terça-feira, 4 de setembro de 2012

Jelly Bread e outra diquinha


E aí, vocês viram o prefeito na ciclofaixa da Paulista?
Eu, não.
Eu peguei minha magrela e rumei ao MIS, onde há uma exposição (até 16 de setembro, salvo engano) sobre Georges Méliès, o visionário diretor de Viagem à Lua (e de outros mais de 500 - sim, QUINHENTOS! - filmes), homenageado recentemente por Martin Scorcese no filme A Invenção de Hugo Cabret.
Se acha que não conhece, me diz se esta figura não lhe é familiar:

Antes da exposição, como não sou de ferro (sou de açúcar - rs!!), óbvio que passei na Jelly Bread para tomar um café da manhã!
O lugar é pequenininho e bonitinho, do lado do Girarrosto (com quem compartilha o banheiro!), umas poucas mesinhas e uma vitrine de babar. O serviço, apesar de simpático, não é dos mais eficientes: Tive que eu mesma juntar as mesas (éramos 3, e as mesas são para 2 pessoas) e dar uma geral (o porta-sachê estava melecado de manteiga, e as mesas estavam com migalhinhas). E o pedido é feito no balcão, apesar de haver TRÊS atendentes para meia dúzia de assentos.

Pedi um croissant simples (que, lá, atende pelo nome de cornetto) (R$ 5,50) com manteiga (R$ 2,90), um suco de laranja (R$ 7,50) e finalizei com um mil folhas caramelizado de creme e doce de banana (R$ 10,90). HK foi de brioche de amêndoas (R$ 5,00) com geleia de figo (R$ 2,90) e bolo de chocolate (R$ 6,50). Minha irmã pediu uma focaccia de queijo e tomate seco (R$ 5), um (N)espresso (R$ 5,50) e uma baguete tostada (R$ 5), dividindo a manteiga comigo.
Tudo absolutamente delicioso, muito bem feito, inclusive o croissant, que é o melhor que comi fora de Paris (comentário metido a besta, mas verdadeiro...). O bolo de chocolate estava digno do All About Cakes (só que sem a calda...), a geleia de figo estava puro milho do interior pura fruta, a focaccia estava leve e saborosa, e o mil folhas estava um desbunde - doce na medida certa (o creme quase não tem açúcar, para casar bem com a bananada), leve e perfeitamente crocante! Salivo de lembrar!!





Se há uma crítica a ser feita é à temperatura da focaccia - nem uma esquentadinha para formar casquinha e derreter o queijo, poxa??!

Voltando à exposição: é curtinha e expõe figurinos, desenhos, cartas (de próprio punho) e fotos de Méliès, além de vários filmes seus, inclusive sua mais famosa produção.
Bom passeio, recomendo!

Para finalizar (esta é a “outra diquinha” do título), descobri um restaurante prahalad legal atrás do MIS, o Chez Mis. Tem toda a cara de Ritz, Spot e simpatizantes – ambiente muito bacana, garçons modernetes e com cara de estudante de arte, cardápio variado e preços altinhos (massas por volta de R$ 45, carnes e peixes por volta de R$ 65).


Infelizmente, nem pensei em comer nada e fiquei só no cafezinho mesmo (bom, R$ 4). Mas... se alguém for, depois me conta como foi!

Voltarei? Possivelmente. O mil folhas estava realmente fantástico, e quero provar o sonho, que estava com uma cara fantástica. Só não vou pedir o suco de laranja, totalmente overpriced.
Para ir: sempre... dá para ir de manhã e tomar café da manhã; depois do almoço e comer uma sobremesa... só não dá para ir depois do jantar porque fecha às 21h.
Tipo: padaria metida a besta e doceria.

Fotos: MIS, Helio Kwon e Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Av. Cidade Jardim, 60, Jardim Paulistano – tel. 3063-5596 (funciona de segunda a sábado, das 8 às 21h; de domingo, das 8 às 20h)



Um comentário:

  1. Acrescento que a baguete tostada também estava uma delícia! Apesar de alguns acharem que não pode haver nada especial em baguetes tostadas, eu protesto e digo que poucas coisas podem ser tão gostosas! ;o)
    A foccacia estava boa mesmo. E na vitrine, havia um sanduíche feito com ela, que me deixou morrendo de vontade. Se fosse almoço, eu teria uma melhor desculpa... E os brigadeiros e docinhos, são lindos tb!

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