sexta-feira, 27 de julho de 2012

Arroz carreteiro na pressão

Se minha vida fosse um livro/ filme, o nome não seria “Julie & Julia”, por razões óbvias, mas podia ser “Fernanda & Rita”. Hahahaha!
Fiz outra receita do Panelinha! A da vez foi o arroz carreteiro na pressão.

T’aqui:
  • 500 gr de carne seca dessalgada (ferva 3 vezes, trocando a água)
  • 2 e 1/2 xícaras de arroz
  • 1 tomate picado
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 pimentão picado
  • 1 xícara de coentro

Coloque a carne seca inteira na panela de pressão, cubra com água e leve ao fogo médio por 30 min ou até que a carne fique em ponto de desfiar;
Retire a carne da panela com cuidado, desfie (não jogue a água!) e volte com a carne para a a panela;
Junte os demais ingredientes (menos o coentro), misture bem;
Cheque se a água está a um dedo acima do conteúdo da panela, acerte a quantidade e volte para a pressão;
Assim que a panela começar a fazer barulhinho, conte cinco minutos e abra, verificando se o arroz está cozido e se a água secou, caso contrário tampe e deixe mais um pouco;
Disponha num refratário e salpique o coentro picado;
Sirva com farofa.

Rendimento: 4 porções


Ao invés de pimentão, usei pimenta vermelha sem semente. E queria ter colocado queijo coalho em quadradinhos no final, mas o Pão de Açúcar da Pamplona e da Abílio Soares não tinham... :o/
Meu arroz carreteiro na pressão ficou um tanto papa de bebê, mas o gosto ficou ótimo! A culpa foi minha porque deixei água demais na panela na segunda vez que vai ao fogo. Na verdade, devia ter colocado menos água desde a primeira vez. Este é o problema de ter uma máster panela de pressão em casa... Por que ninguém faz panelas de pressão de aço inox de 4l???????!!!!!

Ah! A fernandica vai para quem for fazer grandes quantidades: para desfiar a carne seca, bata a carne já cozida no batedeira com aquele batedor que parece um globo da morte (whisk attachment)! Vai rápido que só! Minha mãe fez isso com carne normal (para sopa de mandioquinha). Uma maravilha!

Foto: Helio Kwon.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A Peixaria

Um tempão atrás, tentamos ir ao A Peixaria com a Luciana e o Evandro. Tentativa frustrada. Sei lá porque, mas a semana que sucede a Semana Santa (ou alguma coisa assim) não é uma semana boa para pescadores. Ou vai ver que é – e é exatamente por isso que as peixarias não tem peixe e, consequentemente, não abrem. Hmmm...
Sexta passada, tive que ir lá pra Moema no meio do dia e aproveitei para almoçar.

Pelo post do Luiz Américo, já estava esperando uma coisa meio improvisada, meio Hortifruti da Vila Madalena, sabe... que nada! O lugar é superbonitinho, arrumadinho, com música ambiente e tudo! Tá aprovado! Levaria até em first date. Se o cara/ a menina não gostar, você já descarta, porque significa que a pessoa é fresca! Hahahaha!
Apesar de ter algumas opções “prontas” no cardápio (caso do polvo a galega e camarões no alho), o mais legal da casa é escolher um peixe/fruto do mar direto no balcão (para os desavisados: o lugar funciona como peixaria mesmo) e pedir para cozinhar na hora. São 3 formas sugeridas: grelhado, cozido no sal ou frito em tempurá. Qualquer opção sai R$ 10 + preço da matéria-prima. Eles te ajudam a escolher tanto o peixe quanto a forma de preparo, de acordo com as características do que você escolheu. O pessoal lá é super prestativo, muito simpático.
Nós aproveitamos a chance de estar lá no almoço de semana para comer o menu executivo (R$ 25). O couvert (cortesia!!!!) é pãozinho quentinho feito lá com atum em escabeche feito lá, manteiga, azeite (de boa qualidade) e flor de sal. Superbom o atum! Comi tudo, contrariando a minha resolução de só degustar o couvert.
A entrada era guacamole com salmão marinado. O guacamole estava bem mais azedo que o normal, mas, com o salmão, ficou ótimo.
De prato principal, pargo com [•] (tinha um nome chique, mas era basicamente um refogado de cebolas e pimentões). O pargo estava superbom, úmido, ponto ótimo de cocção, sal na medida certa. Aliás, adorei pargo. Sei que já comi, mas não lembrava direito. Muito saboroso, sem ser gordurento.


A conta saiu R$ 55 (duas pessoas de executivo + 10% de serviço), mas, num dia “normal”, espere gastar uns... R$ 60 por pessoa (??) sem bebidas alcóolicas.

Voltarei? Sem dúvida. Quero experimentar muitos peixes ainda, além do crème brûlée de laranja.
Para ir: com poucas pessoas, porque o lugar é pequeno (36 lugares). Ou para levar para casa.
Tipo: peixes e frutos do mar fresquíssimos e cozidos de forma correta e sem grandes mirabolâncias!

Fotos: Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Rua Canário, 745, Moema – tel. 5051-0575 – não funciona nos jantares de domingo.

Obs. Luciana e Evandro, vamos marcar novamente!!

Post scriptum: Este fim de semana, fui almoçar lá com um amigo. Sim, o lugar continua sendo uma boa pedida porque continua cozinhando peixes e frutos do mar de forma correta e sem exageros, com poucas opções clean de acompanhamento (sempre vou de salada, que é uma das poucas coisas com preço decente). Assustou-me, entretanto, a subida dos preços - o cozimento passou de R$ 10 por pessoa para R$ 13!
A conta ficou R$ 63 x 3 (couvert gratuito, bebidas não alcóolicas, 1 arroz, 1 salada, 1 acompanhamento de batata - minúsculo, 1 pargo de 1kg, assado). Não ficou caro, mas devo dizer que nos restringimos bastante. 
22/01/2013 - Fernanda I.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Charada

Eeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!
Este post nada tem a ver com comida... é só para comemorar minha segunda Charada Da 6ª no Viaje na Viagem, um dos (o??) meus blogs favoritos da vida eterna!
Hahahahahaha!

Esta aqui foi minha primeira charada. E demorou séculos para ser descoberta!! ;o) Se bem que estava capciosa mesmo... gente, quando vi as fotos de Sidi Bou Said, na Tunísia, até eu achei que tivesse ido pra lá! Hahahahaha!
esta aqui foi postada sexta passada!! Mas mataram super rapidinho!! Às 9h35, a Tania Pereyra já acabou com meu barato! Como será que ela descobriu tão rapidinho?? Não está tão óbvio no Google Images... Bom, não é exatamente Greenville, mas Greenville era a cidadela mais próxima de Rockwood, aonde ficava o resort. E não é Squaw Mountain, mas o Fábio Erasmo, logo depois, corrigiu – é o Mount Kineo.

Pra não dizer que não falei das flores de comida,
- a Puglia é super conhecida por fazer uma comida mais leve, com ingredientes bem frescos. Aqui em São Paulo, você pode tentar o Pasquale, que se inspira na comida pugliese.
Um prato tipicamente pugliese é a pasta e ceci, que fica na seção “sopas” nos cardápios italianos (sic!) e consiste em massa servida com ervilhas! Apesar de parecer bem estranho, vem na minha – é bom.

Este de cima foi comido na Masseria Montelauro, onde nos hospedamos (sou chic, benhê!).
Outra boa dica de restaurante (carinho...) em Otranto é o L’Altro Baffo, que fica dentro dos muros da cidade velha. É um restaurante pequenininho e charmosinho que só. Como não estávamos com muita fome (o café da manhã do Montelauro era divino), pedimos um prato de frios (frutos do mar defumados/ marinados) e dividimos uma sobremesa. 

- já o Maine é super conhecido pela sua lagosta. Quando fui, infelizmente, não era época e comi só duas. O (fofíssimo) pessoal do The Birches ficou tão comovido com o fato d’eu nunca ter comido lagosta na vida que compraram e fizeram especialmente! Era ferver água, meter a bichinha (viva) lá dentro e esperar 17 minutos. Sem sal, sem tempero, nem nada. Voilà!

Eu não devia dizer isso, porque foi a custa de muito sofrimento da coitadinha, mas o negócio é bom demais!!!!!!!!!!
Outra dica para quem for para aqueles lados é tomar o clam chowder New England style. O New York style é feito com tomates, enquanto o New England é a base de creme de leite. Mais gordinho = mais gostoso! Hahahaha!
Sinto muitas saudades dessa viagem... ainda bem que eu tenho um souvernirzão até hoje – a Giselle! Hahahaha!

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon.

domingo, 22 de julho de 2012

Folie

Loucura mesmo é pagar R$ 9 n’UM macarron quando se tem tantas opções boas (tão boas quanto) por preços mais normais!

Folie é um exemplo disso! Doceria superfofa, numa casa gracinha em Pinheiros, que trabalha como ateliê/showroom, como o Jean et Marie. Não é um lugar para sentar e tomar um cafezinho – é para ir, conhecer, comprar e levar seus doces para comer em outro lugar. Alguns chocolates e macarrons são pronta-entrega, mas, para ter acesso à enorme gama de sabores que eles oferecem (e aos bolos e tortas), tem que encomendar, não tem jeito. Elas são bastante flexíveis com quantidades mínimas... depende bastante do movimento na semana, então, o melhor é ligar e consultar.

Levei os macarrons de milho, marrom glacé (sabores especiais de inverno), framboesa, limão com flor de sal e noz pecã. As bolachinhas estavam fresquíssimas e crocantíssimas, e os recheios estavam bastante definidos (i.e. dava para adivinhar do que eram), muito gostosos e doces na medida certa. Cada um custa R$ 3 e pode ser degustado gratuitamente antes da compra (sic!). Para quantidades superiores a 200 unidades, o preço unitário pode ser negociado, podendo ser sabores mistos (#ficaadica, Patynha!!).
Os chocos dividem-se em lascas e crocs (bombons). HK comprou uma caixinha de 180g de lascas ao leite com caramelo e cereal de milho por R$ 18. Não valeu a pena (estavam bons, mas são excessivamente caros), mas, depois de ter degustado absolutamente todos os chocolates disponíveis, era o mínimo que ele podia fazer (...).
Voltarei? Sim!! Pelos macarrons.
Para ir: comprar e levar para casa.
Tipo: doces delicados.

Fotos: Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Rua Cristiano Vianna, 295, Pinheiros – tel. 3101-0193

Observação: O macarron da Douce France é outro exemplo! Adoro os de pistache e de avelã. Não tem tantas opções diferentonas de sabor, mas o de pistache consegue me satisfazer sempre! Por R$ 4,50 cada.

sábado, 21 de julho de 2012

Post-scriptum: Carlota

Já faz mais de 2 anos que fui ao Carlota comemorar o aniversário da minha mãe. Depois de conhecer tantos outros restaurantes de lá pra cá, devo dizer que não está na minha lista de favoritos, mas continuo recomendando – comida gostosa, bom atendimento e ambiente muito charmosinho e acolhedor (ainda que barulhento pacas).

Outro dia, já tinha jantado e queria desesperadamente um docinho. Fomos ao Carlota só pela sobremesa. Pedi o carlota pernambucana (petit gateau de banana com sorvete de canela), HK foi de sobremesa do dia (uma tarte tatin de banana com sorvete de creme e calda de chocolate) e Gi mandou bala na torta de maçã (com uma farofa crocantíssima e sorvete de creme).



As 3 sobremesas custaram entre R$ 22 e R$ 23 cada uma. Caro? Sim. Overpriced? Considerando o preço dos ingredientes, também; considerando a preguiça de fazer em casa e errar o ponto várias vezes e ter que lavar mil e uma louças depois, não. Valeram cada centavinho! O carlota e a torta de maçã estavam memoráveis!
(não vi o pudim de fruta-do-conde no cardápio...)

Voltarei? Pela sobremesa, sem dúvida. Para jantar, duvideodó: Dei uma olhadinha no cardápio. Bastante extenso, posso chutar mais de 30 opções. Não sou favorável a cardápios extensos (acho que faz melhor quem foca), já disse isso antes. Para comer frutos do mar (ainda que seja uma mera cavaquinha), pode esperar pagar, no mínimo, R$ 80. Os demais pratos (risotos, massas, carnes) são mais coerentes, por volta de R$ 50 – R$ 60. Caros? Sim. Overpriced? Também.
Para ir: com família, com amigos.
Tipo: um Q abrasileirado, mas agrada todos os paladares.

Fotos: Helio Kwon e Giselle Pinheiro Lima.

Serviço de utilidade pública: Rua Sergipe, 753, Higienópolis – tel. 3661-8670

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Boteco do Seo Gomes

Já falei do Boteco do Seo Gomes umas várias vezes aqui no blog, sem nunca ter feito um post apropriado para ele... É porque, antes, o Seo Gomes era aquele boteco da esquina aonde fazíamos todos os HH (e a gente nunca fala do PF aonde almoça todos os dias, não é?) e, depois, tornou-se difícil ir até lá, porque a Vila Olímpia é longínqua demais para uma pessoa que trabalha há 15 min de casa (morram de inveja!!!! Hahahaha!).
O Seo Gomes tem algumas das melhores comidinhas que já comi num bar – os caldinhos são muito bons, a polenta com queijo é imperdível (e bem apresentada)... recomendo quase tudo! Na sexta, pedimos alheira mirandela (minha amiga, cujo pai faz alheira em casa, disse que é das boas!) (R$ 32,40), escondidinho de bacalhau (maravilhoso, vem com uma couve crispy em cima tudo-de-bom, apesar de fazer uma mega sujeira) (R$ 34,20) e mini-pasteis mistos (gostosos como um pastel deve ser, nada demais) (R$ 21,90). Infelizmente, estraguei tudo com uma sobremesa bem média e que definitivamente não vale as calorias – daqui e d’ali (espécie de rabanada enooooorme, acompanhada de sorvete de creme gorduroso e cheio de gelinho) (R$15,90).
Chopp por R$ 5,90.


Na hora do almoço, o Seo Gomes serve buffet de saladas, pratos quentes e sobremesas por R$ 35,90 (M) e R$ 39,90 (H), que é um preço relativamente bom para a região e que está ok para variar um pouco (se estiver cansado de comer no Portucho ou no Frangaria, duas opções melhores por perto, na minha opinião).

Voltarei? Já volto normalmente, mas mais raramente. A cozinha não é tão boa quanto do Espírito Santo, por exemplo, mas é uma boa opção.
Para ir: Com amigos, claro.
Tipo: boteco com um Q aportuguesado.

Fotos: Fernanda I. (com sua câmera tristinha)

Serviço de utilidade pública: Rua Gomes de Carvalho, 1.214, Vila Olímpia – tel. 3848-0873/ 3846-3625

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Croasonho

Outro dia, estávamos voltando para casa e, pertinho da casa do Mario, encontramos um lugar com um nome bizarro de engraçado - Croasonho (= croissant + sonho!)!! Ficamos tão curiosos que fizemos a volta e paramos o carro para comprar um.
Eu estava esperando um croissant com aquele creme de sonho - uma mistura de croissant com sonho de verdade e fiquei, sinceramente, um pouco decepcionada em descobrir que, na verdade, era uma franquia de uma lanchonete do Sul que vendia sanduíches doces e salgados feitos com croissant.
Há 3 tamanhos disponíveis - o menor deve ter uns 10cm de comprimento, e o maior, por volta de 20cm, e uma enormidade de combinações e recheios para você escolher. Os menores custavam sempre em torno de R$ 10, e os maiores, uns R$ 18~20.

Pedimos (para viagem) um croissant pequeno de chocolate com chocolate e mais chocolate para o HK, e outro de doce de leite, leite condensado e coco para mim. 

Não é só com o conceito que fiquei decepcionada... infelizmente, o croissant não é nada demais e fica LONGE do croissant de amêndoas/ bostok do Douce France, que, inclusive, é uns 30% mais barato!

De qualquer forma, o atendimento é rápido e cordial, e o ambiente é supergostosinho, meio barzinho assim. Além disso, não deixa de ser uma novidade - inaugurou sua primeira e única loja em SP há menos de 2 meses!

Voltarei? Não.
Para ir: quando quiser um lanche jumbo com croissant.
Tipo: lanche

Fotos: Helio Kwon e Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Al. Jurupis, 1.100, Moema - tel. 5041-6910

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Dadinhos de tapioca

Lá em Gonçalves, fiquei viciada no dadinho de tapioca que experimentei no Kitanda. Quem diria que a receita veio de São Paulo, né!... mais especificamente do Mocotó (gente, será que vou conseguir ir lá algum dia???!!!).
Bastou googlar "dadinho de tapioca" para encontrar este vídeo ultra explicativo do Rodrigo Oliveira ensinando a fazer!! Olha a receita:

INGREDIENTES 
250g de tapioca granulada 
250g de queijo coalho ralado
500 ml de leite quente 
8g de sal 
1 pitada de pimenta branca 

MODO DE PREPARO 
Misture o queijo ralado e a tapioca ao leite bem quente, mexendo sempre. Acrescente os temperos e mexa até a mistura começar a firmar. Despeje em uma assadeira forrada com plástico (para facilitar o desenformar) e cubra com papel filme. Deixe resfriar em temperatura ambiente e leve à geladeira por de 2 a 3 horas. Corte em cubos e frite por imersão a 180ºC até dourar. Sirva com molho de pimenta. 
Quando acabei de adicionar o queijo ao leite, minha massa parecia uma gororoba gigante, nada fluida como a do vídeo... mas, se a sua ficar assim, também, não se desespere - fica perfeito no final.
A receita é ultra-fácil, e nem tem muito espaço para as improvisações... então, deixe as suas para os acompanhamentos. A geleia de pimenta ficou fantástica, assim como o maple syrup que trouxe do Maine (hahahaha! o negócio é de 2007!!!). 


Fez sucesso que só!


Foto: Helio Kwon.

sábado, 14 de julho de 2012

Portal da Coreia

Segunda-feira, feriado em São Paulo, tentamos almoçar na Liberdade com a sogritcha. Aska estava fechado; Lamen Kazu, com uma fila alucinante; Rong He, sempre impaticável... acabamos descendo um pouco mais a rua da Glória para experimentar o Portal da Coreia - um dos restaurantes coreanos mais famosos nessa onda de culinária coreana que anda despontando por aí (curiosamente, dois dias antes, vi o programa do Olivier Anquier quando ele foi comer exatamente no mesmo restaurante!).

O Portal da Coreia é uma ótima opção para "iniciantes" na culinária coreana - os cardápios são bem explicados, a gerente é jovem, e a decoração é bonitinha, um restaurante mais arrumadinho. Outra coisa boa é que os pratos são individuais (nos outros restaurantes, temos que dividir os pratos e é sempre mais difícil escolher, para quem não conhece direito).
Pedimos bulgogui, losgui (contra filé fatiado BEM fininho, sem tempero, que se grelha na chapa quente e, depois, come-se com uma saladinha de cebolinha temperada com shoyu e óleo de gergelim), pajon (uma panquequinha com frutos do mar) e tok manduk guk (uma sopinha super leve com uma espécie de guioza com carne de porco e uma massinha de arroz). Por causa do bulgogui e do losgui, "ganhamos" o banchan (as porçõezinhas de entrada).
As porções são bem grandes (o pajon foi muito desnecessário, apesar de bom), a carne estava super macia, e tudo estava gostoso, mas, comparativamente, o BiCol é muito mais saboroso... o banchan estava, comparativamente, bem destemperado, assim como o bulgogui e a saladinha do losgui.
As porções saem por volta de R$ 25, e a conta ficou R$ 115 para 3 pessoas (chá e refris).

Voltarei? Dificilmente. Foi bom para conhecer e continua sendo uma boa para pessoas que conhecem pouco de comida coreana, mas prefiro o BiCol muito mais.
Para ir: com amigos. Há poucas mesas para 2 pessoas... melhor ir com, no mínimo, 4 pessoas.
Tipo: comida coreana.

Foto: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rua da Glória, 729, Liberdade - tel. 3271-0924

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Frango satay

T'aqui uma receitinha campeã: Frango Satay!!

Ingredientes:
2 peitos de frango cortados em tiras
80 ml de leite de côco
1 colher de sobremesa de coentro picado
1 colher de sobremesa de açucar
1 colher de sobremesa de curry em pó
2 colheres de sobremesa de molho de peixe (nam pla)
1 colher de sobremesa de óleo vegetal

Molho:
1 colher de sopa de pasta de curry vermelho tailandês (vá colocando e provando para não ficar apimentado demais)
1 xícara de leite de coco
1/4 de xícara de nam pla
3 colheres de sopa de açúcar
1/2 limão espremido ou capim limão
2 colheres sopa de aamendoim torrado

Modo de fazer:
  • Misture todos os ingredientes do tempero e coloque o frango para marinar. Deixe na geladeira. Ideal deixar de véspera no molho.
  • Cozinhar todos os ingredientes do molho até engrossar. Reservar. Pode deixar em temperatura ambiente até a hora de servir.
  • Grelhar o peito de frango dos dois lados e servir com o molho.
  • Se servir como um prato, acompanhe com arroz.

Encontrei esta receita no blog Copos e Panelas, que tem várias dicas boas - de receitas, de livros de receitas, de quê beber com as receitas e tudo o mais! Superfofo o blog! 
Devo dizer que (i) nunca fiz o molho (o frango sozinho já é supergostoso e molhadinho) e (ii) não conheço este restaurante que ela menciona (nunca fui a Petrópolis), então, não tenho certeza se ficou igual...

Minha fernandica fica por conta dos utensílios: na primeira vez, usei uma chapa de ferro para grelhar os frangos e ficou meio ressecado; na segunda vez, usei uma frigideira antiaderente e funcionou bem melhor - a carne ficou mais úmida, "reteve" bem mais o gosto do leite de coco.

Foto: Helio Kwon

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Maria Escaleira

"Todo mundo já escreveu sobre este restaurante (isto é, já li em vários blogs e jornais), mas e daí? Vou dar minha impressão também! Estou falando do Maria Escaleira, um restaurante de culinária do Leste Europeu (na verdade, da Polônia, país de origem do chef), aberto este ano numa casinha-gracinha, típica de Pinheiros. Fazia tempo que eu queria ir, para comer os tradicionais “pierogis”, que conheci na Cracóvia!
Como eu disse, fica numa casinha charmosa, com decoração simples e todos detalhes em vermelho e branco, as cores da bandeira Polska. O cardápio não é extenso, mas, como sempre, fiquei na maior dúvida na hora de escolher!
A parte mais fácil foi escolher a entrada. Fomos direto na meia porção de pierogi (apesar de haver outras opções bem interessantes, mas ficam para uma próxima...). Lembro que, na Polônia, comi com vários tipos de recheios (carne, queijo cottage), mas o que eu mais gostei mesmo foi o “ruskie pierogi”, a opção disponível no cardápio do Maria Escaleira. São uma espécie de raviólis, recheados com um creme de queijo branco e batata com ervas, cobertos por pedacinhos de bacon crocante! Para dizer a verdade, eu não lembro direito do gosto dos que eu comi na viagem (rsrs!), só sei que este é muito bom (e o bacon, vou dizer, dá um toque gordo especial!!!). Para o meu paladar, seria um pouco enjoativo como prato principal, mas como entrada, é perfeito. (obs: apesar de aparecerem só 4 na foto, vêm 6 unidades...)
Agora, ao prato principal! Fiquei com vontade do paprikás e do goulash, mas tive a impressão de que os do restaurante vinham com bastante pimentão (eu não gosto muito...), diferentes dos que eu comi na Hungria ou República Tcheca, que eram praticamente batata, batata, molho, condimentos e... demais ingredientes (como dizem meus pais, sou a “Sra. Batata”!!! Hahaha!). Fui, então, de Strogonoff Maria Escaleira, muito bem recomendado pelos blogs lidos e pela mesa ao lado. Minha mãe escolheu o Golabki (tinha uma cedilha estranha na letra “a” e um traço no “l”, que não consegui reproduzir... Sorry...).
Meu strogonoff estava muito gostoso, mas meu preferido continua sendo o da minha mãe (vejam bem: nada que desabone o Maria, pois modéstia alheia à parte, minha mãe é cozinheira de mão cheia! Hahaha!). Gostei mesmo dos acompanhamentos! O arroz veio com um gostinho de coco, que combinou perfeitamente com o strogonoff. Outro que caiu como uma luva foram as cenourinhas meio adocicadas! E, como boa “Sra. Batata”, adorei o purê com gergelim!
As cenourinhas e o purê também acompanharam muito bem o golabki da minha mãe! Afinal, o que é isso?! Charuto polonês de repolho, recheado com arroz e carne bovina, ao molho de tomate. Estava muito gostoso. Devia ter páprica, pois estava picante (adoro!). No final das contas, devia ter copiado minha mãe! Rsrs!

Os pratos são muito bem servidos. Por isso, não aguentamos quisemos sobremesa, mas havia uma opção de bolo de queijo com pêssego (não me lembro o nome... Estava em polonês, poxa!), que me pareceu apetitosa (a mesa ao lado aprovou! Rsrs!).
Não achei caro, e olha que sou a “muquirana” que minha irmã citou no post sobre o Coco Bambu (Humpf!). Pelos pratos acima, mais refrigerantes e cafés, paguei R$ 94,93

Voltarei? Acho que sim!
Para ir: num agradável almoço de sábado (atenção! Não abre aos domingos!)! Ou mesmo durante a semana, para quem tem a sorte de trabalhar por perto.
Tipo: Comida gostosa do Leste Europeu"

Post por Patrícia I.

Fotos: Patrícia I.

Serviço de utilidade pública: Rua Cônego Eugênio Leite, 1055, Pinheiros - tel. 2364-9913

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Post-scriptum: Capim Santo

 post original do Capim Santo é bem antigo... acho que está na hora de uma atualização...

Fui esta semana lá, almoçar com amigos do trabalho, comemorar antecipadamente o aniversário de um deles, que sairá de férias para uma viagem exotiquíssima pelo Amazonas (amo muito tudo isso!).
No almoço, o restaurante continua trabalhando (só) com esquema de buffet, por R$ 49 por pessoa.
Uma mesa bem interessante e variada de salada, contando com muito mais do que a mera travessa de alface e tomate. Vale a pena gastar espaço no seu estômago com a salada de quinua, com o tartare de banana e com a quiche de brócolis. E já que está nessa, aproveita e pega umas rúculas para disfarçar.
A (longa) mesa de quentes começa com uma variedade de cereais – arroz branco, integral, couscous marroquino (temperado com pesto!! Fica com uma cor linda!) etc. Depois, uma variedade de leguminosas – feijão preto, feijão carioca, grão de bico... Em seguida, proteínas e acompanhamentos, como os sempre ótimos peixes (tinha tilápia Saint Peter com pesto e tomate), abóbora com carne seca, hambúrguer de filé mignon, frango ensopado com páprica, purê de mandioquinha (ótimo), farofa de ovo (ótima) etc. Para terminar com chave de ouro, o que você aguentar escolher, preparado na hora: massa (penne, quando fui); omelete com vários recheios, ou tapioca salgada.


As sobremesas, servidas à la carte, não estão inclusas no preço do buffet, mas merecem um dinheiro esforço extra do freguês. Infelizmente, o trio de brigadeiros saiu (ontem!) do cardápio, mas era delicioso – brigadeiro de chocolate, com castanhas e de capim santo! Ainda fazem bonito o petit gateau de coco com sorvete de baba de moça, a tarte tatin de banana com sorvete de canela e a trilogia Capim Santo (se você curtir, obviamente). Todas por volta de R$ 15 a R$ 20.

Atendimento muito prestativo, educado e simpático, inclusive dos cozinheiros, que ficam a postos ao lado/ atrás do buffet, tirando as dúvidas.

Merece um parágrafo a parte o agradabilíssimo salão-quintal do restaurante, coberto, mas com muita iluminação natural, muitas plantas super bem cuidadas e todo com pedrinhas no chão. As meninas comentaram como deve ficar bonito à noite, mas eu duvido que fique tão lindo quanto com a luz solar!
Não sei se eles fecham para eventos, mas um microwedding lá ficaria UM LOOSHO! #ficaadica

Nossa conta deu R$ 73 por pessoa (buffet, quase todas as pessoas pediram sobremesa, nenhuma bebida alcóolica). Na hora do jantar, os pratos estão longe de custar o que a Flávia tinha escrito, infelizmente... O prato mais barato do cardápio era R$ 43 e vi alguns prahalad R$ 98...

Voltarei? Possivelmente. Sinceramente, acho caro para o que oferece, mas é um lugar agradável, com comida bem feita e bem aceita e perto do trabalho. Para aqueles almoços jurídicos/ de confraternização, é uma ótima pedida.
Para ir: Com quem quiser, porque comporta grupos grandes, também. Num dia com céu bonito, for sure.
Tipo: comida brasileira.

Fotos: Fernanda I. (não, não comprei um cel bom! Foi com o cel da Giovanna! Hahahaha!)

Serviço de utilidade pública: Al. Ministro Rocha de Azevedo, 471 Jardins – tel. 3068-8486

sábado, 7 de julho de 2012

Última incursão pelo Panelinha


Minha última aventura lá na cozinha de casa foi o cuscuz marroquino com amêndoas e uvas passas  do Panelinha.

T’aqui a receita:

Ingredientes
1 copo americano /250 g de cuscuz marroquino
1 copo americano de água
3 colheres (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de salsinha picada
1 colher (sopa) de manteiga
100 g de amêndoas laminadas e torradas
6 colheres (sopa) de cebola roxa
4 colheres (sopa) de uvas-passas
2 dentes de alho fatiados
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo
1. Leve uma chaleira com a água ao fogo alto para ferver.
2. Coloque o cuscuz marroquino em uma tigela refratária e adicione água fervente. Tampe com um prato e deixe hidratar por 5 minutos.
3. Acrescente 1 colher (sopa) de azeite de oliva, a manteiga e 1 pitada de sal ao cuscuz. Misture bem e reserve.
4. Descasque a cebola e corte na metade. Corte as metades em fatias bem finas formando meias-luas. Corte os dentes de alho em fatias finas.
5. Em uma frigideira grande, coloque o restante do azeite e leve ao fogo médio para aquecer. Em seguida, junte a cebola e o alho e deixe dourar.
6. Junte as uvas-passas, as amêndoas e, por último, o cuscuz hidratado. Mexa bem. Tempere com sal e pimenta-do-reino.
7. Polvilhe com a salsinha picada. Sirva a seguir.

Rende 6 porções.

Inacreditavelmente, não alterei muito dessa vez. As alterações ficaram a cargo das medidas, que não foram exatamente iguais, nem nas mesmas proporções... foi tudo meio que no olhão, porque eu não quis medir 2 colheres de uvas passas – eu peguei duas mãozadas e pumba!
Servi com o frango grelhado da Bassi (não tem erro – nunca!)... e voilà:
 Ficou bem gostoso, levinho, com amêndoas crocantinhas contrastando com as bolinhas do cuscuz. Vou exagerar um pouco mais nos temperos da próxima vez. Adoro cebola roxa!

Foto: Helio Kwon

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Spago

"Como andava um pouco sem idéias para um almoço de domingo, resolvi experimentar algum restaurante do Grubster (já testado neste blog pelo Mario): o escolhido foi o Spago, no Itaim, um italiano (com influência americana- uma coisa meio “Little Italy”, segundo minhas pesquisas revelaram...!), aberto no final do ano passado.
O restaurante é uma graça; o salão, bonito, iluminado e acolhedor. E o atendimento também é muito bom, ou seja, tudo contribui para que você se sinta à vontade (e olha que minha amiga atrasou quase uma hora, o que significa que eu fiquei todo esse tempo enrolando na entradinha e na água... hahaha!)! 
Falando na entradinha, de “inha”, ela não tinha nada. Comparando com o que vejo em outros restaurante, achei bem servida! Pedi os anéis de lula empanados, acompanhados de molhos marinara e tártaro. Sou tendenciosa, pois adoro lula à dorê, mas, sério, estas estavam especialmente gostosas! Muito crocantes e sequinhas! Chuchem bastante no molho tártaro, pois achei o outro um pouco sem graça... Mas quando minha amiga chegou, como vocês podem imaginar, até o molho marinara já tinha virado história! Hahaha! Felizmente, ela conseguiu provar algumas poucas lulas sobreviventes, e concordou comigo!

Passamos à difícil tarefa de escolher os pratos principais. O cardápio é compacto, mas mesmo assim, a tarefa não foi fácil, pois tudo parecia muito bom! Tanto que mesmo demorando tanto para escolher, acho que eu errei e deveria ter pedido outra coisa, mas vamos aos fatos:
A Carol foi de Shrimp Fra Diavolo (spaghetti com molho apimentado de tomate e camarões frescos). Apesar de ter pedido “sem muita pimenta”, talvez pelos outros condimentos usados, estava bem picante. Acho que ela gostou mesmo assim.
Já eu resolvi pedir um Parmesan Crusted Tilapia, isto é, “Filé de peixe em crosta de Gran Formaggio acompanhado de risoto ao limão”. Estava muito gostoso, não me entendam mal. O risoto estava cremoso e azedinho, e o peixe estava sequinho e crocante! Mas eu fiquei um pouco decepcionada porque no final, parecia uma milanesa! Não que isso seja ruim, mas cadê a “crosta de Gran Formaggio”??? Tentei, mas mal senti qualquer fundinho de queijo no meu peixe...
Por isso, fiquei com a sensação de ter pedido o prato errado! Tudo por causa das minhas esticadas de olhos nos pratos alheios ...! O spaghetti com almôndegas e o spaghetti ao molho Alfredo “em cesta de Gran Formaggio” (esta sim!!!) da mesa ao lado me pareceram bem mais apetitosos!! Hahaha!!!
Tomamos água, suco, uma limonada da casa e dois cafés (super cremosos, uma delícia!). A conta, já com os 30% do Grubster, ficou em R$ 47,20 por pessoa.

Voltarei? Talvez, sim. Com o Grubster, para provar os dois pratos da “mesa ao lado”! (rsrsrs!)
Para ir: com família, namorado/a, amigos etc etc, como quiser
Tipo: italiano (ah não! Tipo Little Italy chic!)"

Post por Patrícia I.

Serviço de utilidade pública: R. Leopoldo Couto de Magalhães, 681, Itaim Bibi - tel. 3078-0796

terça-feira, 3 de julho de 2012

Outras dicas de Gonçalves

1) Ficamos na Pousada Lua de Pedra, que fica há cerca de 15km do Centrinho. Parece pouco, mas, em estrada de terra, dá uns bons 30-40min...
Exceto pela distância do centrinho, não tenho “um A” para falar de ruim sobre o lugar. O chalé é confortável, tem 100 canais (Sky) e DVD (você pode alugar lá, por R$ 3, ou trazer de casa), banheiro bonitinho, cama confortável, lareira boa, com bom sistema de exaustão. 
A pousada é bonita, com um gramado bem cuidado e laguinho artificial. As moças Celia e Ju são um doce, superprestativas e queridas, sempre à disposição para ajudar. E o café da manhã é bem servido – sucos naturais, frutas, pãezinhos quentes, pão de queijo recém saído do forno (delícia), frios... muito bom.



2) Quando chegamos, sábado, lá pelas 15h30, famintos, a Celia indicou o “restaurante” mais próximo do hotel – “lá na Dona Neide é simples, mas a comida é muito boa”.
Escrevi “restaurante” entre aspas porque a Dona Neide não é um restaurante – é um verdadeiro tesouro (não lapidado) escondido numa rua não asfaltada no Distrito dos Costas! Nem a própria Dona Neide chama seu quintal de “restaurante”, mas, seja como for, é o único lugar que vende refeições em Costas e, apesar d’eu não saber te dizer como chegar lá, é simples: basta perguntar para qualquer das pessoas paradas nas ruas de Costas – todo o mundo conhece a Dona Neide.
O restaurante foi montado no quintal da casa, com algumas mesas e um antigo fogão a lenha. Comida mineira e caseira de verdade. Você se serve dos acompanhamentos (arroz, feijão preto, feijão carioca, couve manteiga refogada fresquinha, escondidinho de carne seca, farofa daquelas úmidas, salada) e espera a carne na mesa. O Seu Gerson (esposo da Dona Neide) traz uma porção enorme de carne de lata (confit de carne de porco, para os frescos) acebolada e tudo-quanto-é-coisa que vai saindo da cozinha – batatas fritas, tempurá de folha de espinafre (fui eu que dei este nome, tá!) e uma porção enorme de mandioca frita. De sobremesa, doce de abóbora, queijo minas e quadradinhos de doce de leite para acompanhar o café (coado).
O que achei? Uma das melhores carnes de porco que já comi na vida, desmanchando de tão macia e explodindo de sabor; a MELHOR mandioca frita que já comi na vida, e um dos melhores doces de abóbora que já provei, supermacio, leve, doce na medida certa, maravilhoso!!!
Sabe qual é o segredo? Seu Gerson e Dona Neide plantam praticamente tudo que servem – a mandioca havia sido colhida no dia, o queijo foi feito do leite da vaca que eles criam, assim como o doce de leite; a salada e a couve também são da horta... e assim vai! FANTÁSTICO! Não bastasse isso, Seu Gerson é um figurinha!! A pessoa mais caricata (de caipira mineiro) com quem já conversei pessoalmente, uma simpatia só, adora um dedin’ de prosa!!

Sinto-me mal de falar o preço porque parece que extorqui o pessoal lá – R$ 34... O CASAL!!!!!!!!!!!!
Comemos tanto (e tão bem), que não conseguimos jantar.
...
Phyna.

3) E minha terceira dica é conhecidona –  as geleias exóticas e antepastos do Senhora das Especiarias são tão famosos que são vendidos em vários pontos de venda fora de Gonçalves, inclusive em São Paulo (procure na Casa Santa Luzia, no Empório Chiapetta do Mercadão, no recém-aberto EAT, entre outros).
A vantagem de quem vai a Gonçalves é poder escolher entre toda a extensa gama de produtos (mais de 90!!) e, claro, poder degustar toda ela!!
Não pude voltar sem a geleia de framboesa, o alho à provençal, o creme de limão, a geleia de tomate (que muito lembra a do sorvete do I Vitelloni) e a pasta de sal e alho porró (agora, meus próximos convidados já sabem o que vão comer de entradinha em casa), mas a escolha foi árdua, devo dizer.
A própria Senhora das Especiarias (Fernanda Kurebayashi) atende a loja e ensina boas formas de “harmonizar” suas geleias, enquanto conta que começou o negócio quando saiu de São Paulo, há mais de 10 anos.
Os potes “regulares” (uns 200ml) custam R$ 15, enquanto os pequenos custam R$ 5. Levando 5 potes regulares, você ganha 1 pequeno (exceto as geleias de vinho).

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon

Serviço de utilidade pública:
Pousada Lua de Pedra – tel. (35) 3651-7013
Dona Neide – tel. (35) 3651-7034
Senhora das Especiarias – tel. (35) 3654-1450

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Kitanda de Gonçalves

Outro dia, estava pensando como sou movida a comida... Nossa Senhora... Fui ao Shopping Vila Olímpia somente para comer o bolo de frutas do Pandaréu, sempre tenho anotações gastronômicas para as minhas viagens, comer [•] é a melhor desculpa que encontro para sair com os amigos (quando encontrar os amigos, em si, deveria ser o principal do programa) e por aí vai. A única exceção disso tudo é o HK, que, para seguir a lógica, deveria ser chef. Não é chef, mas gosta de se aventurar pela cozinha e de comer bem (mas pouco, porque como mais do que ele na maioria das vezes! Hahahaha). Está redimido.
Foi assim, pela comida, que decidimos ir a Gonçalves, numa viagenzinha de fim de semana. A razão principal foi o Kitanda, altamente elogiado pela Ailin e pela Simone, que trabalha com a minha irmã e sempre tem dicas boníssimas de tudo quanto é coisa (presente para crianças, organização de festas, jantar gourmet harmonizado com vinhos etc. – ela devia ter um blog!).

A casa, como tudo em Gonçalves, é simples e rústica, bem cozy. As mesas estão todas dispostas no quintal (que poderia ser mais bem cuidado, mas devemos considerar que estamos no inverno, quando é mais difícil manter a grama verde...), sob sombra das árvores, e os utensílios/”louças” são bem pensados e lúdicos (marmitinhas de alumínio para manter o pão quentinho, coadores individuais de café, forminhas de empada para as geleias e pastas, latinhas de molho de tomate reaproveitadas como açucareiros...) – são esses pequenos detalhes que refletem quanto carinho foi posto no restaurante.

O Kitanda só funciona no almoço (abre no jantar mediante reserva) e só trabalha em esquema menu-degustação (R$ 44 por pessoa). O principal do dia era costela de porco.
Primeiro, chegaram os pães quentinhos acompanhados de manteigas aromatizadas (frutas vermelhas com cachaça, e damasco) e conservas de abobrinha e de berinjela. Tudo gostoso! Preferi o de damasco, que é mais sutil e mistura-se melhor com a manteiga, e a conserva de abobrinha estava maravilhosa.
Segundo, vieram bolinhos de arroz, recheados de queijo, e torresmos ultra crocantes e sequinhos, acompanhados de geleia de pimenta, creme de cupuaçu, creme de [•] (não lembro mesmo, era uma frutinha típica da Amazônia) e geleia de [•] com vinho branco (outra coisa que não vou lembrar). Os bolinhos de arroz estavam crocantes e sequinhos por fora e super molhadinhos por dentro. Muito gostosos. Os cremes e geleias todos estavam magníficos, comi puros mesmo, quando acabaram os bolinhos.

Terceiro, três porçõezinhas fofas – canjiquinha, sopa fria de beterraba (este estava dispensável) e capeletti de curry de banana frito com pimenta biquinho. Bons, mas não memoráveis.
Quarto, mais entradinhas: biscoito de polvilho (molinho, do tipo pão de queijo) com molho cremoso de maracujá (AMEI) e quadradinho de tapioca com queijo, coberto de creme de chocolate com cachaça. O creme de chocolate, eu não provei, mas a tapioquinha estava tão gostosa que pedi para repetir (TUDO é repetível no Kitanda, mas, dada a quantidade exorbitante de comida e as 3h de estrada que tínhamos pela frente, achei melhor não repetirquase nada).
Depois de me esbaldar de tanto comer entradinhas, foi servida a salada de alface com mostardas em grão. Bom. É salada, né. Nada de mais.
De principal, duas lindas panelinhas de pedra com arroz e feijão e uma linda chapa de pedra com costela de porco, couve rasgada refogada, purê de mandioquinha e batata doce caramelizada. Depois de (tantas) entradas boas, devo confessar que esperava mais do prato principal... a carne estava meramente morna e decepcionantemente seca, o purê estava prahalad viscoso, e a batata doce estava dura que só... o prato estava mais para “não ruim” do que para bom...
De sobremesa, doce de abóbora, bem delicado e doce na medida correta, e doce de leite, clarinho, super cremoso, gostoso (e doce) como um doce de leite tem que ser.
O café merece um parágrafo só dele – é coado individualmente por você mesmo!! Um mimo! Acompanhado de açúcar aromatizado com cardamomo ou canela. O de cardamomo não deixa gosto de nada, mas confere um cheirinho de especiarias delicioso, bem de leve.
Preço justíssimo, a conta para 2 pessoas saiu R$ 103 (com uma água e uma Coca).

Na saída, aproveite para levar para casa algumas das delícias que você provou no almoço. A maioria das geleias/ cremes custa R$ 10 (naquele potinho padrão de geleia, acho que de 200ml), assim como os açúcares aromatizados. Alguns poucos custam R$ 15.

Acho que vale a pena dizer, como ponto de atenção, que tudo ou quase tudo é adocicado/ agridoce. Para mim, é uma vantagem, porque eu AMO comidas agridoces, mas tem gente que odeia... por isso a ressalva.

Voltarei? Não sei se volto a Gonçalves (que é mais pacata que Monte Verde e não tem um centrinho “ativo”, mas é tranquila e certamente tem seu charme). O Kitanda foi uma boa experiência – uma vez lá, mas certamente não vale uma viagem, como no meu caso.
Para ir: Quando estiver em Gonçalves, ou naquela região.
Tipo: comida mineira.

Fotos: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Antônio Caetano Rosa, 217, Centro - Gonçalves, MG – tel. (35) 3654-1406