quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Gonçalves - 2015

Faz nada menos que 3,5 anos que fui a Gonçalves... soo tão velha falando desse jeito, mas não consigo parar de me espantar como o tempo está passando rápido... realmente não sinto como se fosse tudo isso.
Ando bastante cansada porque não tiro férias há mais de 1,5 ano - e ainda demorará bons 4 meses para minhas próximas férias (...), e Gonçalves foi o primeiro lugar que me surgiu à mente quando pensei em ter um fim de semana off antes das festas de final de ano. De fato, descansei horrores, avancei um monte no meu livro As Irmãs Makioka e me senti como se tivesse ficado uma semana fora quando voltei para o banco, na segunda-feira!

Ficamos novamente na Pousada Lua de Pedra, que está ainda mais gracinha que em 2012! Dois novos chalés (com banheira) foram construídos, os antigos ganharam uma alta cerca viva, dando mais privacidade aos hóspedes... e a manutenção da pousada é invejável. Tudo parece novo, a jardinagem impecável!
O café da manhã continua maravilhoso, também! Dessa vez, além do memorável pão de queijo recém saído do forno, ainda nos serviram milho cozido!! Gente, como eu gosto de milho cozido! Também tinha suco natural de laranja e de morango, pães quentinhos e fofíssimos, frios, requeijão, geleia, bolos, queijos, cafezinho no bule...
É época de hortênsias!! Olha o tamanho desta! Maior que a minha mão!
Frutinhas para começar o café da manhã
Falando em geleia, encontramos nas mercearias da cidade as da Fazenda Sonnenhof, dica muito apreciada da Lu Bonometti - as geleias são fruta e açúcar. Ponto. Sem pectina e nada que deixe aquela consistência estranha que tem as geleias muito industrializadas. São ótimas e bem difíceis de encontrar aqui em São Paulo!

Também novamente, almocei na Dona Neide, que, nas aparências, muito pouco tem a ver com a de 3,5 anos atrás. Agora, o quintal acanhado está amplo, todo reformado e com cara de restaurante (simples, mas profissional). Até tem um buffet industrial de salada... e cartão de visita! O Dona Neide tem cartão de visita!!!! :O
Apesar de ter perdido aquele charme de outrora, a comida continua sendo motivo suficiente para andar mais de 6km em estrada de terra desde a Pousada! O porco na lata continua desmanchando, a couve manteiga tão fresca e fininha, o ovo frito mais perfeito do século (bem queimadinho por fora, mas com a gema mole, quase laranja, de tão caipira)... estava tudo ótimo! Pena que não tinha mandioca... nem doce de abóbora...
O preço também deu uma profissionalizada: de R$17 em 2012 para R$23... mas, sejamos francos, continua MUITO barato.

De novidade, dessa vez, tomamos um caldinho verde (como jantar "de verdade" depois de almoçar horas antes na Dona Neide, né...?) no Janelas com Tramela, restaurante super conhecido e tradicional da cidade. Estava bem gostoso! Mas um caldo verde não é o suficiente para dar uma opinião verdadeira...

Na volta para São Paulo, almoçamos no Canto da Gula, em Santo Antônio do Pinhal. Comemos a pot pie de camarão com fritas (industrializadas) e saladinha e a de frango (com os mesmos acompanhamentos). Sinceramente, achei muito pesadas, com muito requeijão... que, na minha visão, parece uma saída fácil demais.
Não passo lá de novo.

Acho que o destaque das "descobertas" dessa ida a Gonçalves foi a cerâmica lindíssima do Papegilla, da artesã Cynthia Gavião. Os trabalhos mais delicados em cerâmica que já vi na vida. Fiquei até com medo de toca-los. Lindíssimos.
Quem quiser conferi-los, ela estará na Sétima Edição do bazar As Meninas, que acontece entre os dias 10 e 13 de dezembro, na Rua Sepetiba, 182 (Galpão Parlapatões), na Lapa. Além dos quadrinhos da Cynthia, também recomendo fortemente ver os bonecos de papel marchê da Juliana Bollini (de quem será o móbile da minha filha, no dia em que eu tiver uma).

Fotos: @autoindulgente

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Pomodori

Finalmente fui jantar no Pomodori! As expectativas estavam lá no alto, já que só tinha tido experiências Ótimas (com “O” maiúsculo propositalmente) nos almoços executivos do restaurante (R$59,90 = couvert, entrada, prato principal e sobremesa!).
No jantar, o couvert custa R$17 por pessoa e vem com praticamente as mesmas coisas do almoço: focaccia, pães fatiados, manteiga temperada e uma conservinha. Esta de berinjela estava de comer rezando – e olha que eu tenho certo pé atrás com este legume! (a caponata servida no almoço também é ótima)

Pedi o cappellini ao molho de limão siciliano e (enormes) camarões (R$68), enquanto HK pediu o fusilli com polvo e porco (R$68). O cappellini finíssimo... não faço ideia de como se faz (sem quebrar todo e virar aletria... hahaha)! 


Os dois pratos vieram muito bem servidos e estavam bem saborosos, mas meu molho, muito cremoso e meio adocicado (por conta do limão), ficou um pouco enjoativo no final.

De sobremesa, dividimos uma mousse de coco com baba de moça (R$27). Este foi uma decepção só... achei a mousse meio gordurosa demais, e a baba de moça, escassa demais. A gente tinha que cavocar o fundo para conseguir um pinguinho de baba... não comemos nem metade.



A conta, com uma água sem gás, ficou R$224,40. Salgadinha...

Voltarei? O almoço tem uma ótima relação custo/benefício (ainda mais neste bairro em que se paga R$40 fácil por uma salada mais ou menos...) – e continuarei sendo cliente fiel! Também é uma boa opção para jantares especiais, mas eu recomendo não pedir couvert nem entrada, a menos que você queira sair rolando. (na verdade, eu acho que a Tássia deveria diminuir o tamanho da porção - e o preço)
Para ir: com reserva, em dias especiais. Ou no almoço.
Tipo: italiano chic.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Dr. Renato Paes de Barros, 534, Itaim Bibi - tel. 3168-3123

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Più + Bolo de brigadeiro da Tássia

Fim de semana retrasado, fui à exposição Frida Kahlo – Conexões entre Mulheres Surrealistas no México, no Instituto Tomie Ohtake. Comprei minhas entradas antecipadamente pelo app do Ingresse, mas acho que nem precisava... por alguma razão misteriosa, a japonesa e subliminar Yayoi Kusama tem (muito) mais apelo ao público brasileiro que a latina e intuitiva Frida Kahlo... A exposição conta com obras e fotos de Frida e de outras artistas conterrâneas e contemporâneas desta (amei o Autorretrato da Rolanda Rosa, coisa mais chic e charmosa, apesar do ar peturbado) e com um vídeo sobre a vida interessantíssima e doloridíssima desta pintora mexicana (sur)realista. Devo confessar que o vídeo parece longo demais para quem está sentado no chão, sem nenhum apoio para as costas (...), mas até soa ingrato da minha parte reclamar de dores nas costas assistindo a um vídeo sobre ela!
Autorretrato, de Rolanda Rosa
Depois de lá, fomos ao Più. Chegamos às 20h e pouquinho e pegamos a penúltima mesa de duas pessoas não reservada do salão. O restaurante é bem gracioso, com teto forrado de trepadeiras, garçons de charmosos aventais... tudo muito bonitinho.
Pedi um spaghetti alla chitarra com camarões e alcachofra (R$51), enquanto HK pediu outra massa com ragu de javali (R$47). Ambos estavam sabororíssimos... das melhores massas que já comemos em São Paulo, sem sombra de dúvida! Pedimos uma porção de pães para aproveitar o molho até o fim, de tão bom!


Aliás, se há uma coisa a reclamar do Più, é isto: quase pedi kaedama pro chef... achei minha porção tão pequenina que fiquei com mais fome só de ver.

A conta, com uma água, ficou R$ 126,50. Não pedimos sobremesa lá porque nada me apeteceu o suficiente.

Voltarei? Sim, com certeza!
Para ir: com reserva, porque lota!
Tipo: italiano muito bem feito.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Ferreira de Araújo, 314, Pinheiros - tel. 3360-7718

Como não podia ficar sem sobremesa, fomos ao Pomodori comer o famosíssimo bolo de brigadeiro da Tássia Magalhães (R$31). Estou falando “famosíssimo” porque, se você se liga minimamente nesse mundo de blogs gastronômicos, você com certeza já se deparou com a foto deste bolo em algum lugar, mesmo nem estando no cardápio (sic!). Ele é, de fato, hipnotizante... especialmente quando o garçom despeja aquela calda lisa e linda de chocolate morno sobre as camadas gordas de brigadeiro e finíssimas de pão de ló ultraescuro, na sua frente... A imagem que melhor traduz a bizarra expressão ‘foodporn’.
Para quem gosta de chocolate, não deve existir nesta Terra coisa melhor. Eu gostei, mas sou das sobremesas frutadas e “baunilhadas” e acabei achando um pouco overwhelming.
Ainda quero voltar ao Pomodori para jantar abundantemente.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Kouzina

Fui almoçar no Kouzina no domingo, com uma amigona. Já ressabiada por conta das filas enormes que sempre vejo quando passo de carro, chegamos às 12h e praticamente abrimos o lugar (HK até ficou com vergonha...).
Pedi uma porção de lulas empanadas (R$21) de entrada. Bastante sem gracinha as coitadas... sem tempero e com farinha de rosca (acho mais gostoso quando são empanadas com farinha de trigo).
De prato principal, a Letícia S. pediu moussaka (R$34), HK foi de sardinha grelhada coberta de tomates cereja e cebola roxa (R$31), legumes da horta assados (R$18) e pão pita (R$6), e eu pedi o cozido de carne com grão de bico (R$32). Todos os pratos são super generosos (ninguém conseguiu comer tudo que pediu) e deveriam ter sido compartilhados, para uma experiência mais feliz. A moussaka estava bem gostosa, assim como a fresca sardinha, mas meu cozido estava bastante insosso... pedi errado, do início ao fim.




O atendimento é meio devagar e confuso, mas nada que atrapalhe a refeição.
A conta ficou R$ 62 por pessoa, com 3 refris e 1 cerveja. Se tivéssemos optimizado os pratos principais, a conta teria saído ainda mais digerível.

Pulamos a sobremesa e fomos comer uns bombonzinhos no Ópera Ganache. Tudo ótimo lá, como sempre.
(acabei de descobrir que nunca escrevi de lá... Nossa, que erro! Um dos melhores lugares de São Paulo para macarrons - e com um dos preços mais decentes ever! Também amo os bombons... e a infinidade de sabores!)

Voltarei? Sim! Apesar de não ter tido uma experiência 100% feliz, acho que posso fazer alguns acertos na próxima vez. A salada Myk, por exemplo, parecia magnânima, com o quarteto infalível figo+mel+queijo brie+presunto cru. E também tinha outra berinjela com ragu de carne que parecia BEM boa (não me peça para lembrar o nome do prato...).
Para ir: cedo ou sem pressa, porque o lugar enche rapidinho, formando longas listas de espera. O segredo do restaurante, entretanto, parece ser exatamente este: as pessoas que aguardavam não pareciam nada preocupadas com a espera – mesinhas improvisadas com porçõezinhas e drinks acalmam qualquer comensal irritado. #ficaadica pros restauranteurs de plantão...
Tipo: grego

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Peixoto Gomide, 1.710, Jardins - tel. 2935-0888

terça-feira, 27 de outubro de 2015

De uma barriga para a outra

Muito se fala da transferência de matéria na natureza - nada se cria, tudo se transforma. É assim que funciona a gordura do porco - ela sai da barriga do porco diretamente para a sua!

Fomos a'A Casa do Porco, inaugurada no último dia 12, na quinta-feira passada, dia 22. Chegamos às 20h30 e, óbvio, entramos na lista de espera. O salão não é grande, sofreu uma mega reforma (um morador da vizinhança puxou conversa com a gente e disse que, antes do restaurante, o lugar era um supermercadinho Econ, bem deprimente e decadente) e ganhou ares de mercearia do interior, com muito ferro, concreto, madeira e itens pessoais do chef (como uma camisa do Corinthians cheia de autógrafos). Ficou bem legal!
O salão tem tanto mesas menores quanto mesas grandes compartilhadas. Para quem está sozinho ou em dupla, acho que não tem lugar melhor que o balcão do bar.

Eu já tinha estabelecido como regra #1 da **minha vida** não ir a restaurantes novos e bombadinhos antes de 2 meses da inauguração, mas, como regras são feitas para serem quebradas, lá estava eu... sendo burra novamente.
O atendimento d'A Casa do Porco está mais perdido que cachorro em dia de mudança. O salão está abarrotado de garçons, mas você não imagina a dificuldade que se tem para pagar a conta! O cartão de crédito está lá, jogado na mesa, em cima da conta, mas a maquininha não vem, nem pedindo.
O pior, de longe, é a hostess, que nem disfarça a cara de perdida! A lista de espera parece fila de ponto de ônibus, que finge que existe, mas, quando chega o ônibus, se dissipa... Esperamos 50 minutos para sentar em dois lugares que estavam vagos desde que chegamos (eu sei disso porque vigiei os dois lugares durante todos os 3.000 segundos - achava que eram de dois senhores que estavam em pé, logo atrás dos lugares, mas...turns out they were NOT). Ainda um casal que chegou exatamente no segundo antes da gente sentou muito, muito antes de vários outros casais que chegaram antes de nós 4... (mas os coitados só foram comer praticamente no mesmo tempo que a gente...)
O negócio só foi melhorar bem depois (quando já estávamos sentados), quando a Dona Onça chegou e botou ordem na bagunça. Não adianta... tem que ter alguém organizando o salão enquanto o Rueda comanda a cozinha.

Enfim, reclamações a parte do serviço, vamos ao que interessa!
(a verdade é que, tirando a hostess perdida, não tenho tantas mais reclamações - os garçons foram bem simpáticos, os pratos não demoraram um século para chegar na nossa mesa e pagamos a conta no caixa)

Pedimos os pork buns ("pães no vapor", como estão no cardápio) (R$19), o lamén (R$49) e o Porco à San Zé (R$42) com tutu de feijão, farofa, couve e tartar de banana (delícia que veio direto do bar da Janaína). Dividimos tudo, por ótima sugestão do garçom.
Pork buns lá são feitos como bruschettinhas ao invés de sanduichinhos. Podiam ser mais recheados, na minha opinião, mas estavam muito, muito gostosos! Esse gochujang (pimenta coreana) deu um toque especial, e esse picles de cebola roxa, um toque de contemporaneidade ao prato!
Apesar de ser tonkotsu (caldo de porco), com que estou menos acostumada, não estava tão pesado. Parte disso deve-se ao nirá e ao moyashi (broto de feijão), servidos crus,  conferindo muito frescor. O ovo estava perfeito! E a carne de porco estava ultra-tenra e saborosíssima (mas podia ser braised, como no Totto Ramen).
O Porco à San Zé e seus acompanhamentos vem servidos em vários pratinhos. Uma graça. Uma porção para 1 pessoa dá muito bem para duas, especialmente se essas duas já dividiram outros pratos. Estava tudo indefectível. A couve fresquíssima, o porco maravilhoso (a pele crocante,então... uma coisa de comer rezando), o tutu,a banana... MEU DEUS!!!
Estava tudo maravilhoso e mal vejo a hora de voltar (daqui a 2 meses...).

A conta ficou R$138, com dois refris.
O café, para quem não tem problemas gástricos, vale quanto pesa: vem com um docinho de leite bem gostoso para adoçar a vida!

Voltarei? Mal vejo a hora. Tem tanta coisa no cardápio que parece boa.
Para ir: daqui a 2 meses, quando a hostes já tiver se encontrado, ou com muita paciência. Eles ainda não realizam reserva.
Tipo: bar e porco.

Fotos: @autoindulgente.

Serviço de utilidade pública: Rua Araújo, 124, Centro (pertinho do Copan) - tel. 3258-2578

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Varanda to go

Sábado passado, HK e eu fomos ao Varanda Gourmet (loja do restaurante de mesmo nome e que fica bem na sua frente) para comprar um belo bife ancho. 
A loja é bem menor que o Feed, não tem tanta variedade (especialmente de peças refrigeradas - a maioria das peças é congelada) e o preço é bem parecido (ou seja, caro...!). O legal do lugar, entretanto, é que, além das carnes in natura, eles também vendem assados e pratos prontos! E por um preço bem decente:
500g do maravilhoso Arroz Biro-Biro deles custa R$ 19,50; um galeto inteiro assado e desossado custa R$ 19 a unidade... e assim por diante. Isso já dá um almoço para 4 pessoas, por menos de R$ 10 para cada! (a salada, você compra no supermercado e dá uma lavadinha em casa, tá!)

Como já tínhamos os acompanhamentos em casa, acabamos só levando nosso ancho mesmo. A carne estava bem boa, como era de se esperar.

Voltarei? Sim, para levar os pratos prontos.
Para ir: num dia corrido, e levar para casa o almoço/ jantar pronto! Ah, os assados são preparados just-in-time, para garantir a qualidade. Então, o ideal é que se peça com pelo menos 1h de antecedência.
Tipo: carnes

Serviço de utilidade pública: Rua General Mena Barreto, 794, Itaim Bibi - tel. 3050-4595

domingo, 25 de outubro de 2015

Petí

Sábado da semana passada, fomos almoçar com a **Lu Bonometti** e com o Evandro no Petí, o melhor restaurante “bom e barato” de 2015/2016 da cidade, de acordo com a Vejinha SP (as estrelas que decoram o nome da Luciana referem-se às que a loja dela recebeu da mesma publicação!! Parabéns, Lu!).

O Petí fica nos fundos de uma loja de materiais de arte (tintas, pincéis muito além daqueles da minha aula de artes do primário, livros de arte etc.), só funciona na hora do almoço, com preço fechado (R$38,50 por pessoa, com entrada, prato principal e sobremesa) e sem cardápio fixo, num esquema parecido com o do Oui: comida muito bem feita, com técnicas apuradas e combinações que fogem do lugar-comum, apresentadas de forma impecável, mudando de acordo com o que está bom no dia. Gosto muito deste conceito.
Cozinha envidraçada e pequenininha - muita organização!
Como todas as mesas estavam reservadas, montaram a nossa num pequeno mezanino, em meio a livros de arte. Parece-me que nos demos bem: além de super charmoso, ainda é bem mais fresco que no salão “de verdade”, que fica bem quente nos dias ensolarados (#ficaadica).
São 3 opções de entrada, 3 de prato principal e 2 sobremesas. De entrada, fomos todos de steak tartare com beterraba e quinua (a descrição está bem simplificada, mas eu esqueço tudo no momento em que tiram o cardápio da minha frente, sinto muito). Estava muito, muito bom mesmo! Leve e fresco, com sabores marcados, muito gostoso. Todos adoramos.


De principal, dividimo-nos entre o peixe do dia (pescada) com erva doce e brócolis, e a polenta grelhada com vegetais e purê de cenoura. Tudo bem gostoso e bem feito (mas eu devia ter pedido a polenta – o brócolis era do outro tipo que não o japonês, sabe?, eu não gosto muito...).



De sobremesa, também dividimo-nos entre as duas opções: um creme de queijo (basicamente, um cheesecake sem a base) levíssimo e muito, muito gostoso (meu favorito), e um bolo de cenoura com mousse de chocolate deliciosa (HK queria uma fôrma inteira só para ele).



Voltarei? Eu quero! Pena que seja longe de casa (em Perdizes) e que, no fim de semana, só abra no almoço de sábado...
Para ir: Com reserva, porque o lugar é bem pequenininho, e num dia fresco.
Tipo: bistronomia pura.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Cotoxó, 110, Perdizes - tel. 3873-0099

Saindo de lá, pegamos um Uber para a Vila Madalena, onde, entre outras coisas, conhecemos (finalmente) A Queijaria. Em termos de variedade, ainda passa bem longe de uma fromagerie parisiense, é verdade, mas gostei muito e certamente voltarei várias vezes. Os queijos são todos brasileiros, com curadoria do dono da Casa; o atendimento é muito bom (pedimos auxílio a um dos atendentes, que foi bastante simpático e acertou em cheio o que queríamos), o preço não sai muito acima de queijos de boa qualidade no supermercado, e, para melhorar, fica aberto até as 20h de sábado!!
Sempre que vou praqueles lados, penso “como a Vila Madalena é legal...”, mas sempre acabo fugindo de lá por causa dos maloqueiros, do trânsito e da falta de vagas na rua. Com Uber, tudo muda de figura! Adorei!!

domingo, 18 de outubro de 2015

Salumeria Tarantino

Salumeria Tarantino estava na minha **listinha** faz um tempão, desde que li no Paladar.
O Baixo Pinheiros está cada vez mais legal.
Fomos em 4 (Gi, Thaís, HK e eu). O lugar é tão pequeno que não tem mesa, somente banquetas (o balcão faz volta no lugar inteiro).
Parece "Secos e Molhados" de interior
Pedimos 1 focaccia de cada tipo (são 3), 1 tábua grande de frios e 2 panini de linguiça apimentada e de pastrami com azeitona. A focaccia parece uma mini-pizza pelo tamanho e pela altura, mas não fique com medo de te aparecer aquelas coisas horrendas de lanchonete de escola – elas são gostosas! (não é a melhor focaccia da minha vida, mas é gostosa) A pomodori é a melhor, por unanimidade.


O panini favorito foi o de pastrami com azeitona, mas o outro também estava bem gostoso.

E a tábua é bem servida e muito boa, com os frios cortados finíssimos, como deveria ser sempre.

A casa serve apenas a própria marca de cerveja, com 3 “sabores”. Experimentei a do rótulo amarelo, mais frutada e leve. Gostei! (eu estou mais acostumada com a boa-e-velha Pilsen)

Agora, não me lembro mais o preço das coisas (só o da tábua grande, R$30 – bom preço!), mas toda essa comida + 2 cervejas da casa + 2 refris + 1 água = pouco menos de R$35 por pessoa. O preço é bem decente.

Voltarei? Sim!
Para ir: num dia fresco ou frio. Não tem ar condicionado, nem gelo (sic!). Essa é uma falha grave, na minha opinião. Rústico é uma coisa, desconfortável é bem outra. Ah, não tem limão, também.
Tipo: salumeria (que saudades do Publican Quality Meats...)

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Padre Carvalho, 227, Pinheiros - tel. 3092-2337

sábado, 17 de outubro de 2015

Padoca do Maní

Fomos conhecer a Padoca do Maní domingo passado. Estávamos no meio de um feriado e já faz bons meses que a casa abriu... mesmo assim, a espera devia passar dos razoáveis 30 minutos... (também, já era umas 10h30. Acho que se você for às 8h, quando a “padoca” abre, você deve conseguir uma mesa)

Balcão bonitinho e lúdico
Compramos e levamos para casa: pão rústico pequeno (R$7), de aproximadamente 500g (olhômetro), 1 pedaço de bolo de fubá cremoso (R$8), 1 pedaço de cuca de uva (R$10), 2 empadinhas de palmito (R$9 cada).

O pão estava quentinho, tem uma crosta linda e na medida perfeita de dureza (é crocante, mas maleável), poderia ter alvéolos maiores, mas estava bom mesmo assim. Gostei muito e o preço estava bem ok. A cuca também vale a pena – grandes chunks de farofa crocante, massa macia, muito saborosa. Já a  empada foi completamente dispensável... massa pesada demais, recheio cremoso de menos. O bolo de fubá também foi decepcionante... não estava ruim, mas minha mãe faz um bolo de fubá cremoso bem mais gostoso – e, na casa dela, é de graça! Hahahaha!

Voltarei? Talvez, sempre para levar para casa. Achei o pão bom e com preço bom, mas a verdade é que não achei nada excepcional.
Para ir: comprar e levar para casa, ou cedo, ou com muita paciência.
Tipo: padoca chic.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Joaquim Antunes, 138, Pinheiros - tel. 2579-2410

domingo, 11 de outubro de 2015

Pão com Carne & Side Bar

HK resolveu nos últimos tempos que gosta de sair na sexta à noite. Alonga o fim de semana.
Sexta retrasada, a gente foi assistir ao filme Perdido em Marte (gostei bastante, apesar de quase ter desmaiado de tanto calor na sala do Kinoplex Itaim). Antes, fomos tomar um drink no Side e comemos um hambúrguer no Pão com Carne. Programa de namorados. :)

O Side é um dos ambientes do “Complexo” Jardim Aurélia, que ainda conta com um restaurante japonês (Hitô), o Side-restaurante e o próprio Jardim Aurélia. O bar fica virado para a vila, aberto como um foodtruck, com os bancos para fora. Super charmoso.



Há uma carta extensa de drinks, entre caros e supercaros. O HK, old school como sempre, pediu um tradicional mojito (R$22). Leve, refrescante, muito bem feito. Eu pedi o KGB (R$28), um drink com goiaba e espuma de limão. Eu adorei!!

Voltarei? Virou nossa nova casa de drinks (hahahahaha! Como se a gente voltasse alguma vez nas nossas casas de drink...).
Para ir: num dia de noite agradável, com poucas pessoas.
Tipo: bar de drinks.

Serviço de utilidade pública: Rua Tabapuã, 830, Itaim Bibi - tel. 3168-0311

Depois, fomos ao apertadíssimo Pão com Carne, que abriu há cerca de 3 meses, no meio da burger fever que São Paulo está vivendo! É um lugar de hamburgueres tradicionais, bem ao estilo Na Garagem. Sem firulas, foie gras, ingredientes trufados etc. Gosto assim. O pão é macio, a carne é suculenta e saborosa, vem no ponto correto, os outros ingredientes são frescos, e o preço é decente: meu cheeseburger com cebola caramelizada saiu R$20. Me ganhou.
 
Lugar micro
Horários curiosos
Voltarei? Sim!! Gostei muito. É uma ótima opção para quem vai ao cinema do Kinoplex, porque as redondezas só tem opções ruins (com exceção das empanadas da Paola, claro).
Para ir: com pouquíssimas pessoas. Se tiver 10 lugares, é muito!
Tipohambúrguer tradiça.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Joaquim Floriano, 595, Itaim Bibi - tel. 3589-6626

sábado, 10 de outubro de 2015

Tia Armênia

Sábado passado, na correria da manhã, queríamos um almoço rápido, gostoso e não-caro (nem falo mais “barato” porque está difícil encontrar alguma coisa aqui em São Paulo que seja barata de verdade – e que não seja o Aska!). Como estávamos próximos da Vila Nova Conceição, lembrei do Tia Armênia, lugar venerado pelo instagram @boasdegarfo, que eu sigo e que já me deu boas dicas.
Chegando lá, era exatamente o que procurávamos! O Tia Armênia, especializado em comida armênia (dããã!), é uma casinha simples, nos fundos de um corredor, com somente 3 mesinhas pequenininhas no “quintal”. Eles focam mesmo nas entregas, e o restaurante é quase um puxadinho para os esfomeados de plantão (e também para quem quer conhecer a comida antes de comprar uma encomenda maior).
Comida árabe é tão, mas tão boa que domina uma área geográfica imensa, né! A culinária armênia é basicamente a árabe, com duas grandes adições: basturmá e mantã. O primeiro é uma carne curada coberta por uma crosta grossa de temperos, com destaque para a páprica; e o segundo é uma massinha delicadinha, recheada de carne e semiaberta. Adoro ambos.
Pedimos uma porção de basturma (100g – R$22), tabule, uma porção pequena de mantã, homus, pão sírio (que veio quentinho, um carinho!) e uma esfiha de carne fechada. O homus, o basturma e o tabule estavam bem gostosos, mas a esfiha e o mantã deixaram a desejar. A esfiha estava longe de ser ruim, mas a do Effendi (também armênio) continua sendo minha favorita na cidade. O mantã, que eu estava acostumada a comer cozido, num molho de iogurte (no Marach, um restaurante na Faria Lima), é servido assado no Tia Armênia, e achei que ficou seco...



Como sobrou bastante basturma, levamos para casa e comemos sanduíche de ovo mexido com basturma no café da manhã de domingo. É a globalização... um café da manhã tipicamente armênio, uma japonesa-italiana e um coreano-paraguaio.
Hahahaha!

Eu joguei fora a nota fiscal e não lembro mais os valores de cada coisa, mas a conta deu uns R$110 para o casal.

Voltarei? Possivelmente, é um lugar fair, bem familiar, para um almoço rápido
Para (não) ir: em dias de chuva, porque até tem um guardasol em cima das mesas, mas duvido que ele segure uma chuva parruda.
Tipo: comida armênia.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Coronel Artur de Paula Ferreira, 104 B, Vila Uberabinha - 3842-4185

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Sonheria

Faz pouco mais de 10 dias que a Sonheria inaugurou oficialmente. Faz pouco menos de 10 dias que minhas lombrigas estavam se degladiando de vontade de ir lá!
Fui domingo passado, depois do almoço. Ótimo lugar para tomar um cafezinho, com um espaço ao ar livre super gostoso, arborizado e charmosinho (onde antigamente ficava a loja menor "extra-oficial" da PAO).


Os sonhos, campeões de venda da Dulca, viraram estrelas solo na Sonheria. Só dá ele! De creme (tradicional), de geleia de goiaba, de doce de leite, de gianduia, de pistache, de coco e de brigadeiro. Com a massa ULTRA fofa, creme bem suave (nem o de gianduia estava excessivamente doce) e num saquinho simpels e lindo, fechado com um pregador personalizado...


Quase não me aguento, de tanta fofura junta.

Claro que toda essa fofura tem um preço - cada sonho custa R$10 - achei um absurdo... especialmente se você considerar que o mesmo sonho (em especial, o tradicional) custa R$7 numa loja Dulca "normal".

Voltarei? Não. Como eu gosto mesmo é do sabor tradicional, sou muito mais ir numa loja da Dulca mesmo.
Para ir: com a vó. É o lugar perfeito para isso.
Tipo: sonheria.

Foto: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Bela Cintra, 2023, Jardins - tel. 3082-0073

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Salmão ao molho de iogurte

Não sou uma pessoa de salmão, nem sou fã da Carolina Ferraz, mas esta receita de Salmão ao Molho de Iogurte simplesmente me pegou. Fiquei encucada com ela desde que vi o episódio e queria porque queria fazer.
Ficou ótimo!!
Segui as instruções direitinho como na receita, sem tirar nem pôr -
Antes de ir para o forno
Prontinho!! - servido com arroz 7 grãos Ráris (ótimo acompanhamento)
A gente ficou meio assim com a temperatura vs. tempo no forno (20 minutos a 250oC), mas o ponto ficou perfeito - carne bem úmida e tenra. A única coisa que eu faria diferente é: eu passaria um pouco de sal na posta de salmão antes de coloca-la na assadeira e espalhar o molho. Especialmente as partes mais altas da posta ficaram um pouco sem sal.
Ah é - o supermercado aqui perto de casa não tinha iogurte grego não adoçado, então usei o iogurte natural da Batavo, que tem consistência mais firme que a maioria. Deu certinho.

A pele saiu inteirinha e ficou na assadeira! (foi fácil lavar depois, porque a assadeira era antiaderente)
Ah é!! Quem estiver animado na onda do Masterchef, a Lu Bonometti agora tem um canal no YouTube com #receitasquefuncionam! Não, ela não dá a receita dos cookies maravilhosos da loja... mas, a bem da verdade, eles devem dar tanto trabalho que é mais fácil continuar indo na loja mesmo!
Os vídeos são de receitas que ela mesma faz em casa. Eu confesso que ainda não fiz nenhuma, mas já provei (e sou ultra-fã) da conserva de abobrinha com funghi (é um coringão na geladeira) e do pão de queijo (ai, ai... fim de semana gordinho em Campos do Jordão)... e, considerando a cozinheira de mão cheia que ela é, as outras receitas também devem ser ótimas!

Fotos: @autoindulgente

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

La Peruana

O La Peruana imóvel abriu pertinho de casa, na Al. Campinas. Fomos conhecer semana passada, e eu gostei muito!
Chegamos numa quinta calorenta, às 20h10. A casa estava lotada, esperamos um pouquinho (bem pouco, acho que menos de 10’), bebericando um chá gelado de hibisco com sei-lá-o-que, bem refrescante! Há vários drinks com cara boa (incl. pisco sour bem espumoso) e cervejas longneck com limãozinho.
Sentamos (infelizmente, no deck, sem ar condicionado) e pedimos um ceviche La Peruana (R$27) e um clasico (R$24). Ambos estavam bem frescos, bem temperados e gostosos! Não achei nem ácido, nem apimentado demais. Muito bons!
Ceviche clasico
Depois, dividimos uma porção de anticuchos de coração de boi (R$19) – dois espetinhos bem marinados e temperados, com um molhinho ótimo de pimenta. Gostei muito.
Anticuchos
O serviço é educado e simpático, mas um pouco demorado. A decoração é super bonitinha, com toques caribenhos. E a trilha sonora, bastante latina, é uma delícia. Fiquei até com saudades do Juanes...

A conta (1 chá, 2 ceviches e 1 anticucho) saiu R$84,70, já com serviço. A água, servida numa longa e bonita garrafa, é cortesia!

Voltarei? Sim, adoro ceviche, os preços são justos e ainda há sobremesas que quero provar (o suspiro limeño é o que mais sai).
Para ir: com reserva ou com poucas pessoas, porque o lugar é pequenininho. E combina mais com um dia de calor.
Tipo: peruana

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Alameda Campinas, 1357, Cerqueira César - tel. 3885-0148.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Miss Saigon

Fomos sábado conhecer o Miss Saigon, numa mesa relativamente grande (10 pessoas). 
Tinha lido coisas boas na finada coluna do Luiz Américo Camargo (devo confessar que ainda não me acostumei muito bem com o novo crítico do Estadão...) e no blog Yakisoba, não! Fui com expectativas relativamente altas para o único restaurante vietnamita do Brasil (nossa, será mesmo?!?). As outras mesas tinham orientais (vietnamitas, eu diria), o que me deixou mais tranquila (não confio em restaurante japonês que não tem clientela japonesa).
O ambiente é simples, tem cara de rodízio familiar japonês, e o atendimento explica os pratos e é atencioso, mas tende a ser exageramente simpático...

Pedimos 2 porções do Mix Miss Saigon (R$68), que vem com um pouco de cada entrada: goi cuon (rolinhos primaveras crus), spring rolls (rolinhos fritos), salada, espetos de carne e de frango, entre outras coisinhas. Foi interessante para ter uma ideia geral, e eu adoro compartilhar pratos, mas não me surpreendi com nada.
Depois, apesar do cardápio relativamente extenso, dividimo-nos em 3 pratos somente: bun thit nuong (R$40), bahn xeo hai san (R$40) e pho xao hai san (R$45).
O primeiro é o bibimpab vietnamita! Vem um monte de coisas numa tigela (macarrão fino de arroz, salada, carne grelhada, spring rolls em pedaços...), você espalha um molho de peixe que vem a parte, mistura tudo bem misturado e manda bala. É bem gostoso e leve. Gostei bastante. 
Bun thit nuong

O segundo é uma panquequinha crocante recheada de broto de feijão, carne suína, camarão e  um monte de outras coisas, que você come, fazendo uma trouxinha com alface, nabo, cenoura e pepino, molhando num molhinho de peixe. Eu gostei muito!
Bahn xeo hai san
E o último lembra bastante o pad thai tailandês, com talharim de arroz, camarões grelhados... Não experimentei, mas parecia bom.
Pho xao hai san
Para beber, a maioria do pessoal pediu o café vietnamita (R$12), que, apesar da extensa publicidade do garçom, nada mais é que um iced coffee. Sinceramente, não achei grandes coisas. Já o suco natural (!!) de lichia (R$7) estava ótimo!! Eles também tem suco natural de pitaya! Bem interessante!

Não pedimos sobremesa porque era meu aniversário e levei um bolo.
A conta ficou R$74,80 por pessoa.

Voltarei? Sim! Quero experimentar outras coisas, achei o preço ok e é uma culinária bem leve e refrescante, perfeita para este verão infindável.
Para ir: e experimentar um pouco desta culinária pouquíssimo difundida no Brasil.
Tipo: vietnamita!

Fotos: @autoindulgente e Patrícia O.

Serviço de utilidade pública: Al. Dos Jurupis, 1374, Moema - tel. 4564-1419