sábado, 27 de outubro de 2012

Flango flito: BBQ Chicken


BBQ Chicken abriu este mês no quarteirão da minha ex-casa. As coisas gordas me perseguem...
Como bom coreano que se preze, fecha cedo (21h30, aos sábados); por isso, Mario L. e Patynha compraram para viagem e foram comer em casa, em cia do HK, do Gordinho Suado e minha (Patrícia I. está nas Zoropa – de novo...). Para acompanhar, nada mais justo que oniguiri (que está para frango frito assim como goiabada está para queijo Minas).

Pedimos olive chicken (8 pedaços ogros), sweet & spice chicken (mesma porção) e o favorito absoluto jamaican barbecue (4 pedaços ogros).
A carne é super tenra e úmida, muito bem temperada e bem gostosa!!! Talvez o maior “porém” seja a pimenta – todos os 3 são (bem) apimentados! Eu curto, mas não é para os fracos. No caso do olive chicken, por exemplo, é bem desnecessário...

A conta ficou R$ 115 - R$ 23 por pessoa!

Voltarei? Sim!! Gostei bastante e é ótimo para os dias da preguiça. Além disso, o preço é superjusto!
Para ir: e levar para casa. Primeiro porque está com filas de espera; segundo porque não servem oniguiri lá.
Tipo: KFC (aliás, chegamos à conclusão que o KFC veio em época errada para o Brasil. Se eles viessem hoje, certamente dariam certo).

Foto: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rua Vergueiro, 2177 (ao lado da estação Ana Rosa), Vila Mariana – tel. 2615-8001

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Kitchen godess

Ai, tô me sentindo! Outro dia, inventei de fazer suflê... e deu certo!!!! ;o)
Segue a receita do Panelinha (sim, sim... sempre ele!):

Suflê de queijo


Para untar o ramequim de 18cm:
- 1 colher de sopa de manteiga amolecida;
- 2 colheres de sopa de queijo gruyère ralado fino. (eu unto com farinha de trigo mesmo)

Para o suflê
- 1 1/2 xícara de chá de queijo gruyère ralado fino;
- 5 claras;
- 3 gemas;
- 1 colher de sopa de manteiga;
- 1 colher de sopa de farinha de trigo;
- 1/2 xícara de chá de leite;
- noz moscada, sal e pimenta do reino a gosto.

1) Preaqueça o forno a 200C. 
2) Unte o ramequim e deixe na geladeira.
3) Numa panelinha, aqueça em fogo médio a manteiga. Quando derreter, junte a farinha e cozinhe por 2 minutos, mexendo sem parar (este é o tal do roux). Retire do fogo a panela e junte de uma só vez o leite. para não empelotar, mexa vigorosamente com um batedor de arame. Volte a panela ao fogo e continue mexendo por mais 1 minuto. 
4) Desligue o fogo e tempere o molho branco. Junte as gemas e misture vigorosamente com o batedor. Transfira para uma tigela grande. A mistura fica bem líquida: é assim mesmo.
5) Leve um pouco de água para ferver.
6) Na batedeira, bata as claras em neve, com uma pitada de sal. Atenção: se as claras ficarem muito firmes, elas não se misturarão bem com o creme, então, assim que ficarem brancas e firmarem um pouco, pare de bater.
7) Na tigela com o creme de gemas, misture 1/3 das claras em neve. Em seguida, com uma colher grande ou uma espátula, misture o restante das claras, em movimentos circulares, de baixo para cima, delicadamente. Quando estiver homogêneo, transfira para o ramequim.
8) Coloque o ramequim na assadeira e regue a assadeira com a água fervente. Feche o forno, não abra mais e deixe assar por cerca de 40 minutos, até dourar e firmar. Sirva imediatamente.

Além da receita, usei as dicas do blog Aprendiz de Cozinheiro (este blog é o máximo - 2 alunas de culinária contaram suas aventuras durante 1 ano, tempo de duração do curso, passando a experiência e as dicas que aprenderam!).

Fiz suflê de milho, usando 1/2 xícara de creme de milho que havia sobrado de um outro jantar. A partir do item 4, é a mesma coisa, usando 1/2 xícara ao invés de 1 xícara inteira de queijo.

Foto: Fernanda I. (participação especial do HK, que estava colocando o salmão para grelhar)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Café da Manhã no Las Chicas

Domingo passado, las chicas fueron desayunar en Las Chicas. Ando meio órfã de café da manhã... os buffets são insustentavelmente fartos, e os PÃO, Julice e Le Pain Quotidien da vida, insustentavelmente caros...

O restaurante/ café/ vendinha é uma graça, bem moderninho e despojado. Cara de Vila Madalena.
Chegamos perto das 11h, estava quase vazio, sentamos numa mesa no sofá e logo fomos atendidas por uma garçonete simpática.
Há “kits” prontos – as “bandejas”, entre R$ 18 e R$ 33, mas resolvi pedir um pastel de forno (R$ 8), recheado de frango com catupiry, e a Gi, o ovo soft na tostada com queijo gouda (R$ 15). Para beber, suco de tomate (R$ 13) e um suco de tangerina (R$ 8).


O pastel estava muito gostoso, massa macia e recheio bem cremoso, acompanhado de um molhinho adocicado de berinjela (??) que estava fabuloso. A tostada é inventiva – uma fatia alta com um círculo “cavocado” no meio e um ovo mole dentro. Bem gostoso (ainda que seja um absurdo pagar R$ 15 num pão com ovo).
Depois, pedimos uma fatia de cheesecake (R$ 13,50) e uma de monkey brownie (R$ 14), com banana. Os doces, ao contrário do que acontece na casa-chefe da Carla Pernambuco, decepcionaram bastante. O cheesecake não estava especialmente gostoso, e o brownie estava massudo e pesado. Para piorar a impressão, tenho quase certeza de que meu suco era Raiola retemperado, porque várias garrafas estavam a venda...

Quando saímos, quase 13h, o balcão já estava tomado pelo buffet de almoço. São 5 saladas e 4 pratos quentes por R$ 55 por pessoa. Eu acho caro para um almoço despretensioso (com bebida e serviço, não sairá menos de R$ 70), mas a cara estava muito boa.

A conta deu quase R$ 40 por pessoa.
No final das contas, o Las Chicas se une ao PÃO, Julice e Le Pain Quotidien, e eu continuo órfã de café da manhã.

Voltarei? Não para o café da manhã. É gostoso, mas não memorável, e a conta sai alta para o que é. Talvez para um lanche-almoço tardio, para comer uma quiche com salada ou outra comidinha leve.
Para ir: Com suas chicas amigas!
Tipo: café-restaurante-vendinha-barzinho... nada menos que um galeto-com-tudo-dentro.

Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rua Oscar Freire, 1.607, Pinheiros – tel. 3063-0533/4468

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Fina Nata

Outro dia, a Chlo lá do trabalho me apresentou o blog Da Feira ao Baile, que é da amiga de uma amiga dela ou coisa assim. O blog é superfofo e tem dicas boas de restaurantes e receitinhas. Já está no meu Google Reader. Mês passado, a Rojuliao (é como ela assina, não sei se é Roberta, Rosana...) me deixou babando com um post sobre os bem-casados da Fina Nata. Eu, que AMO bem-casados, sabia que não passaria em branco!
A Fina Nata abriu uma loja bonitinha numa galeria da Tietê com a Padre João Manuel (aliás, essa galeria é muito bacana, tem um brechó hype, um nail-boutique-bar e várias outras lojinhas legais). Além dos bem-casados fora de época (o conceito básico da loja é que você não precisa esperar um casamento para poder comer um), eles também vendem docinhos de festa.

Assessorada pelo atendimento simpático, comprei uma caixinha com 4 bem-casados (R$ 19, ou R$ 4,70 individualmente) - dois tradicionais, um de baba de moça com geleia de damasco e outro de pistache. Eles são maiores que os servidos em festa e vem embrulhados somente em papel celofane e fita de cetim, sem o crepom. Bem bonitos!
Quando cheguei em casa (quase babando em cima deles), pura decepção! Não gostei. Primeiro que o banho de calda de açúcar não foi bem feito (veja o excesso de açúcar); segundo que a massa é meio farelenta; terceiro que o recheio de pistache tem sabor artificial; quarto que são excessivamente doces; quinto que são caros (se fossem bons de verdade, não acharia R$ 4,70 caro, mas como não são, este preço vira astronômico); sexto que há coisas que Deus determinou em sua criação que fossem pequenas - entram nessa categoria: bem-casado, macarron e meia-calça branca.
 Assim sendo, continuo com os planos de me fingir de noiva novamente.

Foto: Fernanda I.

Voltarei? Não.
Para ir: Quando estiver com desejo de bem-casado e suas outras fontes se esgotarem.
Tipo: Bem-casados fora de época.

Para bem-casados que valem as calorias, indico:
Ana Cristina Bem Casados, onde comprei os bem-casados do meu casamento. Sem cheiro de ovo, casquinha crocante de açúcar e bom preço!
Pati Piva, onde compro meus bem-casados fora de época.
Bem Casados Lucia, o melhor bem-casado que comi na vida (provei no casamento do meu primo, que foi este ano, bem depois do meu... infelizmente). É bom como os 2 de cima, mas menos doce, bem mais leve. Outro dia, a Helô (noiva do meu primo) foi em casa, levou-me bem-casados congelados do casamento e, acredite se quiser, mantiveram a casquinha crocante e estavam perfeitos!!

Serviço de utilidade pública:
Fina Nata: Al. Tiête, 43, Jardim Paulista – tel. 3061-1605/1627
Ana Cristina: não achei o site, muito menos o endereço, mas negociei tudo por e-mail: anacristinabemcasados@gmail.com
Pati Piva: Rua Oscar Freire, 154, Jardim Paulista - tel. 3063-2588 + 3 endereços
Lucia: tel. 3743-4215

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Dicas de Buenos Aires by Tia Ângela

Esta semana, coletei algumas dicas de Buenos Aires para um amigo que está indo para lá. Despretensiosamente, pedi as indicações fresquinhas da Luciana e do Evandro, que estiveram lá há pouco, e o que recebi foi nada menos do que o ultimate guide de Buenos Aires by uma das pessoas mais finas que conheço.
Com sua permissão, seguem as dicas gastronômicas preciosíssimas da tia Ângela, mãe da Luciana:


"Carnes:

Don JulioGurruchaga, 2100 (esq. com Guatemala), Palermo Soho – Lugar simples mas bem arrumadinho. Enche nos finais de semana. Desta vez foi onde comemos a melhor carne. Duas porções sevem bem 3 pessoas. Minha sugestão para quem gosta de carne mal passada ou ao ponto: Ojo de Bife e bife de Chorizo Ancho.

Piegari Vitello - Posadas, 1089 - Fica embaixo do viaduto da 9 de Julio, num espaço que se chama “La Recova”. As porções servem 2 pessoas e por isso o total da refeição fica num custo normal. Para 3 pessoas, peça 1 entrada e 1 prato. Do outro lado da rua fica o Piegari Restaurante (vide  "Comida Variada").  

Las Cholas - Arce c/ Arevalo, Las Cañitas - A uma quadra do El Primo.

La Brigada - Estados Unidos, 465 (quase esquina com Defensa), Santelmo – Ares de cantina do Bexiga. Ampliaram e a espera diminuiu. Achei um pouco cheio de turistas.....

Campobravo Baez, 292 (com Arévalo), Las Cañitas ou Honduras, 5600 (com Fritz Roy), Palermo Hollywood 


Empanadas

ElCuartito Talcahuano, 937 (quase esq. com Paraguay), Centro - Lugar simples mas muito tradicional para empanadas e pizzas.  Costuma ter espera, mas vale a pena.

El Sanjuanino - Posadas, 1515 (quase esq. com Callao), Recoleta - Fica na rua de trás do Pateo Bullrich. Lugar simples para almoço, frequentado por pessoas da região. As empanadas são muito boas. Tem outras comidas típicas. Se ficar no salão superior, esteja pronto para falar de futebol com o garçon (ele é uma figura!).


Restaurantes Antigos:
Buenos Aires tem uma série de restaurantes muito antigos que foram restaurados. Sentar-se em um deles é uma viagem no tempo.

Las Violetas - Av. Rivadavia, 3899 - Na minha opinião, é o mais bonito, apesar de ser o mais “afastado” do centro (mas não é longe!). Os “sanduíches de miga” são ótimos. Pelo menos, dê uma olhada nos doces.

Café Tortoni - Av. De Mayo, 825 - Só para tomar um café e comer uma medialuna ou um churro. Vale a visita porque é uma das “confiterias” mais antigas e tradicionais de BsAs. Era onde os cantores de tango se reuniam na época de Gardel. Tem apresentações de tango. Pode haver espera.

El Globo - Hipólito Yrigoyen, 1199 (perto da Av. De Mayo) - Nos dias frios pedir puchero, que é um cozido misto de carnes.


Pizza:
As pizzarias de Buenos Aires são, via de regra, muito feias. Porém, há exceções.

Pizza Cero - Av. Libertador c/ Calle Taglie, Palermo - Muito bonita e a pizza é muito gostosa. É do tipo pizza-bar.

Los Inmortales - É uma pizzaria muito antiga e bem reputada. Tem vários endereços na cidade, muitos no microcentro. O endereço mais agradável, na minha opinião é: Paraná, 1209 (entre Juncal e Arenales)


Comida Variada:

Amici Miei Defensa, 1172 (plaza Dorrego), San Telmo - É uma portinha que dá numa escada. Subindo, chega-se ao acesso de um salão bonito. Os pães do couvert são maravilhosos, as massas, excelentes e o Tiramissu está entre os melhores que já comemos. Tudo feito lá. Reservas 4362-5562 ou 4361-2929.

Piegari Restaurante - Posadas, 1042 - Também fica no "La Recova". As porções também servem 2 pessoas. Comemos um ravióli de cordeiro que passou para a história! Vou ter que voltar para provar o risoto com ossobuco.

El Obrero - Agustín R. Caffarena, 64, La Boca - Comida porteña. Melhor fazer reserva. Foi indicado por porteños, mas não chegamos a ir. As críticas na internet são muito boas.

La Parolaccia - Tem vários em BsAs. Nós fomos na Cerviño 3561. Tem também em Puerto Madero, Belgrano e Barrio Norte. Restaurante bem arrumado. Come-se bem.

Doppio ZeroSoldado de la Independencia, 1238 (entre Federico Lacroze e Teodoro Garcia), tel: 4899-0162, BelgranoRestaurante de massas feitas no local. O proprietário, Mariano, ajuda a servir as mesas e é muito simpático. Reservar.

La Querencia - Junin, 1314 (esquina com Juncal), tel: 4824-4483, RecoletaCozinha regional muuuito boa mesmo! Não aceita cartão. Reservar.


Mais opções
Os sites Planeta Joy e Guía Oleo são excelentes referências.


Sorvete

Un’AltraVolta - Também está se espalhando pela cidade. Experimente o sabor “marron glacê” . Os de chocolate são o destaque da sorveteria.

Persicco Agora há várias pela cidade. Muito gostoso!


Bares com apresentação de tango para porteños: Bar La MusettaSanata Bar, Lo de Roberto,  Teatro Orlando Gotti. Checar programação na internet.


AlfajoresTente encontrar os da marca Cachafaz. Normalmente são vendidos nos kioscos de balas. São iguais aos Havanas de 30 anos atrás. HUMMMM!"

Fiquei até com vontade de voltar à cidade!!!!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

EAT


Logo depois que saí do inferno meu ex-emprego, abriu na frente do prédio o EAT, empório-restaurante totalmente inspirado no Eataly, cadeia norteamericana (acho) super bacana sobre o que, um dia, quem sabe, minha irmã vai escrever aqui... Foi minha única tristeza em sair de lá.

Passei no EAT no mesmo dia em que fui ao Boteco do Seo Gomes, só para conhecer a parte do empório porque não conseguia nem pensar em comer mais. Tem uma seleção bem grande de marcas e de produtos “gourmet”, como mini arroz do  Retratos do Gosto e geleias especiais da Senhora das Especiarias – claro que não se compara ao Casa Santa Luzia, também por uma questão de espaço físico, mas é uma evolução enorme para quem mora (hein?!) ou trabalha (ah!) na Vila Olímpia.

A parte de restaurante, só fui conhecer esta semana – tive uma reunião lá pertinho e aproveitei para almoçar. O esquema é prático – você escolhe sua opção na lousa (há umas 10 opções, entre saladas, massas, carnes etc. – todos por volta de R$ 25 a uns R$ 40), pede no caixa, busca sua salada e sua bebida no balcão e vai sentar. O garçom leva seu prato na mesa. Todos os pratos incluem uma saladenha já temperada, água mineral e uma cestinha de pães. E eles não cobram 10% de serviço.
Pedi uma fraldinha grelhada com arroz biro biro e vinagrete de pimenta biquinho (R$ 34). A carne estava boa, macia, saborosa e em ponto correto. O arroz estava excessivamente oleoso (como a salada). O prato estava ok. Não repetiria no fim de semana, mas, para quem trabalha na região, é boa opção.

A cri-crítica vai para o atendimento: Minha água e minha cestinha de pães simplesmente não chegaram à mesa (e olha que eu pedi) e a mesa estava com migalhinhas dos clientes prévios. Precisa de um pouco mais de atenção... mas a intenção é boa: os donos estão presentes e se esforçam, o prato veio em velocidade ok (fui almoçar às 13h15, não sei se o horário de pico é outro) e os funcionários são educados e atenciosos.

Voltarei? Se estiver na região, possivelmente sim.
Para ir: em grupos pequenos, porque não deve ser fácil encontrar uma mesa grande. Ou para comprar coisas no empório. A parte de refrigerados parece bem interessante (porções individuais de assados, antepastos etc.). A focaccia é ótima – minha irmã já comprou e está super aprovada!
Tipo: restaurante e empório.

Foto: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Avenida Doutor Cardoso De Melo, 1191, Vila Olímpia – tel. 5643-5353

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dolce Encanto - estabelecimento SUMIU!

Estou aqui bolando um plano para continuar fazendo degustação de doces sem ser noiva. Isso seria desnecessário se as doceiras vendessem os docinhos de forma individual, numa caixinha sortida, por exemplo, ao invés de limitar o pedido a um mínimo de 50, 100 doces... A Nininha Sigrist já faz assim – manda uma caixinha de doces na sua casa por R$ xx (ano passado, custava R$ 80 a caixa-degustação com 16 docinhos; hoje em dia, já não sei). Outro lugar é o Dolce Encanto, que abriu um quiosque no Shopping Paulista (na frente da fofa loja Quem Disse, Berenice?¹).

Mas não é sobre os lindos docinhos (que não provei porque são todos com chocolate) que este post fala – é sobre as maravilhosas balinhas gourmet de coco, cujas vendedoras alardeiam amplamente que foram escolhidas como as melhores balas de coco de São Paulo pelo jornal Folha de São Paulo (nem sabia que existiam outras doceiras disputando essa categoria... rs!). Além do recheio delicioso de nozes, limão siciliano, doce de leite, brigadeiro ou pistache, a bala desmaaaaancha na boca!! Uma perdição!
Comprei uma caixinha (R$ 24,90, acho que vem 100g, não tenho certeza... é mais ou menos um punho fechado) do de pistache (achei o de limão meio enjoativo e não tinha de nozes, meu preferido) e acabamos rapidinho, assistindo Homeland, nosso mais recente vício!

¹A Quem disse, Berenice? é a nova marca da Boticário e é a coisa mais fofa e mais pega-consumista ever! Um milhão de cores de batom, sombras, blushes, bases, esmaltes – tudo com aplicadores descartáveis, dispostos para a cliente testar à vontade! Não gostou? Testa o demaquilante bifásico, também! Adorei a loja e quero comprar tudooooo!!!!! Do que mais gostei foi o rímel “montável” – você escolhe a escovinha e casa com a cor que quiser (preto, transparente, azul, verde, castanho...).
E o melhor – o preço é bem decente!!!

Voltarei? Sim, viciei...
Para ir: comprar e levar para casa.
Tipo: balinhas de coco.

Serviço de utilidade pública: Shopping Paulista e Shopping Morumbi – tel. 3645-0552

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A inflação em SP e Post-sciptum: Bar da Dona Onça


Assusta-me pensar na inflação dos preços de serviços aqui em São Paulo. Este sábado, tive três surpresas desagradáveis.

A primeira foi logo cedo, quando fui pagar a conta do Theodoro no petshop – o banho do lhasa apso subiu de R$ 27 para R$ 30 (a partir de 01/out). A diferença não é grande e não deixarei de levar o Theodoro lá, mas meu salário não aumentou 11% do ano passado para este.

A segunda foi no cabeleireiro – também a partir de 01/out, o corte do cabelo aumentou de R$ 60 para R$ 70. Se meu salário não aumentou 11%, que dirá 16%! Este está em vias de ser cortado da listinha de fornecedores de casa... Se R$ 60 já era caro (ele demora cerca de 10 minutos com o HK e 15 minutos comigo), R$ 70 é ultrajante.

A terceira foi no almoço. No meu primeiro post sobre o Bar da Dona Onça, no comecinho de 2010, escrevi o seguinte: “Tudo isso para adoçar a conta - R$ 52,00 por pessoa (bebidas: água e uma cerveja Gold), que definitivamente não é uma continha qualquer de bar, né...”. Tenho plena convicção que meu senso financeiro não mudou muito de lá para cá, o que me resta concluir que R$ 50 estão para 2010 assim como R$ 80 estão para 2012. Diga-me: seu salário aumentou 60% em menos de 3 anos? SESSENTA POR CENTO???

Ok.
Agora, resta-me falar da (boa) comida do Dona Onça:

Chegamos sábado, às 12h, depois de um curioso passeio pelo Centro¹. O salão estava quase vazio. Sentamos tranquilamente.
Para acompanhar a cerveja Original, que veio congelada à mesa (...), pedimos uma porção de bolinhos de espinafre (R$ 29, com 8) – gostosos, PURO espinafre, sequinhos e leves.
Depois, meu pai e eu pedimos o stinco de porco com tropeiro e couve refogada (R$ 49), minha mãe pediu o arroz de galinha caipira (R$ 49), minha irmã pediu o arroz de rabada (R$ 48), e o HK pediu carne moída com quiabo, arroz, feijão e ovo caipira frito (R$ 39). O stinco, que é a panturrilha do porco, assim como o da Patynha, veio grande que só. Carne tenríssima e soltando do osso com simples toque do garfo... molho saborosíssimo, porção bem farta. Muito bom, recomendo fortemente. Os arrozes estavam igualmente irrepreensíveis – molhadinhos e muito saborosos (e aí vai uma congratulação à Dona Onça, cujo arroz de rabada d’O Mercado estava igualzinho ao servido em seu restaurante! Qualidade mantida sob quaisquer condições!). O PF do HK também estava gostoso, cumpriu seu propósito e foi isso – sem surpresas.
De sobremesa, os filhos dividiram uma porção de churros com doce de leite (R$ 16), que deixaram a desejar. Eram meio massudos e nada comparáveis aos do Veloso... Minha mãe comeu o cheesecake brûlée com calda de goiabada (R$ 16) sob protestos – queria mesmo a banana split, mas se satisfez. E meu pai foi de espuma de coco com baba de moça (R$ 16) – gostoso, mas não marcante.

De saidera, pedimos café (R$ 5,50), deliciosamente acompanhado de balinha de doce de leite e brigadeiro, como na primeira visita! Vale quanto pesa.
A conta ficou R$ 85,36 por pessoa. Meio indigesto até depois de tomar o “leite da onça” (um digestivo), cortesia da casa.

Voltarei? Não sei. Acho que vale para as pessoas cujas mães não cozinham superbem. Não é o meu caso. A rabada da minha mãe não perde em nada para a rabada da Janaína.
Para ir: quando estiver pelo Centro antigo.
Tipo: comida caseira-caipira.

¹Nosso passeio pelo Centro começou no histórico Edifício Martinelli, o “primeiro arranha-céu de São Paulo”. É uma alternativa para acompanhar turistas – ao contrário do Banespão, que só fica aberto durante os dias úteis, em horários bancários, o Martinelli tem praticamente a mesma vista e abre aos sábados até as 13h. Os grupos sobem ao terraço, onde ouvem um pequeno histórico do prédio e tiram fotos à vontade.
O prédio é lindo e cheio de histórias – começou como prédio comercial, com a residência do Comendador Martinelli ao topo (para provar que era uma construção segura); virou hotel, faliu, foi invadido por sem-teto, drogados, prostitutas... foi retomado pelo governo, reformado e, hoje, abriga diversas Secretarias do Município. Recomendo o passeio!

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Avenida Ipiranga, 200 - Edifício Copan, lojas 27 e 29, Centro – tel. 3257-2016

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Post-scriptum: St. Louis

Veja o primeiro post publicado sobre o St. Louis aqui.


Já está mais do que na hora de re-resenhar sobre o St. Louis. O primeiro post foi escrito por outra colaboradora e, na época, eu nem conhecia!
De lá pra cá, além de me tornar semi-vizinha (não é assim do laaaaado de casa, mas dá para ir andando, tranquilamente), tornei-me ultrafã! O St. Louis é uma ótima opção para famílias, casais e pequenos grupos de amigos. Ambiente bem familiar, lanches muito bem feitos e serviço supercordial (o host-segurança é um fofo!, os garçons são ótimos, e o dono podia palestrar um curso sobre atendimento ao cliente!)!

Da última vez, pedi o House Burger (R$ 24), que é um x-burguer bem clássico. HK pediu o Blue (R$ 26), que vem com um toquinho ótimo de gorgonzola. Carne muito saborosa, bem temperada, salada fresca, pão quentinho e ultramacio. Espetado no meio, um palitão, que ajuda o lanche permanecer íntegro até a última bocada! Boa sacada!
Não pedimos fritas/ onion rings, que eu não recomendo – são longe de imperdíveis e vale muito mais a pena salvar seu estômago para a sobremesa: A apple pie tem a fama de ser ótima, mas só consigo pedir a key lime pie (R$ 16), feita pela personal cozinheira da casa do dono (!!!). A torta de limão é uma das melhores que já comi na vida, muito leve e refrescante e casa **lindamente** com a calda de framboesa que a acompanha. Como diria na adolescência, AMODORO!
Diz a Liginha M., do Femininamente, que as costelinhas (estilo barbecue) são melhores que as do Outback. Não provei (ainda).

Continha, com 2 longneck Sol (a mexicana autêntica), ficou R$ 45,65 por pessoa. Não é exatamente barato, mas vale.

Voltarei? Já volto. É minha vice-campeã (só perde para a Lanchonete da Cidade. Explico a preferência: gosto muito de lanche em pão francês e o tamanho do mini-bombom é ideal para mim, que prefiro lanches pequenos.)
Para ir: com paciência, porque sempre tem fila. Sexta passada, cheguei às 19h45 e ainda tive que esperar! A casa é pequena...
Tipo: bons hambúrgueres.

Serviço de utilidade pública: Rua Batataes (esquina com a Joaquim Eugênio de Lima), 242, Jardim Paulistano – tel. 3051-3435

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Saliendo de tapas


Viernes pasado, HK y yo salimos de tapas. Tudo começou porque estava com siricutico de ficar em casa e queria fazer um happy hour com amigos, mas o Gordinho Suado está em Chicago, e Patynha & Mario estão em Montevidéu. HK e eu saímos do escritório e resolvemos marchar ao Aconchego Carioca, que abriu sua versão paulista no mesmo endereço onde um dia funcionou o Salad Bar e o Colette (espero que, dessa vez, acabe a sina de cemitério indígena do lugar).
Lá, sentamos no balcão (LOTADO!! E nem era 20h), tomamos um (péssimo) chopp Bamberg (vamos combinar que nem tudo que é artesanal é bom) e comemos (ótimos) bolinhos de virado à paulista (R$ 21/ 6 unidades). Os bolinhos são sequinhos e crocantes por fora e cremosos e bem recheados por dentro. A couve refogada vem bem fresquinha. Muito gostoso mesmo! Pagamos a conta (total de R$ 34,10) e seguimos em direção ao Bar Balcão.

Voltarei? Sim!! Ainda há várias coisas que quero provar no cardápio... Uns 4 tipos de bolinhos (mínimo) mais umas outras porções... estiquei o pescoção quando chegou a mistura nordestina à mesa ao lado. Durante a semana, também tem menu executivo por volta de R$ 35 (fecha às segundas).
Para ir: Cedo e com grupos pequenos, porque a casa é pequena e fecha cedo (meia noite)!
Tipo: boteco carioca com ótimos petiscos.

Serviço de utilidade pública: Alameda Jaú, 1372, Jardins – tel. 3062-8262

No meio do caminho, mais por necessidade fisiológica do que qualquer outra razão, paramos no At Nine, que, pelo que entendemos posteriormente, é uma balada. Decoração fake-chic e bem acabadinha, micro pista de dança no andar de cima... tá precisando de um up, na boa.
O host nos deixou entrar VIP (i.e. na faixa) porque dissemos que só queríamos beber um drink. Atendimento bem cordial, devo dizer. Lá dentro, só nós e um grupo de gringos com uma brasileira (ainda era cedo).
Pedi uma strawberry margarita, e HK pediu um mojito. Nada digno de comentários. Pagamos a conta (total de R$ 50,60) e seguimos nosso caminho.
Voltarei? Não.
Para ir: mais tarde, para balada mesmo, quando você já não ligar tanto para a cara das coisas (e das pessoas).
Tipo: balada.

Serviço de utilidade pública: Rua da Consolação, 2893, Jd. Paulista – tel. 3061-3933

Daí, andamos mais um pouco, desviamos de um morador de rua que parecia drogado e chegamos ao Bar Balcão. Ar vintage (tipo Frevo), um enorme, disforme e lindo balcão de madeira ocupando todo o andar térreo, aonde as pessoas vão se achegando e se organizando ao bel prazer.
Pedimos um sanduíche delicioso de bresaola, rúcula e chutney de manga na ciabatta (leve, quentinho), um bloody mary, um campari e uma água (para descer o campari). HK sempre teve vontade/ curiosidade de beber Campari. Porque só ele é assim. Fomos para a Itália com essa missão e passou batido... Desse pub crawl, não passaria!
Campari, para quem nunca bebeu, tem um sabor único, de fato, e um finzinho bem amargo, que é sua marca registrada. O primeiro gole só desceu com água mesmo. Chamamos um garçom, ULTRA cordial, que nos deu uma aula sobre a bebida (sabia que a cor e o amargor vem de um inseto, o camparino, esmagado para a confecção da bebida?!) e nos disse que as pessoas, normalmente, bebem com club soda e limão ou laranja. Pedimos uma rodela de laranja e... BEM melhor!
Pagamos a conta (total de R$ 62,59) e fomos em busca de uma sobremesa!
Voltarei? É possível. Atendimento indefectível, sanduíches muito bons e bom ambiente.
Para ir: Com grupos pequenos de amigos intelectuais (o povo lá tem um ar chic, inteligente), sozinho (o HK tem um amigo que sempre vai lá sozinho e sempre encontra alguém para bater papo – a mesa comunitária favorece).
Tipo: Bar das antigas.

Serviço de utilidade pública: Rua Melo Alves, 150, Jardins – tel. 3063-6091

Para terminar nossa saga, comemos um cheesecake e dividimos um chazinho no já conhecido Tea Connection. O cheesecake estava gostoso. Ainda não bateu o do Amor aos Pedaços (nem o da Giselle, claro).
Nossa, que rebeldes, né... terminar com um chazinho?? Hahahaha!
Pagamos nossa conta (total de R$ 25,30) e pegamos um táxi para casa (se for beber, não dirija!).
Voltarei? Já não é a primeira vez.
Para ir: tomar um chá e pôr o papo em dia com as amigas.
Tipo: chá/ café.

Serviço de utilidade pública: Al. Lorena, 1.271, Jardins – tel. 3063-4018

Fotos: Helio Kwon.