sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Restaurante em BH - Trindade

O Trindade, assim como o Glouton, também estava na lista do Paladar. Ficamos em dúvida entre os dois na quinta-feira à noite e, como fomos ao Glouton na quinta, resolvi escolher o Trindade no domingo. Burrice minha – deveria ter repetido o Glouton!!
 
Salão bonitinho e agradável
Chegamos às 12h25 no restaurante. Ainda estava tranqüilo (a casa também lota). Fiquei em dúvida entre pedir o porquinho (assado por várias horas e prensado por mais muitas outras) ou o leitão (servido somente aos fins de semana). O maître nos informou que ambos pratos eram ótimos, mas as guarnições do leitão eram melhores. O contraponto era o tempo – o leitão ainda demoraria uns 50 minutos para ser finalizado, enquanto o porquinho demoraria uns 20 minutos. Como precisávamos estar no aeroporto por volta das 14h45, resolvemos pelo porquinho.
Papo vai, papo vem, risada vai, risada vem... e o tempo passando. Quando olhei o relógio, passava das 13h. Chamei o garçon e pedi que verificasse se nosso prato demoraria muito mais tempo. Ele fez cara de desdém, foi à cozinha, voltou ao salão, foi numa mesa aqui, outra acolá, foi pegar uns talheres perto da minha, fiz contato visual com ele, e ele “vai demorar mais uns quinze minutos” e saiu andando.

Uns minutos depois, o maître chega para a mesa vizinha e avisa “o pão de vocês queimou, por isso que o couvert está demorando, tá bom?” – foi assim que percebi que o negócio não era pessoal – ATÉ o couvert demora no restaurante. O couvert que nem nos foi oferecido.
Mais uns muitos minutos (era 13h15 a última vez que olhei o relógio), um leitão saiu da cozinha para outra mesa (sic!) e, em seguida, o garçom finalmente saiu da cozinha com os dois pratos e praticamente jogou-os na mesa. Virou a cara e foi embora sem dizer uma palavra e sem oferecer outra bebida (meu copo estava vazio).

O porquinho devia estar ótimo. A carne estava bem temperada, tenra e úmida, a pururuca estava crocantíssima, os legumes estavam al dente... mas já estava babando tanto de raiva que o excesso de saliva me impediu de saborear a comida.


Sem conseguir engolir toda a comida, pedimos a conta. Chamamos o maître e explicamos que não pagaríamos os 10% de serviço por [tudo acima]. Ele nos olhou por cima de toda sua altivez e respondeu “o prato demorou 33 minutos, o que está completamente dentro do esperado para este prato”. Foi embora tão rispidamente que largou a máquina do cartão na mesa.

A conta, sem os 10%, ficou R$ 126,40.

A verdade é que até antes da demora e da birra do garçon, eu já tinha notado uma certa attitude. Não gostei. Um ar meio insolente...
Lembra de um post em que escrevi quão triste ficava pelo fim dos empreendimentos? Toda regra tem sua exceção, e uma casa que trata o cliente com tamanha petulância e ignorância merece fechar. Espero que o dono deste restaurante selecione e treine melhor seus funcionários. Ao contrário, ficarei feliz quando ouvir que o Trindade de BH fechou.

Voltei para SP e fui jantar no Quintal do Bráz, de tão saudosa que estava de bom atendimento.

Voltarei? Nunca.
Para ir: nunca.
Tipo: pratos contemporâneos com toque abrasileirado.

Fotos: @autoindulgente.

Serviço de utilidade pública:  Poupe-se.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Restaurante em BH - Glouton

Chegamos ao Glouton às 19h45 da quinta-feira (não era feriado em BH). Sentamos em seguida, mas não teve tanta sorte quem chegou 30 minutos depois.
O restaurante apareceu numa reportagem de capa do Caderno Paladar sobre a nova leva de ótimos restaurantes da capital mineira. O chef trabalhava em outro restaurante recomendado na mesma reportagem (o Taste-Vin) mas queria fazer uma comida mais bistronômica (para usar o termo do próprio restaurante) – ou seja: bem feita mas mais simples e acessível.

A casa é bem decorada e bonitinha, o cardápio é simples e conciso – todo numa folha de papel, assim como a carta de vinhos. Eles vendem pichets (vasinhos com 250ml de vinho – 3 opções, como se fosse um “vinho da casa”). A água é cortesia.
O atendimento é um primor – nossa atendente falava com entusiasmo e propriedade dos pratos da casa – tinha a descrição de como cada um era feito na ponta da língua, como se a própria fosse a chef.

HK foi de porco e mil-folhas de mandioca, e eu fui de galinha caipira cozida a baixa temperatura. Os dois estavam absolutamente fantásticos!! Deliciosos, tamanho adequado e surpreendentes. A mandioca, fatiada no mandolin, cozida em água e depois montada e assada numa forma, intercalada com manteiga, realmente parece um mil folhas! E a galinha... tenra, úmida, saborosíssima! Nunca a morte de uma galinha foi tão honrada!!

De sobremesa, pedimos o crème brûlée, feito à perfeição, e a torta de chocolate com flor de sal e calda de caramelo. Eu não sou nem nunca fui muito obcecada por chocolate. São raríssimas as vezes que peço sobremesas de chocolate. Ainda bem que abri uma exceção – a torta foi uma das melhores sobremesas que comi em restaurantes em muito tempo! Estava excepcional.



A conta para os dois ficou R$ 187 (os dois pratos + as duas sobremesas + um pichet).

Voltarei? Se pudesse voltar hoje, voltaria.
Para ir: com reserva. A casa lota.
Tipo: bistrô.

Fotos: @autoindulgente (a foto da galinha está neste perfil).

Serviço de utilidade pública: Rua Bárbara Heliodora 59, Lourdes, Belo Horizonte/ MG - tel. (31) 3292-4237.  

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Feriado em BH

No último feriado, da Consciência Negra, emendei no trabalho e me mandei pra BH. Eis aqui nosso roteiro:

Chegamos na quarta-feira à noitinha em Confins (super longe do centro de BH), alugamos um carro na Avis(1) e, como já passava das 23h, fomos para os barzinhos de Savassi, mortos de fome. Acabamos no Albano’s, comendo uns petiscos, mas sem tomar o chopp (de acordo com as paredes, já inúmeras vezes eleito o melhor de BH, por várias revistas diferentes). Não estava ruim, mas longe de estar bom. Preços decentes – R$ 66,44 para duas pessoas (sem bebidas alcoólicas).
Nessa região da Rua Passa Tempo, há váááários botecos (que dão fama à BH). Difícil escolher um.

(1) Nossa experiência com a Avis não foi lá das melhores. Já fomos muito mais felizes com a Localiza. O carro era ok, mas as duas únicas interações com a empresa em si (retirada e devolução) foram demoradas e burocráticas – exatamente o que um aluguel de carro NÃO deve ser.

Ficamos hospedados no Ibis Afonso Pena (bairro Funcionários), numa região bem central e agradável, pertinho da Praça da Liberdade. Gostei de ter ficado lá, e o preço da diária é bem decente (cerca de R$ 160). Não tem charme (padronização Ibis, né...), mas é limpo, bem localizado e funcional.
Ah, a diária não tem vaga inclusa, mas o hotel tem um estacionamento anexo. A pernoite é R$ 17. Você também pode estacionar na rua, mas ela é rotativa – das 8 às 18h, você pode ficar estacionado por no máximo 5h, com “zona azul”.

No dia seguinte, fomos de carro ao Mercado Central tomar café da manhã (o Ibis não tem café da manhã incluso). Com recomendações de um amigo mineiro, comemos o pão de queijo da Dona Diva (R$ 3) e a broa de milho com queijo do Café Dois Irmãos (R$ 2,20). O pão de queijo estava (somente) bom, mas a broa virou um divisor de águas para mim!! Maravilhosa!! Nunca mais olharei as broas de milho com os mesmos olhos...

Seguimos para Inhotim, razão-mór da nossa viagem.
Inhotim, para quem nunca ouviu falar, é um museu a céu aberto – um jardim botânico permeado de galerias e obras de arte contemporânea. É particular e foi nomeado em homenagem ao avô do dono (“Senhor Timóteo” em mineirês).
Não sei direito o que falar de Inhotim... simplesmente VÁ!!! Mesmo quem não liga ou não gosta de arte contemporânea vai se surpreender positivamente (mon cas). O lugar é absolutamente INCRÍVEL. Odeio falar esse tipo de coisa, mas... é verdade: não parece que você está no Brasil, de tão bonito, bem tratado, bem pensado e organizado que é.
Alguns insights e informações sobre o museu:
- o passe de dois dias custou R$ 48 por pessoa;
- na entrada, você recebe um mapa na entrada com 3 rotas sugeridas. Fizemos a rosa e a amarela no primeiro dia, e a laranja no segundo. Não houve preferência por nenhuma das 3 – todas elas tem alguma galeria ou obra que vale a visita;
- em cada galeria, há um instrutor que pode te fornecer um pouco de história e perspectiva sobre a obra e sobre o autor. Alguns instrutores são melhores que outros, mas todos já te ajudam a viajar. Sim, óbvio, tem um monte de obra que vai te deixar com aquela cara de ‘???’, mas essa é a vida das pessoas ordinárias (incl. moi);
- dois dias são suficientes para fazer tudo com MUITA calma. Sinceramente, se fosse agora, faria tudo num dia só (um pouco mais corrido);
- não contratamos carrinho (nem sentimos falta). Na sexta, tinha tanta gente, que as filas dos carrinhos estavam imensas... você acabava perdendo mais tempo nas filas do que se fosse a pé ao monumento seguinte. Só recomendo o carrinho para os muito preguiçosos ou pessoas com dificuldades/ deficiências motoras;
- o museu tem 3 restaurantes – um por quilo e dois a la carte. No primeiro dia, comemos no Oiticica, o por quilo (R$ 49,90 o quilo) – eu também tinha certo preconceito com bandejão durante as férias, mas o salão é tão bonito e a comida tem uma cara tão boa que não pensamos duas vezes. Não me arrependi. Chegamos às 11h59 e comemos tranqüilos, mas, quando saímos, já tinha fila de espera na porta. Íamos comer no Tamboril no dia 2, mas a espera estava em mais de 1h e acabamos indo embora sem almoçar;
- as obras/ galerias que mais gostamos foram: Galeria da Praça (instalação da Janet Cardiff), Galeria Adriana Varejão (a parede com víceras) e o Narciso da Yayoi Kusama.
- se quiser, leve roupa de banho – duas obras tem piscina e permitem a entrada dos visitantes. Também leve filtro solar, chapéu (muito sol), tênis (ou outro sapato fechado bem confortável) e uma garrafinha, para sempre ter água a mão.


Galeria Adriana Varejão


Lindo Tamboril, pertinho do restaurante Tamboril

Voltamos para BH e jantamos no Glouton (tema de outro post que escreverei em breve).
Resolvemos fazer bate-e-volta de BH porque li muitas críticas ruins aos hotéis e pousadas de Brumadinho e, considerando que o museu fecha às 16h30, seria muito tempo para curtir nada até a hora de dormir... Acho que nossa decisão foi acertada – BH tem muito mais opção para jantar e passear e são apenas 1h15~1h30 de estrada em boas condições entre uma cidade e outra.

No segundo dia, fizemos repeteco de broa do Café Dois Irmãos e seguimos para Inhotim. De lá, fomos para Ouro Preto. Levou quase 2h, sendo a primeira em uma estrada bem vicinal, tortuosa e cheia de lindas paisagens. As condições da rodovia são ok (mas eu não faria o mesmo percurso à noite...).

Chegando em Ouro Preto, fizemos check-in na Pousada do Arcanjo, #1 no TripAdvisor.
Coisas que gostei na pousada: a pousada em si, bem bonitinha e agradável; o atendimento muito amistoso e bem informado da recepção; o chá das 17h, que era bem simples, mas muito providencial; a van que levava e trazia do Centro a qualquer momento, com 10 minutos de aviso; o ar condicionado (a imensa maioria das pousadas de Ouro Preto não tem), e o fato de não ser mal assombrado (isso deve ser luxo em Ouro Preto).
Coisas que não gostei na pousada: a cama, mole demais para minha coluna; o café da manhã, que podia ser mais gostoso, e o chuveiro, meio minguadinho demais.
Coisas que ainda não consegui decidir se gostei ou não gostei: o uniforme dos funcionários da recepção (pena que esqueci de tirar foto) – inspirada nos inconfidentes mineiros, mais me parecia uma piada de mau gosto.


Fomos andando até a Praça Tiradentes (todas as igrejas e museus já estavam fechados) para fazer um reconhecimento do local e jantamos n’O Passo, uma pizzaria que está em 10 de 10 guias e resenhas sobre a cidade.
Apesar das críticas animadas, paulistana como sou, deveria não esperar muita coisa de uma pizzaria mineira, mas fui com expectativas e dei com os burros n’água. A massa era sofrível, tipo de rotisserie de supermercado. Não saí feliz. A conta foi R$ 88,55 (pizza grande + 1 sobremesa + 2 chopps Ouro Pretana + 1 long neck).


No sábado, visitamos a Igreja de São Francisco de Assis (obra-prima de Aleijadinho), a Igreja de Nossa Senhora do Carmo (lindos azulejos portugueses), o Museu da Inconfidência (interessante) e a Igreja da Nossa Senhora do Pilar (a pura encarnação da **famosa** expressão “ostentar pra esperança levar”, com seus mais de 400kg de ouro).
Não somos muito chegados em barroquismo.
 
S. Francisco de Assis
N. Sra. do Pilar
Almoçamos num autêntico buffet mineiro, por indicação de um inconfidente da pousada, no Contos de Réis. A comida estava boa, mas a verdade é que o Consulado Mineiro daqui de SP não deixa nada a dever. Interessante mesmo é a casa que abriga o restaurante – é a antiga casa de um dono de mina, e o restaurante, no térreo, era a senzala, com correntes, sino e vários outros objetos autênticos da época! Tristíssimo imaginar tudo aquilo menos de 1,5 século atrás...
O buffet é R$ 44 por pessoa, e a conta ficou R$ 105,05 para duas pessoas, com bebidas não alcoólicas.


Pegamos o trem da Vale para Mariana, no vagão panorâmico (com janelas inteiras de vidro e ar condicionado). O caminho é bonito, sim, mas R$ 60 por pessoa (só ida) foram abusivos, na minha opinião. Não vale (sem trocadilho).

Chegando em Mariana (1h), nossa idéia era dar uma volta no centro histórico e pegar o ônibus de volta para Ouro Preto, parando nas Minas da Passagem (uma mina de ouro desativada), mas começou a cair o maior toró quando pisamos em solo mariano e acabamos voltando em seguida, de ônibus (R$ 3,40, saindo de 40 em 40 minutos, trajeto em 30 minutos).

À noite, jantamos no Bené da Flauta, cuja vista também é supercomentada nos guias e resenhas da cidade. A vista... sei lá, acho que perdi porque não vi nada de especial, mas recomendo o restaurante – a sopa bambá de couve (com fubá, couve manteiga e lingüiça) estava ótima, e a torta da Dinda (de nozes, com fios de ovos e baba de moça) estava úmida e doce na medida certa!
A conta ficou R$ 71,70 (2 sopas, água, Coca, 1 sobremesa).
Depois, fomos tomar um drink no Café Geraes, um restaurante que conta com um bar (o Escadabaixo) no subsolo. Não sei se a comida é boa (é do mesmo grupo d’O Passo), mas o lugar é super agradável, com piano (jazz) ao vivo. Recomendo!


Ladeiras de Ouro Preto
No domingo, fizemos nosso check-out e fomos embora logo depois do café da manhã. Chegamos em BH umas 11h30, fizemos uma horinha e almoçamos no Trindade (outro post a caminho). Entregamos nosso carro e embarcamos rumo a Congonhas.

A verdade é que Ouro Preto pode ser vista em um bate-e-volta de Belo Horizonte, também. Ou seja – um feriado de 3 dias animado já cobre tudo que eu fiz nesse feriado prolongado e ainda dá tempo de dar uma volta no Complexo da Pampulha.
Minha sugestão (considerando feriado na segunda): chegue na sexta-feira à noite >> alugue um carro >> hospede-se na região de Savassi/ Lourdes/ Funcionários >> na manhã seguinte, parta cedinho para Inhotim (abertura às 9h30), almoce cedo (sem filas) e volte quando o museu estiver para fechar (16h30) >> jante em algum restaurante de Lourdes >> no domingo, parta para Ouro Preto, visite os mesmos pontos que fiz (é o TOP4 da cidade) e as Minas da Passagem, se tiver vontade >> jante em BH (sem sugestões, porque muita coisa fecha no domingo à noite) >> no dia seguinte, passeie pelo Complexo da Pampulha e almoce no Xapuri (super famoso buffet de comida mineira) antes de voltar para SP.

Fotos: @autoindulgente.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Jantar @ Tasca da Esquina

Desde início de outubro, estou fazendo uma dieta com acompanhamento de nutricionista. Não está sendo ruim – pelo contrário, tem muitos pontos positivos além do estético. Tenho comido muito mais frutas do que comia antes, forçado-me a comer em intervalos menores de tempo etc. Em compensação, o blog tem sofrido com a carência de posts... só tenho 1 dia “livre” da dieta por semana – e é óbvio que tendo a gastar minha liberdade em lugares que tenho certeza de que não me arrependerei. Com isso, acabo conhecendo poucos lugares novos...

Outro dia, gastei meu jantar livre no Tasca da Esquina e, apesar de já ter escrito sobre ele aqui, acho que vale a pena um novo post, uma vez que as vezes anteriores sempre foram em almoços executivos.

Chegamos cedinho, logo depois das 20h. Sem reserva. Pelo que entendi, só sentamos porque uma das reservas havia sido cancelada há pouco. A casa é cheia, e uma pessoa prevenida teria feito reserva. #ficaadica
(para quem não fez reserva, há bancadas do lado de fora para bebericar e comer um petisco enquanto espera, mas elas também lotam rapidinho!)

Resolvemos pedir apenas porções para petiscar. A bochecha de porco estava em falta, então, fomos de bolinho de bacalhau(4 por R$ 19), lulas salteadas com pupunha (R$ 41), salada de polvo com mandioquinha (R$ 46) e as tradicionais alheiras (4 bolinhos por R$ 39). O Tasca continua me surpreendendo pela qualidade da cozinha – tudo que sai dela é bem feito e gostoso! De qualquer forma, a salada de polvo foi meu prato favorito! (a mesa vizinha pediu as lascas de bacalhau com batata palha e ovo frito e também parecia super gostoso, fiquei babando)



As porções vem em pires ovais de uns 20cm de comprimento e não conseguimos comer tudo que pedimos (até seria possível, mas sairíamos rolando).
De sobremesa (seria pecado ir ao Tasca e sair sem sobremesa), pedimos o farófias (R$ 16), uma espécie de ovos nevados,bem leve, e o encharcada com sorvete de limão (R$ 19), fios de ovos encharcados e gratinados. Ambos estavam divinos!! Adoro doces portugueses.


A conta, com uma água tônica e uma água mineral, saiu R$ 210,43 para o casal. Os pratos individuais saem entre R$ 70-90. Uma conta com 2 pratos médios, as mesmas bebidas e sobremesas sairia em torno de R$ 240. Caro. Não dá para comparar com o almoço, que continua sendo hors-concours em termos de relação custo/benefício.
O atendimento é uma simpatia, super informado, educado e bem treinado.

Voltarei? Possivelmente. Deve ser o melhor restaurante português da cidade. Não conheço melhor! Uma pena que não dê mais para ser no almoço (muito longe)...
Para ir: com reserva e com grupos não muito grandes.
Tipo: português.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Alameda Itu, 225, Jardim Paulista - tel. 3262 - 0033