domingo, 29 de maio de 2011

O melhor nhoque de nossas vidas


Eu admito: só como nhoque no dia 29 para tentar ter um mês seguinte mais rentável. Não sou das maiores fãs do bolinho de batata e sempre desconfio porque há invariavelmente opções melhores no cardápio. Isso tudo não é válido, contudo, quando estamos falando do Sal Gastronomia e Arte, que tem o melhor nhoque do MUNDO!!

HK e eu fomos outra sexta, era um dia normal, mas estávamos com vontade de comemorar.
O salão é pequenininho e é muito possível que esteja lotado, mas, se estiver em casal como nós, vá de balcão, assista ao burburinho na cozinha, converse com os cozinheiros (todos muito simpáticos) e peça ajuda aos universitários para pedir seu prato.
Foi assim que me decidi por uma ta
ça de vinho tinto leve, sem muito tanino (como gosto) e pelo ragu de javali com nhoque de mandioquinha e broto de beterraba. HK foi de tagliateli ao ragu de cordeiro em seu próprio molho.
O nhoque é puro purê de mandioquinha com queijo ralado e muito pouca farinha, assado no forno (ao invés de ser cozido na água). Desmancha na boca... casando perfeitamente com o javali e seu molhinho... hmmm.. fantástico!!
O tagliateli do HK estava gostoso... mas não teime comigo: vá de nhoque!!




De sobremesa, pedimos a torta de maçã verde, que, novamente, estava deliciosa. Talvez, na próxima visita, eu tente o charuto crocante de banana ou o suflê de goiabada, que prometem ser deliciosos, também.
A conta, obviamente, não saiu das mais baratas. R$ 175 "ambos os dois", sendo prato principal, 2 taças de vinho e sobremesa dividida.

Voltarei: possivelmente. Na próxima vez, quero experimentar o atum em crosta de gergelim, ou o cupim na manteiga de garrafa (que tem uma saída enorme)
Para ir: em pequenos grupos ou em casal
Tipo: BOA gastronomia

Fotos: Helio Kwon e Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rua Minas Gerais, 350, Higienópolis - tel. 3151-3085

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Experiência Famiglia Mancini

Demorou, mas finalmente fui ao famosérrimo Famiglia Mancini.
Acho que nunca fui a um restaurante tão disputado... não faz reserva, estava lotadaço às 20h (chegamos um pouco antes disso e já esperamos pouco mais de 1h para sentar - e isso porque o salão não é pequeno) e ainda tinha gente saindo pelo ladrão quando saímos do restaurante, perto das 22h.
A espera torna-se menos penosa com uma visitinha à loja Calligraphia (também do grupo Mancini), na frente da cantina. Tem de tudo que é coisa fofa, desde canetas tinteiro até chapéus Panamá, passando por souvernirs do próprio restaurante (há hordas de táxis chegando à cantina - i.e. turistas!) e delicadas louças para seu chá.
Também fa
cilitando a espera, há um grande buffet de antepastos para escolher por quilo e comer nas mesinhas de fora. Há muitas opções fantásticas - alhos assados, frios, patês, pães variados, conservas de tudo-quanto-é-coisa... o difícil é se conter para ter estômago quando finalmente houver uma mesa disponível!

Pedimos dois pratos (estávamos em 5): o espaguete com frutos do mar e o fusili (é massa fresca,

então não espere o manjado parafusinho, é aquele com forma indefinida) ao molho branco com champignon.
O primeiro estava muito gostoso! Camarão, lula, vôngole... Frutos do mar à vontade! O segundo estava bem médio... bom, mas nada surpreendente. Nem foi o melhor molho branco que já comi.
Ambas porções são enormes e levamos boa parte para casa (nem preciso dizer que seria ilusão tentar comer sobremesa).

No final, saí meio decepcionada, porque, com tanto falatório, tanta espera, minhas expectativas estavam lá em cima. Há outras tantas cantinas muito melhores em São Paulo - e a conta não sairá os R$ 82,20 por pessoa que saiu lá (o espaguete com frutos do mar, sozinho, saiu R$ 200).


A Rua Avanhadava merece menção especial... toda reformada por Walter Mancini, tem iluminação diferenciada (lâmpadas coloridas cruzando a rua inteira), ladrilhos terracota ao invés de asfalto e todo um charme e clima especiais... Merece uma visita - ainda que você não tenha coragem de esperar ao menos 1h para comer nos restaurantes.

Voltarei: muito dificilmente
Para ir: com família, mas muito cedo ou com muita paciência
Tipo: cantina muito famosa

Fotos: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Avanhadava, 81, Bela Vista - tel. 3256-4320

terça-feira, 24 de maio de 2011

Última dica de Buenos Aires

A última dica de Buenos Aires, acabei só conhecendo no Brasil... Hahaha!
Antes de ir para a capital portenha, a Carol Oddone me recomendou fortemente a carne do La Cabrebra e as comidinhas leves do Tea Connection. Cheguei a ver o segundo numa esquininha da Recoleta, mas tinha acabado de almoçar e não tinha espaço nem para um chazinho... Por isso, acabei conhecendo-o somente na volta ao Brasil, na sua nova loja na Lorena.

Virei super-master-mega fã do lugar... em menos de 1 mês, fui umas 4 vezes... e vocês sabem como é raro repetir restaurantes...
Já experimentei o sanduíche de frango com gruyère (fantástico, apesar
do pão ser duro a ponto de quebrar meu bracket), a salada com camarão (muito saborosa, nem parece comida light), o bolo de cenoura com creme à parte (nhammmmmmmm...), o bolo de limão (é bom, mas prefira o de laranja), o "sou de carne" (um bowl muito bem servido de carne desfiada com vários legumes - muito bom) (foto), além dos chás - tanto quentes quanto pelando de gelado!
Os quentes são acompanhados de uma ampulhetinha que marca 2 minutos - tempo aconselhado para que o chá transfira seu sabor para a água .
É tudo muito gostoso! E a única coisa que me decepcionou foi o muffin de blueberry, que estava excessivamente seco.
Os preços são bem decentes... acho que vale quanto pesa, sabe.
Os pratos custam em torno de R$ 30, e a conta sempre sai uns R$ 40 a R$ 50 por pessoa.

Voltarei: já voltei...
Para ir: com amigos, em casal, com mãe, com tia... só não dá para levar o cachorro...
Tipo: café com opções leves de comida

Foto: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Al. Lorena, 1.271, Jardins - tel. 3063-4018

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Back Gastrobar

"Pelo próprio nome, o Back Gastrobar já nos traz bastante informação: fica nos fundos da loja de roupas femininas UMA, na Vila Madalena; e é um barzinho (muitíssimo charmoso, por sinal!) com foco nas suas atrações gastronômicas!
À noite, principalmente, é fácil passar pelo bar e nem perceber, pois o letreiro é muito discreto; mais seguro procurar pela própria loja, então. O bar tem uma área externa que, nos dias quentes, deve ser uma delícia! Lá dentro, a decoração é super moderninha, intimista, não há muitas mesas; e por isso mesmo (e talvez, também por causa da cozinha que fica à vista), há uma certa sensação de festinha na casa de amigos (chiques e decoradores, é claro!)
Vamos ao que interessa: o cardápio é daqueles em que as descrições dos pratos já dão água na boca. A melhor notícia é que todos os pratos são feitos para serem servidos no centro da mesa e compartilhados, como petiscos! Ou seja, você não precisa se decidir por um só!

Fui com duas amigas; e primeiro, pedimos umas batatas fritas deliciosas (daquelas cortadas mais grossinhas), bem condimentadas, apimentadas na medida certa!
Depois, pedimos dois sanduíches (abertos), facilmente divididos entre nós três (destaquei o “facilmente”, pois eu acho particularmente difícil dividir sanduíche, não por querer comer tudo (ok, ok... isso, às vezes, acontece!), mas porque ora as partes saem grosseiramente desiguais, ora porque o pão está crocante demais e fica impossível cortar aquilo sem voar algo do prato, ou ainda, porque o recheio teima em fugir do pão! Rsrs!): um era de lagosta, abacate e alface (foto), e o outro, galinha caipira (super tenra- não era aquela pechuga sem sal e seca de tantos outros lugares...), com agrião e queijo emmenthal. Ambos estavam muito, muito bons!
Dividimos também a sobremesa: cookie com gotas de chocolate e sorvete de baunilha. Este estava gostoso, mas nada demais... Mas não tem problema, pois eu sempre prefiro os salgados!
A bebida, escolhida por minha amiga para nós três, não poderia ter sido mais acertada: clericot! Achei muito chique! É uma espécie de sangria, mas feita com espumante: uma delícia, super refrescante e leve! A jarra custa cerca de 70 reais, mas serviu umas três rodadas.

Aliás, falemos, finalmente, dela: paguei R$58,00! Um pouco caro, talvez, mas valeu a pena... Afinal, devemos considerar a experiência como um todo: excelente companhia, comida diferente e deliciosa, bebida idem, ambiente e serviço muito bons!

Voltarei: sim!
Para ir: com amigos ou em casal
Tipo: gastrobar

Fotos: Renata Rezende

Serviço de utilidade pública: Rua Girassol, 273, Vila Madalena - tel. 3034-6094"

Post por Patrícia I.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O templo da gastronomia

Uma vez, li uma entrevista com o baterista (baixista? guitarrista?) do Metallica em que ele dizia que gostava muito de São Paulo e que admirava a cidade pela sua diversidade gastronômica. Eu também adoro isso! Acho uma pena que não temos restaurantes mexicanos autênticos, mas adoro o fato de ter a escolha de comer comida escandinava quando estiver com vontade.
Sim, nós temos arenque!
Arenque em todos os molhos possíveis e imagináveis e salmão, lula e várias outras coisas defumadas... Nham... fico salivando só de lembrar.

O Svanen é um dos poucos (único?) restaurantes escandinavos de São Paulo e fica dentro do Clube Escandinavo, mas com entrada distinta.
O ambiente é simples e pequenininho, e o serviço é de uma simpatia e atenção incomuns (o senhor que nos atendeu explicou prato a prato, como comer, a ordem que comer, o que acompanhar... tintim por tintim, com a maior paciência do mundo. Um querido!).
Aos domingos, serve o Smörgåsbord - uma refeição de 4 etapas: Primeiro, os arenques (em molhos variados - muitos a base de maionese), acompanhados de pão e salada de batatas. Depois, os pratos com peixe (salmão, lula e outros defumados e marinados). Em seguida, os embutidos de carne (em sua maioria, brasileiros mesmo). Para finalizar, os pratos quentes, nos rechauds, que incluem uma espécie de chucrute escandinavo (confesso - não me agradou muito) e carne de porco com batatas e um molho delicioso.

Para beber, você pode tentar o aquavit (a vodca deles), mas esteja avisado de que é superforte!!

Como você pode imaginar, a comida escandinava é cheia de peixe, é cheia de defumados, é leve, apesar de uma base forte em maionese, e é muuuuuuuito saborosa!
Para quem quiser conhecer mais, recomendo ir a Penedo, no estado do Rio de Janeiro, que tem uma colônia forte escandinava e é um ótimo destino para um fim de semana romântico!

A conta saiu supersalgadinha: R$ 91/ pessoa, mas, talvez, as opções a la carte sejam mais baratas...

Voltarei: é meio caro, né...
Para ir: quando estiver com muita vontade de comer comida escandinava, mas não tiver tempo de ir até Penedo.
Tipo: comida escandinava em buffet.

Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: R. Moraes de Barros, 1009, Campo Belo - tel. 5041-9883

domingo, 15 de maio de 2011

Itigo Sake House (FECHOU...)

Se você quer comida japonesa fugindo da obviedade dos sushis novamente, a Judy me deu uma dica preciosa: o Itigo Sake House é um izakaya moderninho, com uma grande variedade de saquês e beliscos lindos, que agradam tanto o paladar quanto os olhos!

Não deixe de provar, por exemplo, o ceviche, que vem lindamente montado numa rodelinha de batata doce. Ou os oniguiris (arroz japonês enformado) com coberturas variadas, bem diferentes (conserva de alga, gengibre etc.), de comer com uma bocada só. Ou os rolls com folha de arroz, bem fininha, recheados de alface e camarão, acompanhados de molho meio adocicado e muito interessante. E termine sua refeição com um sorbet de lichia ou um sorvete de gergelim preto, que tem um sabor muito familiar - e muito bom!




Com uma latona de Sapporo (a cerveja japonesa) + todas essas porções descritas acima, a conta saiu R$ 60,77 por pessoa

Prepare-se para gastar mais caso queira aproveitar o que a casa tem de especialidade - os saquês! Você pode até fazer uma degustação, com 4 saquês diferentes, definidos pela dona do bar, profunda conhecedora do tema! Essa é uma boa forma de experimentar algo que pouco conhecemos.

Voltarei: provavelmente sim
Para ir: e sentar no balcão
Tipo: izakaya bonitinho e moderninho

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Al. Lorena, 871, Jardins - tel. 3062-7875

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Yoi

A primeira vez que a Dri Yoshida me convidou para ir ao Bueno, achei que fosse um restaurante de comida mexicana. Hahahaha! Na verdade, o nome faz alusão à rua Galvão Bueno, onde fica este restaurante de comida tradicional japonesa.
Assim como o Izakaya Issa e o Kidoairaku, o Bueno não serve sushis, nem temakis, e não deve nem ter maionese e cream cheese na geladeira. A comida servida lá deve ser como a que os japoneses "de verdade" comem - cozidos e refogados com sabores suaves, mas muito ricos e surpreendentes ao nosso paladar.

Começamos com otoshi (as entradinhas), incluindo um de carne de porco cozida (será que é butano kukani??) que estava derretendo na boca, de tão suave... muito gostoso!!!
De prato principal, eu pedi uma espécie de risoto japonês (poxa, não me lembro do nome...), enquanto Dri e HK foram de chanko nabe (legumes, verduras e carnes imersos em um caldo suculento), o carro-chefe da casa. Faça como eles e seja (mais) feliz.
O chanko nabe é o prato dos lutadores de sumô no Japão, e a porção do Bueno não deixa por menos! Tanto em sabor, quanto em tamanho!!
Sugiro sentar no balcão. Reservas não são obrigatórias, mas altamente recomendáveis.

A conta por pessoa saiu R$ 42,70 (no débito, porque não aceitam crédito). Preço muito justo.

Voltarei: muito provavelmente
Para ir: em grupos bem pequenos e não muito barulhentos... o lugar é bem quieto e você se sentirá intimidado demais para falar espalhafatosamente.
Tipo: comida tradicional japonesa.

Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rua Galvão Bueno, 458, Liberdade (ao lado do Aska) - tel. 3203-2215


Post scriptum: YES!!!!!!!!!!!! Uhuuuuuuu! Muito obrigada pelo aviso, Kats!! O Bueno abriu um restaurante na Paulista (desde janeiro, na verdade)!!
O ambiente está bem mais moderninho que o da Liberdade, mas o buta no kakuni continua a mesma maravilha, super desmanchando! Ai, delícia!! Também recomendo o bibimbap na panela de pedra quente. Os queimadinhos de arroz são fantásticos!
Teishokus e outros pratos entre R$ 29 e R$ 33, com banchá de cortesia. Almoço saiu R$ 34. Só estão abrindo no almoço, dias úteis...
Teishoku de buta no kakuni
Bibimbap
Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Al. Santos, 835 – tel. 2386-8035

08/05/2012 - Fernanda I.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

(X)iBistrot

Já faz umas semanas que fui no iBistrot, gastar meu voucher de compra coletiva que já estava para vencer.
Não sei exatamente como me sentir em relação a esta compra... metade de mim está feliz de ter pago somente R$ 79 num jantar para duas pessoas; a outra, está triste por ter pago R$ 79 num jantar tão ruim.

O ambiente, ao que me parece, foi inspirado no Gil Bistrot, porque todas as peças também estão à venda, todas são diferentes entre si e todas parecem garimpadas em brechós de móveis. Infelizmente, não tem o mesmo ar retrô e charmoso do Gil e tudo simplesmente parece desconexo.

Pedimos a salada iBistrot (queijo Brie grelhado sobre fatia de abacaxi com mel, folhas e lascas de frutas) e a salada caprese de entrada. Estavam gostosas. Ponto. Entretanto, se fosse pelo preço do cardápio, a primeira teria saído mais de R$ 30 - por um pedaço minúsculo de brie e C I N C O folhas de alface.
De prato principal, pedimos o carré de cordeiro grelhado acompanhado de geléia de menta, couscous marroquino e shimeji e o medalhão de filet mignon ao molho madeira e risoto de abobrinha com azeite trufado. Não bastasse o fato do meu medalhão vir servido num souplas, ainda estava demasiadamente passado, risoto demasiadamente cozido e abobrinhas demasiadamente sem gosto.
De sobremesa, pedimos a crème brûlée e a crepe de nutella. Esta foi a ÚNICA vez na minha vida que eu NÃO comi a crème brûlée inteira, de tão ruim que estava! A camada de caramelo estava imperdoavelmente grossa, e o pudim parecia de pão, de tão pesado.

Salvando o restaurante de uma crítica 100% negativa, o atendimento foi muito cordial e eficiente. Não tenho nada ruim a falar neste quesito.

A conta, por causa do voucher, saiu menos de R$ 15, mas teria saído mais de R$ 90 por pessoa! Os pratos saem todos mais de R$ 50...

Voltarei: no way
Para ir: e se arrepender
Tipo: bistrot

Serviço de utilidade pública: Rua dos Pinheiros, 910, Pinheiros - tel. 3034-3634

quarta-feira, 4 de maio de 2011

La Crêperie des Canettes

Esta dica by Patrícia Iqueda é para quem vai ser bonito em Paris.
Ao resto, nos resta babar de inveja:

"Pois bem, estou de volta para falar (novamente) de um lugarzinho que conheci nas minhas últimas férias! Desta vez, do outro lado do Canal da Mancha: Paris! (Pausa para o suspiro: ... aaahhhh...)

Quem lê este blog com alguma regularidade, ou convive com minha irmã, deve saber que ela adora crepes. Eu não sou tão fã, mas mesmo assim, gostei muito desta “crêperie”, que conta com um cardápio de recheios um mais apetitoso que outro, “chiquemente” localizada, e fechando com chave de ouro, uma opção verdadeiramente boa e barata!
Acabamos parando por lá meio por acaso, embora eu já tivesse lido boas críticas em algum blog, do qual não me recordo agora. A localização não poderia ser melhor: o sofisticado bairro de Saint Germain des Près, onde um amigo de colégio de uma das minhas companheiras de viagem estava morando, e que resolveu nos levar para conhecer. E anda pra cá, anda pra lá, e fomos parar na Rue des Canettes, onde além de uns barzinhos, encontramos a Crêperie des Canettes!
Como todo “bistrô” francês, é bem pequeno, o que nos obrigou a aguardar do lado de fora. Mas até foi legal, pois nos permitiu acompanhar o preparo de alguns.


Já lá dentro (felizmente), descobri que a palavra “Crêpe” é usada para designar os de recheio doce, e os salgados são chamados “Galette”! Pedi uma galette recheada de salmão defumado e mais várias coisas gostosas (desculpem-me, mas eu não me lembro... Será que alguém consegue descobrir pelas fotos abaixo??). Nossa, uma delícia! As meninas pediram outros recheios, igualmente deliciosos!

Para sobremesa, aboli o recheio e fui de Crêpe Suzette, o tradicional flambado, com bastante manteiga e alguma coisa de laranja (licor?). E ainda, veio com um pouquinho de chantilly! Leve e super saboroso!
(mas eu gostei mais do salgado!)
Tive de dividir a sobremesa, pois não passou de pura gula! O tamanho da galette é mais do que
suficiente para satisfazer completamente uma pessoa.
Eu poderia ter me contentado com a "carafe d'eau" (jarra de água torneiral servida de graça em todo restaurante na França), mas ocorre que sou fominha sólida e líquida! Por isso, também tomei vinho e minha conta deve ter ficado por pouco menos de 20 euros. Caso contrário, certamente, teria pagado até menos de 15 euros pela refeição completa! Bom preço, não acham?"

Post por Patrícia I.

Fotos: Patrícia Ohuti

Serviço de utilidade pública: 10 Rue des Canettes, Paris - tel. +33 1 4326-2765

domingo, 1 de maio de 2011

Magnolia Bakery and the City

Finalmente vou deixar a preguiça e outras desculpas de lado e vou tirar minhas fotos queridas do baú (ou, no caso, do cartão de memória) para compartilhar as experiências gastronômicas que tive por aí, em algumas partes do mundo.

E meu primeiro post "internacional" vem de uma dica (de várias) que o meu amigo Fábio me deu sobre NY: o Magnolia Bakery (vale a visita ao site super fofo), uma das casas mais tradicionail e vintage de cupcakes de NY, que inclusive já apareceu em Sex and the City.

Ele estava da minha "listinha de coisas a fazer" em NY, mas o encontro foi realmente coisa do destino! Primeiro porque não tinha procurado o endereço previamente (e nem me lembrava pra falar a verdade do nome do lugar) e segundo porque foi imediatamente depois que descemos (eu e meu namorado) do Top of the Rock! Mas quando avistei aquela saia na vitrine... só podia ser inspirado Carrie Bradshaw. Foi uma emoção atrás da outra!


O lugar em si é bem pequeno com decoração clara, estilo cafeteria, lotada de gente (para falar a verdade eu não sabia se tinha mais clientes ou funcionários, porque era um amontoado de gente dos dois lados).


Os principais produtos à venda eram bolos, cheesecakes, cookies, café e camisetas (aquelas que você compra de lembrança, penduradas num varal).


Antes de escolher o que eu queria fiquei dividida entre ler o cardápio disposto na parede ou escolher pela vitrine ou simplesmente ficar admirando as fornadas de cupcakes que saíam aos montes e os confeiteiros (!?) decorando-os com buttercream.

Infelizmente, não estava com fome e por isso não pude provar tudo que tinha lá, acabei optando (só) por um Red Velvet (por US$3.25, plus taxes), era bem gostoso, mas confesso que não era nada assim extraordinário e a decoração/acabamento era bem simples, a textura era bem macia e o creme nada enjoativo e na proporção certa (não deve ser à toa que eles têm até um livro de receitas).

O que valeu mais mesmo foi aquela atmosfera que envolvia o lugar, o pessoal alegre, trabalhando feliz e o pessoal saindo feliz da loja também comendo ou levando seus doces para casa.

Se tivesse aqui no Brasil, falaria pra Fê fazer umas encomendas de casamento lá (rs).

Voltarei: assim que meus pézinhos tocarem novamente o solo estadounidense ou de Dubai... vai saber...
Para ir: comer cupcakes fresquinhos e entrar na rotina nova-iorquina
Tipo: cupcake, bakery vintage, NY!


Serviço de utilidade pública: 1249 Avenue of the Americas, New York, NY 10020 (e outros 5 endereços)