sexta-feira, 30 de maio de 2014

Amana Colonies e Omaha

Entre Chicago e NY, são poucas as dicas (também foram poucos os dias) –

Saímos de Chicago, dirigindo até Amana Colonies, perto de Iowa City.
Amana já foi uma comunidade alemã religiosa fechada, tal como os Amish (mas outra religião), entre 1850 e 1930. Hoje, a cidade é uma Monte Verde – toda bonitinha, colonialzinha, com as casas bem conservadas e alguns produtos ainda feitos artesanal e localmente!

O B&B Prairie Rose, indicação do TripAdvisor, foi uma das pousadas mais agradáveis em que já fiquei na vida! Minha mãe também se encantou! Primeiro que a dona, a Marye, é a pessoa mais fofa EVER!! Ela nos recebeu com homemade brownies ótimos, falou da casa (que era a lavanderia da comunidade), conversou sobre a vida dela e sobre as nossas, falou da cidade... bateu o maior papo. Uma linda. 

Segundo que a casa e os quartos eram super bem cuidados, bem decorados, muito agradáveis. A casa inteira só para a gente (ela mora na parte de baixo, que tem entrada independente)! 



Terceiro que o café da manhã, feito pela própria Marye, estava ótimo!!! Café gostoso, suco fresco de laranja, frutas silvestres e blackberry waffles com maple syrup, além de bacon de Amana!



Amana não é um destino final em si (é como se um americano viesse ao Brasil para conhecer Campos do Jordão), mas, se estiver nas mediações, é um bom ponto de parada.

Algumas lojinhas interessantes para se conhecer na cidade –
(só tem isso)
. Furniture Shop
. Millstream Brewery (estava muito bom o chopp deles)
. Meat Shop e Smokehouse
. Woollen Mill
. General Shopping
Refeição no Yoke Oxx Inn


Paz até demais!

Lá em Omaha, ficamos no New Victorian Inn, que é bem mediozinho e bem afastado do centro de Omaha... Sem grandes destaques.

Sem grandes destaques para os passeios, também, uma vez que ficamos enfurnados sábado inteiro no evento do Berkshire Hathaway (nós 2 + 34.498 pessoas, num estádio imenso).



Apesar de Omaha ser famosa pelos steaks, acabamos nos rendendo às cadeias...

Chipotle – o HK já falou desta cadeia neste post aqui, mas eu faço questão de fazer eco – o Chipotle não é um fast food qualquer! É um fast food de qualidade!!!! Os ingredientes são saudáveis, o resultado é supersaboroso (apesar de não ser muito bonito...)! Adorei! Teria comido outras vezes na viagem, se já não tivesse tanta coisa para experimentar!
Para te influenciar na escolha entre Chipotle e uma coisa gorda e pouco saudável, vale dar uma olhada neste vídeo aqui. Quase emocionante!

Red Lobster – é comida pronta, né...?! Mas é bem boa! Você não vai se arrepender de ter ido!
O carrot cake é bom, mas nada comparável ao do 210 Diner.
Aliás, o primeiro Red Lobster de SP já abriu no Terminal 2 de Cumbica. Um amigo do HK disse que é igualzinho ao dos Estados Unidos!

Cheesecake Factory – dividimos 2 pratos (entre 4 pessoas), para conseguirmos comer a sobremesa (os pratos são BEM grandes). A carne estava boa (macia e no ponto correto), assim como a massa (bem fresca).
O cheesecake me surpreendeu – não é pesado como se espera de um típico americano. É bem gostoso! O favorito foi o de limão com framboesa (o melhor par cítrico do mundo), mas o tradicional com calda de frutas vermelhas estava bom, também.
Acho que gostei mais do Cheesecake Factory que do Red Lobster...





fernandica de Omaha é, na verdade, by Mr. Warren Buffett – os restaurantes favoritos dele são: Gorat’s e Piccolo Pete's.

Fotos: Fernanda I.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Vila das Meninas

Há cerca de 2 meses, fui forçada a fazer uma escolha importante na vida e é engraçado como, enquanto a escolha ainda não está feita, ambos caminhos parecem igualmente interessantes e perigosos, mas, após a decisão, todas as coisas parecem somente corroborar a sua decisão. Claro que, nem depois de algum tempo, poderei saber se acertei na escolha ou não, então, acho que celebro mais ter tomado a decisão do que a decisão em si.

Jantamos HK e eu no Vila das Meninas, que estava na minha "listinha" há mais de 1 ano. O restaurante é um dos mais charmosos em que já pisei, super intimista (faça uma visitinha ao toilette, que é muito bonito) e pequenininho, no fundo de um longo corredor depois de uma portinha minúscula e sem letreiro. O atendimento também é simpaticíssimo e delicado. Somente um casal de garçons, bastante dispostos a falar sobre o restaurante, os pratos, o conceito todo. 
Por sugestão do Dindo (o garçom que nos atendeu), pedi o peixe ao forno com banana, que vem numa cumbuquinha, com leite de coco, acompanhado de arroz, e o HK foi de frango ao curry no abacaxi, lindamente apresentado dentro de uma fationa de abacaxi. Os pratos são todos assim - pensados com carinho, com um toque abrasileirado e verdadeiramente simples, não como os criados por chefs escolados, mas como os que comeríamos na casa de um amigo que cozinha bem!

A conta saiu R$ 168,30 (dois pratos principais, um baby Chandon de R$ 40, bebidas não-alcóolicas).

Foto: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Padre Carvalho, 139, Pinheiros - tel. 2364-2122/ 3037-7773.

domingo, 25 de maio de 2014

Chicago

Acabo de voltar de viagem.
Por causa da minha preguiça em escrever, esse blog está mais para de viagem do que de dicas de restaurante...
Mas vai voltar a ser o que era antes, porque, agora, vai lá Deus saber quando tirarei férias novamente.
Aliás, novidades – finalmente tomei vergonha na cara e comprei meu iPhone. Com isso, finalmente eu (e o blog) tem(os) um Instagram –@fernanda.i – me procura, me procura, me procura!!

Bom, voltando à viagem, fomos aos Estados Unidos para ver o Warren Buffett antes que ele bata as botas (mas acho que vai demorar. Ele está com mais de 80 anos, mas ainda está super em forma e mais ativo que eu). Todos os anos, a Berkshire Hathaway promove um encontro de investidores, em que WB e Charlie Munger respondem perguntas de investidores por mais de 4 horas. O evento, que já foi de menos de 100 pessoas, hoje reúne mais de 35.000! Claro que o que vimos foi uma formiguinha lá longe... mas valeu a pena! Ele é uma lenda viva – e há bem poucas neste planeta.

Aproveitamos a viagem a Omaha para casar com uma ida a Chicago e a NY. Foi minha primeira ida a Chicago, e quase não conto minha prévia visita a NY, porque eu era bem mais nova, ainda mais caipira e bem menos munida de informações turísticas do que hoje em dia.
O itinerário foi o seguinte: Chegamos em Chicago numa segunda-feira cedinho, ficamos até quinta-feira de manhã, quando alugamos um carro e rodamos até Amana Colonies, pertinho de Iowa City (cerca de 3-4h de Chicago). No dia seguinte, depois de conhecer a vila, pegamos a estrada de novo (mais umas 3-4h) para chegar a Omaha. Sábado, foi o evento do BH. No domingo cedinho, pegamos um vôo para NY, onde ficamos até a segunda-feira da semana seguinte. De NY, fizemos um bate-e-volta a Filadélfia (uma amiga está fazendo MBA em Wharton – chique no úrtimo).

Fazendo um balanço, poderia ter ficado mais um dia, tranquilamente, em Chicago, mas 3d foi o suficiente para conhecermos os pontos principais com calma. Não conhecemos nada de Omaha, turisticamente falando. O bate-e-volta de Philly não foi suficiente para conhecer metade das coisas, mas este não era nosso principal intuito de qualquer forma... Acho que daria para conhecer os pontos principais, sim. E uma semana em NY é suficiente para conhecer os pontos turísticos e ter uma boa noção da cidade, mas quase não fiz compras (e compras tomam um tempo danado, então deve-ser considerar dias de compras a parte).

Vou começar falando de Chicago –

Hospedagem:
Ficamos na região de Logan Square, no Longman & Eagle, que é prioritariamente um restaurante/gastropub, mas abriu quartos (pouquíssimos) na parte de cima – dica da minha super bff Gwynnie (hahahahahahahaha! #stalker).
É uma pousada bastante independente – eles te dão a chave no momento do check-in e é isso – não tem portaria, conciergeroom service nem housekeeping (eles só limpam seu quarto durante sua estada se você pedir especificamente). Não tem nem café da manhã (o L&E-restaurante serve café da manhã a partir das 9h, mas é cobrado separadamente). Os quartos são bem decorados, bem equipados (tem até AppleTV) e tem uns mimos interessantes. Por exemplo: tem shampoo, condicionador, sabonete e hidratante blaster cheirosos da Essentiel Elements. E você também ganha 2 doses de whisky (o L&E é famoso pela exteeeeensa carta de whiskies), mas acabamos não consumindo.
De crítica, posso dizer que não foi muito prático estar tão longe do Loop (cerca de 30’, de metrô – felizmente, tem um metrô quase na porta!), especialmente à noite, quando acabávamos pegando táxi para tudo-quanto-é-lugar. E a internet não é muito rápida... ficava travando o tempo todo (era mais fácil usar o 4G da AT&T, para quem sou só elogios).

Passeios:
Robie House – o tour guiado pela casa projetada pelo arquiteto Frank Lloyd Wright (que também desenhou o Museu Guggenheim de NYC)  vale bastante a pena, dá vários insights sobre a construção e sobre o estilo do arquiteto, e a lojinha é bem bacana, tem itens lindos (mas caros). Ao lado, tem o Charles M. Harper Center, onde fica o MBA da Chicago Booth. Um prédio lindo. A vizinhança do Hyde Park também é bem bonitinha!

Fernandica: Quem tiver interesse por arquitetura (e tiver mais tempo na cidade), deve valer bem a pena visitar a Frank Lloyd Wright Home & Studio, em Oak Park. E, quem tiver ainda mais tempo, também pode dar um pulo na Farnsworth House, de Mies van der Rohe (é bem longe de Chicago...).

- South Lake Shore – infelizmente, só passamos de carro, mas **fernandica**: deve ser ótimo andar de bike nessa região no verão. Chicago tem lindas e vastas áreas verdes.
- Magnificent Mile, que é uma parte da Michigan Ave. onde ficam várias lojas bacanas (tipo uma 5th Ave, mas diria que menos glamourosa). Foi lá que comprei meu iPhone (os impostos de Chicago são menores que os de NY e, para quem estiver viajando com mais pessoas, vale muito a pena ter um plano pré-pago. A T-Mobile tem um plano de USD 3 a.d. para dados + ligações; já a AT&T só vale a pena para quem for ficar mais que 10d porque não é um valor por dia, mas, sim, um pacote fechado).
Chicago Greeter – é um “serviço” disponibilizado pelo Chicago Cultural Center muuuuuuuuito interessante e que recomendo fortemente a todos que forem lá – são voluntários moradores da cidade (incl. tipping é proibido) que te levam para um tour de 1h30~2h por lugares/ bairros que você tem interesse em conhecer. Os tours são super exclusivos, incl. os Chicago Greeters não “passeiam” com grupos grandes. Basta entrar no site e se cadastrar com certa antecedência (umas 3 semanas ou mais). No nosso caso, eles conseguiram agendar um Greeter fluente em português!!!!!!!!!!!!!!!!!! Foi fantástico! O Sr. Howard Raid, além de superculto e interessante, ainda era um fofo!! Adoramos conhece-lo.
Fernandica: o Chicago Greeter foi copiado de NYC, o Big Apple Greeter. Como descobri isso com o Mr. Howard, não tivemos tempo de agendar nosso Big Apple Greeter, mas certamente fica na próxima lista de to-do’s...
Começamos o tour pelo próprio Cultural Center, que é lindo e vale muito uma visita, seguimos para o Millenium Park, que foi construído em cima de uma linha de trens!!!! No MP, há o Cloud ‘Bean’ Gate (que consegue ser surpreendente pessoalmente mesmo depois de ter visto milhares de fotos dele), o maravilhoso Jay Pritzker Pavillion e a interessantíssima Crown Fountain. Depois, caminhamos pelo Lurie Garden até o Art Institute of Chicago (não entramos, infelizmente), atravessamos a rua e entramos no Chicago Architecture Foundation Shop (tem muitas coisas legais!), que tem uma maquete bem bacana de Chicago na parte dos fundos, depois da loja. Seguimos pela Michigan Ave. até a Roosevelt University (cujo prédio já foi um hotel de luxo) e subimos até o último andar, para ter uma visão superbonita do Buckingham Fountain (infelizmente, ainda estava desligada por causa do inverno). Então, viramos na Congress Parkway e tentamos entrar no Auditorium Theatre, mas havia ensaios no palco, então, ficamos a ver navios... Daí, andamos até a Harold Washington Library (que tem um visu super kitsch), nomeada em homenagem ao primeiro prefeito negro de Chicago. A partir daí, andamos pelas ruas e falamos de peculiaridades de alguns prédios, mas eu estava morrendo de fome e não consegui prestar atenção em muito mais coisa, infelizmente. Hahahahaha!
Chicago Cultural Center
The Bean - Cloud Gate
Maravilhoso Jay Pritzker Pavillion, onde há concertos diários e públicos no verão
Crown Fountain - projeções de moradores da cidade. "Cospem" água uma vez a cada 5 (??) minutos!
Maquete de Chicago!
Pena que a Buckingham Fountain estava desligada ainda... 
Prédio prisão no centro de Chicago!
Mies van der Rohe tem presença forte em Chicago
Ponto de ônibus gracinha!
Arte na rua - Picasso! (foi uma obra comissionada pela cidade, mas o artista não quis cobrar, presenteando a cidade)
Arte na rua - Miró!
Controverso prédio público no Loop. Por dentro, é até interessante, lembra o Pompidou
Espigão de milho! Acredite se quiser, mas é um prédio RESIDENCIAL!
- Navy Pier – super-lerê turístico... Normalmente, ao final do píer, tem um mirante de onde se tem uma visão privilegiada do skyline de Chicago, mas toda a parte atrás da roda-gigante estava fechada para reformas... Daí, “para não perder a viagem”, meus pais tiveram a brilhantíssima idéia de andar de roda-gigante... e lá fomos nós! Hahahahaha!


- Hancock Building, que é o “Top of the Rock” de Chicago. Ao invés de pagar para ir ao mirante, você pode ir ao Signature Lounge (o bar que fica no 46º andar) e tomar um café/ drink com o dinheiro que você usaria para pagar a entrada.
Vista do banheiro feminino do Signature Lounge!
Quando já estávamos em NY, foi inaugurado o TILT no Hancock, um "paredão inclinado" que deve ser BEM interessante!
Uma alternativa (ou mais uma visita) é a Willis Tower (ex-Sears), que tem uma “caixa de vidro” bem legal.
Chicago Riverwalk, um calçadão à beira do rio, tal qual o que há no Rio Senna, em Paris. Infelizmente, o caminho não foi feito de forma muito inteligente: exceto pela parte mais central (Wabash/ N Michigan), o Riverwalk é cortado pelas pontes, de forma que você tem que subir a escada, atravessar por cima, descer a escada e continuar o Riverwalk... Mmmm... #saudadesdeparis
- ouvir uma banda ao vivo de jazz no Andy’s Jazz Club (sugestão do nosso Chicago Greeter). Não se esqueça de levar algum documento, ou não te deixarão entrar, ainda que você pareça ter 50 anos.
Fernandica: além do Andy’s Jazz Club, há outras casas bem famosas, como Rosa’s Lounge (que toca blues), Kingston Mines, Green Mill (freqüentado pelo Al Capone!) e o mais famoso (e turístico) de todos, o Buddy Guy’s Legends.

Chicago Architecture Foundation Boat Tour, um tour famosérrimo pelo rio, ultra indicado por todos. Queria MUITO fazer, mas estava chuviscando... :o(

Museus –
Museu de Ciência e Indústria – não fomos, mas **fernandica**: este museu deve ser ótimo para famílias viajando com crianças, porque todas as pessoas que tem filhos me disseram maravilhas sobre ele. Tem um submarino de verdade lá dentro!!! Outro fato interessante é que o prédio que abriga o museu é o único no Hyde Park que sobrou da Feira Mundial de 1893!
Museum Campus, onde ficam o Field Museum (de história natural), o Shedd Acquarium (maior aquário das Américas) e o Adler Planetarium, além do Soldier Field, casa dos Chicago Bears (time de futebol americano de Chicago). Como sou contra o aprisionamento de animais desde que vi Black Fish, acabamos indo ao Field Museum (para descobrir que taxidermia = carnificina). Os pontos altos foram: a) Sue, o maior e mais completo fóssil de Tiranossauro Rex já encontrado no mundo; b) os leões de Tsavo, cuja história foi retratada no filme A Sombra e a Escuridão, e c) uma exposição interessantíssima sobre a Feira Mundial de 1893, que aconteceu em Chicago apenas 22 anos após o Grande Incêndio, que destruiu grande parte da cidade.
A caminho do Museum Field
Os leões dessa região são assim - sem juba, maiores e mais agressivos que a maioria dos leões. Eles também vão a caça, diferente de vários outros, que deixam essa atividade para as fêmeas.

A título de curiosidade – foi na Feira que a primeira Roda Gigante do mundo foi montada! Os Chicagoans estavam atrás de algo que se equiparasse à Torre Eiffel, da Feira Mundial passada, e um engenheiro sugeriu a roda gigante, que, de tão gigante, comportava verdadeiros bondinhos ao invés de carrinhos – cada um (e eram 40) tinha lotação de SESSENTA pessoas!

O que eu comi:
- café da manhã no Bongo Room – ouvi falar superbem, mas não achei nada de mais.
- pizza estilo Chicagoan na Gino’s East (Fernandica: outras pizzarias famosas são a Uno e a Giordano’s). A pizza é alta e tem uma massa meio dura. Na verdade, ela está mais para torta de queijo do que para pizza. É incrivelmente menos gordurosa e pesada do que eu estava esperando. Gostei. Dividimos uma salada e uma pizza (em 4 pessoas) e foi o suficiente.

- ramen no Urbanbelly. Lá, o serviço é bastante informal – você pede e paga no balcão e senta nas mesas comunitárias; um garçom te leva a comida e a bebida depois. Comemos o Urbanbelly Ramen, que tem um estilo meio thai, bem interessante. A barriga de porco estava estupenda.

- mexicana no Frontera Grill, um restaurante superfamoso de Chicago (Fernandica: ao lado do Frontera, há o XOCO, do mesmo dono, com o mesmo conceito de mexicano “de autor”, mas com uma pegada mais casual). Dividimos o Frontera Guacamole, oStreet Food Trio e o Mole Trio. As porções não são muito grandes neste restaurante, ficamos satisfeitos, mas cada pessoa poderia ter pedido uma porção para si, sem problemas.

Gostei, infinitamente melhor que os mexicanos que temos em São Paulo, mas não ficou para a memória.
- jantar no Girl and The Goat, o restaurante da chef Stephanie Izard, ganhadora da temporada 4 do Top Chef! Fiz reserva com 1 mês de antecedência pelo Open Table (...).
O GTG segue uma linha meio na moda em Chicago de servir pratos pequenos para serem divididos (eles sugerem que 2~3 pratos sejam pedidos por pessoa). O ambiente é meio de baladinha, meio escuro, com música alta. As mesas são bem próximas uma da outra – tanto que sei da vida sexual inteira das duas amigas que estavam na mesa do lado.
Pedimos Hamachi Crudo (muito gostoso), Diver Scallops (bizarramente grandes, devem ser transgênicas!), Roasted Cauliflower(ouvi maravilhas, mas não passa de couve-flor... não tem como ficar muito melhor que isso) e Wood Oven Roasted Pig Face(fantástico! Amamos! Melhor prato da noite!!!). De sobremesa, o garçom trouxe um Miso-butterscoth Budino com uma velinha, de cortesia! ;o) E pedimos um Plantain Cake a mais. O budino (que é um creme italiano de caramelo) estava digno de recomendação.
Sinceramente, saí um pouco decepcionada, esperava mais.
Hamachi crudo
A tal da couve-flor
Pig face - você tem que desmontar e cortar e misturar tudo para comer. Quando mais bagunça, mais gostoso!
- café da manhã no Wildberry Pancakes, que é o restaurante #3 de Chicago no TripAdvisor! Hahahahahaha! Não é sem razão – foi uma das melhores refeições da viagem!!!!!!!!!!! Dividimos Eggs Benedict e uma Wildberry Pancake. Ambos estavam DI-VI-NOS. Não há outra descrição! A gema molinha, as panquecas fofíssimas! Doce na medida certa, gordo na medida perfeita!!Blaster-fernandica.


- sanduíches de charcuterie artesanal no Publican Quality Meats, na rua Fulton Market, onde ainda hoje há muitos açougues em funcionamento. O lugar é uma espécie de mercearia que também serve sanduíches e pequenos pratos. Só funciona durante o dia. À noite, se estiver a fim de gastar mais, pode ir ao Publican, que é um restaurante mesmo. Com estrela Michelin e tudo.
Pedimos sopinha, uma tábua de frios (feitos localmente) e sanduíches. Estava tudo muuuuuito bom! Gostamos mesmo de lá! É uma boa fernandica.
Tábua de charcuterie artesanal
Tábua de charcuterie artesanal - alguns minutos depois...
- jantar estrelado no Longman et Eagle (tem uma estrela Michelin!).  Eles estão sempre cheios (sério – até na segunda-feira!) e não aceitam reservas (exceto por guests do inn!), mas vale(ria) cada minuto de espera! No mesmo esquema de compartilhamento de pratos do GTG (tá na moda mesmo!), pedimos 2 bar snacks, 3 small plates, 2 entrées e 2 sobremesas (4 pessoas), à escolha do garçom (simpaticíssimo). Sinceramente, não me lembro de tudo, mas devo ressaltar o Seared Scallop and Foie Gras (estupendo), o Lobster Cannelloni (maravilhoso), o cordeiro (que era especial do dia, não está no menu) e o Black Sesame Doughnut (que é uma sobremesa leve, refrescante e surpreendente!). Estava tudo MUITO gostoso, devo dizer que bem melhor que o G&TG. Adoramos.


- cachorro quente no Hot Doug’s (que é o cachorro quente mais famoso de Chicago!). O lugar é meio longe e tem fila às 11h da manhã, mas é IMPERDÍVEL! Meus pais e HK comeram o simples (TRÊS DÓLARES E CINQUENTA CENTAVOS!!!!!!!!!!!!!!), e eu comi o de foie gras. Ambos estavam ÓTIMOS, lingüiça supersaborosa, pãozinho ultramacio!!!
Fernandica-mor: peça logo 2! Eles são pequenininhos, e a fila vai te desanimar a voltar depois.


Últimas considerações sobre Chicago:
1) Achei o metrô super confuso... há estações que não estão no mapa, mas que existem. Há estações que estão no mapa, mas que tem um nome diferente “na vida real”... Curiosamente, dá certo e você chega ao seu destino final sem erros, mas tem que ficar ouvindo o maquinista.
2) Compramos o 3-d pass do metrô. Recomendo!
3) Achei tudo bastante longe... não adianta planejar um milhão de coisas para o mesmo dia, porque você não vai conseguir cumprir em Chicago...
4) Achei tudo bem mais barato que em NYC (hospedagem, comida, impostos...)! Comi bem melhor que em NYC e achei as pessoas super solícitas e educadas. Adorei a cidade.

5) Alguns blogs e sites que me ajudaram a programar a viagem:
- dicas de Chicago da Gwyneth Paltrow (ela tem dicas para reles mortais, também!);
- o sempre maravilhoso Viaje na Viagem, que tem posts fantásticos (não deixe de ler os comentários. Precisa ter paciência, mas vale a pena), como este aqui, além de me contar do detalhado e fantástico SundayCooks, onde aprendi sobre o Chicago Greeter, do blog da Luciana Misura (também fantástico);
- o Zagat se mostrou uma fonte bastante confiável de indicação de restaurantes (e de seus preços), assim como o Yelp (ambos tem dicas de outras cidades, incl. NY) e o Chicago Eater.


Fotos: Fernanda I.