domingo, 27 de junho de 2010

Finalmente...

Finalmente conheci o Miyabi! "Finalmente" porque, desde que saiu uma reportagem no Estadão sobre o restaurante reaberto no piso de cima do Topcenter, minha mãe fala do lugar semana sim, semana também.
Ai, que horror, que filha desnaturada... porque fui ao Miyabi sem minha progenitora...
Mas, da próxima vez, levo ela comigo, sem falta.
Juro.

Duas coisas que me chamaram a atenção: a primeira é o atendimento - muito atencioso, simpático ao extremo e presente! A segunda é a comida que, apesar de demorar um tanto, é muito, muito saborosa.
Não sei dos sushis, porque optamos por pratos mais tradicionais da culinária: o nabeyaki udon e o kamameshi de salmão, mas, estes estavam perfeitos! O udon, para quem não é japonês: é um macarrão grosso ensopado, com caldo bem leve e líquido, acompanhado de vegetais, cogumelos (shiitake e shimeji), algumas fatias de carne de porco cozida, alga... E o kamameshi é uma espécie de gohan (arroz japonês) mexido com outros ingredientes, como legumes, carnes (neste caso, salmão)... Estava tudo ÓTIMO!
O kamameshi vem em porção suficiente para ser dividida por duas pessoas, se elas também dividirem alguma entradinha ou alguns sushis. É o que HK e eu faremos da próxima vez. Ah, e ele vem acompanhado de uma porção de misoshiru (a sopa de misô - pasta de soja fermentada).

No andar de cima do restaurante, há algumas (quatro, se não me engano) salinhas privadas, com tatame, para 6 pessoas. Uma boa pedida reservar lá, também.

A conta não saiu muito barata: os pratos + 2 chás + 1 guaraná + 1 cerveja Bohemia (a única que eles vendem) = R$ 50/pessoa.

Voltarei: sem sombra de dúvida
Para ir: com pessoas que apreciem boa comida japonesa
Tipo: japonesa

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Av. Paulista, 854, lojas 79/80, Cerqueira César - tel. 3289-4708

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Memorável

Outro dia, eu estava atacada.
Queria sair, queria conversar, não queria ficar parada...
E o HK estava... calmo como ele sempre está.
Queria dormir...
Enchi tanto, tanto o s*co dele, que o coitado se sentiu mal... começou a achar que deveria ser mais companheiro e quis me compensar.
Eu, que não sou boba, aceitei.
Fiz bem: ele resolveu me compensar levando-me a um dos melhores restaurantes da cidade - o Due Cuochi!

Como não havia mais reserva para aquele dia (o lugar LOTA), chegamos cedo, às 20h. Conseguimos uma mesa pertinho da porta que, posteriormente, descobrimos que não era lá ótimo: conforme as pessoas vão chegando, as esperas ficam maiores e ficam todas lá, no seu cangote, parecendo praça de alimentação de shopping de luxo!
Tudo bem.
O ambiente não é luxuoso, não impressiona: é simplesmente agradável. O atendimento, tampouco: é somente bom. Dos "fatores não-comestíveis", destaque para a trilha sonora - um jazz muito bem escolhido, que cai bem à comida, ao lugar, à conversa!

Pedimos o ravióli de lagostim, muito leve e absolutamente saboroso; e a costela com purê de batata, que desmancha na boca e é muuuuuito bom, também.

Mas não é pelos pratos principais que quero voltar: é pelas sobremesas... cada uma que me deixou com a boca salivando! Fomos de petit gateau de limão siciliano com sorvete de baunilha. Fazia séculos que eu estava com vontade de comer um Doce com letra maiúscula. Eis que o achei. HORS CONCOURS!!! Sério... posso contar nos dedos de uma mão quantas outras sobremesas foram tão memoráveis na minha vida!

Agora... a dolorosa: pratos saem por volta de R$ 50, sobremesas, cerca de R$ 22,50. A refeição, sem couvert e sem bebidas alcóolicas, saiu R$ 85/ pessoa.

Voltarei: nem que seja só para comer as outras sobremesas.
Para ir: com poucas pessoas.
Tipo: italiano moderno e muuuuuito bom.

Fotos (muito mal tiradas, porque a iluminação não ajudou, e comidas escuras não saem bem): Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: R. Manoel Guedes, 93, Itaim Bibi - tel. 3078-8092

terça-feira, 22 de junho de 2010

Programe-se novamente este ano

Lembram do Festival do Japão, sobre o qual falei aqui ano passado? Pois bem: a edição deste ano está chegando!! Logo mais, dias 16, 17 e 18 de julho, tem mais comilança (pra mim) e mais da cultura japonesa (para quem quiser saber mais).
Compre seu ingresso com antecedência e aproveite!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Greed is good

Se Gordon Gekko vivesse em São Paulo (depois de sair da cadeia), o Wall Street Bar seria seu segundo lar.
A idéia do lugar é levar o mercado financeiro para o bar - ou seria o bar para o mercado financeiro?, reproduzindo a instabilidade dos preços de títulos e ações nos preços das bebidas e petiscos - se a cerveja Brahma está saindo muito, o preço sobe; se não, cai.

Logo que você chega, o garçom te explica: há uma touch screen em cada mesa que contém todo o cardápio de bebidas, de comidinhas e de música (sim, você pode escolher as músicas que vão tocar no bar, tal qual uma juke box). Os preços em amarelo (calma, a música é de graça) são os "normais", os em vermelho estão em baixa, e os em verde, em alta.
O jogo só fica bacana lá pelas 20h, quando o bar começa a ficar cheio; antes disso, não há movimentação suficiente para mover qualquer preço de lugar.

Resumão:

Pontos negativos:
1) "Consumação mínima": é uma consumação mínima travestida de entrada reversível em consumação... achei ridículo, porque primeiro que ninguém está enganando ninguém com esta; segundo porque o lugar é um BAR - se já não tem sentido balada cobrar entrada, quanto menos um bar!
2) Vício: são dois ao mesmo tempo - mercado financeiro e bebidas! Hahahaha! É sério... quando você menos espera, já está bebendo uma garrafa de Bohemia desenfreadamente porque a Original está caindo a menos de R$ 6,00 e você TEM que pedir uma!
3) Música: não estava funcionando a escolha de músicas no dia (sexta-feira passada), infelizmente, por erro do software... pena...
Pontos positivos:
1) Hamburguinhos: pedimos, além deles, uma porção de lulas a doré e pasteizinhos de carne seca. As porções custam, em média, R$ 22 e não variam nunca de preço. Ao contrário dos outros petiscos, sem nada de especial, os hamburguinhos estavam suculentos e saborosos! Uma boa pedida!!
2) Agilidade no pedido: como cada mesa faz seu próprio pedido a seu próprio tempo, pela touch screen, não há correria ou empurra-empurra no balcão do bar.
3) Comandas individuais: mais fácil organizar eventos com comandas individuais, não é mesmo?!
4) O melhor de tudo: Consegui comprar uma Bohemia por R$ 5,51!!!!
Você acha caro? Que na padaria perto da sua casa é menos do que isso?? Pois saiba uma coisa: felicidade é relativa! Num bar onde a garrafa custa R$ 7,90 (sim, eles servem cerveja em garrafa, o que é outro ponto positivo), pagar R$ 5,51 é quase como fazer compras em Miami!!!

ADORO!

Voltarei: talvez, gosto de bares mais estilo boteco
Para ir: com grupos de amigos
Tipo: barzinho do Itaim

Fotos: Fernanda I.

Serviço de Utilidade Pública: R. Jerônimo da Veiga, 149, Itaim Bibi - tel. 3876-6922

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Pâtisserão (FECHADO...)

Quem acha que pâtisserie é sempre aquele lugar pequenininho, bem aconchegante, com peças de decoração provincianas, obviamente nunca esteve no Nami Choux, no Paraíso: bastante grande, espaçosa, com decoração sofisticada e em nada lembra as confeitarias francesas - não as típicas, pelo menos.
HK e eu estivemos lá domingo passado, quando eles servem café da manhã, por R$ 27, até as 14h. O buffet fica (bem) disposto em uma mesa, ao fundo do salão, e é reposto com frequência.
Dentre as opções, aposte no brioche, que estava muito gostoso; na focaccia, perfumada com alecrim; no enroladinho de salsicha; no brownie, cortado pequenininho, para não enjoar, e nos clássicos ovo mexido & salsicha ao sugo, finalizando o café com o bolo de cenoura, com pedacinhos visíveis da cenoura. Há uma boa variedade de frutas, também, além de iogurte nos potinhos, duas opções de cereais matinais, suco de frutas, chá e café.
Se puder evitar (porque a tentação é grande quando se trata de buffet), não desperdice espaço no seu estômago para o mini pão de queijo, duro e farelento; para os muffins, que não tem nada de especial; nem para os cookies, que passam milhas longe dos do Ben.

Fora do horário de café da manhã, a pâtisserie também oferece algumas opções de refeições rápidas, como saladinhas, quiches e sanduíches, além do forte casa - os doces! Já tive a oportunidade de experimentar alguns deles - e recomendo!
São delicados, leves e nada enjoativos. O choux cream, uma éclair recheada de cremes variados, é muito gostosa, assim como o bolo de frutas. O mil folhas deles, incrivelmente, não passa muito longe do do Le Fournil, que é o melhor que já comi nesta vida. Além disso, eles têm uma variedade grande de doces a base de chá verde que, além de dar um ar exótico, dizem que desincha - e desinchar é tudo que você precisa depois de comer tanto! Hahahaha!
Os doces, exceto pelo choux cream, que custa R$ 5, giram em torno de R$ 8,50.

Voltarei: o café da manhã do Pé no Parque continua sendo meu favorito, mas continua sendo uma boa opção para doces na região do Paraíso (que é bem pobre de docerias), além de não dever em nada para o desjejum do Pain et Chocolat (de acordo com o HK).
Para ir: com pequenos grupos ou em casal.
Tipo: pâtisserie chic e grande

Fotos: divulgação e Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rua Manoel da Nóbrega, 521, Paraíso - tel. 3051-3534
Post scriptum: Conforme comentário do querido Cylon: infelizmente, é verdade - o Nami Choux fechou! Uma pena...