quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Comprinhas felizes!


Como tenho ido pouco a restaurantes novos (e muitos ainda não são worthy de posts), aqui vão 2 dicas preciosas de comprinhas para comer em casa:

1) Goiabada Cascão de Colher da Pão de Maçã

Uma delícia, não é absurdamente doce e dá para comer puro, com sorvete de creme, com queijo branco (óbvio), com iogurte (grego, para os metidos), na torradinha etc.
Pena que é difícil de comprar... a Pão de Maçã é uma padaria em Peruíbe! Eu nunca fui... a goiabada sempre vem de presente da Simone, que trabalha com a minha irmã e cujos pais tem uma casa lá na cidade.
O potinho (acho que vem 400ml, é daqueles potes de vidro grandes padrão) custa R$ 15 (sem pedágio e sem gasosa).

Não vale a descida, mas, estando pelo Litoral Sul, eu não perderia!

2) Tapénade de Alcachofra Saint Paul, na Casa Santa Luzia

Uma espécie de patê, perfeita para comer com pãozinho ou torradinha. Experimentei outro dia na casa da Luciana e VICIEI!
Fui ontem na Casa Santa Luzia (que é um espetáculo, hein, vou dizer... tem de TUDO, tem até liquid smoke, que é uma coisa que eu jurava que o Chef John havia inventado) e já garanti meu potinho (R$ 11,60 por 350g).
Próximos convidados de casa já tem entradinha certa e garantida!!!

Foto: Patrícia I.

Serviço de utilidade pública:
Pão de Maçã – Av. Padre Anchieta, 881, Peruíbe – tel. 13 3455-1982
Casa Santa Luzia – Alameda Lorena, 1471, Jardins – tel. 3897-5000 (abre das 8h às 20h45, de segunda a sábado)       

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

LeMaLu

Post rapidinho só para eu não esquecer de contar para vocês:

Outro dia, depois de almoçar n'A Peixaria, passei no Le Malu para um cafezinho. Doce surpresa. Lugarzinho agradável, com todas as 3 irmãs proprietárias presentes (atenciosíssimas), doces muito gostosos e um dos melhores bem casados que já comi na vida! Casquinha PERFEITA, sem cheiro de ovo, abundância de recheio, doce na medida certa.

Hmmmm!!!

A cricrítica fica por conta da variedade: nenhum doce feito com chocolate meio-amargo...

Voltarei? Sim!! Quero mais!
Para ir: e tomar um cafezinho com um dos doces do atelier.
Tipo: doces para casamento.

Serviço de utilidade pública: Rua Canário, 786, Moema - tel. 5044-9444


domingo, 20 de janeiro de 2013

PF Week


Vocês já “descobriram” o PF Week?
Eu simplesmente AMO esse blog.
Os caras são engraçadérrimos e os textos são OS MAIS espirituosos!



Imagem: PF Week.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Benditos beneditinos


Outro dia, fomos tomar um cafezinho no Le Vin, que tem o melhor croissant de SP, na nossa opinião, e me deu uma vontade imensa de comer ovos beneditinos (que estavam no cardápio, mas que não comemos).
Daí, HK pegou o Panelinha e mandou ver no fogão:

Para o molho holandês

100 g de manteiga
1 gema
1/2 colher (sopa) de vinagre
sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

1. Leve ao micro-ondas uma tigelinha com a manteiga para derreter. Reserve.
2. Numa panelinha, coloque cerca de dois dedos de água, leve ao fogo médio e desligue quando começar a ferver.
3. Junte a gema e o vinagre numa tigela média e mexa com um batedor de arame para incorporar. Adicione 1 colher (sopa) da água aquecida na mistura de gema e bata bem. Encaixe a tigela na panelinha com água fervente para fazer um banho-maria.
4. Bata vigorosamente até a mistura espumar. Junte a manteiga derretida aos poucos, batendo sempre. De vez em quando, coloque o dedo na tigela para checar a temperatura do molho (precisa estar quente). Se esfriar, ligue novamente o fogo, mas sem deixar a água do banho-maria ferver (para não correr o risco de cozinhar a gema e talhar o molho).
5. Quando o molho encorpar, tire do banho-maria e tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto. Reserve.

Para os ovos pochê e montagem

4 ovos
4 fatias de bacon com o lombo
2 fatias de pão para torta fria
páprica a gosto (opcional)
sal a gosto
folhas de salsa a gosto (opcional)
óleo para untar

1. Para fazer os ovos pochê, leve uma frigideira alta com bastante água ao fogo médio, quando ferver, abaixe o fogo.
2. Recorte 4 quadrados de filme de 30 x 30 cm e coloque sobre um prato fundo. Unte o filme com um pinguinho de óleo e quebre um ovo dentro. Una as pontas do quadrado para formar uma trouxinha. Se quiser fazer todos os ovos de uma vez, dê um nó em cada filme. Repita o processo com todos os ovos.
3. Leve a trouxinha à frigideira com água fervente e mexa delicadamente, fazendo movimentos circulares (isso fará com que o ovo pochê fique com um formato mais bonito). Passados 3 minutos, retire o filme com cuidado e deixe o ovo cozinhar por mais 1 minuto na água. (HK, na verdade, fez os ovos pochê numa concha grande. Funcionou que só. Ficaram lindos)
4. Com uma escumadeira, transfira o ovo para uma tigela com água fria. Repita o procedimento com os demais ovos e reserve. Na hora de servir, se quiser, volte os ovos à água fervente e deixe aquecer 30 segundos.
5. Aqueça uma frigideira média e coloque um fio de óleo. Junte as fatias de bacon com lombo (duas por vez) e doure dos dois lados. Reserve.
6. Leve as fatias de pão à torradeira ou forno, apenas para aquecer.
7. Coloque uma torrada no prato e espalhe 1 colher do molho holandês. Por cima, coloque duas fatias de bacon e dois ovos pochê. Regue com mais molho. Se quiser, salpique com folhas de salsa e polvilhe com páprica a gosto. Repita o procedimento com o outro prato e sirva a seguir.

Não sei de onde vem o nome “beneditino”, mas os ovos são realmente benditos! Fazem tão bem para a alma que deixa-pra-lá o coração (meu, 100g de manteiga!)! Adorei!!!

Adorei, mas não sei se vou repetir (ou obrigar o HK a repetir), porque dá trabalho demais para um lanchinho, sabe... mais fácil simplesmente pegar a bike e ir até o Le Vin (não lembro o preço, mas era pagável).

Falando em Le Vin, também descobrimos que eles vendem uma geleia fabulosa de framboesa (não deve nada para a da Senhora das Especiarias). Compramos 1 potinho (R$ 12) e vimos o negócio se esvaziar em menos de 1 semana! Ai, ai...

Foto: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Al. Tietê, 178, Jardins – tel. 3063-1094

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

BOS

O BOS BBQ é uma casa especializada em barbecue - churrasco american-style e, como outros restaurantes relativamente novos em São Paulo, tenta provar que existe, sim, culinária americana e que, apesar de, sim, resumir-se a costelinhas barbecue, hamburger e mac n'cheese, ela pode, sim, ser bem feita. Quase gourmet. Um Outback caro e melhorado, por assim dizer.

Pedimos uma porção de batatas fritas (R$ 21), a picanha (R$ 59), que vem com saladinha ou fritas; pulled pork sandwich (R$ 33), com os mesmos acompanhamentos, além de ribs (R$ 54, half rack).
As batatas, rústicas (i.e. fritas com casca e tudo) são muito gostosas - crocantes por fora e macias por dentro. Porção é discreta, não parece em nada as que seriam servidas nos Estados Unidos.
A picanha estava muito saborosa e bastante macia. Quase sem sal, como as argentinas. Entretanto, ainda acho que, se for para comer carne, melhor dirigir-se a uma churrascaria, como O Bárbaro, por exemplo, que nunca me decepciona (e acho que até sai mais barato).
O pulled pork sandwich - ou sanduíche de carne de porco desfiada, vem num pão de hambúrguer (para que todo o suco do refogado seja sugado pelo pão) ULTRA macio. A carne, cozida lentamente por mais de 14h, é absurdamente macia e molhadinha. Super gostosa. Lembrou-me muito o sanduíche do Sal, servido no último O Mercado a que fui. Recomendo!!

Já a costela... sinceramente, sou mais a do Outback. Não bastasse chegar fria à mesa (reclamamos, eles reesquentaram e retornaram), ainda é super ressecada. Não vale MESMO.

O diferencial do BOS são os molhos, todos feitos na casa, com exclusividade. O que leva o nome da casa é um molho barbecue bem gostoso, e a pimentinha (servida com um conta-gotas, fofo demais) é bem levinha e saborosa. Pode mandar bala.
De sobremesa, ainda conseguimos pedir uma fatia da Key lime pie (R$ 19) e uma taça do sorvete de pera (R$ 19), ultra recomendado pelo garçom. O sorvete estava realmente bom, mas não chega a ser assim... um bacio di latte (e um bacio sairia a metade do preço). Já a torta de limão ficou a anos-luz da do St. Louis. Não vale as calorias.


A conta, com tudo isso e bebidas não-alcóolicas ficou R$ 285 para 5 pessoas.

Voltarei? Talvez, para repetir o pulled pork sandwich. Em termos de comida, acho que ganhou do 210, mas o cardápio de sobremesas do 210 é muuuuito melhor.
Para ir: com amigos, família.
Tipo: americano.

Fotos: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Pedroso Alvarenga, 559, Itaim Bibi - tel. 3078-4858

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Acrópoles

Outro dia, fomos ao Bonras (aliás, que eu deveria frequentar bem mais porque está cheio de comidinhas boas - ainda quero experimentar as burekas da Casa Búlgara e o arais do Carlinhos, só para mencionar dois) e aproveitamos para almoçar no famoso e tradicionalíssimo Acrópoles.
A casa é super-super simples e o sistema não poderia ser mais descomplicado - ainda mais para quem, como eu, conhece pouquíssimo da culinária grega (meu conhecimento pré-Acrópoles resumia-se a azeite grego e mussaká) - você vai até a cozinha, vê os pratos, ouve as explicações do cozinheiro e define o que quer comer, ele tira sua porção na hora e um garçom leva seu prato até a mesa.
Oi. Simples assim.

HK pediu a mussaká de carne moída e berinjela (R$ 30) - que é essa coisinha discreta e modesta da foto acima, e eu fui de prato misto (lula recheada, polvo ensopado e arroz com frutos do mar) (R$ 55), que é surpreendentemente ainda maior!
A mussaká estava DE-LI-CI-O-SA (mas ela é do tipo mais firmezinha, aguenta montada até o final, diferente de outras que já comi, que se desfazem inteiras no prato), a berinjela perfeita (não me coçou o céu da boca), mas não repetiria o prato misto. Gosto de formas de cozimento mais naturais, com menos condimentos e menos molho. Polvo, lula, camarão já são tão gostosos naturalmente, não precisam ser camuflados. Valeu pela fartura de frutos do mar, sem recesso nesta cozinha grega!!

A conta, com uma cervejinha, ficou R$ 102,30 para duas pessoas.

Voltarei? Possivelmente. Mas ficaria entre a mussaká e os pratos com cordeiro, que eu gosto muito.
Para ir: e comer muuuuuito...
Tipo: grego, sem frescura.

Foto: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua da Graça, 364, Bom Retiro - tel. 3223-4386

domingo, 6 de janeiro de 2013

HiLo

O pessoal da Moda usa o termo high-low para definir um vestuário combinando peças bastante caras/ fashion com outras bastante baratas/ básicas.
Transportando para este blog, usarei o termo para definir meu programinha com HK - nada mais high-low que nosso coquetel de outro dia - drinques no The Wall e volta para casa de busão (se beber, não dirija)!!! ;o)

O The Wall é o bar térreo - e menos conhecido - do Unique. Confesso que chegamos lá meio sem querer, porque nossa primeira tentativa foi o Skye. Enquanto este estava com uma fila insustentável, cheia de pessoas com roupa de balada (e eu estava casual-Friday total), o The Wall estava completamente tranquilo - música ambiente baixinha, barmen educados, somente dois grupos de hóspedes, esperando calmamente sua vez para subir ao bar da cobertura.
Sentamos no balcão (há sofás disponíveis, também, para grupos maiores) e pedimos um My way (R$ 38), drink exótico feito com pepino, e um Rose Angel (R$ 29), com pimentão (sic!) e pisco. Não gostei muito do Rose Angel (devia lembrar que não sou chegada a pisco...), mas absolutamente adoramos o My Way. Muito gostoso e refrescante!

Os coquetéis, que custam sempre R$ 29 ou R$ 38, são todos desenvolvidos pelos próprios barmen do The Wall (eram 3). Não sou nenhuma grande expert de drinques, mas acredito que foram bem feitos - taças geladas, bebidas ficaram em repouso durante um tempo para pegar o aroma dos legumes, sabores bem balanceados.
De cortesia, os tradicionais amendoins e castanhas.

Voltarei? Sim! Virou nosso bar de drinques! Além de tudo, ainda é tão perto de casa que dá para ir de bike ou de ônibus!
Para ir: e tomar um coquetel e relaxar numa sexta-feira de semana estressante. Não é um bar para ver e ser visto, definitivamente, nem para paquerar e socializar.
Tipo: bar.

Foto: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4.700 - tel. 3055-4700

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Nagayama

Sexta-feira antes do Ano Novo, HK e eu saímos para jantar fora. Até que fazia bastante tempo que não jantávamos fora, só nós dois.
Depois de algumas tentativas meio frustradas (mais restaurantes fecham na última semana do ano do que eu previa...), acabamos indo ao Nagayama. A proposta inicial era, de qualquer forma, um japonês de sushi que não fosse rodízio/ buffet (que deve ser visto como um verdadeiro crime no Japão).

A casa é super bonitinha e pequenininha, meio apertada. Acho que é para você se sentir como se estivesse no Japão! Hahaha! Sentamos em uma mesa no andar de cima (a casa estava cheia e não havia mais lugar nos balcões, mas nem chegamos a esperar), ao lado de uns arranjos de orquídea de gosto meio duvidoso. Fiquei na dúvida se estava em um restaurante japonês ou chinês! Hahaha! (Mals, Fonzinha!)

Pedimos uma robata (espetinhos grelhados) de polvo (R$ 15,50) e uma de lula (R$ 15), além de pares de sushis de kotako (R$ 20), uma espécie de minipolvo, de unagui/enguia (R$ 25), de atum ( R$ 16), robalo (R$ 14) e de buri (R$ 14) - dois peixes de carne branca e suave.
Os sushis foram engolidos completamente incógnitos. Se passassem novamente por aqui, juro que não notaria. O arroz não estava bem temperado, a fatia de atum estava desproporcionalmente grande para o bolinho de gohan, que, aliás, estava se desfazendo ao simples toque (e olha que comi com as mãos)... Sim, os peixes estavam frescos... mas isso é o mínimo (quero dizer, legalmente mínimo) que se espera de um restaurante.
Igualmente mal-falada neste blog será a robata de lula. Ô coisa mais sem graça! Não vou falar mais nada porque, se não me dei o trabalho nem de comer a porção inteira, também não me darei o trabalho de escrever sobre a mesma!!

Completamente diferente foi nossa impressão sobre a robata de polvo, que merece seu espaço no estômago até da modelo mais anoréxica deste mundo! MUITO saborosa, macia, levemente defumada... Salivo de lembrar!!! Até pedimos uma segunda porção!!

Um tanto decepcionada com o restaurante (que tem fama de ser bom), resolvi perguntar ao garçom "o que é imperdível aqui? Qual é o prato que mais sai?", numa tentativa desesperada de entender onde estava errando... mas, junto com a resposta, veio a epifania -
"Ah, as pessoas pedem bastante salmão...".
Hmmm...
Não dá para esperar um sushi de verdade em um restaurante cujo público gosta mesmo é de salmão!

Hmmmmmm...

Com bebidas não-alcóolicas, a conta saiu R$ 154 para duas pessoas.

Voltarei? Para comer robatas de polvo, sem dúvida.
Para ir: com poucas pessoas e com reserva, de preferência.
Tipo: japonês sushi.

Fotos: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua da Consolação, 3.397, Jardim Paulista - tel. 3064-0110.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Cuordicrema


Para os fãs de Bacio di Latte moradores do Itaim Bibi, segue uma dica geladíssima: o Cuordicrema, na Manuel Guedes. 
Os gelati são tão bons quanto os dos escoceses (sic!) e há alguns sabores que fogem do convencional, como chocolate com laranja, kiwi, fruta do conde e tangerina. Vale a pena experimentar o crema fiorentina (creme de leite, mel, ovos, laranja e lascas de casca de limão), que lembra uma crema catalana, de tão bom.

Os preços são levemente mais salgados que os do Bacio – o copinho pequeno custa R$ 9 (vs. R$ 8). A casquinha pequena, que custa R$ 11 (vs. R$ 8), vale quanto pesa – além de aceitar dois sabores, ainda vem com uma generosa colherada de chocolate ao leite ou meio amargo forrando a casquinha, à la Cornetto.

Hmmm!!

Voltarei? Sim, se estiver na região; só para tomar um sorvete, muito provavelmente continuarei indo ao Bacio, bem mais próximo de casa.
Para ir: quando estiver com saudades da Itália.
Tipo: gelati.

Foto: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Manuel Guedes, 349, Itaim Bibi – tel. 3071-3147