quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Mais uma do filme "Fernanda & Rita"

A última "receita que funcionou" lá em casa foi esta:

Camarão no espeto à moda cajun

Ingredientes:
12 camarões grandes limpos
1 colher (sopa) de azeite
1 dente de alho picado
1/4 colher (chá) de cominho em pó
1/2 colher (chá) de orégano
1/2 colher (chá) de páprica picante
1/2 colher (chá) de tomilho seco (não usei porque não tinha em casa e fiquei com preguiça de comprar)
1 pitada de pimenta-de-caiena
1 pitada de pimenta-do-reino
sal a gosto
4 espetos de madeira

Modo de Preparo1. Coloque os camarões em uma tigela. Adicione os outros ingredientes e misture bem. Cubra com filme, leve à geladeira e deixe por 1 hora.
2. Retire da geladeira e coloque 3 camarões em cada espeto.
3. Leve uma frigideira antiaderente ao fogo alto. Quando aquecer, frite os espetinhos de camarão por cerca de 1 minuto de cada lado.
4. Retire os espetinhos da frigideira e sirva a seguir.


Para acompanhar, segui a sugestão da Rita Lobo no livro e fiz o Purê de Abóbora Oriental:

Ingredientes:
1/2 abóbora japonesa
(cabotcha)
1/2 cebola 
1 pedaço de 4cm de gengibre
1 dente de alho
1 colher de sopa de azeite de oliva
1 xícara de chá de água
100ml de leite de coco
sal e pimenta-do-reino a gosto
lascas de coco seco para decorar (não usei)

Modo de Preparo
1. Com uma faca afiada, sobre uma tábua, descasque a abóbora e corte em cubos de 2cm. Tome cuidado para não se cortar: a abóbora é dura e de difícil manuseio. Reserve. (já comprei a abóbora cortada e descascada na feira)
2. Sobre a tábua, descasque e pique a cebola, o gengibre e o dente de alho.
3. Numa panela média, coloque o azeite e leve ao fogo médio. Quando esquentar, refogue a cebola até ficar transparente. Junte o alho e o gengibre e misture rapidamente. Não deixe o alho dourar.
4. Coloque os cubos de abóbora e refogue, mexendo sempre até que ela perca o aspecto de crua, por cerca de 5 minutos. Tempere com sal e pimenta-do-reino.
5. Adicione a água e deixe a abóbora cozinhar, com a panela destampada, mexendo de vez em quando, por 20 minutos ou até a água secar.
6. Junte o leite de coco e, mexendo sempre, deixe cozinhar por mais 5 minutos.
7. Com um hand mixer, processe a abóbora dentro da própria panela até obter um purê cremoso e homogêneo. Se preferir, apenas amasse a abóbora com a colher. O resultado fica um pouco mais rústico.
8. Volte a panela ao fogo e deixe cozinhar por mais 5 minutos para engrossar um pouquinho. Sirva quente. 

O camarão é mais fácil de preparar do que imaginava. Pensei que erraria  o ponto, mas ficaram úmidos, macios e cozidos por dentro. Os temperos são fortes, mas não camuflam por completo o sabor do camarão em si. Bem fácil e rápido de fazer.
O purê ficou divino. E falo sem modéstia porque as honras são todas da Rita! SUPER macio e combinou perfeitamente com os camarões.
A moda thai pegou pra valer em casa.

Foto: Helio Kwon.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Chefs no Sertão

Meus amigos do Santander dizem que sou uma japonesa da pá-virada, porque falo pelos cotovelos (literalmente, julgando pelo tanto que gesticulo), porque não sou paciente e calma e porque adoro uma comida BEM abrasileirada, como uma vaca atolada! Hahahaha!
Ontem, fui ao evento Chefs Na Rua - Edição Nordestina, que aconteceu no Vale do Anhangabaú, acompanhando a comemoração ao centenário de Gonzagão. Olha a felicidade:
Meu primeiro prato foi a galinhada do Galinhada do Bahia (R$ 15) - galinhada, baião de dois, pirão, farofa & cia, em tamanho especial "boia-fria", de tão grande que era! Estava bem gostoso! O pirão estava memorável!
Depois, dividi um Baião de Dois do Mocotó (R$ 10) com o HK. Superbom também!!! Arroz bem molhadinho, pedacinhos generosos de carne seca, pimenta biquinho para arrematar! Salivo de lembrar!!

Ainda dividi um Bode Quilombola (massa de puba, leite de coco, amendoim, linguiça, banana da terra, pimenta, cardamomo, canela, cravo e páprica) do Guga Rocha (R$ 10) com a minha irmã, do qual, infelizmente, não tirei foto.

Foi interessante para conhecer, porque nunca havia comido carne de bode na vida. Achei bem forte, sabor bastante marcante e característico. Como a porção era pequena, gostei, mas deve ser enjoativo num prato maior.
Também fico devendo a foto do cuscuz de tapioca da Carol Brandão (R$ 6), muito bom.

Em relação ao evento em si, como foi bem menos divulgado do que o primeiro Chefs Na Rua, estava bem mais transitável. Só peguei fila (tamanho normal) para comprar o baião do Mocotó. Além do público, notei que foi menos prestigiada pelos chefs em si. Não eram todos que estavam lá nas suas barraquinhas...

Foi uma delícia passear pelo Centro (coisa que eu - e toda a população paulistana - deveria fazer mais vezes), ver o primeiro arranha-céu de São Paulo, o Edifício Martinelli, lindo que só, e tentar ver o acervo do Musée d'Orsay no CCBB (fila descomunal, provando que brasileiro gosta, sim, de
arte!). Triste foi relembrar a degradação do Centro Velho, cheirando a xixi e com mendigos montando acampamento em frente à São Francisco...

Fotos: Helio Kwon.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Quinta do Marquês

Tenho um tio que mora em Junqueirópolis, cidade natal da minha mãe. A cidade é longe, mas é longe, mas é longe... uma das poucas coisas cuja percepção não mudou nem depois que cresci envelheci (é porque, quando a gente é criança, acha tudo mais longe e maior do que, de fato, é).
Uma das coisas que mais gostava quando íamos visitar meu tio era comer obentô na estrada. Parávamos num estacionamento na estrada e comíamos o obentô que a minha mãe preparara na noite anterior – oniguiri, iscas de frango à milanesa, omelete fatiada, makisushi & cia. Não importa que estava frio, era (bem) mais gostoso do que comer em casa, recém saído do fogão!
Infelizmente, assim como o hábito dos chás pós-missa, este também é parte do passado. Hoje em dia, meu pai, bem menos paciente, faz paradas bem mais curtas, comemos um pão na chapa nos postos e pé na estrada de novo.

Da última vez que foram, entretanto, meus pais descobriram um lugar que vale mais que um pão na chapa – A Quinta do Marquês, na Rodovia Castelo Branco, km 57, virou parada obrigatória dos Kawanos na volta para São Paulo!!
O bolinho de bacalhau, supermacio por dentro, sequinho e crocante por fora, tem bacalhau a valer na massa! O pastel de Belém vem com a massa folhada bem crocante e o creme é farto, quentinho, sedoso e doce na medida. Uma delícia!!! Não me lembro de nenhum lugar com pastel de Belém tão gostoso (Espírito Santo included). O lugar ainda vende vários outros doces portugueses e tem até alheira para levar!!

Se você não tem tio em Junqueirópolis, nem está a fim de pegar a estrada só por causa de um pastelzinho de Belém (que desfeita...), pode rumar à Faria Lima mesmo, que tem o mesmo A Quinta do Marquês em versão padaria, com todas as guloseimas maravilhosas à disposição e um atendimento pra lá de simpático.

Voltarei? Sim, com certeza.
Para ir: numa padaria portuguesa de verdade e comer o melhor pastelzinho de Belém de que tenho notícias.
Tipo: padaria.

Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 57, São Roque – tel. (11) 4717-6188
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1853, Jardim Europa – tel. 3371-2300

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Che Bárbaro


Este é quase um post-scriptum do Bárbaro, porque o Che Bárbaro pertence aos mesmos sócios (um deles sempre presente), tem o mesmo cardápio, o mesmo atendimento super atencioso, o mesmo ambiente descontraído e os mesmos preços da casa de parrilla argentina do Itaim Bibi. A diferença fica mesmo por conta da localização (a Vila Madalena é muito mais gostosa, né...) e do imóvel, com maior capacidade.
Fomos lá almoçar no Dia dos Pais. Os pais até ganharam presentinho – uma cerveja especial e um abridor de vinho bem bacana!

Com exceção das empanadas de carne (R$ 5,90), dispensáveis porque estavam secas e com cara de requentadas várias vezes, tudo estava ótimo!
As carnes do Bárbaro nunca me decepcionam, eles nunca erram o ponto. O “ao ponto” deles seria equivalente ao “mal passado” de outras churrascarias... vem sangrando... uma delícia!! Sempre vou de bife de chorizo ancho (R$ 59) ou ojo de bife (R$ 65), que são aquelas carnes entremeadas de gordura, baixa e alta, respectivamente. Cada carne serve 2 pessoas.
Também não deixe de experimentar a batata quimérica (R$ 18), um purê delicioso recheado de bacon e requeijão e o arroz bárbaro (R$ 14), que parece um yakimeshi.
De sobremesa, a panqueca de doce de leite (R$ 18) é uma pedida certa. Eles dão uma flambadinha (não sei se este é o termo correto) em cima, deixando uma casquinha crocante de caramelo. Perdição total.

A conta saiu meio salgadita... R$ 90 por pessoa. Normalmente, não sairia tão caro, porque o Bárbaro tem preços até que bem justos... mas dia de festa é assim mesmo, a gente acaba extrapolando um pouquinho...

Voltarei? Sim, é a casa de carnes que mais gosto em SP.
Para ir: Com família.
TipoParrilla argentina.

Serviço de utilidade pública: Rua Harmonia, 277, Vila Madalena – tel. 2691-7628

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Post-scriptum: Bottagallo - estabelecimento fechou... :(

Veja o primeiro post que escrevi sobre o Bottagallo aqui.

Sexta passada, fui almoçar com dois amigos no Bottagallo. A casa só abre para almoço de sexta a domingo, com pratos individuais e sem menu executivo. E segue no mesmo esquema “comida para ser partilhada” no happy hour/ jantar.
O João foi de pappardelle com ragu de costela (R$ 48), com uma cara ótima. Quando fui pedir para experimentar, o João já estava na última garfada... A Z pediu o tonnarelli alla norma (R$35), uma espécie de espaguete com ingredientes bem frescos – molho de tomate de leve, ricota, berinjela... estava ótimo, leve e fresco (este, dei uma garfada antes de acabar!). E eu pedi escalopinho al limone (R$ 35), de filé mignon, com um molho levinho de limão, acompanhando tonnarelli com mesmo molho. Delicioso! Raspei o prato!

De sobremesa, fomos de tiramissu (R$ 16) e de merengue do dia (suspiro molão queimado com maçarico, sorvete de iogurte e calda de frutas vermelhas) (também R$ 16), uma sobremesa levinha, refrescante e muito gostosa, doce na medida certa (ótima ideia essa de usar marshmallow mais consistente ao invés do suspiro pronto e assado!).

Com refris e café, a conta saiu R$ 70 por pessoa. Um tanto salgado para um almoço “normal”...

Os pratos custam entre R$ 34 (picadinho alla birra negra) e R$ 65 (bife del macelaio), mas a maioria fica entre R$ 37 – R$ 41, e as sobremesas mais simples (frutas ou sorvete Diletto) custam R$ 9,50.
O serviço continua impecável e, às 12h30, ainda havia bastantes lugares disponíveis.

Voltarei? É uma boa opção para almoços com amigos naquela região, uma vez que o Butcher’s Market é absurdamente lotado e o Dolce Villa é igualmente caro e pior. Entretanto, concordo que é mais caro do que deveria ser.
Para ir: Com amigos.
Tipo: Sotaque italiano.

Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rua Jesuíno Arruda, 520, Itaim Bibi – tel. 3078-2858

domingo, 12 de agosto de 2012

Koska

Minha prima Juliana, no último Natal, fez o imenso desfavor de me apresentar a um novo vício... as geleias Koska, turcas, que mais parecem caldas porque são bem mais líquidas do que uma geleia "normal" e tem pedacinhos de verdade das frutas!!
Nhammm...
Só que, depois de me viciar, a Ju disse que a lojinha não vendia mais!! Que absurdo!!!!

Calma, calma, claro que não fiz este post só para te deixar com vontade de geleia de cereja, né!!!
Felizmente, descobri uma importadora que vende diretamente ao consumidor final pela internet!!!! Eeeeeeee! Hahahaha!
É a Berfin Import, que, além da geleia, vende vários outros produtos turcos, como as delícias turcas, as halvas (o equivalente ao doce árabe halawi) e os famosos damascos.

Fiz minha compra, chegou antes do prazo estabelecido, foram super atenciosos e ainda me mandaram brinde e código de promoção para a próxima compra!!! Eeeeee!! Hahahaha!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Curso de Carnes Vermelhas no Viandier - estabelecimento fechou.

Há, pelo menos, 2 anos, fiz um curso de arrozes no Madame Aubergine e gostei tanto da experiência que prometi para mim mesma que faria outros cursos do gênero em breve. Claro que o “em breve” virou... semana retrasada.
Dessa vez, escolhi o Viandier, mais próximo da rota trabalho-casa, com o curso “Carnes Vermelhas em 5 Versões” – aprenderíamos rosbife, hambúrguer, steak tartare, filé a wellington e filé ao molho de gorgonzola. Estava especialmente ansiosa para o rosbife, porque amo e sempre quis aprender a fazer corretamente.
Pois bem...

o pré-curso: o formulário para pré-inscrição no site do Viandier não funciona. Preenchi, enviei e fiquei esperando uma resposta em vão. A resposta só veio quando liguei na escola-restaurante.
Um dia antes do curso, a simpática Margarete ligou-me confirmando quórum para o curso, passou-me os dados para o depósito (R$ 180) e confirmou minha matrícula. Tudo certo.

o lugar: o Viandier tem um estilo rústico muito bonitinho. Cheguei no horário para a aula, o chef estava recepcionando os alunos e indicado o caminho para a aula, mais ao fundo do prédio.
A “sala” tem dois fogões, exaustores potentes e uma bancada na frente dos fogões para os alunos acompanharem o preparo de pertinho. Não tem espelhos no teto para facilitar a visualização sem meter o carão na frente da panela. E também não tem frescuras de Kitchen Aid e Le Creuset para lá e para cá. As panelas de ferro parecem as que vejo no sítio do meu tio, e os utensílios tem cores padrão.

o chef: o Gustavo Iglesias começa o curso se apresentando, falando de seu background. É carioca, trabalhou no Copacabana Palace, em resorts como o Club Med e o Le Meridien, veio para São Paulo após casar, abriu o Viandier há uns 7 – 8 anos (ele fala a idade exata, eu que não me recordo). Gosta de fazer comidas de forma simples, sem frescuras, "como a vó faria".
Muito simpático e muito acessível, dá dicas a todo momento, pergunta se estamos entendendo tudo, responde até as perguntas mais estúpidas (e houve várias, eu te digo!) sem fazer cara feia.

a aula: fomos 6 alunos, os preparos se dividiram entre um fogão e outro. Quando era o fogão que estava na minha frente, ótimo; quando era o outro, bem... não tão ótimo.
Mas isso nem chegou a ser "o" problema... vamos por preparo:

1)      o rosbife... foi uma decepção. Primeiro porque ele o faz na chapa (óbvio que eu queria a receita tradicional, no forno), em medalhões. Segundo porque nem grelhar na chapa, ele grelhou – disse como fez, tirou da geladeira pronto e resfriado, cortou e serviu.
2)      o steak tartare... foi um crime. Primeiro porque ele o chamou de stake tartar (sim, eu sei, foi burrice da minha parte... eu deveria ter suspeitado de alguma coisa neste momento). Segundo porque ele usou PATINHO MOÍDO ao invés de cortar na ponta da faca. Terceiro porque ele usou patinho moído DUAS VEZES.
3)      o filé a wellington... não foi nada demais, mesmo porque filé a wellington não é nada demais nunca. Ô pratinho brega. Claro que ele também usou um atalho neste prato e foi de massa folhada pronta congelada.
4)      o filé ao molho de gorgonzola não foi uma preparação com foco no filé, obviamente. E o molho de gorgonzola, com bechamel como base, ficou gostoso e leve (até onde pode ser).
5)      o hambúrguer... salvou a noite! (finalmente!!!!) De acordo com o Gustavo, é a receita do famigerado St. Louis, cujo chef é seu amigo. O hambúrguer ficou úmido, ao ponto, “aerado”, bem saboroso.

Não me importo em simplificar as coisas (tanto que uso caldo de potinho para meu risoto do dia-a-dia... #prontofalei), mas não paguei R$ 180 para aprender atalhos alheios, que deveriam vir como dicas e não como as receitas em si. Minha própria mãe não chama seu estrogonofe de estrogonofe só porque não o flamba (ela chama de picadinho de estrogonofe); então, não me venha chamar de roast beef uma medalhão grelhado fatiado!

Voltarei? Não. O curso do Madame Aubergine foi muito melhor. Além disso, tenho indicação de outros cursos bons, como o Atelier Gourmand, aonde os alunos cozinham junto, durante a aula (sim, o preço aumenta razoavelmente).
Para ir: almoçar, quem sabe... o almoço executivo custa R$ 33,50 com sobremesa.
Tipo: restaurante-curso.

Serviço de utilidade pública: Al. Lorena, 558, Jardins – tel. 3507-2987/ 3887-2943

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Almoçar na Paulista


Outro dia, escrevi que nunca falamos do nosso PFzinho do dia-a-dia e achei isso muito injusto, porque uma menção honrosa é o mínimo que eu posso fazer. Por isso, seguem alguns dos meus lugares preferidos para almocinhos aqui na Paulista:

Monalisa – fica meio escondidinho, mas todo o mundo conhece... Na época do Real, de estagiário a diretor, todo o mundo almoçava lá alguma vez na semana.
O legal do Mona, além do atendimento eficiente e simpático (os donos conhecem vários clientes pelo nome, estão sempre presentes, e os garçons são bem treinados), é que a comida parece caseirinha, algo que a sua mãe prepararia. Isso não tem preço para quem almoça todos os dias fora, mas, no Mona, tem preço, sim – e é bem decente!!
Os PFs variam de acordo com o dia da semana, mas alguns estão disponíveis todos os dias – caso da salada com peito de frango ou paillard de filé, do arroz+feijão+legumes+peito de frango, entre outros. Na quarta-feira, tem uma feijoada levinha e ótima; na terça, vale a pena pedir a picanha na chapa; na quinta, a lasanha é caprichada, vem nadando em molho, acompanhada de uma fatia de pão italiano.
De sobremesa, mousses e pavês. Gostosos, mas padrões.

Super recomendo os pratos com paillard de filé mignon – fininho, bem temperado, super macio e suculento. Não sou fã do espaguete alho e óleo (achoovercooked).

Os preços variam entre R$ 20 a uns R$ 26 (pratos do dia mais especiais), não foge muito disso. Para melhorar, o Mona não cobra 10% de serviço.

Vá cedo ou contente-se em esperar uns 20 – 30 minutinhos (eles são bem sinceros em relação ao tempo e consideram o tempo para a comida chegar à mesa).

Coretto – descobri recentemente e, apesar do serviço SEMPRE atrapalhado, é uma boa opção. O cardápio é extenso demais pro meu gosto, mas nunca me decepcionei com o resultado. O risoto de parmesão que acompanha o frango assado vem no ponto correto (embora o frango careça de tempero), o nhoque de mandioquinha com “ragu de calabresa” desmancha na boca, o escondidinho de carne seca também é gostoso e bem servido. Os pratos todos ficam por volta de R$ 25 – R$ 32, o prato do dia sempre custa R$ 25,50.
O couvert, cortesia, consiste em pãezinhos quentinhos, manteiga e azeite e, agora, no inverno, eles estão servindo caldinho! Se não tiver caldinho, tem saladinha.

Até umas 12h30, não tem fila, mas, depois disso, sempre tem uma esperinha.

Tâmara – um árabe pequenininho na esquina da Santos com a Casa Branca. Atendimento familiar, muito cordial.
Cardápio simples – você faz a sua própria combinação por aproximadamente R$ 20 (2 opções) ou uns R$ 25 (3 opções), ou escolhe o prato do dia (eu adoro a moura de quarta-feira, uma espécie de feijoada de grão de bico – R$ 22,70 para uma pessoa, ou R$ 33,70 para duas).
De sobremesa, aqueles doces árabes ultra doces e cheios de mel. Gosto muito do malabie (manjar branco com calda de damasco). Superleve e nada enjoativo.

Em pares, normalmente não se sofre para arranjar uma mesa... e varia muito conforme o dia... difícil estimar.

Manai - um dos melhores “por quilo” da região. Abriu este ano, com buffet bem vasto e ambiente muito agradável. Nem parece um quilão. O atendimento é muito bom e está sempre a postos para encontrar uma mesa disponível.
De sobremesa, além do buffet bem vistoso, tem uma vasta gama de marcas de sorvete, como Häagen Dazs, Diletto e Rochinha.
Na saída, chá (banchá!), cafezinho e bolachinhas de cortesia.

O preço definitivamente não é convidativo (para um quilo): R$ 54,90 por quilo.

Apesar da fila saindo do restaurante, sempre sentei-me imediatamente!

Bassano - o meu “por quilo” favorito da região. É grande e bem barulhento, tem um Q de bandejão que eu detesto... mas o buffet tem muitas opções de saladas e de pratos quentes e as coisas normalmente são bem feitinhas. Muito gostosas.
Além do buffet, também tem a parte grill. A costela de ripa vale quanto pesa.
O quilo custa R$ 55,90 também e, na saída, também tem cortesia – café, chá, rosquinha (tipo bolinho de chuva) e doces mineiros. À vontade!

Agora no inverno, também tem sopinhas. São 3 opções por dia, em 3 tamanhos de tigela disponíveis. A média (que é suficiente para me saciar) custa R$ 18,80, mas você pode usar e abusar dos acompanhamentos – queijo ralado, salsinha, cebolinha, azeite, croutons, pão italiano, pão francês e torradinhas!

No Bassano, “sempre cabe mais um”. Os garçons, simpáticos, sempre ajudam a encontrar uma mesa e, às vezes, até te ajudam a levar seu prato até lá.

Raful – é a mesma esfiharia da 25 de Março, mas não tão absurdamente lotada (se bem que está sempre cheia também).
Gosto mesmo de não pedir nada específico e só esperar as bandejas saírem da cozinha com esfihas, quibes e bolinhos de bacalhau (sic!) recém-saídos do forno. Não há nada que eu não recomende. É tudo gostoso.
As esfihas “normais” (carne, queijo, tanto abertas quanto fechadas) custam R$ 2,80, outras mais “diferentes” custam R$ 3,50, e o bolinho de bacalhau (gigante) custa R$ 6. Minha conta nunca alcança mais de R$ 25.

Chegue bem cedo, antes das 12h15; ou depois das 13h.

Bueno – dispensa apresentações, né... já falei várias vezes deste restaurante aqui no blog.
Ai, ai... adoro!! Por mim, iria todos os dias.

Ainda não está muito difundido no bairro, diferente do Pub Key, no Top Center, que está sempre lotado. Todas as vezes em que fui, nunca tive problema em sentar imediatamente.

Empadaria da Vovó - meu lugar favorito para tomar um cafezinho e fazer uma horinha antes de voltar ao batente. O café (R$ 3,50) é Illy, bem tirado e vem acompanhado de copinho de água com gás e bolachinhas deliciosas ou casquinhas de laranja açucaradas.
O atendimento é rápido e bem cordial, pode até pedir mais bolachinha que eles não “miguelam”.
Sinceramente, nunca comi as empadas que dão nome à casa, mas tem uma cara bem boa.

Aproveitando, recomendo um blog que encontrei outro dia, pesquisando endereços para este post, o Almoço na Paulista. A seção final, de  “quanto”, “ponto positivo”, “ponto negativo” e “vale a pena?” é bem clara e ajuda bastante!!

Serviço de utilidade pública:
Monalisa: Av. Paulista, 1.159 – loja 12 – tel. 3283-3602
Coretto: Al. Campinas, 234 – tel. 3266-2315
Tâmara: Al. Santos, 1.518 – tel. 3288-1248
Manai: Al. Santos, 1.219 – tel. 4329-0401
Bassano: Rua Pamplona, 793 – tel. 3541-2244
Raful: Av. Brig. Luiz Antônio, 2.159 – tel. 3171-2955
Bueno: Al. Santos, 835 – tel. 2386-8035
Empadaria da Vovó: Al. Santos, 1.200 – tel. 3541-3994