quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sawasdee

Voltando à nossa última ida ao Rio de Janeiro, tenho uma segunda resenha a fazer: sobre o Sawasdee - um restaurante tailandês no Leblon, recomendado pelo noivo himself.
Restaurante pequetito, com poucas mesas, ar condicionado (imprescindível) e público com aquele ar blasé do Itaim Bibi, sabe, que acha caro, mas não admite nem sob juramento?

Pedimos o goong sarong (camarões empanados acompanhados de molho agridoce) de entrada, e o gaeng keo wan gai (frango refogado em leite de coco, curry verde thai, legumes verdes e coentro) e o mussaman curry (porco refogado em leite de coco, curry vermelho, abacaxi, cebolas e batatas, com coentro e amendoim) de prato principal.
A entrada estava um tanto apimentada, mas uma delícia (aliás, ouvi dizer que a pimenta tem componentes que estimulam a queima da gordura... será verdade???). Os pratos principais, acompanhados de uma porçãozinha de arroz branco, estavam igualmente bons - mas ambos concordamos que o porco estava menos enjoativo.
Minha dica? Divida seu prato com seu par! Sobrou mais da metade do meu prato (e olha que eu estava com fome!)... deu dó!

A conta saiu R$ 76,00 por pessoa (uma água, uma cerveja, entrada e dois pratos principais)... um tanto quanto salgadinha!

Voltarei: hmmm... dificilmente.
Para ir: com amigas, com namorado, pequenos grupos.
Tipo: thaï

Foto: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: R. Dias Ferreira, 571 - Leblon - tel. (21) 2511-0577

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Aniversário de SP

Minha cidade querida faz 456 aninhos de idade hoje!
Para comemorar, tenho três fernandicas para vocês:

1) Livro "A Capital da Solidão", do Roberto Pompeu de Toledo.
O livro conta a história da cidade de São Paulo, com direito a algumas histórias bem curiosas, fruto da pesquisa intensa e minuciosa do autor.
Tenho que admitir que ainda não o li, mas foi o presente de Natal da minha irmã para meu pai, e ele adorou! Leu o livro em um pulinho e achou muito interessante, além de bem escrito.

2) Passeio pelo Centro Histórico.
O Centro tem tanta coisa bacana para se ver que é difícil listar todas... Sugiro o Mercado Municipal, com seus famosos pastéis de bacalhau e sanduíches de mortadela (recheados em demasia, na minha opinião); a Catedral da Sé, linda e imponente; os milhares de sebos perto da Praça João Mendes, a linda e tradicional Faculdade de Direito do Largo São Francisco (que é especial lá em casa, porque foi onde minha irmã se formou), o Ed. Altino Arantes (o Banespão) - nosso Empire State!!, que só funciona em horário bancário, infelizmente; o lindo Teatro Municipal, que está em reforma...

Há muitas outras atrações. O negócio é andar bastante, ficar de olho na bolsa (porque não é o arrastão que dizem, mas é bom não parecer turista, né...) e apreciar os antigos prédios da região!

3) Bar da Dona Onça - não poderia faltar uma dica gastronômica...
O endereço deste bar/restaurante não poderia ser mais emblemático: no Copan!!!
Estive lá último sábado, na hora do almoço, para comer as famosas comidinhas de panela de pressão da chef Janaína Rueda, a Dona Onça.
O lugar é bacanudo, com a cozinha parcialmente visível para os comensais, uma grande lousa com os especiais do dia, espelhos para tudo quanto é lado e uma oncinha aqui e outra acolá.
A comida é realmente ótima! A rabada cozida na pressão com polenta (cozida, molinha) e agrião (que chega ainda crocante na mesa) estava desmanchando, soltando do osso sem nenhum esforço. O picadinho de filé com arroz soltinho, ovo frito e tartar de banana, outro carro-chefe da casa, estava memorável, também. Fiquei morrendo de vontade de experimentar a feijoada (que vem com tartar de banana ao invés de banana à milanesa) e a dobradinha, com arroz branco e paio... delícia!!!
De sobremesa, dividimos um trio elétrico: quindim razoável (estava bom, mas há melhores), um pudim de leite SUPERcremoso (o melhor dos três) e um brigadeiro de colher com chocolate meio amargo, muito gostoso e nada enjoativo!




O café vem acompanhado de um brigadeiro em papel de oncinha (charme total) e uma balinha de doce de leite que me lembrou a infância. Tudo isso para adoçar a conta - R$ 52,00 por pessoa (bebidas: água e uma cerveja Gold), que definitivamente não é uma continha qualquer de bar, né...

Voltarei: possivelmente
Para ir: com uma turma legal
Tipo: bar bacana, com comidas fantásticas, tipo o Astor

Fotos: Helio Kwon e Fernanda I.

Serviço de Utilidade Pública: Av. Ipiranga, 200 - Edifício Copan, lojas 27 e 29, Centro - tel. 3257-2016

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Temporada de Verão no Itaim

Indo na contramão dos planos de verão (que sempre são "emagrecer", "malhar" e outras variáveis de "entrar em forma"), tenho uma fernandica (que veio de outra Fernanda, aliás) daqui ó: a Temporada de Verão no Itaim reune vários restaurantes do bairro para oferecer um menu de entrada + prato principal + sobremesa pelo preço fixo de R$ 55, numa proposta parecida com o Restaurant Week.
São apenas 11 restaurantes participantes, dos quais destaco dois: o La Tambouille e o Freddy, dois franceses cuja refeição completa NUNCA sairia por R$ 55 num dia normal. Destaco ainda o Porto Rubaiyat, com um menu bastante atraente:

Entrada
Saladas de Folhas Verdes, Salmão Defumado, Aspargos, Salpicão de Frutos do Mar, Torre de Tomates com Mussarela e Mexilhões a Vinagrete

Pratos Principais
Pirarucu Fresco ao Leite de Castanha
Bobó de Camarão
Pescada Amarela ao Molho de Maramanga
Moqueca de Surubim
Arroz Branco e de Chicória
Paella Marinera
Robalo ao molho Meuniére
Lula em Su Tinta
Purê de batata com espinafre
Lasanha de frutos do mar
Peixes brasileiros de rio grelhados (Pirarucu, Filhote e Costelinha de Tambaqui)

Sobremesas
Buffet de Sobremesas com Doces Variados e Frutas da Estação

Outro participante que me chamou a atenção foi o Thaï Gardens, um tailandês maravilhoso na 9 de Julho, mas por outra razão: por que pagar R$ 55 se você pode pagar R$ 29??? Estive recentemente lá, no almoço, e comi um menu executivo cheio de opções, que mais parecia um menu degustação. Saiu R$ 29...

Aproveitem!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Emprestado (FECHADO...)

Hoje, fui ao fofo restaurante Emprestado, num sobradinho gracioso na parte mais calma da Mourato Coelho.
A comida servida é brasileira, e o nome faz referência à condição de sete pratos do cardápio: as receitas foram literalmente emprestadas de outros restaurantes famosos de várias cidades brasileiras. Entre eles, temos o dandá de camarão, do Paraíso Tropical, de Salvador; o risoto de folia, do Empório do Cerrado, de Pirenópolis (GO), e o peixe com banana, do Banana da Terra, de Paraty.
Há, claro, receitas de autoria própria, como o carne da panela da Lelena, acompanhada de espaguetinho na manteiga com sálvia.

Na mesa, tivemos de tudo: o Nivaldo foi de prato de casa (arroz, feijão, farofa, banana frita e grelhado, acompanhado de saladinha em cesta de queijo meia cura), enquanto eu e outras três pessoas fomos de menu degustação (com direito a 4 porções pequenas de vitela ao gammay, truta da montanha, carne da panela da Lelena e dandá de camarão), a Fernanda pediu a cauda de lagosta com risoto de pupunha, e o Vinícius, o risoto de folia.
Ninguém se arrependeu.
Os pratos vêm em bons tamanhos, têm preços decentes (a maioria dos pratos sai por volta de R$ 30, enquanto o menu degustação saiu R$ 39, e o prato de casa, R$ 25) e são SUPER saborosos!
A sobremesa também não decepciona: o pudim de leite estava derretendo na boca, e o pudim de tapioca é divino!

Lelena, me empresta a receita???

Para fechar o almoço com chave de ouro, o cafezinho no bule (igual o de casa) é cortesia, assim como as balinhas de chocolate com café, geladinhas e deliciosas!

Voltarei: com certeza! Quero experimentar a leitoa a pururuca (R$ 43 para duas pessoas) e a musse de quentão!
Para ir: com grupos pequenos, amigos, namorado, família...
Tipo: comida brasileira, com muito charme e sem a demora do Nordeste!

Foto: Divulgação.
Serviço de utilidade pública: R. Mourato Coelho, 992, Vila Madalena - tel. 3034-0214
Post scriptum: No Carnaval, minha amiga Giselle veio a SP e a levei a este restaurante, com sua irmã Thaís e a amiga Carol.
Paguei o maior micão: a comida continuava boa, mas ELES ESQUECERAM O MEU PRATO!!!! (e, como era um prato para duas pessoas, o HK também ficou sem comer)
O problema é que já tínhamos esperado TANTO (sentamos rápido, mas os pratos demoraram mais de 45min para serem servidos) que ou comíamos ali mesmo ou desmaiaríamos na rua! Acabei beliscando dos pratos das meninas, e o HK pediu um prato que chegou em exatos 10min.
Para se redimir, o pessoal do restaurante nos serviu o pudim de tapioca de cortesia e nos ofereceu um convite para voltar em outra ocasião, mas fiquei tão decepcionada com o erro mais crasso possível em um restaurante que recusei.
Retificando: Voltarei? Não mais!
27/05/2010 - Fernanda I.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Dança das cadeiras

Sábado passado, meus gordos amigos da época do cursinho me chamaram para ir para um barzinho.
Fomos ao Bar Iemanjá, na Vila Madalena, atraídos por uma resenha sobre o lugar. Chegamos às 21h, passando pela Mourato Coelho lotaaaaaaada de gente, muito embora o bar estivesse beeeeem tranquilo (praticamente vazio).
Nossos pedidos foram: cerveja de garrafa, ceviche de robalo (em prol do Projeto Bahia-março-2010) e picanha na chapa com cebola. O ceviche, em cubos bem pequenininhos, era servido em cima de folhas de endívia - três, para ser bem exatada... até para pessoa em dieta, era pouco.
A picanha vinha com pequenas porções de farofa, pão francês em rodelas, vinagretinho e cebola refogada, mas o tamanho também deixava a desejar: mais parecia um bifão. Gostosinho, mas deveras pequeno...

Insatisfeitos com as porções (o atendimento era bastante atencioso) que tem tamanho light e preço integral, pedimos a conta e fomos para outro barzinho. Este, sim, velho conhecido nosso - o Pirajá.

Nossos pedidos foram: suco de água de coco com frutas vermelhas, frango à passarinho e caldinhos de sururu e de feijão.
O frango, crocante e bem temperado, vem coberto de farofa bem sequinha... deixa o do Magic Chicken no chinelo. Igualmente, os caldinhos estavam ótimos, pouco densos, bem temperados, quentinhos... uma delícia até no verãozão que estava sábado! O suco, então... nem fiquei com vontade de tomar chopp!!!

Felizes da vida, fomos para casa satisfeitos por, por fim, termos comido bem!

Voltarei: não ao Iemanjá, mas sempre ao Pira.
Para ir: com amigos, em ambos.
Tipo: botecões

P.S. O Pirajá também tem ótimos pratos para comer na hora do almoço. A feijoada que eles servem aos sábados, e a dobradinha (gente, sem preconceitos, hein) com feijão branco e costelinha defumada já garantiram a minha volta num futuro próximo!

Serviço de utilidade pública:
Bar Iemanjá - R. Mourato Coelho, 1.325 - Vila Madalena - tel. 3032-6881
Pirajá - Av. Brigadeiro Faria Lima, 64 - Pinheiros - tel. 3815-6881

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Tu-tubarão

Um amigo aqui do trabalho vai passar uma temporada (a trabalho) na Espanha (que invejinha!) e, como estive recentemente lá, acabamos conversando bastante sobre viagens. Foi assim que descobri que ele tem um site sobre... sobre um monte de coisas! Ele fala sobre música, sobre viagens que já fez e sobre assuntos de seu interesse.

Dá uma visitada: iconcepción.com. É bem legal!

Continuando...
Estava lendo seu texto sobre o Peru, e este trechinho aqui "...é possível passear pela costa de Lima tomando uma Inka Kola, refrigerante muito popular no Peru..." me fez lembrar um barzinho que conheci nesses happy hours de fim de ano e sobre o qual deveria ter escrito faz um tempão, o Tubaína Bar.
O bar, na região do Baixo Augusta, é todo retrozinho e parece um brechó - as mesas e cadeiras são todas diferentes entre si, os salgadinhos são servidos em potinhos de plástico de sal (foram comprados no interior de São Paulo e poderiam facilmente estar no cenário d'A Grande Família) e o cardápio parece saído dos anos 60: pamonha, bolinho de milho, mandiopã (!!!), tubaína (óbvio, não poderia faltar) & cia.

Ah, voltando ao site do Marco, este é um dos únicos (talvez O ÚNICO) lugares de São Paulo onde se pode tomar Inca Kola, o refrigerante dos deuses incas (hahahahaha!), que vende mais que Coca Cola no Peru, tem um gosto de guaraná adocicado e, raridade que é aqui no Brasil, tem preço de raridade, também: DOZE REAIS!!
Minha fernandica? Prestigie a indústria brasileira e vá de tubaína, muito mais gostosa!! (na verdade, até ela tem um precinho meio salgado, também - cerca de R$ 4,00 (200ml)... Quando contei isto para meu primo do interior, ele quase caiu de costas!)

Voltarei: talvez. Ele é bacana, as porções são gostosas (nada muito generoso, e o mandiopã custa R$ 11, o que deve dar para comprar uns 3 pacotes, na Liberdade), mas há outras opções de bares em Sampa.
Para ir: com amigos e amigas que não se escandalizem com a presença de homossexuais
Tipo: barzinho modernete

Foto: qualquer uma do Google
Serviço de Utilidade Pública: R. Haddock Lobo, 74, Consolação - tel. 3129-4930