segunda-feira, 16 de março de 2015

Ovo e Uva

O Ovo e Uva me agradou logo de cara – um wine bar instalado em um salão super amplo, com pé direito alto, bem decorado, com clima informal e atendentes vestindo aquele colete de mercearia de bairro.
Pena que a boa impressão ficou por aí...

Fiquei com vontade de pedir a tábua de frios, mas era hora de almoço e resolvi partir logo para comida “de verdade”. Pedi a porchetta com cuscuz marroquino (R$44), enquanto HK pediu o fettucine a carbonara (R$40).
A porchetta estava meio sem graça, faltava sal. A capa pururuca estava bem pururuca mesmo, muito gostosa e crocante. Mas a parte interna, mais longe da gordura, estava bem seca. O cuscuz... não sei se eu não entendi a proposta ou se eles não sabem que o cuscuz deve ser hidratado antes de ser temperado. Só sei que os grãos estavam duros, e, apesar de bem temperado (o molhinho da porchetta estava saboroso), não me agradou.

O fettucine tampouco salvou o almoço. Primeiro que não era carbonara – carbonara não vai creme de leite/ nata e vai (muita) pimenta-do-reino. Segundo que, mesmo para uma massa tipo carbonara, não estava boa. A massa estava cozida demais e o molho não estava fluido. Ficou muito pesado.

Eu realmente não entendo porque os restaurantes teimam em dar nomes errados aos pratos. Entendo que vivemos num país com liberdade de expressão, e você pode dar o nome que você quiser ao que você quiser. Mas seria bem menos confuso e decepcionante se o arroz com caldo feito com agulhinha fosse chamado de “arroz cremoso” e não de risotto. Da mesma forma, se for para fazer uma massa com molho branco, queijo e bacon, dê outro nome que não “à carbonara”!
O linguine do Ici Brasserie é um ótimo exemplo (bem usado) do que estou falando.

Com uma taça de vinho Catena Malbec (R$25) e uma água sem gás (R$5), a conta ficou R$125,40 para duas pessoas.

Voltarei? Não, mas não excluo quem vá. Só recomendo ficar nos vinhos e nas tábuas de frios, com uma cara interessantíssima.
Para ir: com amigos.
Tipo: winebar.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Mateus Grou, 286, Pinheiros - tel. 3085-3070

quarta-feira, 11 de março de 2015

2nd Floor Noodle Bar

O blog Yakissoba, não! tem dicas ótimas de restaurantes orientais off the beaten track. Não vai achar post sobre JunJi Sakamoto... só tem restaurantes em que a comunidade vai, sabe. Achados! Então, quando vi o post do 2nd Floor Noddle Bar, já babei. Menos de 1 semana e já estava lá.

O restaurante fica camuflado no segundo andar de uma escola de culinária numa vizinhança super residencial, sem placas chamativas nem alarde. Não fosse o segurança na porta, teria ficado em dúvida se era lá mesmo. O salão não é grande, mas estava tranqüilo no jantar de sexta passada (só atendem nos jantares de quinta a sábado).

Fomos de Pork Bun (R$9, ou R$10 se for apimentado) + Ramen da casa (R$30, se não me engano). Os pork buns (cuja foto está no instagram @autoindulgente) são DELICIOSOS! Carne de porco suculentíssima e blaster bem temperada. Recomendo super. O apimentado é apimentado de verdade.
O lamén estava ok: estava gostoso, mas faltava sal. A massa, apesar de não ser feita lá, é artesanal (compram de uma família que produz, sem conservantes). Boa, mas continua não-páreo para o Aska. A porção tem um bom tamanho, mas meu pai achou pouco (menor que a porção regular do Aska ou do Lamen Kazu).

De sobremesa, pedimos o cookie de chocolate Callebaut meio-amargo (do estilo mais sequinho) e o arroz doce (com amendoins salgados e manga docinha... ótimo toque), cuja porção é enorme e serve 2 a 3 pessoas com louvor.


4 pork buns + 4 ramens 2nd floor + cookie + 1 arroz doce + 2 chás (com refil) = R$ 213. Justo.

Voltarei? Sim. Fiquei com vontade de comer o donburi, e é o único lugar de SP (que eu conheço) que tem laméns thai (com leite de coco). Mas a verdade é que provavelmente me empanturrarei de pork buns! Hahahaha!
Para ir: sozinho ou com uma pessoa só, para sentar no balcão.
Tipo: noodle bar.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Leandro Dupret, 980, Vila Clementino - tel. 94163-6593

segunda-feira, 9 de março de 2015

Almoço por André Ahn

O primo do HK, que comanda a ótima alta cozinha do Guaiaó, abriu o Almoço por André Ahn no ano passado, um restaurante mais do dia-a-dia, no Centro de Santos. É do dia-a-dia, mas, como não podia ser diferente tratando-se do André, tem toques altamente refinados. As massas, por exemplo, são todas artesanais; o bacon do feijão, a mesma coisa! Os fornecedores são todos (ou quase todos) os mesmos do restaurante de mais fama. Peixes fresh-off-the-boat garantidos.

Há 3 semanas, eles resolveram abrir para o almoço de sábado também. E, desde sábado passado, inauguraram o buffet de feijoada (R$39), mantendo, por enquanto pelo menos, o cardápio à la carte como opção.

Pedi o peixe branco com crosta de farinha de milho e batatas duchesse (não me recordo do preço, mas todos os pratos giram em torno de R$ 20-25, preços bem atraentes). O peixe estava delicioso, crosta crocante e carne bem firme (de acordo com o André, isso deve-se ao frescor da matéria-prima). As batatas (uma espécie de purê de batata com ovos e queijo) também estavam ótimas! O purê de cenoura, acompanhamento do peixe branco com molho de maracujá, também estava muito bom, bem cremoso (deve ser misturado com batata inglesa ou doce, porque a consistência é bem diferente da de outros purês de cenoura que já comi por aí).

Aproveite que está por lá para dar uma passada na antiga Bolsa Oficial do Café. Além de um museu interessante e gratuito, tem um café com muitas opções de blends.
O Centro de Santos é antigo e muito mais bonito do que eu imaginava. Infelizmente, aos fins de semana, fica praticamente morto, com os estabelecimentos fechados e pouquíssimo movimento. Pertinho do Almoço, há vários imóveis lindos que, depois de uma reforma, renderiam uma confeitaria de encher olhos e bocas. É tudo uma questão de revitalização. Kudos para o André, que está fazendo a sua parte.

Voltarei? Sim! A comida é boa e fresca, e a gente tem mais é que incentivar os negócios da família!
Para ir: Para quem mora em Santos (ou está por lá), é uma ótima opção! Ainda não é (nem se propõe a ser) um restaurante-destino (para se deslocar de longe especialmente por ele), mas, do jeito que o André é cheio de idéias e inquieto, aposto que aquele espaço vai render muita coisa boa ainda!!
Tipo: comida simples e bem feita, do dia-a-dia. E feijuca de sábado.

Foto: só no instagram @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua XV de Novembro, 45, Santos - tel. (13) 3322-5379

domingo, 8 de março de 2015

Almoços no Itaim

Estou sempre buscando novos lugares para almoçar (perto do trabalho). O Itaim parece um lugar cheio de opções #sóquenão! Tem muito restaurante caro, isso sim! (entre eles, aqueles que são caros e pontos, sem mais nada a oferecer além de um rombo na sua conta) Mas depois de quase 1 ano aqui, tenho algumas boas indicações que valem ser compartilhadas:

Horácio Café – é um restaurante bem de dia-útil, de pratos feitos, 2 opções + 1 vegetariana, alterando de acordo com o dia da semana, além do kit-restaurante-corporativo “grelhado+acompanhamentos”. 
Os pratos são bem servidos, e a comida é bem feitinha e gostosinha, apesar d’eu achar que eles podiam economizar no azeite. O picadinho de quarta-feira, a carne seca com purê de abóbora de quinta e o bacalhau de sexta são bem gostosinhos.

Mas não é tanto por eles que eu volto... é pelo pudim! Eu, que faço de tudo para não comer doce durante a semana, não consigo resistir. Um dos melhores pudins de leite que já comi na vida. Macio, cremoso... perfeito! Mesmo assim, peça só metade. Um pedaço inteiro é grande demais e vai estragar a sua experiência.
Sempre sai uns R$ 40-50.

Serviço de utilidade pública: Rua Horácio Lafer, 245, Itaim Bibi - tel. 4306-4447
Se mandar um e-mail para eles, eles te cadastram no mailing list para receber o cardápio diário.

Darín – uma omeleteria que faz omeletes com ovos de verdade! Parece óbvio, mas saiba que não é: alguns lugares usam ovo pasteurizado de caixinha, que simplesmente tem gosto de... nada.
A omelete do Darín é feita com 3 ovos orgânicos (podem ser feitos só com claras ou curiosamente com ovos de pata), misturados com várias combinações de ingredientes – meus favoritos são Nove Rainhas (mix de cogumelos), Clube da Lua(bacon, camembert e cebola caramelizada) e O mesmo amor, a mesma chuva (peito de peru, queijo branco, tomate e palmito). Todas elas vem com dois acompanhamentos à sua escolha – salada, fritas da casa ou arroz 7 grãos. Nunca comi as fritas, mas gostei bem da salada e do arroz. Também tem quiches com salada.
Peço para fazerem minha omelete com 2 ovos
Tudo é gostosinho e bem feito, o atendimento é muito atencioso e o sobrado em que fica é super agradável.
Nunca sai mais de R$ 25.

Ah, sim, o nome “Darín” é uma homenagem ao ator Ricardo Darín, também conhecido como “a pessoa que mais trabalha na Argentina”.

Serviço de utilidade pública: Rua Professor Atilio Innocenti, 757 - tel. 2924-1008

Um pouquinho mais pra frente da Atílio, tem uma loja de sapatos feitos a mão chamada Forma Calçados que tem sapatos lindos e confortáveis (tipo Who’s e Juliana Bicudo). Vale uma visita, nem que seja só para babar.

Supra di Mauro Maia – este é para um dia mais especial, porque demora e sai mais caro, uns R$ 60-70.
Na hora do almoço, o Supra serve almoço executivo, com umas 3 opções de entrada, de prato principal e de sobremesa, variando de acordo com o dia da semana. As massas são todas feitas lá e são muito boas e bem feitas. Se se empolgar, também há uma rotisserie no lugar e você pode levar massa fresca para servir em casa.
É o tipo de lugar que vale o deslocamento exclusivo. Até de fim de semana.

Serviço de utilidade pública: Rua Leopoldo Couto Magalhães Júnior, 681- tel. 3071-4473 

Cha Cha – essa descoberta, eu devo ao Gastrolândia! Abriu dia 26 de fevereiro, super recente, e ainda fica meio escondido da rua, no térreo de um prédio corporativo.
O Cha Cha é do chef Charlô Whately e tem uma pegada total Itaim-Bibi-preciso-almoçar-rápido – quiches/ tortas/ massa do dia com salada, uma seleção de saladas lindas do dia, frango assado/ pernil/ bacalhau com acompanhamentos, sanduíches etc. Tudo pronto (ou semi) para levar ou comer rapidinho lá mesmo. Mesmo os acompanhamentos e outras preparações estão prontas e expostas no balcão, para agilizar o atendimento.
Fui esta semana com uma amiga. Comi o frango (galeto) assado com legumes e farofa (R$44). Estava ótimo, muito saboroso, até o peito estava úmido. As sobremesas também prometem... mas resisti. Da próxima vez, quero comer a quiche.

Como chegamos às 12h, conseguimos mesa sem problema, mas a casa enche rápido, e o serviço vai ficando cada vez mais lento. Recomendo ir cedo para evitar chateações.
O visa vale ainda não é aceito, mas a idéia é implantarem muito em breve.

Serviço de utilidade pública: R. Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 1.098 - tel. 2640-4004. 

Eat – é outro bistrozinho da região – saladinhas, tortas, quiches, pratos feitos simples etc. Tudo é gostoso e bem feito e (muito) bem servido e ainda tem uma pegada meio saudável/ light. Espere arroz integral, tabule de quinua e coisas do gênero.
Frango do dia com crosta de castanha do Pará e saladinha com molho de iogurte
Filé com tabule de quinua e saladinha
Serviço de utilidade pública: Rua Clodomiro Amazonas, 77 - tel. 3078-1214

Fotos: @autoindulgente

sábado, 7 de março de 2015

Picchi

Eu já era cliente do Pier Paolo Picchi na época do falecido Trattoria Picchi. Lá, além do restaurante (que eu confesso que nem cheguei a conhecer), tinha a rotisserie com o melhor capeletti da cidade (massa fina e delicada e recheio de carne com gosto e consistência de carne). O próprio chef atendia, sugeria combinações e preparos e era tão bacana que dava o brodo para você fazer capeletti in brodo em casa. Fiquei bem triste quando fechou (acho que fechou por questões imobiliárias).

Felizmente, o chef achou uma nova casa e abriu em setembro passado o Picchi, agora no Hotel Regent Park, na Oscar Freire.
Tortelli de beterraba ao burro (cortesia do chef)
Fomos sexta passada, jantar. Aceitamos o couvert (R$15 por pessoa), que vem com gressinos, manteiga, pães feitos lá mesmo (o preto e a focaccia estavam gostosos) e conservinhas. Aceitamos porque HK estava deselegantemente faminto (e HK faminto se transforma em Odette Roitman)... mas o couvert naquela categoria de couverts-whatever. Estava gostoso, mas seria mais interessante pedir uma entrada.
Pedi o tortelli di zucca com gorgonzola (R$48), enquanto HK pediu o pici com linguiça, feijão branco e peperoncino (R$41), bem toscano. TODAS as massas da casa são feitas lá mesmo, inclusive o espaguete (com vôngole e mexilhão, minha próxima pedida). 

Pici vem na panelinha!
O tortelli estava a coisa mais fina e delicada do planeta, além de muito saboroso. Só podia vir em porção um tequinho maior. Hahahaha! E o pici, com um toque rústico, também estava delicioso, embora eu tenha preferido o tortelli. Super bem feito.

A conta, com uma água, ficou R$ 136,40. Não pedimos sobremesa, mas vi que giravam em torno de R$23.

O atendimento é educadíssimo! E muito bem informado em relação aos pratos. Explicavam super bem.

Voltarei? Sim! Massas artesanais bem feitas não são tão triviais nessa cidade.
Para ir: com reserva. Chegamos 20h30 e pegamos a última mesa não reservada. A casa logo lotou.
Tipo: italiano.

Foto: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Oscar Freire, 533, Jardins - tel. 3065-5560

quinta-feira, 5 de março de 2015

Maíz

Maíz abriu ano passado, fazendo bastante barulho na blogosfera dos foodies paulistanos. Demorei para ir porque toda essa divulgação acabou criando um monstro. Era gente saindo pelo ladrão, esperas longas, confusão e pedidos errados (conforme depoimentos de pessoas confiáveis).

O dono da lanchonete é o chef Dagoberto Torres, do Suri, e a inspiração segue a mesma da casa ao lado – colombiana/ andina, mas a pegada é completamente diferente: são comidinhas, feitas para comer com a mão, sem frescura e sem firula. Você pede no caixa, paga, pega o seu próprio chopp na máquina e busca seu pedido no balcão.

Para uma refeição grande, dois lanchinhos são o suficiente para matar a fome. Eu pedi a arepa de pernil (R$ 13) e a mandioca roti com brie (R$ 14), enquanto HK repetiu a arepa e pediu o patacones com tomate (R$ 14). Para beber, uma cidra Magners (R$ 13). 
Patacones são discos de banana da terra verde amassados e fritos. O topping de tomates pelados lembrava uma bruschetta. Supergostoso e leve. A mandioca roti, um disco de mandioca assada, com recheio, também estava boa, mas bem mais pesada. E a arepa, feita de farinha de milho, estava gostosa, também, com recheio bem saboroso e molhadinho.
Patacones!
Não sei se a arepa é do Sabores de mi Tierra, acho que sim. É tão gostosa quanto.

A conta, com uma Coca, ficou R$ 71. Não é cobrado serviço.

Voltarei? Sim! Adoro comidinhas e quero experimentar uma porção de outras coisas.
Para ir: Com poucas pessoas e se sentar no balcão ou ir com mais gente e ir revezando o banco da calçada. Dá para até levar seu doggie.
Tipo: comidinhas andinas

Fotos: @autoindulgente (lá no insta, tem foto dos meus lanches)

Serviço de utilidade pública: Rua Mateus Grou, 472, Pinheiros - tel. 3034-6551

Se for ao Maíz na hora do almoço, aproveite para dar uma olhada nas lojas de móveis e design que tem pertinho. A Desmobilia tem cada garimpo bacana! E a Design Somma tem móveis bem bonitos e funcionais, também. Eles fazem tudo sob medida e também criam coisas novas a partir da necessidade do cliente.

(adoro essa rua, adoro Pinheiros, não sei o que ainda estou fazendo na Vila Mariana)

Arturito

Claro que fui ao Arturito por causa do Masterchef Brasil. Eu virei fãzaça da Paola. Babei no episódio em que ela ensinava os participantes a grelhar corretamente uma carne (e já amava as empanadas do La Guapa). E ainda descobri que haviam revisado o cardápio, rebaixando os preços para níveis, digamos, mais realistas.

Fui domingo passado. Chegamos às 12h30 (hora em que o restaurante abre) porque éramos 6, sem reserva (eles reservam uma porcentagem muito pequena do salão e as reservas já estavam tomadas). Quem for em grupos menores não precisa se preocupar tanto.
Aceitamos o couvert – focaccia recém saída do forno com manteiga. Simples e maestral1. Uma das melhores focaccias (ou a melhor?) que já comi na vida. Crostuda e elástica e alta e deliciosa. Tive de me conter para não me empanturrar só disso.
De principal, dividi com HK o ojo de bife (mas é claro!) e o gnocchi de ricota de búfala. O nhoque estava bom e o molho com linguicinhas artesanais estava de chuchar o pão com vontade! Mas a carne... posso dizer?! Foi uma decepção só! O ponto estava bom e correto (sangrando, claro), a crosta linda, mas faltou maciez e sabor2.



De sobremesa, todos dividimos um pot crème de chocolate que estava gostoso e nada enjoativo. Kudos para os biscoitinhos amanteigados com castanha e sal. Também fiquei com vontade de experimentar o crumble de pêssego fresco com quinua.

Os preços todos estão no site. Ótima iniciativa contra a indigestão.

(1) Falando em maestral, assistimos Whiplash este fim de semana e adorei. A história é ótima e os personagens, também. Muito ricos. #ficaadica

(2) Se quiser preparar uma carne TOP em casa, neste vídeo, o chef Heston Blumenthal dá boas dicas de como grelhar seu bifão corretamente. HK segue suas dicas, descansando com manteiga, mas vira a carne de 40 em 40 segundos somente. Só com isso, já consegue resultados fantásticos. Carnes macias, em ponto corretíssimo e suculentas.

Para a matéria prima, a gente recorre aos steaks estilosos do Feed. Não é tanta ostentação porque a carne é realmente boa e não tão mais cara que em açougues “normais”.

Voltarei? Não para comer carne, saí desapontada. A comida é boa e bem feita e há outras opções interessantes no cardápio (como o sanduíche de barriga de porco e o próprio nhoque).
Para ir: não tenho indicações específicas.
Tipo: contemporâneo com toque dos pampas.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Artur de Azevedo, 542, Pinheiros - tel. 3063-4951

terça-feira, 3 de março de 2015

Follow-up da viagem das Serras Gaúchas

Quem for à região Sul do país e voltar com saudades das cucas, pode mata-las aqui:

Galeria dos Pães (mas HK disse que não são muito boas);

Padaria Saint Germain (que é de Curitiba, mas nunca experimentei);

Cucas da Fran – conheci a Fran via uma amiga do trabalho. Ela veio do Sul, acompanhando o marido, transferido para cá, e faz cucas para encomendas, tanto alemãs (que já tinha comido) quanto italianas (que parecem mais pães doces recheados – mas com farofa, também, claro!).
Experimentei a italiana de doce de leite e a alemã de banana com canela. Não curti tanto o estilo da italiana, a alemã permanece sendo minha favorita disparada. Cheirosíssima, carregada na farofa (que é a melhor parte, vamos ser sinceros), úmida e macia. Uma delícia!!

O legal da Fran é que ela faz em vários tamanhos diferentes; então, você pode pedir vários pequenos para experimentar mais sabores (e tem vários sabores diferentes, também!). A grande desvantagem é ter de encomendar antes (uns 3 dias, mas a combinar) e ir até o Brooklin buscar (onde ela mora). Para quem vive na Vila Mariana, como eu, não é tão trivial assim. Mas compensa!

Essas da foto, que tem o tamanho de um bolo Pulmann, mais ou menos, custaram R$26 cada.

P.S. A padaria Quinta dos Pães, que vendia as igualmente ótimas cucas da Delixia, não vende mais. Não faço a mínima ideia de onde encontra-las mais.

Foto: @autoindulgente