quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Gonçalves - 2015

Faz nada menos que 3,5 anos que fui a Gonçalves... soo tão velha falando desse jeito, mas não consigo parar de me espantar como o tempo está passando rápido... realmente não sinto como se fosse tudo isso.
Ando bastante cansada porque não tiro férias há mais de 1,5 ano - e ainda demorará bons 4 meses para minhas próximas férias (...), e Gonçalves foi o primeiro lugar que me surgiu à mente quando pensei em ter um fim de semana off antes das festas de final de ano. De fato, descansei horrores, avancei um monte no meu livro As Irmãs Makioka e me senti como se tivesse ficado uma semana fora quando voltei para o banco, na segunda-feira!

Ficamos novamente na Pousada Lua de Pedra, que está ainda mais gracinha que em 2012! Dois novos chalés (com banheira) foram construídos, os antigos ganharam uma alta cerca viva, dando mais privacidade aos hóspedes... e a manutenção da pousada é invejável. Tudo parece novo, a jardinagem impecável!
O café da manhã continua maravilhoso, também! Dessa vez, além do memorável pão de queijo recém saído do forno, ainda nos serviram milho cozido!! Gente, como eu gosto de milho cozido! Também tinha suco natural de laranja e de morango, pães quentinhos e fofíssimos, frios, requeijão, geleia, bolos, queijos, cafezinho no bule...
É época de hortênsias!! Olha o tamanho desta! Maior que a minha mão!
Frutinhas para começar o café da manhã
Falando em geleia, encontramos nas mercearias da cidade as da Fazenda Sonnenhof, dica muito apreciada da Lu Bonometti - as geleias são fruta e açúcar. Ponto. Sem pectina e nada que deixe aquela consistência estranha que tem as geleias muito industrializadas. São ótimas e bem difíceis de encontrar aqui em São Paulo!

Também novamente, almocei na Dona Neide, que, nas aparências, muito pouco tem a ver com a de 3,5 anos atrás. Agora, o quintal acanhado está amplo, todo reformado e com cara de restaurante (simples, mas profissional). Até tem um buffet industrial de salada... e cartão de visita! O Dona Neide tem cartão de visita!!!! :O
Apesar de ter perdido aquele charme de outrora, a comida continua sendo motivo suficiente para andar mais de 6km em estrada de terra desde a Pousada! O porco na lata continua desmanchando, a couve manteiga tão fresca e fininha, o ovo frito mais perfeito do século (bem queimadinho por fora, mas com a gema mole, quase laranja, de tão caipira)... estava tudo ótimo! Pena que não tinha mandioca... nem doce de abóbora...
O preço também deu uma profissionalizada: de R$17 em 2012 para R$23... mas, sejamos francos, continua MUITO barato.

De novidade, dessa vez, tomamos um caldinho verde (como jantar "de verdade" depois de almoçar horas antes na Dona Neide, né...?) no Janelas com Tramela, restaurante super conhecido e tradicional da cidade. Estava bem gostoso! Mas um caldo verde não é o suficiente para dar uma opinião verdadeira...

Na volta para São Paulo, almoçamos no Canto da Gula, em Santo Antônio do Pinhal. Comemos a pot pie de camarão com fritas (industrializadas) e saladinha e a de frango (com os mesmos acompanhamentos). Sinceramente, achei muito pesadas, com muito requeijão... que, na minha visão, parece uma saída fácil demais.
Não passo lá de novo.

Acho que o destaque das "descobertas" dessa ida a Gonçalves foi a cerâmica lindíssima do Papegilla, da artesã Cynthia Gavião. Os trabalhos mais delicados em cerâmica que já vi na vida. Fiquei até com medo de toca-los. Lindíssimos.
Quem quiser conferi-los, ela estará na Sétima Edição do bazar As Meninas, que acontece entre os dias 10 e 13 de dezembro, na Rua Sepetiba, 182 (Galpão Parlapatões), na Lapa. Além dos quadrinhos da Cynthia, também recomendo fortemente ver os bonecos de papel marchê da Juliana Bollini (de quem será o móbile da minha filha, no dia em que eu tiver uma).

Fotos: @autoindulgente

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Pomodori

Finalmente fui jantar no Pomodori! As expectativas estavam lá no alto, já que só tinha tido experiências Ótimas (com “O” maiúsculo propositalmente) nos almoços executivos do restaurante (R$59,90 = couvert, entrada, prato principal e sobremesa!).
No jantar, o couvert custa R$17 por pessoa e vem com praticamente as mesmas coisas do almoço: focaccia, pães fatiados, manteiga temperada e uma conservinha. Esta de berinjela estava de comer rezando – e olha que eu tenho certo pé atrás com este legume! (a caponata servida no almoço também é ótima)

Pedi o cappellini ao molho de limão siciliano e (enormes) camarões (R$68), enquanto HK pediu o fusilli com polvo e porco (R$68). O cappellini finíssimo... não faço ideia de como se faz (sem quebrar todo e virar aletria... hahaha)! 


Os dois pratos vieram muito bem servidos e estavam bem saborosos, mas meu molho, muito cremoso e meio adocicado (por conta do limão), ficou um pouco enjoativo no final.

De sobremesa, dividimos uma mousse de coco com baba de moça (R$27). Este foi uma decepção só... achei a mousse meio gordurosa demais, e a baba de moça, escassa demais. A gente tinha que cavocar o fundo para conseguir um pinguinho de baba... não comemos nem metade.



A conta, com uma água sem gás, ficou R$224,40. Salgadinha...

Voltarei? O almoço tem uma ótima relação custo/benefício (ainda mais neste bairro em que se paga R$40 fácil por uma salada mais ou menos...) – e continuarei sendo cliente fiel! Também é uma boa opção para jantares especiais, mas eu recomendo não pedir couvert nem entrada, a menos que você queira sair rolando. (na verdade, eu acho que a Tássia deveria diminuir o tamanho da porção - e o preço)
Para ir: com reserva, em dias especiais. Ou no almoço.
Tipo: italiano chic.

Fotos: @autoindulgente

Serviço de utilidade pública: Rua Dr. Renato Paes de Barros, 534, Itaim Bibi - tel. 3168-3123