segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Para quem trabalha na região da Paulista

Minhas últimas férias foram em casa. Não viajei, mas minha mãe e eu arranjamos tanta coisa para fazer que não parei em casa!
Uma das coisas interessantes que fizemos foi uma aula-almoço no Atelier Gourmand. Funciona assim: você entra no site da escola, escolhe o dia conforme o cardápio desejado e marca sua aula. No dia, às 12h30, pontualmente, você chega à escola, senta em torno da bancada, ganha sua apostila e vai almoçando, enquanto a/o chef cozinha o próximo prato a ser servido! Às 13h30, você está almoçado, com mais 3 receitas no seu caderninho de receitas e pronto para voltar (ou não) ao serviço!
Para quem trabalha na região da Paulista, é uma alternativa para um almoço diferente e bem gostoso!

Na nossa aula, aprendemos salada caprese, fetuccini a Alfredo e sobremesa de tangerina.
Não vou colocar as receitas aqui no blog, porque elas não são minhas, nem achei em site nenhum... acho que fica chato, né...
Para vocês ficarem com água na boca, vejam as fotos dos dois segundos pratos (chegamos atrasadas e todos já estavam no final da salada - daí, comi rapidinho e nem pensei em tirar foto!).
Minha mãe repetiu em casa a receita da sobremesa e deu super certo! Complementamos com sorvete de creme e ficou fantástico!

As aulas custam R$ 80 (o que é salgadinho para qualquer almoço - especial ou não), mas quem sabe você é sortudo suficiente para encontrar uma por R$ 36 em algum site de compra coletiva, né?

Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: R. Bela Cintra, 1.783, Jardins - tel. 3060-9547

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Fondue romântico

Quem ainda não ouviu falar dos sites de compras coletivas!?

Pois bem, minha ida ao Era uma vez um Chalezinho ocorreu devido à uma promoção do Peixe Urbano, como o preço estava bastante convidativo e todo mundo que já foi deu variações dos seguintes pareceres: "é muito romântico", "o fondue é bom", "é muito caro", esta era uma oportunidade perfeita para:
1) Conhecer o lugar;
2) Provar o fondue em pleno inverno;
3) Fazer um jantar romântico com meu namorado;
4) Pagar um preço razoável.

Antes de mais nada, tenho que fazer uma pequena observação: como houve mais de 7 mil vendas em 24 horas do dito cujo, eu já não esperava que a casa estivesse vazia, mas, na minha primeira tentativa, em torno de umas 19h30 de um sábado, encontrei a casa LOTADA e o manobrista falou que a espera era em torno de 3h!!! TRÊS HORAS!!! Não compramos a briga e voltamos no dia seguinte, domingo, às 18h, e foi bem tranquilo a ponto de podermos escolher aonde queríamos nos sentar.
Eu contei 3 ambientes: o primeiro, logo na entrada, era o mais charmoso: com poltronas e lareiras, o segundo era composto de mesas e cadeiras de madeira, sendo algumas destinadas a grupos maiores, e o terceiro era ao ar livre. Optamos pelo segundo.

Escolhemos, ao acaso, os fondues mais caros que faziam parte da promoção: o de queijo (esqueci o nome que eles deram) era muito, muito, muito gostoso! Apesar do gosto ser marcante, a textura do queijo era leve. O preço normal? R$116,00!!! Serve exatamente 2 pessoas e nem um pedaço de pão a mais!

Como fondue doce, escolhemos o de chocolate meio amargo com amarula. Deste, não achei nada de especial, além de vir pouca fruta (de 2 a 4 pedacinhos de cada) e umas bolachas, o chocolate em si era bom, não enjoativo, mas era líquido demais.

No final, saímos satisfeitos (entenda-se sem fome), porém ainda um pouco chocados com o valor da conta caso tivéssemos ido sem a promoção: R$ 230,00 (2 fondues, 2 águas, uma caipirinha e o serviço, sem contar o manobrista e couvert artístico, que ainda bem que não tinha no dia, se não seria mais R$15/pessoa + 10% - mas, como tudo tem seu preço, ouvimos o mesmo CD durante nosso jantar, no mínimo, 3 vezes!). Ainda bem que agora existem esses sites para podermos conhecer lugares caros como esse a um preço mais acessível para os mortais.

Voltarei: por enquanto, com a minha condição econômica, não. Mas vale a pena para conhecer pelo menos uma vez e o serviço foi muito bom também.
Para ir: de casal
Tipo: fondue suíço, jantar romântico (há outros pratos, como saladas e massas, além dos fondues)

Foto: divulgação

Serviço de utilidade pública: R. Itapimirum, 11, Vila Andrade - tel. 3501-9322

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A redescoberta da massa

"Comemorando" meu retorno ao trabalho (estava em férias nos últimos 10 dias), vou escrever sobre um restaurante onde almocei com amigas do trabalho, outro dia, o Il Fornaio d'Italia: a Andrea, que conhece o dono (Marcelo), nos apresentou à casinha simpática no coração do Itaim.
O Marcelo foi um gentleman-querido conosco - mas não era somente porque estávamos com a Andrea: observei-o sendo gentleman-querido com todos os clientes!

A casa não tem cardápio - os pratos do dia mudam todos os dias, conforme disponibilidade dos ingredientes e, quem sabe, vontade da cozinheira, não é?!
O Marcelo chega e rabisca os pratos no papel que forra a mesa. No dia, serviam linguini com 3 opções de molho, 3 carnes (cordeiro, língua e outra que não lembro) e berinjela à parmegiana. Você pode montar seu prato como quiser: 2 massas, 1 massa com 1 carne, berinjela com massa, berinjela com carne... como quiser.
Eu fui de linguini com molho de tomate e carciofo (alcachofra) e de linguini com ervilhas e outras coisas que eu não faço a mínima noção do que eram... mas que estava fantástico. Nossa... Massa é uma coisa tão lugar-comum, tão manjada, tão todo-o-mundo-pode-fazer-em-casa... mas, inacreditavelmente, de vez em quando, aparece uma que te faz repensar todas as massas que já comeu na vida e em como existem tantas combinações fantásticas de molhos que você ainda não provou!!!
Vá ao Fornaio para sentir o que estou querendo te dizer!!

Não bastasse os fantásticos pratos principais, o tiramisù é de tirar a gente do sério! Eu não gosto de tiramisù, mas me rendi a este. Vale cada pequena e dispensável caloria, este aqui!!

As massas saíram R$ 33 e, com bebidas não alcóolicas e sobremesa (dividida pelas 4), a conta saiu R$ 46.

Cuidado: o restaurante não abre todos os fins de semana - somente no almoço do primeiro e último domingo do mês.

Ouvi umas histórias que o ex-dono não deixava o cliente escolher seu prato - ele próprio definia o que cada um comeria! Apesar de bizarro, funcionaria perfeitamente comigo - o que quer que ele escolhesse, eu certamente aprovaria!!

Voltarei: certamente
Para ir: com parentes, em grupos de pessoas queridas
Tipo: italiano bem gostoso, de comer de boca cheia!

Serviço de utilidade pública: Rua Manoel Guedes, 160, Itaim Bibi - tel. 3079-2473

domingo, 19 de setembro de 2010

Opções na Pompéia

Eu sou uma menina da ZS: moro e trabalho na Zona Sul e, numa cidade grande como São Paulo, ir para outra zona é como ir para outra cidade e, a menos que você tenha razões, acaba simplesmente não indo.
Outro dia, tive uma razão para ir à Zona Oeste: um ballet algo alternativo no Bourbon! Les Ballets Trockadéro é um corpo de ballet formado somente por homens que dançam as peças clássicas, como O Lago dos Cisnes, com toda a técnica, mas com toda a falta de delicadeza característica do gênero masculino.

Sem idéia de onde jantar após o espetáculo, recorri ao Marco, que trabalha comigo, mora na Pompéia, e de quem eu já falei aqui. Ele, fofo, me deu uma listinha completa de lugares bacanas por lá:
Bendita Hora (pizzaria) – Rua Vanderlei
1900 Perdizes (pizzaria) – Rua Cotoxó
Central das Artes (crepe e saladas estilo antigo) – Rua Apinagés
O Pedal (pizza por metro) – Rua Caraíbas
Casa do Espeto (churrasquinho) – Rua Cotoxó
Killa (cozinha andina) – Rua Tucuna x Cel Melo de Oliveira
Zendô (japonês) – Rua Desembargador do Vale
Sapore de Sale (cantina bem simples) – Rua Aimberé
Botequim (bar) – Rua Caraíbas x Desembargador do Vale
Bar Desembargador – Rua Tucuna x Desembargador do Vale
Barthô (bar) – Rua Caiubi
Treviolo Café – Av. Sumaré


Escolhi o Central das Artes porque adoro crepe e por causa da descrição extra que o Marco fez: Confesso que quando estive lá pela primeira vez, me senti em um episódio da Grande Família, pois as cadeiras e os lustres são todos retrô... além disso, por estar em um lugar alto, a vista é muito bonita! Os crepes são bons e o preço muito justo – pode falar: agora, você também ficou com vontade de conhecer, né?

A creperia tem um ambiente bem simples – bem simples mesmo, mas tem rápido atendimento, cerveja de garrafa, opções mil de crepe e preços razoáveis. Os crepes (eu pedi um de bacalhau com palmito, e o HK, um de aspargo com queijo estepe) são muito bem recheados e vêm acompanhados de saladinha. Ambos crepes estavam bem gostosos.
Boa opção para uma refeição despretensiosa e leve no final do domingo.

Os crepes custam entre R$ 20 e R$ 30, e a conta (uma Original e dois crepes) saiu R$ 29,32 x 2.

Voltarei: sim
Para ir: numa noite com céu aberto – a poluição que estava até semana passada me impediu de ver vista tão falada pelo Marco
Tipo: crepe – simples assim

Serviço de utilidade pública: Rua Apinagés, 1.081, Sumaré – tel. 3865-4165

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Continuando o feriado...

Na segunda-feira, dia 06, voltamos para o Rio de Janeiro para curtir um pouco a Cidade Maravilhosa.
(nosso plano, na realidade, era voltar 1 dia antes para jantar no Miam Miam, mas acredita que estava fechado???? EM PLENA EMENDA DE FERIADO!)

Ficamos novamente na Casa da Carmen e do Fernando Simões e finalmente exploramos Santa Teresa como se deve: andamos pelas ruelas de paralelepípedos cheias de casas de artesãos, andamos de bondinho até a estação Carioca (que está pertinho de uma estação de metrô) e almoçamos no Aprazível, que eu ousaria dizer ser um dos restaurantes mais charmosos do Rio, devido à localização privilegiada (no alto do morro) e à simpática decoração rústica.
Eu fui de moquequinha de gurijuba (um peixe do Pará) com pirão, arroz branco e farofinha de dendê com farinha d'água, e o HK escolheu o Rainha do Baião (tilápia grelhada com azeite de coentro e pimenta de cheiro, com baião-de-dois e quiabo ao dente), com direito a sobremesa de Tarte Tatin.
Tanto pratos, quanto caipirinhas e sobremesa, estavam deliciosos, muito bem preparados!!
A conta saiu carinha... aproximadamente R$ 85 para cada... mas saímos satisfeitos.

Outra dica para quem está na região é o lindo Parque das Ruínas (entrada franca), cujo nome remete à antiga casa de Laurinda Santos Lobo, grande mecenas da Belle Époque carioca. Do alto, se tem uma vista magnífica da cidade.

Depois de explorar o bairro, nos rendemos à veia turística e fomos para a Zona Sul da cidade. Dois pontos gastronomicamente interessantes:
1) Confeitaria Colombo no Forte de Copacabana (pertinho do Arpoador): esta filial do tradicionalíssimo café/ restaurante é bem menor que sua matriz no Centro, mas é bastante charmosa, também, além de ter uma vizinhança mais segura.
Vá, ande pelo Forte, aprecie a vista da praia de Copacabana inteirinha e tome seu cafezinho acompanhado de um pastelzinho de Belém (R$ 5,50) - bem gostoso!
O incoveniente é pagar R$ 10 para visitar o Forte...
2) Botequim Chico & Alaíde, no Leblon: destaque na Vejinha Rio, é do ex-garçom Chico e da cozinheira Alaíde, que trabalhavam juntos no bar Bracarense, bem famoso naquelas bandas.
Na opinião do HK (que eu não deixo de concordar), temos cozinhas de bar melhores por aqui... o Veloso, o Astor, o Pirajá... são fora de série realmente...
Ainda assim, o totivendo de jerimun com camarão e catupiry (R$ 10,50) estava de comer de joelhos. O totivendo de macaxeira com carne seca (R$ 10,50) e o caldinho de frutos do mar (R$ 10,10) também valem as calorias, mas não se incomode em pedir a maravilhosa de camarão (cerca de R$ 5,00), nem a muquequinha (R$ 4,50). Não perderá nada.

Nessa visita, não posso reclamar dos taxistas. Com exceção de um ichspertinho que cobrou R$ 38 para nos levar da rodoviária até a Casa da Carmen..., só tivemos boas experiências.
Em compensação, as companhias de transporte intermunicipal poderiam se modernizar... A Viação 1001, que faz o trajeto Rio-Búzios, por exemplo, tem um sistema que impede a reimpressão de tíquetes... Se o seu extraviou, sinto muito: tem que pagar a tarifa de novo e integralmente!!! Engraçado que os funcionários desconhecem o sistema MANUAL...

Ah... vá lá... Estamos no Rio!

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon

Serviço de Utilidade Pública:
- Aprazível: R. Aprazível, 62, Santa Teresa - tel. (21) 2508-9174/ 2507-7334
- Confeitaria Colombo no Forte de Copacabana: Praça Cel Eugênio Franco, 1, Posto 6, Copacabana - tel. (21) 3201-4049
- Botequim Chico & Alaíde: R. Dias Ferreira, 679, Leblon - tel. (21) 2512-0028

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fim de semana em Búzios

Feriado de 7 de setembro já estava planejado há mais de 1 mês: aproveitamos a superpromo da Tam de 4k milhas por trecho (interno) e resolvemos conhecer a famosa Búzios - pelas cerca de 25 praias diferentes, pela estadia de Brigitte Bardot e pela novela Viver a Vida, que tinha cenas gravadas na Rua das Pedras. Apesar de todos esses fatos, o que a tornava famosa para mim e para o HK era sua fama de capital gastronômica do estado!!
Minhas experiências da cidade:

1) Pousada Vila Pitanga: ficamos hospedados nesta pousada top-rated no Trip Advisor, entre a Praia de Ferradura (aprox. 750m) e o Centro (aprox. 500m) por R$ 175 a diária do casal. A pousada é tudo que dizem nas resenhas: limpa, agradável, atendimento muito delicado e atencioso, numa região bem calma (dormir ao barulho do vento nas árvores não tem preço) - e tudo sem frescuras.
Definitivamente, vale quanto pesa.

2) Rua das Pedras e Orla Bardot: Ambas são O BURBURINHO da cidade! Cheias de bares, restaurantes e lojinhas de marcas cariocas bacanas, como a Farm e a Eclectic... perfeitas para ver e ser visto.
Entre as duas, há o pier, de onde saem, pelas manhãs, os passeios de escuna pelas praias, além dos taxi-boats, que te levam e trazem de praias próximas durante todo o dia.
E é na Orla Bardot que fica a estátua de bronze da atriz de "E Deus criou a mulher", que é amplamente cultuada na cidade por ter "apresentado" Búzios ao mundo, quando passou férias lá em 1964.

Minha experiência gastronômica na Orla Bardot foi no Bar do Zé, que, apesar do nome, não tem nada de boteco - é um dos restaurantes mais requintados da cidade, com preços que não ficam nada atrás dos caros de São Paulo.
Eu comi um espagueti com lagostim e tomates frescos, e o HK foi de cherne à Panamá (um molho de tomate com alcaparras e outros ingredientes que não me recordo) com legumes. Estava bom. Mas era isso. E, por R$ 56 (sim, era esse o preço dos pratos - que chegava a mais de R$ 80 em outros casos), eu nunca espero algo simplesmente bom - eu espero algo que aguce meus sentidos, que me faça pensar que vale a pena tomar a pílula azul (essa é uma alusão ao filme Matrix - e não ao Viagra) à vermelha.
Mas foi isso.
No surprises.
Pagamos R$ 75 cada um (e eu não tomei champanhe) e fomos embora nos sentindo um tanto quanto enganados...


Mais feliz foi nossa ida ao Chez Michou, creperia na rua das Pedras, aberto há mais de 25 anos. Esse lugar é um sucesso - cheio durante o dia, lotado durante a noite! Pudera: os crepes são muito gostosos, há dezenas de sabores, o atendimento é rápido e o ticket médio gira em torno de R$ 20/ pessoa, incluindo bebida.
O dono, que ainda não sei se é francês ou argentino, foi tão bem sucedido na sua empreitada que já tem outros dois restaurantes na mesma rua, os charmosos Pátio Havana e Estância Don Juan. Ficaadica pra próxima vez.

3) Minha última experiência gastronômica ficou por conta do Porto da Barra, mais afastado do Centro, mas que merece a visita. Primeiro porque reúne vários restaurantes num lugar só; e segundo porque o lugar é lindo, charmoso e romântico.
No Zuza, comemos harumaki recheado de carne seca com abóbora e molhinho de pimenta dedo-de-moça, de entrada, e frutos do mar (camarões, polvo, lula e peixe branco)na chapa ("pedra") com batatas salteadas em azeite e alecrim, por justos R$ 84 (duas pessoas bem servidas). Estavam deliciosos e em perfeito ponto de cocção.
A conta saiu R$ 65 para cada um.

Depois, tomamos drinks nos largos e confortáveis sofás do Anexo, todos a céu aberto, de frente para o mar, embaixo de árvores altas e grandes...
Uma delícia.
Ainda aproveitei para treinar meu espanhol, porque nosso garçom, como muitos outros da cidade, era argentino.
(gente, se a gente está invadindo BsAs, eles estão invadindo Búzios!)

A fernandica, dessa vez, é de transporte: não vá de táxi! Os táxis de Búzios não têm taxímetro, e os motoristas determinam o preço da corrida "pela cara do turista". Como você não sabe o preço relativo das corridas, nunca saberá se está justo ou não...
Ao invés, siga a dica do nosso simpático garçom do Zuza e vá de van!! Elas passam a todo instante, custam R$ 2, te pegam e te deixam aonde você bem quiser e são seguros. A nossa estava cheia de gringos turistas!!

4) Quanto às praias, visitei 4: a de Ferradura, a dos Ossos, a Azeda e a Azedinha. A primeira é linda e merece a visita!
Infelizmente, estava ventando absurdamente (tanto que nem havia passeio de escuna) e eu não consegui dar UM mergulho sequer o fim de semana inteiro! Uma vergonha!
A Praia Brava, famosa entre os surfistas, ficará para uma próxima oportunidade... dizem ser linda!

Na segunda-feira, dia 06, voltamos para o Rio de Janeiro, para passar o dia lá. Mas isto é assunto para outro post...

Fotos: Wikipedia, Fernanda I. e Helio Kwon

domingo, 12 de setembro de 2010

Pequena dose de revolta

A exemplo da Manu Thamani, primeiro comentário do post abaixo, também deixo aqui uma gotinha de revolta contra o Restaurant Week: de boas intenções, o inferno está cheio. A idéia de tornar uma refeição num restaurante caro de São Paulo mais acessível ao bolso é ótima, mas funciona??

Acabo de voltar do Santa Gula, sobre o qual só ouvi elogios anteriormente.
O restaurante é fofo, num terreno bem recuado, todo em luz indireta, com decoração rústica, meio brechó (tanto que todas as coisas estão a venda). Não tenho do quê reclamar do atendimento tampouco. A comida, entretanto, está muito longe de ser a comida tão elogiada pela Z e pelo Daniel.
O menu do SPRW era:
Entrada: Ceviche de Salmão sobre Folhas Escuras OU Creme de Abóbora com Carne Seca OU Bolinho de Risoto de Camarão
Prato Principal: Conchiglione de Camarão OU Involtine de Filé com Queijo Gruyère ao Vinho do Porto com Risoto de Presunto Crú e Abacaxi OU Palmito Cremoso sobre Arroz Negro enriquecido OU Cassoulet de Polvo
Sobremesa: Pannacota com calda de Nespresso OU Fondue de Chocolate com bolinho de chuva

HK foi de ceviche, involtine e fondue; enquanto eu escolhi o creme de abóbora, o palmito e a pannacota.

Não vou nem falar das porções tamanho miniyorkshire terrier - só quero reclamar do mingau de essência de palmito em combinação-gororoba com arroz preto e outros grãos e da pannacota congelada... Isso lá condiz com o atendimento habitual do Santa Gula?? Espero que não, porque eu detestaria pagar R$ 45 por um prato (em média) com essas características.
Todo o propósito do SPRW é divulgar o restaurante para pessoas que não estão habituadas a frequentá-lo. As pessoas deveriam querer retornar após o evento. Entretanto, se pré-SPRW, minha vontade de conhecer o Santa Gula era grande, agora, meu interesse em voltar é completamente nula...

O jantar, com R$ 1 da Ação Criança + sucos (R$ 7,50 o de tangerina) + serviço saiu R$ 53 por pessoa, pagos em Visa Electron, porque a casa não aceita a função crédito.

Em outros casos, se não é a comida que peca, é o atendimento... A Fabiana F. foi tão maltratada no Thaï Gardens, numa edição passada, que pretende nunca mais botar os pezinhos ex-chineses no piso de madeira escorregadio.
(agora é que não mesmo: descobri agorinha, entrando no site, que o restaurante fechou suas portinhas..)

Há, claro, exceções - ainda que raras. Um caso é o do Estación Sur, ao qual fui com meus pais na sexta-feira passada. Atendimento atencioso e preços realmente em conta: enquanto o bife de chorizo de 200g, sem acompanhamento, custava R$ 49 no cardápio, o menu inteiro do SRPW custa R$ 39!
Infelizmente, erraram o ponto da minha carne e da do HK, mas isso nada tem a ver com o SPRW.

Voltarei (ao Santa Gula): não. Agora, só de graça.
Para ir: com parentes, grupos de amigos, casal.
Tipo: comida brasileira.

Serviço de utilidade pública: Rua Fidalga, 340 (Fundos), Vila Madalena - tel. 3819-0177

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SPRW: Seraphini

Quarta-feira pós-feriado, aproveitamos o SPRW para experimentar o Seraphini, restaurante italiano fino.
O menu era:
Entrada: Ravioli de abobrinha, tomate seco, ricota e ervas OU Salada Caprese (mix de folhas, tomate cereja, mussarela de búfala, molho pesto e croutons de alho)
Prato Principal: Risoto de lingüiça, vinho tinto e radichio, finalizado com erva doce glaceada OU Pescado ao molho de frutos do mar guarnecido por couscous italiano amanteigado com vegetais
Sobremesa: Panacotta de baunilha fresca com calda de morangos e limão siciliano OU Palha italiana com sorvete de chocolate belga e castanhas

Eu fui de 1+1+1, enquanto minha irmã e a Carol escolheram 2+2+1.

Achei o ravioli curioso - parecia um grande pastel! Estava gostoso, o molho era delicado, e o recheio, muito bom. A salada devia estar boa... como uma salada pode ser ruim (ou boa)?!

O risoto estava no ponto errado (grãos demasiadamente moles) e o sabor do vinho estava forte demais; mas o prato principal das meninas estava ótimo! O peixe estava divino, e o couscous (que é praticamente igual ao marroquino) estava ótimo, também. Levinho.

A panacotta estava muito boa. Mas o comentário feito a salada se repete: uma panacotta não pode ser ruim - tanto quanto não consegue ser divina...

Com couvert (R$ 9,00 por pessoa) + bebidas não alcóolicas + serviço + R$ 1,00 para o Ação Criança, ficou R$ 57,65/ pessoa.

Voltarei: talvez... a comida estava boa, mas não achei nada demais. O preço dos pratos do cardápio gira por volta de R$ 40.
Para ir: com grupos pequenos ou em casal - o ambiente é sofisticado, e as rodas não falam muito alto.
Tipo: italiano phyno.

Fotos: Fernanda I. e Carolina Oddone

Serviço de Utilidade Pública: Al. Jaú, 1.303, Jardins - tel. 3081-1160

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Comida de Shangai

Era uma vez... há muito tempo, uma menina que havia sido convidada para jantar no China Lake. Ela foi, pela primeira vez, depois de muitos e muitos anos, a um restaurante chinês fora do circuito da Liberdade...

Eu precisava começar o post dessa maneira porque, depois de tanto tempo sem escrever aqui, parecia que ele viraria lenda! kkkk...

Aproveito esse dia chuvoso e feio em São Paulo, em pleno feriado de 7 de setembro para pôr em ordem algumas pendências da minha vida, e a volta ao blog é uma delas.

A visita ao China Lake ocorreu por conta do aniversário da minha tia, que comemorou em grande estilo, ou seja, assunto para uma semana inteira, pois entre os pratos pré-escolhidos estavam as famosas (e caras) sopa de barbatana de tubarão, a lagosta e o pato laqueado à moda de Pequim.

Sobre o restaurante: se trata de um restaurante mais chique, limpo e com garçons ocidentais (logo, há a cobrança dos 10% de serviço, para não acharem que todo chinês é igual, e também não tem melancia de graça, não). A comida, como vocês podem ver, tem uma apresentação nota 10 (mas não tenho certeza se as esculturas de comidas vêm nos pratos “normais”, porque os que eu comi faziam parte do cardápio especial – que minha tia escolheu) e o sabor também não fica atrás dos demais restaurantes tradicionais chineses. A parte triste é que tinha mais gente do que comida, e para quem já estava acostumado com a fartura do ChiFu, talvez esse tenha sido um ponto frustrante.
Quanto aos valores, eu vou chutar que seja uns R$50/pessoa para dias normais, porque, nesse dia, cada mesa (uns 8 pratos para 12 pessoas) deve ter custado uns R$ 2,5k... com a bebida e o serviço.

Tirei fotos de praticamente todos os pratos que estão em sequência abaixo.

Peixe "frito"/à milanesa ao molho agridoce (detalhe para a escultura de cenoura em formato de peixe, que virou brinquedo nas mãos dos meus priminhos).


Ninho de frutos do mar (os frutos do mar estavam gostosos, mas o "ninho" não estava crocante como deveria).


Cestinho de bambu com "gohan" (pra enfatizar que é o arroz grudadinho, mas não é o japonês) de costelinha de porco. Nossa! Esse estava MUITO gostoso, pena que era minúsculo!


Lasgota - o gosto lembra camarão, e a casca acho que é reaproveitada, porque se come só a parte branca.



O pato de Pequim: pegue uma "rodela" da massa fininha que se encontra dentro do cesto de bambu, coloque a cebolinha, a pele do pato laqueado e o molho que lembra missô, enrole/feche e coma. Hummmm.... muito gostoso e bem feito, mas acho que eles enganaram a gente porque eles sumiram com a carne do pato e deixaram só a pele...

A sopa de barbatana de tubarão (que deve ter custado mais de R$600,00), a foto saiu ruim, mas não tinha outra e, para não ficarem na curiosidade, vai essa mesma. Na verdade, não se sente gosto de tubarão, e nem vai encontrar um triângulo cinza boiando na sopa - a barbatana são uns filetes transparentes (que provavelmente foram desitratados para serem transportados), que parece um bifum um pouco mais grosso e mais "deslizante".

Voltarei: um dia... quem sabe...
Para ir: comer o pato de pequim!!!
Tipo: chinês com serviço de ocidental

Serviço de utilidade pública: R. Marechal Deodoro, 525, Santo Amaro - tel. 5524-7921