segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mais dicas de Bonito (dessa vez, by Liginha)


Aproveitando que estamos falando sobre Bonito, vou compartilhar as dicas que a Liginha, que escreve para o Revista Lipstick, me passou (já com algumas intromissões minhas, em itálico):

Importante!
- Como vocês vão no carnaval, que é alta temporada, sugiro que já comprem os passeios e o transporte, pois todos falam que em alta temporada esgota TUDO.
Obs. o transporte lá é pago a parte e é bem caro. Por isso, as agências recomendam pagar a van. Se vocês não conseguirem reservar com antecedência, pode acabar a vaga na van. Aí, vocês terão de pagar táxi, que sai cerca de R$ 200 por passeio. Por isso, é bom já pagar a van e garantir.
- A van costuma ter programação específica com os melhores passeios da cidade. Eu e o Gui fizemos todos. Vou falar deles, um por um.
- A van, quando fomos, custou R$ 40 por pessoa por dia + o valor do passeio. É preciso fechar tudo com a agência.
- Todas as agências oferecem a van e os passeios, sempre pelo mesmo preço (não há concorrência interna). Nós fomos muito bem atendidos na agência Ygarapé Tour. Falem com o Gustavo. Todos os hotéis, ou quase todos, possuem agência de turismo, mas todas têm o mesmo preço. Gostamos muito da Ygarapé, que não é conveniada com nenhum hotel.
- Tudo lá aceita cartão.”

(intromissão 1: neste último ponto, eu discordo da Liginha... O almoço pós-flutuação no Rio Sucuri, por exemplo, tivemos que pagar em dinheiro. E o problema é que praticamente não há caixas eletrônicos na cidade... a menos que você tenha conta no BB ou no Bradesco, está lascado.)
Continuando...

Passeio mais barato e IMPERDÍVEL!
Balneário Municipal: Sugiro que tirem um dia INTEIRO para ir lá. Vale muito a pena!
Fica a 6 km da cidade. Aluguem uma bike (ou peguem a van no dia determinado para ir lá – mas aí ficarão apenas umas 3h por lá) na loja de artesanato que fica em frente à agência de turismo por R$ 15 (o dia todo). Aí, é facinho chegar, basta pegar a estrada (tem ciclovia) e virar à esquerda após a placa “Balneário Municipal”.
Chegando lá, é preciso pagar R$ 20 para entrar e pode ficar o dia todo.
Há vários restaurantes. Todos eles alugam snorkel por R$ 5 o dia (eles começam cobrando por hora, mas se você pechincha o preço cai muito). Aluguem um snorkel e vão fazer o mergulho no rio. Tem muita piraputanga e dourado, que nadam pertinho da gente. É muito bom.
Se vocês não tiverem câmera à prova d’água, eu posso emprestar um saquinho que comprei lá, para colocar a máquina dentro. As fotos saem perfeitas. Caso vocês queiram comprar o saquinho, vende lá por R$ 36, em todas as lojas, mas pode ser que no Carnaval fique mais caro, ok?
Sugiro que fiquem no primeiro restaurante, onde tem umas redes. Lá, vende um pastel de jacaré por R$ 8, muito saboroso! De resto, o cardápio é o mesmo em todos os restaurantes do balneário.”

(intromissão 2: já mudei o preço das atrações conforme tarifário 2012 e não inclui transporte até a atração)
(intromissão 3: infelizmente, já tínhamos fechado os passeios quando recebemos este e-mail da Liginha... e não havia mais dias disponíveis para encaixarmos outro passeio... fica para outra vez)
(intromissão 4: estas dicas eram para moi, claro que ela não vai emprestar a bolsinha da câmera para todo leitor do blog que quiser! Hahahaha! Mas posso atestar que é tudo verdade: as fotos saem bem boas, e a bolsinha sai em torno disso. A nossa, na verdade, compramos por R$ 30 numa loja no centro, mas era a única loja que estava vendendo a este preço... há vários lugares que alugam câmeras subaquáticas por uns R$ 35 a diária e outros que tem uma bolsinha mais potente, que é sua por R$ 80)

Passeios que valem MUITO a pena!
Os passeios custam caro, cada um cerca de R$ 150 por pessoa, mas têm almoço incluso, que é uma delícia, tudo comida de fazenda. Os que vocês não podem perder: (os com asterisco foram meus favoritos) 
- Estância Mimosa (R$ 102, com almoço incluso): é uma fazenda linda, que tem criação de jacaré (cuidado ao ficar perto do lago, pois eles não avisam – hahahaha! Mas, do nada, aparece o jacaré nadando!).
Após conhecer a fazenda, vamos de barco para umas trilhas e conhecemos cachoeiras muito bonitas. Vale muito a pena. Em uma delas, há uma água verde cristalina. São umas 10 cachoeiras ao todo. Em uma delas, há um grande abismo para pular. Dá muito medo, mas não deixem de pular. Na volta, há um almoço de fazenda... hummmm!
A saída de lá é umas 15h.

- Gruta do Lago Azul (R$ 36): A gruta é linda. Se vocês tiverem uma máquina que tira fotos boas no escuro, vão amar. Se não, fica apenas na memória hehehe. Mas alguns guias tiram fotos e vendem depois por R$ 10.
Para ir à Gruta, é preciso colocar capacete, incluso no preço, e tem que ir de tênis, senão eles obrigam você a alugar uma botinha. A gente vai de van até um ponto e faz uma trilha para descer a gruta. É muito bonito. Não pode chegar perto do lago, nem nadar.
Como é feita no mesmo dia do Rio Sucuri (abaixo), pagamos apenas um transporte por pessoa (R$ 40).

- Rio Sucuri (flutuação) (R$ 151, com almoço incl.): começa com uma trilha bem grandinha, 500 metros. No passeio, está inclusa a roupa e a botinha (de neoprene). Durante a flutuação, não pode encostar o pé no fundo do rio, para não levantar terra. Se alguém faz isso, atrapalha a visão de todos... É bom ir de colete salva-vidas (opcional), mas eu recomendo. A correnteza é forte. Óbvio que não dá pra se afogar, mas é só pra vocês não precisarem nadar, apenas relaxarem e serem levados. Tem muitos peixes. Dura mais ou menos 2h30. A água é gelada, mas a gente nem vê o tempo passar. É um passeio lindo.
Após isso, volta-se para a fazenda, onde há um almoço muito bom também.

- Rio do Peixe (Trilha de cachoeiras)* (R$ 115, com almoço incl.): Amei esse. É uma fazenda linda, com redes para descanso após o almoço (o melhor almoço de todos - churrasco + comida de fazenda). 
Lá, também vão araras e tucanos, que pousam na nossa cabeça, ombros e mãos...  muito lindo. Também há alguns cachorros que nos acompanham na trilha, fofos!
A trilha começa com uma cachoeira com um trampolim. Ao longo dela, há outras cachoeiras muito bonitas. Mas a melhor é a última. Há um poção, onde podemos pular. Embaixo, uma gruta para nadar por baixo. A água é azul cristalina e a queda cai água quente. Fantástica. Não deixem de pular. Dá medo, mas recomendo muito!

- Rio da Prata (flutuação)* (R$ 165): Começa com uma caminhada de 40 minutos em uma trilha. É uma flutuação com snorkel, como a do Rio Sucuri, mas mil vezes mais bonita. Parece o mar, de tão azul. Tem vários tipos de peixes, entre eles, pacus gigantes.  Também recomendo pegar colete salva-vidas. É possível mergulhar com cilindro (se você tiver credencial), temos um amigo que mergulhou e adorou.
- NESSE, FOMOS PORQUE NÃO TÍNHAMOS OUTRA COISA PRA FAZER E A VAN OBRIGATORIAMENTE PÁRA LÁ, MAS É BEM BOBINHO: Buraco das Araras (R$ 32). É um santuário das araras, mas a gente as vê muito de longe. É apenas um ponto de observação.

- DOIS QUE NÃO FOMOS, MAS SE VOCÊS TIVEREM TEMPO E DINHEIRO, VALE A PENA: Safari no Pantanal (R$ 120 por pessoa, leva o dia inteiro) e Rapel no Abismo Anhumas (R$ 465).”

(intromissão 5: fiquei morrendo de vontade de fazer esse Rio do Peixe... e o HK concorda com a Liginha neste aspecto flutuação no Rio Sucuri vs. flutuação no Rio da Prata – no segundo, há mais peixes e eles nadam junto contigo! O único inconveniente é que fica um tanto mais longe... 56km vs. 19km do primeiro)

Hotéis:
- Eu e o Gui ficamos no Hotel Refúgio, gostamos bastante. Não é chique, mas é acessível, perto da cidade. Tem piscina, ar condicionado e café da manhã (o café é bem simples, ok?).
- Sugiro que fiquem em um hotel no centro (na rua principal) ou, no máximo, no local do nosso, há 3 quadras da rua principal. Dessa maneira, não precisam pegar táxi pra nada.
- Algumas amigas que conhecemos lá ficaram em um hotel no centro, em frente à agência de turismo. Chama Paraíso das Águas. Elas gostaram bastante e é o melhor localizado de todos!!!

Restaurantes
- Apenas a rua principal tem restaurantes e vida noturna. Fora dela não há praticamente nada para turistas, apenas casas.
- Há um bar muito famoso na rua principal, que vive lotado. Não lembro o nome, mas vocês certamente vão reconhecê-lo, está sempre cheio e tem música ao vivo. Mas, ele é um dos mais caros da cidade e tem todas as porções que os outros restaurantes também têm.
- Outro lugar que eu gostei bastante foi o Oca - A Casa da Mandioca. Eles vendem escondidinho de jacaré, muito bom!!!!
- Também fomos ao restaurante Castellabate - O Rei do Jacaré (fica em uma esquina, perto do parque de diversões). Muuuuito bom. Pedimos piraputanga (peixe típico de lá, que vocês verão em todos os mergulhos) recheado de farofa de banana. Imperdível!
- Outro restaurante muito bom, onde você é atendido pelo próprio dono é o Casa do João. Esse fica fora da rua principal (perto da praça), mas todos da cidade conhecem – dá pra ir a pé. Também é lotado e os preços são acessíveis, a comida é boa e tem cerveja com limão... hahaha”

(intromissão 6: queríamos MUITO ter ido ao Oca, mas, por causa dos chineses lerdos do Abismo Anhumas, não tivemos tempo para almoçar... e o Castellabate teve aquele pequeno problema dos idiotas com mau gosto musical. Como disse o Gordinho Suado, tem gente que vai para Bonito pelo ecoturismo... A GENTE VAI PELA COMIDA!!!!!!!!!!!)

Essas foram as dicas fofas e completíssimas da Liginha!! Obrigada, Liginha, pelas dicas e por me deixar compartilhá-las no blog!

Fotos: Lígia Menezes

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Como curar seu trauma de peixe de água doce OU Aonde ir para fugir da folia de Carnaval


Nem é porque agora sou uma senhora casada, sabe... bem antes disso, já não tinha mais pique para sair pulando Carnaval. O que sempre mais gostei do Carnaval foi não estudar/ trabalhar por tantos dias seguidos. Hahahaha! Para ter uma idéia, nunca fui pra Salvador, nem pra Minas, nem pro Rio nesta época. Pelo contrário, das vezes que viajei, fui para destinos nada carnavalescos. 2012 foi a vez de Bonito!

Chegamos sábado 18 perto da hora do almoço em CGR, almoçamos no McDonald’s (no comments) e 3h de estrada (em boas condições e uma verdadeira aula prática de geografia) depois, chegamos a Bonito! Fizemos nosso check-in na Pousada Vôo das Garças e saímos para um sorvete.
O centrinho de Bonito é basicamente uma rua de umas 7 quadras, onde se concentram todas as agências de turismo, lojinhas de souvernir, sorveterias e restaurantes da cidade. Não tem como se perder! Hahahaha!

Nosso primeiro jantar foi na Casa do João, que é um dos restaurantes mais badalados de lá (todas as pessoas com quem você conversar vão te indicar este restaurante, é impressionante). O restaurante é aberto e bem gracinha, todo rústico, com uma loja de artesanato ao fundo. O prato mais recomendado é a traíra sem espinha, que vem aberta e empanada, acompanhada de arroz, pirão e saladinha.

Sinceramente, não entendemos bem o porquê de tantas recomendações... Primeiro que o tamanho da porção é risível (o Gordinho Suado até agora não consegue acreditar que aquilo era para 4 pessoas); segundo que o peixe é bom, mas... é isso; terceiro que o pirão tinha gosto de Sazon/ qualquer outro tempero pronto! (essa do pirão é imperdoável, vai)
Pelo menos, o prato veio em inacreditáveis 5 minutos (mentira, não cronometramos, mas veio absurdamente rápido), e a conta veio do tamanho da porção – R$ 25 por pessoa (uma traíra para "4" pessoas + 2 cervejas estupidamente geladas).
Saímos de lá direto para o Pastel Bonito, atrás de um pastel de carne de jacaré!! Super recomendo! O sabor da carne está entre frango e peixe, mas com uma consistência mais firme, que lembra camarão. Bem bom! O pastel (R$ 9,50) não é grande como os das feiras paulistanas, mas é bem recheado e vale-quanto-pesa.

No dia seguinte, fizemos a Flutuação no Rio Sucuri (R$ 129 na alta temporada) às 8h30. Seja no Rio da Prata, seja no Sucuri, este é um dos passeios imperdíveis da cidade – de longe, o nosso favorito! O passeio é extremamente organizado, as águas são inacreditavelmente límpidas e azuladas, há peixinhos (e peixões) nadando pertinho de você, os guias são simpáticos e a estrutura do lugar é bárbara! Vestiários com duchas, piscina, redes para descanso, porta-volumes, pomar à disposição... tão longe da minha idéia inicial de ecoperrengue ecoturismo!
Depois do passeio (aliás, vimos um tamanduá bandeira no caminho!!!), fomos levados de volta à sede da fazenda, onde descansamos antes do almoço estilo-fazenda (R$ 22) servido no local. O almoço estava bom, mas nada demais – o gostoso foi tirar uma sonequinha depois, o que seria impossível num restaurante. Hahahaha!

Saímos de lá perto das 15h e fomos para o Passeio de Bote no Rio Formoso (R$ 77). Este, ao contrário da Flutuação, é um dos mais “perdíveis” da cidade. Não tem estrutura nenhuma, nunca se ouviu falar em “organização” e nem é tão legal ou bonito assim. Além disso, pagamos pelo passeio “com emoção”, mas recebemos o pacote “sem emoção” no lugar – não fosse o fato de termos que remar (já que as chinesas e nosso guia Salim Malik – o irmão do Jai Ho Jamal Malik, eram super folgados e só queriam ser formosos), teríamos dormido de tédio durante o passeio!
(justiça seja feita – foram HK e G.S. que remaram a maior parte do caminho, mas minha irmã e eu até ajudamos um pouquinho!)

O jantar do dia foi no Cantinho do Peixe, onde comemos um fantástico pintado grelhado com molho de alcaparras, pirão e arroz campeão (o “campeão” foi por conta da minha irmã, que elegeu-o o melhor da viagem! Hahahaha!). G.S. e minha irmã dividiram um pintado grelhado com um molho pra-lá-de-bizarro (laranja, milho e sei-lá-mais-o-que) que não estava ruim, mas... vem na minha!
A única tristeza foi esperar 2h11 (mentira, não cronometramos, mas demorou absurdamente) pelos pratos... sem couvert, porque fomos esquecidos (2x). A fome era tanta que nem deu tempo de tirar foto...
A conta saiu R$ 33,33 por pessoa, por pratos bem servidos, cerveja estupidamente gelada e refris.

Na segunda 20, HK e eu acordamos cedo novamente para fazer rapel no Abismo Anhumas (R$ 465), enquanto G.S. e a minha irmã foram para a Gruta do Lago Azul (R$ 36), cartão postal da cidade.
Eu não sei o que te dizer sobre o Abismo... não sei se recomendo ou não... é lindo e diferente de tudo que já vi na vida... todos aqueles estalactites e estalagmites formados e se formando há milhares e milhares de anos... mas tem alguma coisa de errado num passeio que você passa mais tempo querendo sair dele do que estar nele, não??
O rapel (que é a descida propriamente dita) é animal e superfácil! Muito legal observar de pertinho as formações calcárias. Depois de descer, esperamos um tempão até chegar nossa hora de fazer a flutuação, com macacão completo de neoprene. Uns 20 a 30 minutos, passando pertinho dos estalagmites e observando o infinito azul (chega a ter 80m de profundidade!). LINDO! Depois de colocarmos roupas sequinhas (apesar da sensação de frio e umidade permanecer no corpo), esperamos mais um tempãozão até chegar nossa hora de fazer um tour pela caverna by bote. Por mais uns 20 minutos, “incrível a natureza” – é tudo que você pensa(ria). Depois, você espera mais um tempãozaço até chegar a sua hora de subir a corda. A subida merece um parágrafo só para ela:

Imagina subir amarrado pela cintura numa corda tendo que fazer movimentos de minhoca por SETENTA E DOIS metros!
O mais legal do Abismo Anhumas? A sensação de poder-tudo que você sente depois da subida. Me sentia a própria Mulher Maravilha! Sério!!

A maior fernandica que posso te dar sobre esse passeio é: leve álcool gel. Os banheiros fora e dentro da caverna são químicos e esquece pia para lavar as mãos depois, né! Dá muito nojo – e eu nem sou das mais frescas que conheço. Por mais que você “se programe” para não sentir vontade de fazer xixi, você vai sentir, porque a água é muito fria, e o frio aparentemente diminui a capacidade da sua bexiga de reter líquidos!
A segunda maior é: leve muita comida. Tomei um café da manhã reforçado e estava pronta para aguentar até as 13h30, 14h (previsão para o passeio terminar), mas o grupo de chineses que estava na minha frente demorou taaaaaaaaaaanto para subir que só saímos umas 17h de lá!! Já estava naquele ponto em que você não sente mais fome, sabe... porque o ácido gástrico digeriu seu estômago!!!!
A terceira é: leve um casaquinho quente. Lá embaixo, especialmente depois da flutuação/ mergulho, você sente bastante frio e uma sensação constante de umidade nos ossos.

Saímos de lá correndo para nosso último passeio na cidade, o Bóia-cross no Rio Formoso (R$ 48), que fica dentro do Hotel Cabanas (que é dos bacanudos da cidade e tem até siriemas e emas passeando pelos jardins!!), em outro ponto bem diferente do passeio de bote.
(Antes de continuar, um pequeno adendo: o passeio estava marcado para começar às 15h30 e, a princípio, como não aparecemos, perderíamos; mas o pessoal da Bonitour foi super proativo e responsável, conversou com o pessoal do bóia-cross e conseguiu atrasar nosso passeio em 2h!)
O passeio valeu a corrida (e o quase-capote que demos com o G.S. dirigindo nosso Corsinha turbinado)! A descida curtinha de 1,2km em correnteza leve e algumas cachoeirinhas é muito gostosa e rende boas risadas! Os guias são simpaticíssimos, muito solícitos, e a organização está de parabéns!

O jantar do dia foi no Sale & Pepe (na verdade, queríamos ir ao Castellabate, mas tinha um idiota com péssimo gosto musical na praça da frente, com o volume do som do carro nas alturas, estragando o apetite de quem passou o dia sem comer).
O Sale & Pepe foi dica do Josivan, da Bonitour. Ele disse “eles servem comida japonesa e chinesa, mas o que eu recomendo mesmo é a piraputanga” (que é um peixe bem típico da região, que você vê em todos os passeios, praticamente). Achamos a descrição e a proposta bizarras, tipo frango-com-tudo-dentro, sabe, mas fomos em frente.
Já calejados por esperar no Cantinho do Peixe, pedimos uma porção de empanado de jacaré com molho tártaro (R$ 31), de entrada. Uma delícia!!!! 
Depois, assistimos os pratos saindo da cozinha, comandada pela própria dona do lugar... precisava ver a cara do yakissoba! E o teppan yaki então... AFE!!!!! Água na boca!!!  Depois de um tempão, chegou nossa piraputanga recheada de farofa de banana, com arroz e pirão – este, com um toque meio yakimeshi! Pirão campeão! Tudo, uma delícia... farofa úmida, peixe sequinho com pele-crostinha, para quem curte, arroz soltinho... muito gostoso!!
A conta saiu R$ 35 por pessoa, com cerveja estupidamente gelada.

E eu, que era traumatizada com peixe de água doce, porque achava que todos tinham gosto de barro e eram mais gordurosos, total quebrei a cara. Achei todos que comi supergostosos, sequinhos e firmes!!

Fernandicas e comenthelios:
1) Normalmente, nunca fecho minhas viagens com agência, procuro tudo separadamente, mas, em Bonito, isso não vale a pena. Os passeios TODOS são fechados por meio delas, e os hotéis também fazem preços melhores. Recomendo fortemente a Bonitour, porque sempre responderam aos e-mails com agilidade e foram bastante proativos após o atraso no Abismo. Também recomendo que não deixe para ver tudo quando chegar na cidade, porque vários passeios têm limite máximo de visitação por dia.
2) Não economize procurando um carro ou uma pousada sem ar condicionado. Lá, ar condicionado não é luxo!
3) O melhor sorvete que tomamos foi do Delícias do Cerrado, que tem vários picolés (R$ 2,50) com sabores regionais, além do sorvete de massa. Não gostei muito do de guavira, mas o de pequi estava muito bom.
4) A pousada é uma barbada! O quarto é simples e fica a umas 7 quadras do centrinho, mas tem ar condicionado, café da manhã decente e preço justo!
5) Em Bonito, TEM que ter carro! As atrações são todas relativamente afastadas da cidade e, se você está sem carro, ou tem que ficar à mercê das vans das agências (que podem não seguir o mesmo horário da sua vontade), ou tem que pegar táxi, que é mais exorbitante que em São Paulo – ida-e-volta para um dos passeios custaria em torno de R$ 200!!!!

Fotos: Helio Kwon, Fernanda I. e Patrícia I.

Serviço de utilidade pública: não vou dar o endereço de nada, não, porque é tudo muito fácil de achar na cidade!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Boteco Belmonte


"Este post já deveria ter saído há muito tempo, mas antes tarde do que nunca. Essa dica vai para quem estiver de bobeira na Cidade Maravilhosa.

O Belmonte é um boteco carioca, com carinha de antigo (não é só cara, não. Está lá desde 1952!). E tem, pelo menos, um clássico: as empadas!

Os garçons desfilam pelo salão com várias delas na bandeja, e você só fica com a difícil tarefa de escolher o sabor! As opções são muitas e uma mais apetitosa que a outra: siri, carne seca, frango com catupiry, palmito... Eu fui na empada aberta de camarão com catupiry. Devo dizer que acertei na mosca! A massa é leve, e o recheio... hummm... bem, o recheio é cremoso (não aquela papa enjoativa de catupiry, a que nos sujeitamos em alguns salgados), farto em camarões, uma delícia mesmo! Companhia perfeita: chopp gelado bem tirado!


Depois, pedi um sanduíche de peito de peru, abacaxi e gorgonzola! Eu sei que a combinação pode parecer meio esdrúxula, mas fica muito bom (pelo menos para pessoas como eu, que gostam de misturar salgado e doce). A suavidade do peito de peru e a acidez doce do abacaxi criam um contraste interessante com o sabor forte da gorgonzola! Se eu pudesse mudar alguma coisa seria diminuir a quantidade de peito de peru. Afff, vem muito pro meu gosto (mas acho que sou minoria no planeta, porque eu também não gosto nada daquela quantidade enorme de mortadela nos sanduíches tão famosos e apreciados do Mercadão de São Paulo...)! Mas no caso do Belmonte, meu “porenzinho” foi contornado, pois o peito de peru é mais suave, e o pão é fino. Todos sanduíches são acompanhados de salada de batata.

Vou ser sincera: gostei do sanduíche, mas eu deveria ter ficado nas empadas! Agora, fico com “self-hate” de não ter experimentado os outros sabores... Não vejo a hora de pegar uma ponte aérea de novo: que praia, Cristo, Pão de Açúcar, que nada! Eu quero é empada! ;o)

Voltarei: sempre que der, até provar todas empadas!
Para ir: com amigos, com família, sozinho...
Tipo: boteco

Fotos: Patricia I.

Serviço de utilidade pública: Rua Teixeira de Melo, 53, Ipanema (Praça General Osório) e mais 6 endereços, todos no Rio de Janeiro - tel. (21) 2267-9909/ 2523-7826"

Post por Patrícia I.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Na falta de Epice...

O que fazer quando sua casa está sem luz e você não consegue cozinhar?
Pedir yakisoba no Lig Lig?
Talvez para você que é pobre... eu que sou phynérrima vou ao Epice, tá!
Hahahahahaha!

Quer dizer, eu tento ir ao Epice, mas chego lá e ouço do Chris O’Donnell (gente, é a cara!) que a casa está lotada e que as pessoas acabaram de se sentar...
Daí, o que fazer? Pedir ajuda aos universitários (no caso, um bem-pós universitário, chic-benhê-que-só, que conhece tudo lá nos Jardins)!
Sugestão dada, sugestão acatada: Fomos ao Santovino.

O Santovino tem um ambiente claro, com alguns elementos mais rústicos (tijolinho à vista...), bem elegante. Me lembrou o Cantaloup. O atendimento também é bom, sem maiores comentários.
Ao invés de aceitarmos o couvert, pedimos a panzanella com lulas de entrada (R$ 26), para dividir. Apesar da descrição do cardápio, não se engane: é uma salada. Mas é uma salada boa, lulas em ponto correto de cocção e tempero na medida certa. Gostosa.

Depois, eu fui de gnocchi de batata com ragu de coelho (parece que foi destaque na Veja) (R$ 47) e o HK pediu o raviole de queijo de cabra (R$ 48). O prato dele estava levinho, saboroso. O meu, mais “encorpado” também estava muito bom – a carne estava desmanchando, a massa estava macia e o molho estava muito gostoso; porém (sempre há um) ainda ficou longe, há milhas do nhoque do Sal Gastronomia... Ah, que saudades...


Não pedimos sobremesa porque nada me pareceu apetitoso o suficiente para quebrar a regra da sobremesa-só-nos-fins-de-semana.

A conta ficou em R$ 176,55 para duas pessoas (panzanella + 2 pratos + água + taça de vinho @ assombrosos R$ 35).

Voltarei: ao Sal.
(hahaha! Brincadeira, estava muito bom, mas não sei... está na mesma categoria Vinheria Percussi – bom, mas não mudou minha vida)
Para ir: com amigos, com família
Tipo: italiano mais chic

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Al. Lorena, 1.821, Jardins – tel. 3061-9787

Alguns P.S.
1) gentem, a CAROLINA FERRAZ estava lá!!! Ela chegou com um amigo e uma amiga e sentou numa mesinha num canto, magérrima e elegante como sempre. Ela é exatamente como na TV e dá risada alto que-nem a Milena (sim, a do helicóptero). Tuuuudo!
2) acho supercool as pessoas que conseguem viajar sozinhas, mas eu não consigo. Eu me martirizava com essa história porque me considero uma pessoa independente e é uma falta grave no currículo da mulher-moderna. Ontem, descobri o porquê: odeio comer sozinha – mais ainda, comer sozinha num restaurante “de verdade”.
Na mesa ao lado, havia um senhor estrangeiro (mas com português superbom), sozinho, comendo e, nos intervalos entre os pratos, lendo. Livro é boa companhia... mas no avião, quando você não quer socializar... não numa mesa! Ele parecia estar ok com a situação, mas eu... eu já teria puxado papo com o casal do meu lado (ainda mais que a menina japonesa não parava de falar e o menino coreano só assentia com a cabeça...).

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Mello & Mellão

O HK tinha pé atrás com este restaurante... não sei porque, mas tinha. Quer dizer, tenho uma suspeita: por causa do nome. Mas que nome estranho mesmo para um restaurante italiano... Mello & Mellão?? Isso remete a, no máximo, restaurante vegetariano.
O preconceito se desfez depois que soubemos que era do mesmo pessoal do I Vitelloni, pizzaria que adoramos. E deixamos a má impressão de lado de vez quando o Evandro e a Luciana atestaram que o lugar era dos bons.

Sexta passada, fomos comemorar o aniversário da minha madrinha lá. Os Iquedas mais parecem italianos, de tanto que falam (e alto e com as mãos). O chef, que vem sempre à mesa explicar o que está bom no dia, nem conseguiu falar, coitado. Também não precisava – estava tudo ótimo!
O couvert (R$ 9) é cheio de opções – patê de fígado de ganso (ou pato?), grissini, pão italiano, pão recheado quentinho, azeitonas, mini cebolas, manteiguinha... nada mau! Quase me cura do trauma de couvert.
O cardápio é extenso, há umas 10 opções de massa, outras tantas opções de risotto e outras tantas com carne e mais ainda com peixe. A maioria das massas/ risotos ficam em torno de R$ 28 a R$ 35. Os pratos com carne/ peixe custam mais caro, por volta de R$ 50 – R$ 65.
Fui de risotto ao vinho tinto e três linguiças (R$ 33) e garfei o risotto com pêra e camembert da minha irmã, o risotto com alcachofra e presunto cru da minha prima, o gnocchi do meu primo e o fusili do HK. Meu prato não era para os fracos – o sabor é bem marcante e forte, mas estava ótimo e incrivelmente não enjoativo. O ponto do arroz estava bom. Mais um pouquinho e já estaria cozido demais. Raspei!

Os outros pratos também estavam de raspar. O risotto da minha prima é uma ótima pedida para uma  próxima vez. Todos bem servidos e muito bons, com exceção do gnocchi que, apesar de gostoso, nem se compara ao do Ciao (não vou nem citar o do Sal, que é hors-concours). Havia também um linguado com risotto de limão siciliano com uma cara ótima, lá do outro lado da mesa, mas acabou antes de eu ter chance de pedir um teco... (sim, a gente consegue falar muito e alto e com as mãos comer muito ao mesmo tempo)
A sobremesa, trouxemos de casa! Era o bolo de aniversário, comprado, obviamente, na Fischer. Entretanto, devo alertar que li e ouvi críticas muito ruins em relação à panacotta de café.

Conta saiu R$ 65,04 por pessoa.

O atendimento é muito solícito, superdiscreto quando cheguei com o bolo na mão e muito eficiente para servir o bolo. O chef foi um fofo, veio falar parabéns à minha tia (ele errou o nome, na verdade... mas a intenção era boa, a gente releva). O ambiente é bem aconchegante (e kitsch, com uma decoração cheia de estampa de oncinha - bem curioso).

Voltarei: sim, provavelmente. O HK resumiu bem – o M&M é o que o Italy deveria ter sido: um italiano bom, sem clima de cantina do Bixiga, com preços justos.
Para ir: em grupos menores. Nossa turma tinha 12 pessoas, tiveram que fazer uma mesa em L, que não é ideal para socializar com todo o mundo...
Tipo: italiano muito bom sem cara de cantina do Bixiga

Foto: Paula Iqueda

Serviço de utilidade pública: Rua Pais de Araújo, 184, Itaim Bibi – tel. 3078-0812

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Post scriptum d'Il Fornaio D'Italia

O restaurante continua no mesmo esquema: ótima massa, molhos inspirados, dono simpático, sem cardápio, algumas opções por dia.
Fomos ontem (durante o fim de semana, só abre aos almoços do primeiro e último domingo do mês), estava inacreditavelmente vazio para os padrões de lá. Comi a língua (não faça cara de nojinho antes de experimentar, por favor) com a massa com molho de carciofo (alcachofra), mas o molho do papa quase me fez me arrepender.

O prato só com massa aumentou um realzinho (foi para R$ 34), e o prato com carne e massa está R$ 43. A sobremesa, achei carinha – R$ 16 cada. O tiramisù, por causa da minha promessa estúpida de não comer chocolate, não foi a escolha da vez, mas a torta della nonna não fez feio. Não fez feio mesmo! Estava deliciosa.

Voltarei: agora, só no primeiro e último domingo do mês (a coisa triste de trabalhar na Paulista)
Para ir: com amigos/ família
Tipo: cantina

Serviço de utilidade pública: Rua Manuel Guedes, 160, Itaim Bibi – tel. 3079-2473

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Thai + contemporâneo

Hoje, a gente lá do trabalho resolveu comemorar que o visa vale chegou (há mais de 40 dias que eu não sabia o que era crédito no visa vale!) gastando-o! Gastando-o BEM, diga-se de passagem: Fomos ao Mestiço!

Apesar de conhecer o Mestiço há tempos (a primeira vez que comi lá foi em 2006, quando era estagiária metida-a-chic-benhê de M&A, onde as pessoas trabalham muito e comem mais ainda), nunca escrevi sobre ele – somente sobre o “irmão”, Fillipa. O ambiente é agradável, mas sem grandes destaques; o atendimento é bem cordial, muito bom; a comida é contemporânea, com um toque thai/ oriental – pode botar aí muito leite de coco e muito amendoim!
Pedimos de entrada os maravilhosos krathong thong – cestinhas crocantérrimas recheadas de frango, milho e especiarias (dá-lhe coentro). É uma das coisas que NUNCA deixo de pedir quando vou e sempre recomendo. Depois, fui de paad thai (que está para os tailandeses como o yakissoba está para os chineses) e, apesar de estar bem gostoso, me arrependi – digamos que, se fosse yakissoba, não seria igual ao do Rong He. Acho que uma escolha melhor seria o samui (cubinhos de frango tailandês empanado em um molho delicioso), ou o chiang mai curry (com frango, curry e abóbora, apimentado) (adoro esses ensopados tailandeses com arroz de jasmim), ou até mesmo a salada Tropical, que não é apenas uma salada... é a RAINHA DAS SALADAS! Hahahaha!
De sobremesa, pedi o cuscuz dim com “detalhes” de baba de moça (eu pedi uma coisa assim mais explícita, e eles trouxeram uma tigelinha extra com baba de moça para mim!!) – ULTRAleve e macio. Adorei! Entretanto, sugiro outra sobremesa – o sorvete de limão com baba de moça, que é de babar realmente.
Olha a mãozinha da Chloé!!


Conta deu R$ 70 por pessoa, sem bebidas alcóolicas, óbvio (a chefe estava do lado e só estou na empresa há 2 meses... não dá, né!).
Krathong @ R$ 19,20. Pratos principais variam bastante de preço, desde uns R$ 35 (talvez, um pouco menos) até mais de R$ 70 (especialmente os com camarão) – para uma noção, o paad thai custa R$ 40,40, e o samui, R$ 39,80. O cuscuz foi R$ 13,70 e as demais sobremesas não saem muito disso (até uns R$ 15,20). Se for pedir a torta de maçã, dá para dividir TRANQUILAMENTE em duas pessoas – a metade parece uma sobremesa inteira!

Voltarei: só quando o visa vale cair novamente, porque, o deste mês já foi comprometido!! Hahahaha! Falando sério, é gostoso para ir de vez em quando, mas não saio já pensando em voltar. Acho que passaria mais um ano sem ir, sem problema nenhum.
Para ir: indistintamente – com amigos, amigas, família, namorado...
Tipo: toque thai!

Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rua Fernando de Albuquerque, 277, Consolação – tel. 3256-3165

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sobre largers e ales

Quando era garçonete lá no Maine, minha maior dificuldade estava em anotar os pedidos de bebidas. Começando pelos refrigerantes, que variam bem mais que a Coke ou Pepsi que são nossas velhas conhecidas... tem uma tal de root beer (que tem gosto de pasta de dente e cor de água suja), Mountain Dew (Sprite com cor de Inka Cola)... e piorava quando inventavam de pedir Shirley Temple, que é Ginger Ale (outro....) com suco de laranja e um toque de licor de romã. Terror mesmo eram os alcóolicos... primeiro que eles chamam vodca, whisky e rum pelo nome (e eu, pura como era sou, não sabia o nome de nenhuma marca); segundo  que, quando eles pediam cerveja, me perguntava quais ale ou lager havia, como se eu soubesse what-the-hell era isso!

Pois bem – agora, o pessoal lá de New England ia ficar surpreso comigo. Não só sei qual é a diferença entre lager E ale, como já provei várias delas! Hahahaha!
Para uma “degustação” completa de cervejas, vá ao Emporio Alto dos Pinheiros. Eles têm uma variedade enoooooorme de cervejas brasileiras e importadas (até da Lituânia!), com as garrafas mais lindas e diferentes que você pode imaginar. Algumas já estão geladas; as que não estiverem, eles esfriam em 10 minutinhos para você. Right here, right now, babe!
Para não ficar bêbado antes da hora beber de barriga vazia, um cardápio cheio de comidinhas a preços camaradas (entre R$ 14 e 20) e tamanhos razoáveis (porção de bruschettas com 9 fatias, por exemplo). No dia em que fomos, comemos as bruschettas (tradicionais), as torradas com cogumelos e queijo emmental, os bolinhos de mandioca com carne seca (parecem pãezinhos de queijo recheados!) e a polenta com molho de gorgonzola e de tomate.
Bolinhos com carne seca
Polenta
Sinceramente? O negócio é ir lá pelos BEBES, não vá esperando muito dos comes. É tudo bem comível, fique tranquilo, e eu até cheguei a gostar bastante do bolinho de mandioca, que tem algo meio lúdico, meio recreio-da-escola nele, mas comida não é o foco do lugar – e isso é claro. Das coisas que pedimos, não recomendo a polenta, que é insossa e te deixa saudoso do Magic Chicken... e ninguém merece ficar com saudade daquele lugar.

O lema lá é “Cervejas, Vinhos e Espumantes servidos na mesa pelo preço de prateleira!!!”. Não vá imaginando que o preço da prateleira é superbarato, tá. Uma garrafinha de 330ml por R$ 16 – 21 não é exatamente o que eu chamo uma pechincha, mas vocês já sabem toda a história da carga tributária que incide sobre produtos importados e sobre bebidas alcóolicas, além do que muitas são feitas quase artesanalmente e não tem a linha de produção de uma Brahma da vida. Por isso e porque não é sempre, vale a pena.
A conta deu R$ 35 por pessoa, sendo 4 porções de comidinhas + 3 garrafas de cervejas + 2 bebidas não-alcóolicas. Saímos de lá satisfeitos e bem sóbrios (dá-lhe Lei Seca).

Bom, se você quiser saber a diferença entre os tipos de cerveja, sugiro este link da Sindicerv ou este do Mestre Cervejeiro, onde li tudo rapidinho e descobri as diferenças ente as famílias agorinha, antes de escrever este post.

Voltarei: possivelmente. Na verdade, HK e eu tivemos a idéia de comprar cervejas diferentosas na Adega Tutoia, bem mais perto de casa, e fazer nós mesmos algumas comidinhas!!
Para ir: e experimentar mil tipos de cervejas diferentes!
Tipo: cerveja, ué!

Fotos (cada vez piores, me dá um iPhone, pelamor): Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Rua Vupabussu, 305, Pinheiros – tel. 3031-4328