quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Estevão

Acabei de lembrar que o Estevão, meu professor de espanhol, a quem chamávamos de Estebán, deve estar neste exato momento desbravando estradas espanholas, ou tomando sangría em algum bar de Granada...
Invejinha...

Mas lembrei do Estebán, na verdade, porque fui outro dia num bar recomendado por ele, o Adega Santiago, dos mesmos donos do igualmente bom Espírito Santo.

Ao contrário do Espírito Santo (que foca forte em comida lusitana), o Adega é especializado em comida ibérica, ou seja, o bacalhau marca presença, mas são as tapas espanholas que fazem a festa!
Para acompanhar nossos chopps Brahma bem tirados, pedimos tapas do dia (que eram de jamón serrano com figo e queijo e estavam absolutamente fantásticas - foram as campeãs da noite) (foto), bolinho de bacalhau (diria que tão bom quanto o da Ofner), croquetas de jamón con verduras (muito bom), patatas bravas (que não se comparavam às da casa do Arashiro, em Barcelona, nem às do nBox), sardinhas portuguesas na lenha (vejam a foto no site para ficar com água na boca) e caldo verde (foto).

(infelizmente, só lembrei de tirar fotos no final, quando estava com menos fome!)

De sobremesa, ainda teve creme catalão (bom, mas não se compara ao do Eñe, infelizmente), torta de santiago (feita de nozes, lembra marzipan), pudim de queijo e mel (gostoso, mais leve do que eu imaginava) e pastel de nata (= pastelzinho de Belém).


Nossa... listando desse jeito, parece que comemos un mogollón de comida!!! Em nossa defesa, explico que éramos 7, e as porções são pequenininhas!

O preço não é exatamente um atrativo do lugar... o chopp custa R$ 6,30, e as porções não são exatamente baratas: as patatas bravas foram R$ 21, as sardinhas (vem 4) custam R$ 30,50; as tapas do dia (4), R$ 20 e assim por diante...
Se a intenção for uma refeição, os pratos saem por volta de R$ 50 por pessoa.
A conta do nosso happy hour foi R$ 56 por pessoa. Saímos satisfeitos de lá.

Voltarei: possivelmente. Comida muito boa.
Para ir: com amigos (não muitos - ou chegue cedo, porque lota)
Tipo: barzinho gourmet
Fotos: Fernanda I. e Mario Liao, na sua primeira (de muitas) contribuições ao blog
Serviço de utilidade pública: R. Sampaio Vidal, 1.072, Jardim Europa - tel. 3081-5211

Nossa... lembrei, também, que devia escrever um e-mail ao Estebán agradecendo as aulas e a paciência... voy a escribirlo ahorita.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

No vaca/ Yes drop

Neste post, vou falar sobre o Vacavéia, mas, antes, vou contar uma das inúmeras histórias do Bruninho, o filho de 3 anos de uma amiga:

O Bruninho é um menino desses bem moleques, sabe... ele é todo espertinho e adora aprontar uma! Para se ter uma idéia, ele acabou de completar 3 anos e já está andando de skate! Quer dizer - ele ensaia andar, mas já faz pose e tudo!
O pai do Bruno é surfista e anda de moto... e a mãe também tem um Q de aventureira, um certo ar de rebeldia... o Bruninho, afinal, não podia ter saído diferente!
Outro dia, ele estava com a mãe em Maresias, no rasinho, e insistia em ir mais pro fundo. Ela falava "não pode... tem onda... você vai se machucar", mas, com o pouco que descrevi dele, já se pode imaginar que "não" não é uma palavra que ele aceite facilmente. "Ah é? Quer ir? Então, vai.". E, claro, ele foi. E, claro, tomou um capote, rodou, bebeu água até não poder mais. A mãe ajudou-o a se levantar e voltaram para a areia. Quando encontraram o pai, ele disse "Pai, tomei uma VACA!"

Gente... não é o MÁXIMO?

Voltando ao bar Vacavéia (que eu não sei se é junto ou se é separado, porque já vi escrito dos dois jeitos)...

Fui almoçar lá outro dia, na semana que antecedia o Natal. Ótima opção para quem trabalha na região!!
Há várias opções de PF (pedi um com arroz, feijão preto, ovo estalado, farofa, banana à milanesa, picadinho cortado na ponta da faca e pastel de palmito - ufa!) que não chegam a custar R$ 30 e incluem uma saladinha e sobremesa (do dia, que era pudim de leite, ou frutas). O prato vem numa porção pra-lá-de farta (se você não come muito, dá até para dividir com uma amiga) e estava gostoso! Não é algo que te desperte para a vida, mas tem ótimo custo/ benefício!
Com Original e café, ficou R$ 42 por pessoa.

O ambiente é bem informal e fica cheio (de gente bonita) à noite!

Voltarei: possivelmente. No HH dessa vez.
Para ir: com amigos e beber cerveja de garrafa
Tipo: boteco bacana

Foto: Fernanda I.
Serviço de utilidade pública: Rua Manuel Guedes, 199, Itaim Bibi - tel. 3073-1292

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ñ (Fechou...)

Gentem! Eu amo sites de compra coletiva!
Melhor dizendo: eu AMO-DORO!!
Hahaha!

Explico: Comprei um voucher do Oferta Única que valia por um Gran Menu Degustação no Eñe. Pelas regras e condições da oferta (que retardadamente só li depois de adquirir), pensei que tinha acabado com um grande King Kong nas mãos (já que ele só é servido para, no mínimo, 2 pessoas e que cada um custa R$ 150 - ou seja, mesmo com o voucher, a conta sairia nas alturas), mas... qual foi minha surpresa quando, ao vir a conta, descobri que o voucher valia por DOIS!!!!!!!!!!!!!

Agora, vamos ao que interessa:
O ambiente do restaurante não tem nada de mais. É sóbrio e elegante.
Os garçons são muito atenciosos, e a sommelier, uma mocinha novinha, é muito simpática, dá boas sugestões e explica os vinhos de forma simples e entusiasmada. Nós fomos de rosé Torres De Casta, da Catalunha (a carta de vinhos da casa é, claro, toda espanhola). Como o Gran Menu Degustação é **surpresa**, é difícil saber qual vinho escolher, por isso, ela nos sugeriu este, que é leve e não rivalizaria com nenhum prato.
A garrafa foi R$ 68 - está no primeiro quartil da carta.

O menu degustação tem nada menos que OITO pratos, sem contar o couvert - pãezinhos servidos um a um, mas a vontade (boa forma de evitar o desperdício) e batatinhas recheadas de jamón.
Os 8 pratos foram:
- 2 tapas frias: tartar de ostra (fantástico! Vem dentro de um tomatinho cereja, comido de uma mordida só!) e gazpacho (mesmo comentário do do nBox - claro: criação dos mesmos chefs)

- 2 tapas quentes: vieira com purê de batata e emulsão de salsinha ("o prato" mais curioso da noite vinha numa colher e devia ser consumida em uma única mordida - apesar de estranho, com certeza repetiria - MUITO gostoso!) e sopa de lentilhas (boa, mas sem surpresas)
- Corvina com purê de (acho) mandioquinha - muito gostoso, mas sem surpresas - Vitela com mix de cogumelos e redução de molho de carne - desmanchando na boca!
- pré-sobremesa: seleção de queijos, com torrada e geléia de figo
- sobremesa: creme catalão, a versão espanhola da crème brûlée - ABSURDAMENTE BOM! Creme beeeeeeem leve e aerado, doce na medida certa e com um toque cítrico... fantástico!

Num dia "normal", o couvert custa R$ 15 por pessoa (e não vale quanto pesa) e os pratos giram em torno de R$ 50~60.
Há uma versão condensada do menu degustação, também, por R$ 75 por pessoa. Boa opção.

Voltarei: talvez, mas para comer o cochinillo.
Para ir: em dias especiais
Tipo: Nueva cocina española
Fotos: Fernanda I.
Serviço de utilidade pública: Rua Mario Ferraz, 213, Jardim Europa - tel. 3816-4333

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!!!!

A todos os leitores deste blog, um Natal bem recheado de presentes, de comidinhas gostosas e rodeado de pessoas muito queridas, de sinceridade, de amor, de saúde e de esperança!

Foto: Tudo Mesmo

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Crepom

Crepe também está naquela categoria "é ruim mas é bom" - quer dizer, é bom, sim, mas não é AQUEEEELA coisa... nunca vai ser fantástica, não é mesmo? Mas mesmo assim, eu adoro!
Minha última descoberta na catIgoria (em homeagen ao Rio, que está "sob ataque", como disse o marido, carioca, de uma amiga da minha irmã) foi o Crepon, pertinho da estação Vila Madalena, numa rua supertranquilinha e agradável.

O Crepon é pequenininho, tem atendimento simples e simpático, decoração rúsutica, música ambiente agradável e um cardápio bem menos extenso que o do Central das Artes, mas com boas opções: Eu fui de alho poró, molho branco e queijo gouda (R$ 25), e o HK, de milho com frango e molho bechamel (R$ 23). A crepe, dobrada ao meio, vem acompanhada de uma saladinha modesta de cenoura, beterraba, alface e batata palha. Estavam ambas muito boas, mas, se tiver que escolher entre os dois sabores, prefira o meu - o molho bechamel deixa a crepe um pouco mais pesada.
De sobremesa, dividimos uma suzette (R$ 17), feita com geléia de laranja, flambada na mesa com Cointreau e acompanhada de uma bolinha de sorvete de creme. Estava tão boa que esta foto ao lado foi a única que lembrei de tirar...! Prato raspado!!

A conta, com um guaraná, ficou R$ 37,85 por pessoa.

Voltarei: possivelmente
Para ir: em casal ou com amigas
Tipo: comidinha leve

Fotos: Fernanda I e Helio Kwon
Serviço de utilidade pública: Rua Paulistânia, 602, Sumarezinho - tel. 3032-7907 + 1 endereço em Maringá (!!)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Casa de fazenda

Outro dia, fomos jantar no Dona Lucinha. Faz um tempão que meus pais queriam ir lá, e a gente descobriu que este gosto pela comida mineira é uma coisa da colônia - tanto lá quanto no Graça Mineira, quanto no À Mineira... estão sempre lotadaços de famílias japonesas!
Mas vou te dizer que japonês sabe o que é bom, viu!
Hahahaha!

Visitamos a filial de Moema, que deve seguir bem o estilo das demais.
O ambiente é bem casa de fazenda, com bastantes móveis rústicos, panelas de barro e afins. Uma delícia.
O buffet (R$ 43) inclui uma mesa de saladas com frios, uma de pratos quentes e outra de sobremesas. Da salada, passei longe, minha gente, e não tenho comentários por pura falta de interesse realmente... claro que estava interessada nos pratos frios: moela ensopada, vaca atolada (carne bovina com mandioca), carne seca com abobóra, canjiquinha com costela defumada (AMOOOOOOOOO!), caldo de feijão preto (engraçado que não havia os grãos), linguiça com um molhinho fantástico de rapadura e muitas outras iguarias regionais.
Estava tudo muuuuuuito gostoso e bem feito, quentinho e (relativamente) leve (ou não demasiadamente pesado... como preferirem). As sobremesas, bem de fazenda, estavam de comer ajoelhado... repeti o espera-marido (doce de doce de leite com canela) e o doce de leite, o mais leve e claro que já comi na vida!

Voltarei: sim, sempre que quiser comer comida mineira. É uma ótima opção a preço justo.
Para ir: com família e no almoço, porque ninguém merece dormir com a barriga tão cheia.
Tipo: comida mineira, sem frescura, bem familiar.

Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Av. Chibarás, 399, Moema - tel. 5051-2050 + 3 unidades em Belo Horizonte.