sexta-feira, 30 de março de 2012

Restaurante Chileno

Sexta passada fui a um restaurante chileno comemorar o aniversário de uma amiga.

O lugar escolhido foi o El Guatón de Pinheiros (aliás, vai ser meu novo Itaim, devido ao meu novo local trabalho), e como fui a pé até a Artur de Azevedo, pude constatar que tem muito mais opções ecléticas (tipo de comida, quantidade de estabelecimentos e valores por refeição) para noite que no Itaim, mas não sei, ainda acho o Itaim mais charmoso e um pouco menos perigoso (estatisticamente falando #assaltosarestaurantes).

Esse post é mais para divulgar o lugar, porque comer, só comi 2 empanadas - uma de carne (super recomendo por R$5,50 e uma de camarão com queijo (por R$8,00, que não é tão boa, o pastel da feira é bem mais recheado, gostoso e barato).
Empanada de camarão e carne respectivamente
Close na empanada de carne (não deu para tirar foto do recheio porque estava muito quente e gostoso!
É... eu sei... tinha mais ar do que camarão
Mas eles tem pratos típicos como a Cazuela (sopa de cozidos com batatas), o Poroto (sopa de feijão) e os Ceviches (tem de vários sabores, eu queria muito exeprimentar, mas ninguém queria dividir comigo e eu já estava no meu terceiro evento da noite, não podia comer tudo sozinha, fora que custava de R$50 a R$83 cada prato).

Mas a casa (que lembra uma cantina italiana) estava cheia e conheci o "El Guatón" na hora de pagar a conta, ele fica no caixa! rs... mas vale uma visita sim.

Voltarei: talvez para provar os ceviches
Para ir: sozinho, casal ou grupos pequenos
Tipo: chileno


Serviço de utilidade pública: Rua Artur Alves Azevedo, 906, Pinheiros – tel. 3085-9466

segunda-feira, 26 de março de 2012

Mil Folhas Maravilhoso!

Mesmo querendo economizar comendo menos fora, às vezes, você precisa se dar o direito de experimentar uma novidade, né?

Foi o meu caso umas semanas atrás (gente! eu sei Fê, eu enrolo muuuuuito pra escrever um post, preciso pegar o hábito e me aquietar nas páginas da internet, mas sabem como é, né? Facebook, links interessantes, Youtube, e-mails..enfim... - nesse meio tempo, baixei um aplicativo para iPod - é muita distração), vi um post no blog do Marcelo Katsuki e fiquei babaaaaaaando pelo mil folhas da foto!!! E para minha felicidade, encontrei uma pessoa que aceita/curte ir mais além dos 3 quarteirões do trabalho para ir almoçar!

O Amorin Chérie é uma fofurinha, com cara de novo ainda, tanto na decoração, quanto no atendimento, ou seja, apesar de serem bastante solícitos, vá com paciência, porque alguns garçons são atrapalhados.

Fui de PF do dia: bacalhau (mas tinha a opção de picadinho também) com batatinhas bolinhas, brócolis e arroz e acompanha a saladinha de entrada por R$25,00 - estava tudo muito gostoso e na quantidade ideal, mas sem grandes destaques, estilo: ótimo para ir almoçar de segunda a sexta.

Momento: deixarei as fotos falarem por si mesmas:
Saladinha de folhas e tomate cereja com molho de framboesa
Prato do dia: bacalhau
O Mil Folhas
Aqui, repartido ao meio
E para terminar bem o almoço, dividi um mil folhas com calda de frutas vermelhas que estava maravilhoso! Leve e "crocante"!

A conta saiu R$40,00/ pessoa (o prato do dia, uma bebida e meio mil folhas).


Voltarei: sim, quando começarem a aceitar o Visa Vale (foi um balde de água fria na hora de pagar, mas valeu pela sobremesa)
Para ir: comer com calma e para comer os doces
Tipo: bistrô dos Jardins


Serviço de utilidade pública: Rua Augusta, 2321, Jardins

sábado, 24 de março de 2012

Prendada

Gentem, tô prendada que só!
Olha a belezinha que preparei esta semana:
 Acho que quiche e panqueca são as DUAS coisas que eu sei fazer bem. Acho que são as minhas únicas preparações que como e não penso “podia ter mais X”/ “podia ter menos Y”/ “está seco demais”/ “passei do ponto!”... O bom é que ambas podem ser preparadas de vários sabores... daí, não enjoa tanto, né? Hahahaha! Pior se eu só soubesse fazer feijoada, que só tem sabor de feijoada! (essa foi péssima...)

Divagações (e modéstia) à parte, segue a receitinha:

Massa:
- 200g de farinha de trigo peneirada
- 100g de manteiga fria, cortada em cubinhos
- pitada de sal
- algumas (poucas) colheres de água gelada
Numa tigela, coloque a farinha, a manteiga e o sal e, com o auxílio de 2 facas (uso 2 garfos), vá cortando a manteiga até ficar com aspecto de farofa. Então, acrescente 2 colheres de água e misture rapidamente com as mãos até dar liga (acrescente mais água, caso necessário) (eu sempre uso umas 4 colheres). Abra grosseiramente a massa, embrulhe num filme plástico e deixe descansar na geladeira por, pelo menos, 1h.
Depois, abra a massa com a ajuda de um rolo de macarrão e forre uma forma com fundo removível. Deixe descansando na geladeira, enquanto prepara os recheios.

Recheio-base:
- 6 ovos
- 200ml de creme de leite fresco
- 300ml de iogurte natural de consistência firme
- páprica picante, pimenta-do-reino e noz moscada moídas
- 80g de queijo ralado (uso pacotinho de Faixa Azul mesmo)
Misture todos os ingredientes e reserve na geladeira, enquanto prepara o recheio-sabor.

Recheio-sabor (para quiche Lorraine):
- 50ml de creme de leite fresco
- 1 cubo de caldo de bacon
- 80g de queijo gruyère ralado
- 100g de bacon picado (uso um pacotinho daqueles de bacon já picado, porque eu odeio picar bacon. Tem menos que 100g, mas tá ótimo)
Refogue o bacon numa frigideira, dispense o óleo e reserve.
No micro-ondas, aqueça o creme de leite e o cubo de caldo e misture até ficar homogêneo. Acrescente o bacon.
É importante preparar os recheios separadamente (eu não sei se é realmente importante, mas, como em time que está ganhando, não se mexe, nunca mudei esta parte da receita).

Montagem:
Acrescente o recheio-sabor ao recheio-base e mexa para incorporar.
Espalhe o gruyère ralado na base da torta, derrame o recheio por cima e leve ao forno pré-aquecido.
Se for congelar a quiche, uma boa idéia é tirar do forno antes d’ela estar douradinha. Assim, na hora de reaquecer, além de ficar com uma aparência mais fresquinha, ainda dá para saber quando ela está pronta!

Observação 1: Quem me passou essa receita foi a Z, que, por sua vez, a pegou num evento da Brastemp no Casa Cor. Disse a professora que é a mesma receita do Hotel Ritz de Parrí. Não sei se é verdade, porque muito me irritaria pagar o preço que eles devem cobrar por uma quiche feita com caldo de cubinho, né. Mas que fica bom, fica.

Observação 2: Já fiz essa receita aí de cima ipsis litteris. Da última vez (foto), entretanto, decidi misturar com outra receita do site superfofis Picture the Recipe. Como fiz? Preparei minha massa >> refoguei as folhas de um maço de espinafre (que, aliás, é uma coisa ingrata que só, né? Você refoga uma montanha para ficar com punhado) >> coloquei o refogado com uns 100g de queijo de cabra no fundo da massa (crua) >> fiz meu recheio-sabor com 50ml de creme de leite fresco + 1 potinho de caldo de legumes + uns 50g de mais queijo de cabra e misturei ao recheio-base. Deu supercerto!
Essa receita é um coringa. Dá para fazer quiche de tudo-quanto-é-coisa!

Esse blog, que era de restaurantes até a dona ficar pobre, está virando um caderninho de receitas... hahaha!

¡Hasta!

Fotos: Helio Kwon

quinta-feira, 22 de março de 2012

Incentivo a novas empreitadas


Este post é só para divulgar uma boa idéia (não posso recomendar, porque ainda não experimentei os serviços).

Na linha do Empório Alto de Pinheiros, Adega Tutoia e todos aqueles estandes bacanas que estão abrindo em shopping, para quem não conhece, também tem o Cerveja Store, que vende online cerveja de tudo-quanto-é cervejaria no Brasil e no mundo!
O prazo de entrega é bem interessante: Além do padrão 2 dias úteis para São Paulo, há também a entrega expressa - finalizando o seu pedido até as 15h, sua compra é entregue em até 3h, i.e. até as 18h do mesmo dia!! Daí, é só botar no balde com gelo, sal e álcool!
O site também tem “dicas do sommelier”, sugestões de kits e presentes.

Quanto à dolorosa... não sei se sou a pessoa mais indicada para responder... nunca lembro quanto paguei... mas a Estrella Damm (330ml) está R$ 8,56, e a Erdinger Weissbier (500ml) está R$ 13,62. Bora comparar!

terça-feira, 20 de março de 2012

O restaurante mais aguardado da década


A comemoração das Bodas de Prata dos meus pais (há uns bons 8 anos) foi num espanhol, num bairro perto do Ipiranga. Minha mãe queria ir ao Don Curro, mas iriam várias pessoas e nem podíamos pedir que estivessem dispostos a pagar tão caro, nem podíamos nós mesmas pagar a conta inteira.
Uns anos depois, quando ganhei meu primeiro bônus “decente”, resolvemos que iríamos lá, comer a famosa paella. Entretanto, meu pai teve uma crise intestinal e, receoso de comer alguma coisa muito diferente, acabamos indo ao Varanda. Novamente, o Don Curro ficou para outra vez.
Com essas pequenas 2 histórias, resumo quão esperada pela Dona Rosa era esta ida ao tradicionalíssimo restaurante espanhol.
Quarta-feira passada, finalmente, ela matou sua vontade!!

Vimos que o restaurante estava com o Menu de Temporada (acabou quinta passada, lo siento) e achamos que seria uma oportunidade menos salgada para conhece-lo. O Menu incluía: couvert, 1º prato (entrada), 2º prato (principal), sobremesa, sangría, café e digestivo – tudo por R$ 98 + serviço. Numa conta rápida, concluímos que este mesmo menu sairia, no mínimo, R$ 180 por pessoa (sem serviço), no cardápio “normal”.
O couvert consiste em pãezinhos variados, manteiga, conserva de pimentões assados e 2 tipos de peixes à escabeche bem saborosos – sem frescura, tudo foi reposto várias vezes, enquanto o 1º prato não chegava.
O 1º prato podia ser: gaspacho Don Curro, ensalada serrana, ensalada mediterrâneo, salpicon de pulpo, calamares a la plancha e mejillones a la costa del sol. Eu fui de mejillones, feitos em azeite, vinho branco, tomate, alho e cebola. Muito gostoso! Mas mexilhão é uma coisa de louco, né... eu AMO! A porção é bem farta e o molhinho que fica é perfeito para comer com pão!

Ensalada mediterranea
O 2º prato poderia ser escolhido entre: paella Don Curro, arroz negro Don Curro, zarzuela de pescados, robalo salsa verde, plancha del pescador eabadejo a la plancha. Eu fui de arroz negro, com lulas, feito na própria tinta, com tiras de pimentão vermelho. Porção igualmente generosa. Gostoso, bom prato, mas nada surpreendente e um pouco enjoativo. Lulas em bom ponto de cocção – macias, longe de borrachudas.
Também experimentei a paella da minha mãe, mas os comentários são bem parecidos. Infinitamente longe da paella que comi em Salamanca (por algo em torno de € 10!!), beeem mais saborosa e caldosa, com a metade ou menos da metade de frutos do mar.
Melhor se dará quem pedir a plancha (camarão, cigala, linguado, lulas grelhadas com batatas coradas e molho de alho), como a minha irmã – bem variado, batatas perfeitas, molho de alho combinando lindamente com os frutos do mar. Gostei bastante.
Paella
 A sobremesa estava entre: torta espanhola, torta Santiago e helados variados. Porções novamente generosas! A torta de Santiago, minha escolha, feita de amêndoas, estava surpreendentemente leve, melhor do que a da Adega Santiago. Gostosa, mas longe de ser uma sobremesa marcante na minha vida. A torta espanhola estava cremosa mas pesada (sabe quando você come e fica aquele bolão de creme na sua boca...), não recomendo.
Torta Santiago
Torta espanhola
Depois de comer tudo isso, você vai estar pronto para pagar a conta e rolar até em casa, mas aceite o digestivo, de sorvete de limão, champanhe e vodca –além de gostoso e refrescante, realmente ajuda na digestão (álcool estimula a produção de ácido gástrico, é sério); ou o banchá (pois é!), servido até em xícara japonesa (porque tem bastante clientela japonesa!).

A conta, com o menu de temporada + bebidas não alcóolicas = R$ 118 por pessoa.

Voltarei: não. Fazendo um apanhado geral, o restaurante é bom, mas não é imperdível (especialmente considerando as cifras). Vale mais pela tradição, no mesmo esquema Famiglia Mancini e Terraço Itália. Sou muito mais o Eñe.
Para ir: Lugar é bem grande, clima família, casual.
Tipo: espanhol bem tradicional.

Fotos: Fernanda I., Helio Kwon, Rosa Iqueda (!)

Serviço de utilidade pública: Rua Alves Guimarães, 230 - tel. 3062-4712 e 3083-5168


segunda-feira, 19 de março de 2012

Café phyno


Domingo, acordei com uma vontade incrível de comer aqueles cafés da manhã enooormes, cheios de guloseimas, dos quais você sai rolando.
Pensamos em ir ao Pain et Chocolat, mas nos desanimamos só de pensar na fila de espera. Resolvemos ir à PÃO – Padaria Artesanal Orgânica, que já estava na listinha do HK há tempos (sabe-se lá porque). Ligamos, não é buffet e também estava cheia (é bem pequenininho o lugar), mas sugeriram irmos ao Café da L’Occitane, na Bela Cintra, 2.023, que servia os mesmos produtos da PÃO e era maior (o que não significa que é grande).

Ok, encarei.

É, de fato, bem gostoso o lugar. Bastante arborizado, muita sombra, sensação de frescor. O garçom é bem simpático. Como se adivinha pelo nome da padaria, todos os ingredientes são orgânicos e selecionados. Tudo é feito por eles mesmos, nada de coisas industrializadas.
Pedi um gougère e um suco de maçã. O gougère (R$ 5) é descrito no cardápio como um pão de queijo em estilo francês. É uma carolina grande com queijo. Só. Não é ruim porque nem teria chance de ser bom. Não tem gosto de nada, simplesmente. Pelo menos, vem quentinho. Já o suco é uma delícia, nem reclamei de pagar R$ 11 por ele.
O HK foi de gougère, também, além do manjado suco de laranja (R$ 8) e tartine com requeijão e geléia de frutas vermelhas (R$ 10). A tartine são 2 torradas de pão integral torrado com manteiga. A conta com esses 5 itens deu R$ 42,90. Não há mais nada para falar sobre isso.

Só hei de falar um pouco mais sobre um pai e um filho que lá estavam, tomando café da manhã juntos. Depois do café, um outro moço tirou 2 magrelas mais caras e equipadas que nosso carro de uma caminhonete/SUV branca que estava estacionada do outro lado da rua. O pai e o filho (que devia ter uns 7 anos) iam dar uma volta de bike na ciclofaixa. E o outro moço ia atrás, dirigindo a caminhonete/SUV, acompanhando ambos.
Tá visualizando?
AFE...

Voltarei: não. Especialmente depois de ter minha hortinha devastada por insetos e pragas, sou muito a favor de agrotóxicos.
Para ir: tomar um suco de maçã (só).
Tipo: padaria orgânica

Foto: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública:
PÃO – Rua Bela Cintra, 1.618, Jardins – tel. 2193-2116
Café da L’Occitane – Rua Bela Cintra, 2.023, Jardins – tel. Não achei, mas nem procurei muito.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Tradizione

Você tem um lugar com cara de infância?
Eu tenho, é a Di Cunto.

(na verdade, tenho outra que é bem mais – a Dulca. A Dulca do centro, lá da Dr. Vieira de Carvalho, que mesmo com a decadência do Centro Velho e todos os mendigos e toda a depredação, continua charmosa.
A Dulca da minha infância já não existe mais, porque o aluguel devia ser caro demais para a região. A que está lá agora fica numa galeria e perdeu 200% do charme que tinha antes – um salão amplo, com bastante luz natural, com desenhos de pessoas do século retrasado no alto da parede...
A gente sempre dava uma passadinha lá quando meu pai ia cortar o cabelo, com o tio Dema. E meus pais sempre davam uma passadinha lá, vários anos antes, quando eram apenas namorados e trabalhavam na região.)

Sinceramente, eu nem era mais criança quando “descobri” a Di Cunto – da Mooca, claro. Devia estar mais para aborrescente. Meu pai que nos levou lá, provavelmente no dia em que fomos no Museu dos Imigrantes (bom passeio, aliás). Mas o lugar certamente tem cara de infância, de que parou no tempo, de comida de nonna e de famílias com gerações inteiras almoçando lá aos domingos!
A Di Cunto da Mooca é um frango-com-tudo-dentro: é sorveteria, doceria, rotisserie, restaurante e lanchonete, tudo junto, num lugar só. Que nem casa de vó. Hahahaha! Da doceria, coma os cannoli (R$ 5,50), indicação do Evandro (essa, eu perdi, porque já tinha esgotado!); da rotisserie, leve para casa a ótima panqueca de carne (e olha que eu sou exigente com panqueca) e a fantástica focaccia (R$ 23), com sua massa extramacia e crosta crocantinha! Também está aprovado o sanduichinho de pernil (R$ 5), em minibaguete meio murcha, “que nem” festa de criança da vizinhança! Bem gostoso!
Foto: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Borges Figueiredo, 61, Mooca  - tel. 2292-7522

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ai que saudades da Amélia


Mês passado, HK e eu repassamos nossas finanças e quase não deu para economizar. “Tem alguma coisa de errado nisso, não é possível”, eu pensei. E tinha mesmo... somei nossos gastos “gastronômicos” e levei um susto! Como é que pode duas pessoas que não jantam fora todos os dias gastar tanto em restaurante?!!
Bom, vocês devem saber porque quase todas as minhas incursões estão aqui no blog. Hahaha!

Enfin, resolvi cozinhar mais em casa. Olha os resultados deste fim de semana:

1) O primeiro prato que saiu lá da cozinha foi o picadinho do Say I Do, indicação da Chlo lá do trabalho.
O blog é de casamento, mas tem uma sessão “culinária” que faz muito sentido, porque as novas noivas (e noivOs) normalmente tem ZERO experiência na cozinha (como moi), mas vão eventualmente ter que pôr a mão na massa... porque não rola comer no quilão todos os dias. Tem hora que enjoa e até omelete é melhor, desde que feito em casa! E o legal das receitas do Say I Do é que o passo-a-passo é fotografado e dá pra você verificar se está indo no caminho correto. Hahahaha!

Olha a receita original:

Ingredientes:
- Óleo/ Azeite (3 colheres de sopa)
- Alho (2 dentes picadinhos)
- Cebola (1/2 cebola grande picadinha)
- Filé mignon (1kg)
- Sal e pimenta
- Molho inglês (100ml)
- Catchup (150ml)
- Mostarda (150ml)

- Corte a carne em cubos de 1cm aproximadamente. Marine a carne no molho inglês com sal, pimenta e alho (deixei uns 20 minutos e já ficou ótimo!)
- Deixe a cebola picada ”suar” no óleo ou azeite. Depois doure a carne sem a marinada na frigideira.
- Acrescente o catchup e a mostarda.
- Deixe reduzir até a carne ficar macia.
- Depois acrescente a marinada no picadinho. Deixei um pouquinho mais na frigideira e voilá!!!

Sirva com arroz branco e batata palha!!

Bom, já vou avisando que não sigo quase nenhuma receita a risca. Essa foi um exemplo... fui colocando o molho inglês, o catchup e a mostarda no olhão mesmo. No final, acho que coloquei mais molho inglês do que devia, o sabor ficou muito sobressalente em relação aos demais temperos. Mas ainda assim ficou bem gostoso.
(filé mignon é tudo de bom, né... como a carne é macia! Hahahaha!)
Para  completar, fritei um ovo de codorna para “ornar” – ficou bonitinho:

2) O HK me deu de presente o Panelinha – Receitas que Funcionam, da Rita Lobo (sempre que ele quer me agradar, me dá coisas que remetem à comida). Eu ADORO este livro. Tem tantas receitas práticas para o dia-a-dia, bem explicadinhas e que até eu consigo fazer! Tem dicas bem usáveis! As receitas realmente funcionam!! É perfeito para as novas Amélias.

A receita da vez foi a Moqueca Leve, que eu fiz com bacalhau ao invés de cação (peixes frescos são um problema para mim, porque eu tenho preguiça de ir à feira). Olha a receita original:

Ingredientes
400 g de cação (ou o peixe de sua preferência)
2 dentes de alho
1 cebola pequena
1/2 pimentão verde sem sementes
1/2 pimentão vermelho sem sementes
2 tomates
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
200 ml de leite de coco
1 colher (sopa) de coentro picado (usei azeite de dendê, que comprei no Mercadão há mais de 3 meses e ainda não tinha estreado)
1 colher (chá) de sal
1 pitada de pimenta-do-reino moída na hora

1. Numa tábua, pique o alho e a cebola. Corte os pimentões e os tomates em cubinhos e o peixe em pedaços grandes. Reserve.
2. Leve uma panela com o azeite ao fogo médio. Junte a cebola, o alho e os pimentões e refogue por 2 minutos, mexendo sempre. Acrescente o tomate, o leite de coco, 1/2 xícara (chá) de água e mexa bem. Coloque o peixe, tempere com sal e pimenta e deixe cozinhar por 15 minutos.
3. Transfira para uma travessa e salpique com o coentro. Sirva quente, acompanhado de arroz integral.

Modéstia a parte, ficou ótimo!! Para ficar fantástico, poderia ter colocado pimenta dedo-de-moça em rodelinhas finas. Só para dar aquele toquinho final.

Para minha felicidade, a Rita Lobo vai estrear um programa no GNT, o “Cozinha Prática”, todas as quintas, a partir do dia 05 de abril, às 21h.  Mal posso esperar!!! Ó o que ela disse sobre o programa: “Eu passo muito tempo pensando no que eu gostaria de mostrar nesse programa. Quero que o conteúdo seja útil para o dia a dia, mas que também seja lindo – cozinha tem que ser prática mas temperada com glamour. É ou não é? Faço até planilhas comparando as receitas de que gosto com as mais acessadas do site para avaliar as mais adequadas para o programa. Penso nos utensílios que vou usar, nos ingredientes, imagino cada detalhe e, aos pouquinhos, vou dando forma no papel a cada episódio.” Adoro!!!!

E você, tem receitas que funcionam? Me inspira aí!!

Fotos: Helio Kwon



segunda-feira, 12 de março de 2012

Cupcakes da Barbie


Este fim de semana foi rico em materiais para o blog. Além deste e dos próximos 3 que postarei, ainda receberei a contribuição sempre bem-vinda do Mario (né, Mario???), falando mal pacas de um restaurante ao qual foi na quinta-feira passada, usando o Grubster (que eu ainda não usei, infelizmente).

Comecemos...

Sábado passado, fui conhecer o Pricake (vocês sabem que estou em constante busca pelo cupcake perfeito), pertinho do Shopping Higienópolis.
O lugar é fofo sem ser piegas (i.e. há lugares em São Paulo que homens se sentiriam constrangidos em ir sozinhos, de tão feminina que é a decoração – não é o caso), o atendimento é muito atencioso (as moças estão bem treinadas, sabem explicar o conceito dos cupcakes, os sabores todos e ainda se oferecem para segurar seu cachorro enquanto você escolhe seu bolinho¹) e os cupcakes são divinos!
Bastantes opções de sabores, combinações inusitadas mas bem sucedidas (e.g. amora com coco), massa úmida, recheios delicados (e olha que não gosto de cupcake com recheio) e coberturas levinhas. Muito bom.
O que tenho a reclamar é o tamanho... o Pricake é especializado em mini-cupcakes (você não encontrará nenhum em tamanho padrão), mas aquilo está mais para um mini-minicupcake... Dá para comer em uma bocada só! E olha que minha boca está longe de ser uma boca Steven-Tyler (nossa, tô muito fã de American Idol!)...

Falando honestamente, é a questão do preço vs. tamanho. Se o negócio custasse R$ 1,50, eu ia me esbaldar e falar que o tamanho é perfeito porque, assim, você come a massa e a cobertura em perfeita harmonia e não enjoa (...), mas cada um custa R$ 2,90!! Não é nada barato! Eu comi vários, não me satisfiz e paguei mais de R$ 20!
Alguns vão me dizer que custa mais caro porque é especial... não vai ovo, não vai leite, é kosher. Eu entendo. Mentira, não entendo nada – se vai menos ingrediente, deveria ser mais barato, não?? Hahahaha!

Curiosamente, a caixinha com 4 cupcakes sai R$ 11,50 (2,90 x 4 = R$ 11,60).

¹ Sim, Theodoro estava junto e feliz da vida, apesar da chuva torrencial que caiu no breve caminho entre o Shopping e a cupcakeria! Tudo por um cupcake!!

Voltarei: talvez. É muito gostoso mesmo, mas acho que o Luana é melhor na relação custo/ benefício.
Para ir: no meio da tarde, tomar um cafezinho e conversar com amigos. Ou aos domingos, quando estiver com muita vontade de comer cupcakes (o Luana está fechado)
Tipo: cupcakes tamanho Barbie.

Foto: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Av. Higienópolis, 267, Higienópolis – tel. 2506-8225


sábado, 10 de março de 2012

Rubi Wine Bar


Agora, me empolguei! Depois da boa experiência no D’Olivino, fui em mais 1 restaurante no Restaurant Week! Hahaha!
O da vez foi o Rubi Wine Bar, que já estava na listinha mesmo antes do RW – primeiro porque o lugar é fofinho, bem cosy, chamou-me a atenção de dentro de um táxi (!); segundo porque o almoço executivo é bem interessante: R$ 25 por entrada + prato principal (varia sempre, cardápio disponibilizado semanalmente no site), e, mesmo fora do executivo, o cardápio não tem preços assustadores. Candidato a novo Nou (comida gostosa e despretensiosa @ preços razoáveis).

O cardápio:
1) Sopa fria de tangerina, com pimenta dedo de moça, tomate e salsão ou 2) Bruschettas de cogumelos na manteiga
1) Bombom de mignon com queijo azul e batatas rústicas ou 2) Tagliatelle ao molho defumado com mozzarella de búfala e tomate-cereja
1) Pannacota com calda de tangerina ou 2) Tiramisù
Fui de 1/1/1.


As bruschettas (ainda tenho a dúvida se o correto não seria bruschetti) estavam gostosas. O pão poderia estar mais crocante e quente, e o recheio poderia estar mais farto, mas estavam satisfatórias.
O bombom estava bom, também. A minha carne estava bem rosadinha e macia (mas a carne da Rê estava passada demais), só poderia estar mais pra quente do que pra morna. As batatas estavam indefectíveis, suuuuper macias por dentro e com crostinhas por fora. A única tristeza foi o tamanho da porção... sabe quando você olha o prato e pensa “vou ter que passar no Mc depois”? Pois bem, foi a reação geral da mesa! Hahaha!
De sobremesa, as meninas pediram o tiramisù (eu não pude por causa da minha %¨*@# promessa de não comer chocolate por 1 ano). Estava com uma cara ótima (e as meninas atestaram que o sabor estava igualmente ótimo), bem cremoso... A pannacota estava beeeeem cremosa, com a calda de tangerina bem sutil, levinha. Aprovado!

Quanto à agilidade do serviço, as bruschettas demoraram um pouco para vir, mas os demais pratos vieram em bom tempo. O atendimento foi cordial e atencioso, mas precisa de uns cuidados extras... uma das garçonetes deu um toquinho na cabeça de uma de nós com a bandeja e nem percebeu e, depois, empurrou as pessoas sentadas nas cadeiras com o próprio corpo para conseguir passar no corredor (um “com licença” bastaria).

A conta saiu R$ 38,80 por pessoa + R$ 31,90 + R$ 1 + águas com gás + serviço. Num jantar “normal”, chutaria uns R$ 50 por pessoa + vinho(s).

Voltarei: talvez. Esse almoço não foi o suficiente para concluir se o Rubi é um Nou ou não.
Para ir: com amigos, com calma, para beber vinho.
Tipo: wine bar

Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Al. Jaú, 1.595 – tel. 4323-1667

quarta-feira, 7 de março de 2012

SPRW - a experiência da vez

Como vocês sabem, estamos em plena Restaurant Week(s). Selecionei alguns restaurantes, mandei as opções para minhas colegas de trabalho, votamos e elegemos o D’Olivino.
Vocês já sabem do meu pé atrás com esse evento, foram raras as vezes que realmente valeu a pena... mas eu sou brasileira e não desisto nunca®. Dessa vez, para minimizar a dor de cabeça, reservei a mesa com 1 dia de antecedência pelo próprio site do RW (via Restorando). Sem custo nenhum, recebi minha reserva por torpedo e por e-mail. Nada mau.

Sobre o restaurante: ambiente muito agradável, bastante luz natural indireta, aprovado!
Sobre o serviço, mesmo em RW, bom – atencioso o suficiente, no tempo normal (almoço inteiro durou pouco menos de 1h30, que é o que levaria num dia não-RW).
O cardápio do almoço:
1) Salada de folhas verdes com melancia, ricota temperada e hortelã ou 2) Tabule com grão de bico e molho de iogurte
1) Tagliolini ao molho de peixe com tomate fresco, alcaparra, pimenta calabresa e manjericão ou 2) Sobrepaleta de porco cozida e finalizada ao molho de Shoyu com cachaça e mel, guarnecida por refogado de lentilha, feijão branco e abóbora
1) Cheesecake de doce de leite ou 2) Carpaccio de abacaxi com gengibre e sorvete de coco
Escolhi 1/2/1.



A salada estava ok, sem grandes destaques. A sobrepaleta estava bem gostosa, molho bem marcante e saboroso, acompanhamento bem bom também – grãos bem cozidos, mas não moles demais. Eu adoro lentilha... talvez minha opinião esteja viciada. A Karine disse que o sabor da carne estava se sobrepondo ao do tempero (o que pode ser um problema se você é sensitivo ao gosto da carne em si; não é o meu caso), e a Renata disse que alguns cortes vieram muito gordurosos (o que, para mim, é mais qualidade do que defeito!).
A Giovanna pediu o tagliolini e disse que estava ótimo, tinha certeza que estava melhor que o nosso – isso porque não chegou a prova-lo... Hahaha!
O cheesecake também estava muito bom, o doce de leite é leve, assim como o cheesecake em si. O tamanho é bom, uns 5 cm², mas, ainda que fosse um pouco maior, não teria problema, não é enjoativo. As meninas adoraram, eu gostei – acho que estava muito óbvio que tinha gelatina sem sabor, e eu gosto das coisas mais misteriosas (e mais cremosas).

O preço, óbvio, foi R$ 31,90 pela refeição + R$ 1,00 de doação + bebidas + café (Nespresso @ R$ 5) + 10% de serviço = R$ 43,90 por pessoa.
Num dia normal, uma refeição sairia algo em torno do Santo Vino (acho que os pratos do RW são específicos para este evento).

Para mim, o RW vale para as pessoas conhecerem o restaurante, a comida, o ambiente. Os restaurantes deveriam ver o evento como uma oportunidade para atingir pessoas que normalmente não o frequentariam, seja porque não têm condições para tanto, seja porque simplesmente nunca se interessaram em/ calhou ir. De qualquer maneira, esta é uma ótima oportunidade para o restaurante demonstrar o melhor de si e impressionar o cliente.  Não é o que acontece em muitos dos casos, muitas vezes, saímos com aquela impressão “nossa, se eu achei caro pagar R$ 31,90/ R$ 43,90 por isso, não volto nunca mais!”.
Não foi o caso do D’Olivino. Saímos com boa impressão do lugar e da comida e poderia voltar lá, sim.
(Falando nisso, o D’Olivino tem menu executivo @ R$ 39 (sem sobremesa, acho) e massa do dia @ R$ 34.)

Voltarei: possível... é o mesmo caso do Vinheria Percussi e Santovino.
Tipo: italiano/ mediterrâneo mais chic e contemporâneo
Para ir: e comprar azeite! Tem degustação e garrafas de todos os preços e tamanhos!

Fotos: Chloe Catalano e Giovanna Scallet Zoppi

Serviço de utilidade pública: Rua Haddock Lobo, 1.159, Jardins – tel. 3068-9797

quinta-feira, 1 de março de 2012

Comendo no karaokê

Desde que inauguraram a linha 5 do Metrô, eu e meu namorado temos ido mais à Liberdade!

E outro dia quando estávamos sem rumo de onde jantar, sugeri o Porque Sim a ele, que me olhou com cara de poucos amigos e provavelmente com o seguinte pensamento: "lá vem ela com aquelas esquisitices...só o que faltava agora, comer num karaokê!"... eu também nunca tinha comido lá, mas meus amigos da colônia etapense/japa sempre indicaram e acredito neles.

Salão pequeno e aconchegante
Para minha felicidade, numa sexta-feira às 20h aproximadamente, estava sem fila de espera (o que é muito importante, porque o namorado não espera mais nem 15 minutos por uma mesa e eu por outro lado não entro em lugares "desertos"... casalzinho complicado esse), havia um velhinho japonês sentado sozinho esperando sua comida (outro indício de um lugar bom: quando há pessoas "tradicionais" o frequentando) e quando vimos o cardápio desacreditamos!!! Preços mais que JUSTOS!!!! Imagina comer um lamem na mesma rua do Kazu (como o post da Fê é antigo eu digo que um lamen lá custa em média R$34), mas pela metade do preço e de qualidade!?!?

Eu e meu namorado ficamos tão empolgados que pedimos comida até demais! A conta: R$63! Que incluiu um combinado de sushi e sashimi, um lamen, um teishoku, uma Coca-Cola e um chá quente (este era cortesia) e olhem a quantidade de comida! O peixe estava fresquinho e tudo muito bem preparado.


Teishoku, esse era vegetariano, mas tem um MONTE de opções

Combinado Simples

Lamen muito gostoso que vem até guiozas! Essa foto não fui eu quem tirei! rs

Voltarei: por que não??? kkkk
Para ir: como você quiser e até quem sabe, se você reservar antes, soltar a voz num dos boxes
Tipo: japonês tradicional com preços justos!

Fotos: Yummiest Photos

Serviço de utilidade pública: Rua Tomaz Gonzaga, 75, Liberdade – tel. 3277-1557