quarta-feira, 15 de julho de 2015

Colônia de Sacramento

No segundo dia, saímos às 8h30 do hotel, para tomar desayuno no Café Brasilero, um café histórico, de 1877, super bonitinho. Eis que descobrimos que nada funciona em Montevideo antes das 9h da manhã. Inclusive cafés. Não só o Café Brasilero, mas todo o comércio do Centro estava fechado!
Acabamos comprando umas media-lunas numa micro-rotisserie que ficava ao lado do hotel (vendia quiches e tortas com uma cara ótima, também) e caímos na estrada.

Colonia del Sacramento fica a 2h de Montevideo. A estrada está em boas condições, e a velocidade máxima é 90km/h na maior parte do trecho. Há dois pedágios (UYU 65 cada), onde também se aceita BRL, USD e peso argentino (e o câmbio é bom!). É uma reta só, sem curvas pronunciadas e com pouca mudança no cenário – vastas planícies e pastagens, algumas vaquinhas, pouquíssimas casas, raros carros... É tão tranquilo que o retorno é sempre feito pelo lado interno da pista. Viaduto pra quê num país com 3,3 milhões de habitantes, não é mesmo?!


Chegamos a Colonia perto do meio-dia. A parte turística se resume à pontinha virada para o rio/ Buenos Aires. Dá para percorrer tudo em algumas horas, andando bem devagar.
A cidade é super charmosa e antiga, uma espécie de San Pedro do Atacama ou Parati. Muito gracinha.



Na Plaza Mayor, fica a loja De La Plaza, de um brasileiro que largou a advocacia para ser fotógrafo e vender suas fotos em Colonia. A história é melhor contada no programa Morar Mundo (que é lindo e bem feito e merece muito ser visto). Não comprei nada, mas ainda assim indico a visita.


Havia anotado duas dicas de lugares para almoçar: o Churana (queria comer o locro, da foto do VnV) e o Lentas Maravillas (que vi no blog Nós no Mundo). O primeiro estava fechado (em plena sexta-feira!), assim como vários outros estabelecimentos que só abrem no jantar (...). O segundo abria às 13h. Aparecemos lá às 13h10 e estávamos na antessala, verificando se tínhamos pesos suficientes (eles não aceitam cartão), uma moça surgiu de dentro do salão e fechou a porta na nossa cara, sem dar maiores explicações. Achei grosseiro e fui-me embora.
Acabamos almoçando no Ganache Cafe, um cafezinho bem charmoso. Pedimos dois sanduíches, um submarino, uma limonada e dois crumble pies. As bebidas não são o forte do lugar (eles são especialistas em café, na verdade), mas o sanduíche estava bem gostoso, e a torta estava muito boa (tão boa que tivemos que repetir)! Saiu aproximadamente R$ 100, para o casal.





Pegamos a estrada de novo, por mais 1h, rumo a Carmelo. Mas isso fica para outro post.

Fotos: @autoindulgente e Helio K.

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