Fomos a'A Casa do Porco, inaugurada no último dia 12, na quinta-feira passada, dia 22. Chegamos às 20h30 e, óbvio, entramos na lista de espera. O salão não é grande, sofreu uma mega reforma (um morador da vizinhança puxou conversa com a gente e disse que, antes do restaurante, o lugar era um supermercadinho Econ, bem deprimente e decadente) e ganhou ares de mercearia do interior, com muito ferro, concreto, madeira e itens pessoais do chef (como uma camisa do Corinthians cheia de autógrafos). Ficou bem legal!
O salão tem tanto mesas menores quanto mesas grandes compartilhadas. Para quem está sozinho ou em dupla, acho que não tem lugar melhor que o balcão do bar. |
Eu já tinha estabelecido como regra #1 da **minha vida** não ir a restaurantes novos e bombadinhos antes de 2 meses da inauguração, mas, como regras são feitas para serem quebradas, lá estava eu... sendo burra novamente.
O atendimento d'A Casa do Porco está mais perdido que cachorro em dia de mudança. O salão está abarrotado de garçons, mas você não imagina a dificuldade que se tem para pagar a conta! O cartão de crédito está lá, jogado na mesa, em cima da conta, mas a maquininha não vem, nem pedindo.
O pior, de longe, é a hostess, que nem disfarça a cara de perdida! A lista de espera parece fila de ponto de ônibus, que finge que existe, mas, quando chega o ônibus, se dissipa... Esperamos 50 minutos para sentar em dois lugares que estavam vagos desde que chegamos (eu sei disso porque vigiei os dois lugares durante todos os 3.000 segundos - achava que eram de dois senhores que estavam em pé, logo atrás dos lugares, mas...turns out they were NOT). Ainda um casal que chegou exatamente no segundo antes da gente sentou muito, muito antes de vários outros casais que chegaram antes de nós 4... (mas os coitados só foram comer praticamente no mesmo tempo que a gente...)
O negócio só foi melhorar bem depois (quando já estávamos sentados), quando a Dona Onça chegou e botou ordem na bagunça. Não adianta... tem que ter alguém organizando o salão enquanto o Rueda comanda a cozinha.
Enfim, reclamações a parte do serviço, vamos ao que interessa!
(a verdade é que, tirando a hostess perdida, não tenho tantas mais reclamações - os garçons foram bem simpáticos, os pratos não demoraram um século para chegar na nossa mesa e pagamos a conta no caixa)
Pedimos os pork buns ("pães no vapor", como estão no cardápio) (R$19), o lamén (R$49) e o Porco à San Zé (R$42) com tutu de feijão, farofa, couve e tartar de banana (delícia que veio direto do bar da Janaína). Dividimos tudo, por ótima sugestão do garçom.
Apesar de ser tonkotsu (caldo de porco), com que estou menos acostumada, não estava tão pesado. Parte disso deve-se ao nirá e ao moyashi (broto de feijão), servidos crus, conferindo muito frescor. O ovo estava perfeito! E a carne de porco estava ultra-tenra e saborosíssima (mas podia ser braised, como no Totto Ramen). |
A conta ficou R$138, com dois refris.
O café, para quem não tem problemas gástricos, vale quanto pesa: vem com um docinho de leite bem gostoso para adoçar a vida!
Voltarei? Mal vejo a hora. Tem tanta coisa no cardápio que parece boa.
Para ir: daqui a 2 meses, quando a hostes já tiver se encontrado, ou com muita paciência. Eles ainda não realizam reserva.
Tipo: bar e porco.
Fotos: @autoindulgente.
Serviço de utilidade pública: Rua Araújo, 124, Centro (pertinho do Copan) - tel. 3258-2578
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