sexta-feira, 23 de julho de 2010

Quem comeu, comeu; quem não comeu...

Nossa... ando sumida.
O trabalho está me consumindo.
O João, que trabalha comigo, está em férias, e eu tenho que cobrí-las.
Foi para a Europa, com um amigo, assistiu a final da Copa em Madri, na Fan Fest, que eu não sei o que é, mas foi o que ele me escreveu ontem, por e-mail. E ainda me confidenciou "O pior eh que eu ia te mandar um email hj perguntando como estavam as coisas"... coisas de nerd...

Enfim, a caixa de mensagens continua bombando, mas hoje é sexta-feira e eu vou parar 15 minutinhos para escrever sobre a minha maratona oriental de domingo passado.

Domingo passado, chove-não-chove, fomos prestigiar o XIII Festival do Japão (acho que fui em 12 das 13 edições!), lá no Centro de Exposições Imigrantes.
Uma fila de carro ABSURDA para chegar ao estacionamento (havia ônibus gratuito saindo da estação Jabaquara, mas me disseram que a situação não estava melhor), R$ 20 de estacionamento (pelo menos, ficamos numa parte coberta) e milhares, milhares, milhaaaares de japoneses juntos num mesmo lugar.
O Festival é dividido em área de exposição (de Yakult a origami, passando por ikebana) e área de gastronomia, com pratos típicos divididos por regiões do Japão. Recebemos um livretinho na entrada, com uma lista de todas as regiões e os pratos oferecidos em cada lugar... tanta comida boa!! Tanta comida diferente...!
Por exemplo: em Akita, serviam o kiritampo (arroz enrolado no espeto, assado e cortado, com verduras, cogumelo japonês em uma sopa de frango); uma especialidade de Nara era o kakinoha-sushi (sushi em forma de cubo, envolto em uma folha de caqui, que, em contato com o sushi, produz um aroma único); em Wakayama, havia o disputadíssimo kansai okonomiyaki (panqueca japonesa, preparada na chapa e servida com bacon, maionese, molho especial e peixe ressecado) e, em Tottori, de onde vem parte da minha família paterna, o gyudon (foto) (arroz branco, coberto com carne e cebola refogada com suave sabor adocicado). HK e eu decidimos que o gyudon é o bulgogui japonês!
Os pratos custavam por volta de R$10, R$ 15, e as porções eram suficientes para você conseguir comer sozinho 2 delas.
Tudo muito bem feito... uma delícia!

Bom, todo esse post para falar o seguinte: há mais coisas entre o sushi e o sashimi do que supõe a nossa vã filosofia.

E, como ainda falta 1 semana para o João voltar para o banco, vou voltar aos meus e-mails (profissionais), porque, se algum problema estourar, ainda estourará sob minha gestão.
Hahahaha!

Foto: Helio Kwon.

2 comentários:

  1. Alguém sabe onde tem okonomiyaki em restaurantes? Só consigo comer a panquequinha em festivais...

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  2. Olá Hélio,
    Eu comi um muito bom no Izakaya Issa, mas o atendimento não foi dos melhores. Tem um posto sobre eles no meu blog. Sei que também é servido no Bueno, mas ainda não fui conferir.

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