quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Julice

Nosso café da manhã favorito em São Paulo é do Le Vin. Os pães lá são deliciosos, a geléia de framboesa é caseira (e vendida para viagem!!), e os preços são decentes, se você conseguir se segurar. Sempre pedimos o "combo"(hahahahaha) Nice, que vem com um croissant, um brioche e outro pão (todos em versão pequena), geléia, manteiga, suco de laranja e uma bebida quente, por R$ 18. Ok, não é uma pechincha, mas eu diria que é uma boa relação custo/ benefício. A porção tem tamanho perfeito para um café da manhã, e é tudo bem gostoso.

Até achar nosso café da manhã favorito, entretanto, andamos camelando por outras boulangeries de São Paulo. Uma delas foi a supercomentada Julice.

O ambiente é dos mais agradáveis (não por engano no agradabilíssimo Pinheiros), tudo rústico e fofinho, com talheres em saquinhos de chita, tijolinhos à vista... tudo bem pensado.
Na entrada, mesas e prateleiras cheias de pães dos mais diversos tipos para encher o olho de qualquer amante de carboidrato, como moi!


Sentamos numa das últimas mesas disponíveis e pedi ovos mexidos (R$ 11,50) com suco de laranja (R$ 6,90), enquanto HK pediu um brioche normal e outro de chocolate (R$ 2,10 cada), um croissant (R$ 4,85), porções de geléia de não-lembro-o-que com vinho tinto e de manteiga (R$ 1,80 cada) e um chocolate batido (R$ 6,20).
Achamos o sistema de pedidos meio bizarro - você pode pedir do cardápio (e isso não tem erro), mas, se quiser ver os pães disponíveis, você vai até a mesa da entrada e conta com o auxílio de uma senhora que fica lá, bem simpática, que te explica todos os tipos. Entretanto, não dá para pedir diretamente a ela - você deve voltar à mesa e pedir ao garçom! Achamos bizarro porque 1) nem preciso dizer que não é nada prático; 2) você pode esquecer os nomes dos pães que você quer; 3) comida se come com os olhos e se compra por impulso. Depois dos meus ovos mexidos, fui até a entrada atrás de um pão doce; na volta, demorou tanto para ser atendida que acabei desistindo (detalhe: não havia mais ninguém além de mim sendo atendida pela senhora... não havia fila, nada...).
De qualquer forma, meus ovos mexidos estavam gostosos (ainda perdem para o campeão), mas o croissant pecou - não é do tipo folhado, é do tipo pãozinho fofo... e a gente é old school... a gente gosta mesmo das coisas feitas tradicionalmente!
O pior pecado de todos, entretanto, foi o fio de cabelo no brioche de chocolate... E estava incrustado... não dava para ser meu, nem do HK, da forma como estava no meio da massa. Fiquei bem chateada... e fiquei bem desapontada com o fato de absolutamente ninguém ter vindo dar qualquer satisfação à gente, mesmo depois de devolver o brioche pela metade e ter reclamado na hora de pagar a conta - simplesmente, retiraram da soma e ponto final. Isso é comum??

Enfin, tirei uma foto dos "combos" do Julice, para atestar como o Nice é realmente uma boa:

Voltarei? Não.
Para ir: lá pr'aquela região e experimentar a rotisseria Casa Cabral, que estava com uma cara fantástica de boa e fiquei com muita vontade de experimentar (Luciana?? Evandro???).
Tipo: padaria, também com opções leves de almoço.

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: R. Dep. Lacerda Franco, 536, Pinheiros - tel. 3097-9144/ 9162

2 comentários:

  1. Então....não lembramos direito da Casa Cabral ( o que não é bom sinal...). Comemos uma massa recheada de carne, mas na ocasião o veredito era que gostávamos mais do Picchi!

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    1. Ah! Vcs já foram lá?!
      Bom... se não é bom, nem vou perder meu tempo e meus dinheirinhos!!!

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