segunda-feira, 7 de maio de 2012

Virada Cultural

Eu confesso que nunca participo da Virada Cultural (que dirá da Virada Esportiva! Hahahaha)... mas, este ano, a Prefeitura me ganhou. Como uma pessoa com um blog sobre comida poderia não ir ao Chefs na Rua???

Já imaginando a luta que seria por 1 mini porção de comida, saímos de casa perto das 11h, chegando lá perto do meio-dia. Fomos de ônibus e metrô, a melhor escolha para ir ao Centro Velho. Foi um bom horário - já estávamos com fome e ainda não estava aquela cheiura de gente.
Apesar de querer comer absolutamente tudo, só consegui experimentar 4 barraquinhas: ceviche e arepa de barriga de porco grelhada do Suri, arroz carreteiro com pipoca do Oryza, buraco quente do Na Cozinha e sanduíche de copa lombo com vinagrete de maçã do Sal Gastronomia.
Buraco quente do Na Cozinha
Arroz Carreteiro com Pipoca do Oryza
Sanduíche do Sal
Apesar de não ter tirado fotos dos quitutes do Suri, certamente foram os meus favoritos. O ceviche estava bem geladinho e fresquinho, e a arepa (uma espécie de sanduíche com o "pão" que lembra uma tapioca) estava muito saborosa, úmida, uma delícia!
O arroz carreteiro foi uma decepção, uma papa com pipocas murchas, totalmente passável e ainda fiquei com raiva porque ocupei espaço no meu estômago que poderia ter sido melhor aproveitado!! Quase risco o Oryza da minha listinha...
O buraco quente estava bem gostoso. Aliás, elegemos os caras do Na Cozinha os mais espertos - era um dos quitutes mais fáceis de se preparar, servir e comer - exatamente o que se espera de comida de rua!
O sanduíche do Sal, que muito me lembrou uma carne louca, foi o favorito do HK, Evandro e Luciana. Estava ótimo, também! A vinagrete dava um gostinho agridoce e a carne estava absurdamente molhadinha e bem temperada! Superbom! Para melhorar ainda mais, a fila estava minúscula!

Falando nisso, as barracas mais disputadas eram o do Raphael Despirite, do Marcel (cachorro quente à francesa), do Rodrigo Oliveira, do Mocotó (baião de dois... ai, que vontade!), da Daniela França Pinto, do Marcelino Pán y Vino (polenta cremosa) e do Benny Novak, do 210 (costelinha com molho barbecue e milho assado).
Engraçado o receio que as pessoas têm do desconhecido, né? Sempre preferem uma palavra calejada, um sabor já experimentado... com exceção do baião de dois que, apesar da brasilidade, ainda consegue ser novidade para muita gente, os outros pratos são bem costumeiros.

Fomos embora perto das 13h, quando começou a ficar supercheio.

Não gosto do Kassab. Não mesmo. Mas não posso deixar de parabenizar a sua equipe por este evento. Primeiro porque o Virada Cultural revitaliza o Centro (ainda que por 1 fim de semana somente); segundo porque estava tudo muito bem organizado e civilizado; terceiro que consegue ser muito inclusivo (quando você conseguiria comer a comida desses chefs por R$ 10???); quarto que todos os chefs - TODOS mesmo - estavam presentes nas suas barraquinhas! Muito legal!

Fotos: Helio Kwon.

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