sábado, 15 de março de 2014

Dia 1 em Belém

Oi querido blog abandonado,
Estou aqui sem tv a cabo, sem internet e tentando cancelar minha assinatura Vivo há aproximadamente 1h (não estou brincando, já tenho 13 números diferentes de protocolos); então, vou aproveitar para escrever (no Word) sobre minha última viagem (a do Carnaval), com dicas gulosas (claro).

HK e eu fomos a... BELÉM! Sim, a terra onde Jesus nasceu! Hahahaha!

Pegamos um voo na sexta-feira, saindo de Guarulhos. O voo é direto, dura umas 3h30 e é um dos piores que já peguei na vida (sem nenhum entretenimento e poltrona mais dura que cadeira de escola).
Nos hospedamos no Portas da Amazônia por conta da ótimaavaliação no booking.com. Fiquei esperando o Ashton Kutcher aparecer a qualquer momento para falar que eu havia sido prank’d... O quarto parecia uma espelunca, o ar condicionado só funcionava no modo blasterultraturbo (era isso ou o calor dantesco) e a cama era tão mole que eu sentia molas nas minhas costas. Total não recomendo (mesmo a localização sendo super central).

No primeiro dia, fomos ao Ver-o-Peso que, além do mercado de peixes dentro da estrutura de ferro trazida inteirinha da Inglaterra (e que está em restauração), conta com um enorme complexo de barracas que vendem desde ervas medicinais (a dona Beth Cheirosinha já apareceu em um montão de programas de tv), hortifruti “normal” e frutas da região (cupuaçu, bacuri, graviola e outras que nunca vi mais gordas) a aves vivas para matar em casa, como antigamente, PFs (onde você pode provar açaí recém triturado com peixe empanado, como os belenenses da gema comem) e peixes amazônicos salgados como se fosse bacalhau.
É bem interessante!!




Depois, voltamos para a Praça Frei Caetano Brandão, que é rodeada por pontos turísticos de Belém – a Catedral da Sé, o Forte do Presépio, o Museu de Arte Sacra (dentro da Igreja de Santo Alexandre) e o Centro Cultural Casa das Onze Janelas.
Infelizmente, exceto pela Catedral, que, digamos, não tem outra escolha, TODOS os demais estavam fechados durante todo o Carnaval! Sim, afinal... para quê abrir quando os turistas estão na cidade, não é mesmo?!?!?!

Pegamos um táxi para o restaurante Remanso do Peixe, ultra comentado por aí.
O restaurante fica num sobrado, sem placa nem nada, dentro de uma vila residencial! Uma coisa de doido.

Pedimos a caldeirada de filhote (super recomendado) e não nos arrependemos!! Gente... que prato mais simples e mais genial!!! Os sabores de todos os ingredientes presentes, todos realçados... magnífico!
Apesar da conta não ter sido exatamente digestiva (R$ 128 + serviço), saímos de lá satisfeitos que só – comida e atendimento ótimos! Melhor refeição da viagem!

*Só um pequeno adendo: pedi uma cerveja Tijuca, que é uma versão mais leve da Cerpa (caso você também, como eu, não saiba, a Cerpa = Cervejaria Paraense!). Gostei bastante, mas não dá para encontrar essa por aqui ainda, acho.
Fomos andando até o Bosque Rodrigues Alves, mas, por causa da chuva torrencial que havia caído na hora do almoço, foi bem difícil andar pelas alamedas enlameadas do parque... acabamos indo embora rapidinho. De qualquer forma, pelo que vi... não voltaria em outra ocasião.

Pegamos um táxi e fizemos uma paradinha na doceria Abelhuda, que havia sido recomendada pela minha ex-chefe, cuja mãe é belenense. Ela foi específica na sua recomendação: bombom de cupuaçu! O de cupuaçu é realmente gostoso, mas você precisa MESMO experimentar o de bacuri! UMA DELÍCIA!!!!!!!!
(na verdade, aparentemente, todas as coisas da loja são boas – o movimento é impressionante... muitas pessoas entrando e levando bolos inteiros! E o sanduíche de pão de batata com recheio de camarão é muito, muito bom!)

Em seguida, fomos ao Polo Joalheiro São José Liberto, feito num ex-presídio reformado. Fomos arrebatados pelo lugar – muuuuito bonito, bem feito, com artesanato e joias bem feitos e de bom gosto (nada daquelas coisas com cara de feira hippie) – e preços decentes!
Se estiver na pindaíba, compre pelo menos os raminhos de patchouli (R$ 5), que previnem mofo no guarda-roupa e deixam tudo cheirosinho!

À noite, fomos jantar no Lá em Casa, na Estação das Docas.
Falando primeiramente das Docas, o lugar é charmosérrimo e merece muito a visita – não deve em nada para a portenha Puerto Madero! Gostei muito!


Agora, quanto ao Lá em Casa... o que falar do restaurante mais falado de Belém?! Ele é O embaixador da comida paraense! Já serviu de Paul Bocuse a Imperador japonês!!!!
Tomei um tacacá (só para ter certeza que realmente não curto) e pedi um pato ao tucupi (para descobrir que, no tacacá, o que não curto é o tucupi!). O HK foi mais feliz em seu pedido, com o Filhote a Pai d’Égua – fresco, saboroso e rico!



A conta ficou R$ 130,30.
Uma boa opção é pedir o menu degustação para 2 pessoas (R$ 90), com pequenas porções de vários pratos que fizeram a fama da culinária paraense e da cozinha do Lá em Casa.

Depois, aproveitamos para tomar um sorvete de açaí e tapioca no Cairu, longe da febre paulistana do gelato! Aprovado!!!

Fotos: Fernanda I.

Nenhum comentário:

Postar um comentário