"Depois de explorar os litorais norte (Ipioca) e sul (Gunga)
no mesmo dia (não vale a pena a correria, mas era só para aproveitar que
estávamos com o carro alugado...), passamos o dia seguinte na parte central de
Maceió novamente. A praia escolhida foi a mesma do primeiro dia: Ponta Verde,
perto da Lopana. Desta vez, tivemos a prudência de maneirar nos caldinhos para
não desperdiçar o almoço.
Escolhemos o Picuí, com a melhor carne de sol da cidade,
segundo a Vejinha Comer/Beber 2012-2013.
Não deixem passar o escondidinho delicioso (única foto tirada no Picuí.
Sorry... ;o))
Para dizer a verdade, esperava mais. Mas tenho certeza de
que pedimos o prato errado. O escolhido foi o Maria Bonita (carne de sol de
contra filé desfiada, acebolada, puxada na manteiga de garrafa e coberta com
queijo catupiry). Estava bom, não me entendam mal... mas sei que teria sido
mais feliz se tivesse seguido a sugestão do garçom e me jogado de uma vez na
“Picanha de sol assada em brasa, com feijão tropeiro, macaxeira frita, arroz,
paçoca de carne de sol, farofa e vinagrete”. Humm, quem sabe da próxima vez...
Com refrigerantes e cafés, a conta ficou em R$ 45 para
cada.
Depois de passar a tarde comprando renda (filé) e artesanato
no Pontal da Barra, fazendo um city-tour “não-programado” com o ônibus circular
da cidade (não vou falar nada sobre isso. Esse blog é sobre comida e coisas
boas; e não sobre Renans Calheiros, Collors, coronelismo e descaso com a
cidade...), e procurando sem sucesso excursões para o Delta do Rio São
Francisco para o dia seguinte (não encontramos
absolutamente nenhuma operadora/ van/ perua etc. etc. que faça tal passeio às
terças-feiras, mesmo que feriado...), o jantar foi luxo absoluto! Rsrs!
Fomos ao famoso Wanchako! Foi eleito pelo já mencionado guia
da Vejinha o melhor restaurante da cidade, o melhor de peixes e frutos do mar,
e na categoria melhor chef também! Bom, infelizmente não levou o prêmio de
"bom e barato"... ;o)
Também já li que foi o primeiro peruano do país. Pode ser,
mas hoje, o que se vê lá não é muito peruano, não. À parte das ceviches e do
pisco sour, os pratos são peixes e frutos do mar em criações super inspiradas,
que fogem do óbvio, mas sem ligação direta com a culinária peruana tradicional
(falou a entendida, né? Hahaha!)
Vamos ao que interessa: para começar, o pisco sour. Acho que
já tomei melhores, mas tá valendo...
Para entrada, fomos de piqueo. Basicamente, uma
seleção de frutos do mar empanados (peixe, lula e camarões) deliciosamente
crocantes e sequinhos para "picar". Muito bom, mas espiando a mesa ao
lado (os pratos demoram um pouco mais do que o normal, e as mesas ficam um
pouco mais próximas do que o desejável. Portanto, desta vez, a culpa não foi da
minha curiosidade! ;o)), ficamos arrependidos por não provar uma das várias
opções de ceviches...
Os pratos principais selecionados foram: Lula recheada com
arroz e shimeji ladeada por pescado em salsa levemente picante (não lembro o
nome do prato, nem achei na web) e Otani (peixe grelhado e camarão ao molho
agridoce de gengibre, com arroz de alho). Os dois estavam maravilhosos. É
engraçado. No meu, é claro que o pescado estava ótimo, mas excelente estava
mesmo o arroz de alho! Rsrs! Raspei o prato literalmente, pra não deixar
nadinha do molho, nem grão de arroz sobrando!
As porções são generosas. E as sobremesas não nos apeteceram
tanto. Assim, depois do café, chegou a hora de mandar descer a
"dolorosa"... ;o) Ficou R$110 por pessoa.
Dia seguinte, madrugamos pois havíamos fechado um passeio
para Maragogi. Não vou emitir opinião sobre se vale a pena ou não fazer
bate-e-volta de Maceió a Maragogi. Para mim, valeu. Primeiro porque queria
fazer algo fora de Maceió, e não tinha conseguido achar o passeio para o Rio
São Francisco. São duas horas para ir e outras duas para voltar, e apenas 1
hora e meia nas piscinas naturais. E lá é lindo mesmo. Por isso, talvez valha a
pena ficar mais tempo, como recomendam muitas pessoas.
Mas eu descobri que sou uma fresca. Enjôo no barco, escuna,
bote etc. etc. 1h30 ininterruptas no mar, por mais lindo, cristalino,
com peixinhos e verde-água que ele seja, é meio too much, me pinica, me dá sede
e não há protetor solar que resista. Ou seja, só ia aguentar ficar lá por mais
de um dia se ficasse naqueles resorts (o Salinas de Maragogi não seria nada
mau! Rsrs!). Não adianta. A viagem serviu bastante para mostrar que algumas
belezas naturais, para mim, funcionam muito melhor no cartão postal do que ao
vivo. Pronto, falei! É difícil, mas aos 30 e poucos, a gente precisa começar a
se aceitar do jeito que realmente é... Fazer o quê, né?
Na volta das piscinas naturais, o almoço não foi digno de
nota. Então, passemos logo ao jantar, a última refeição da viagem! ;o)
Escolhemos o Akuaba, que encontramos bem próximo ao hotel,
em Jatiúca, cuja proposta é oferecer cozinha afro-baiana! ;o) O atendimento foi
excelente, a propósito! Começamos com um acarajé enooorme (um só dá
tranquilamente para duas pessoas). A idéia é bem bacana, pois os ingredientes
vêm separados, de modo que cada um pode colocar o que mais lhe agrada, na
medida que quiser.
Para seguir na linha baiana, pedimos o bobó de camarão, que
veio lindo e borbulhante como na foto:
Pena que não dá para sentir o cheirinho e gosto! Estava
muito bom. Não bate o da minha mãe, mas aí, já é covardia. Rsrs! Nem lembro se
houve sobremesa, pois como vocês podem ver, dava para ficar bem satisfeito, né?
Ah, houve sim: uma cocada de forno! Mas nada memorável. Nem foto...
Com cerveja e café, pagamos R$ 50 cada.
Maceió tem muitas opções gastronômicas a serem exploradas!
Não cabem numa viagem só! Felizmente! Porque eu já não estava cabendo na minha
calça jeans! Hahaha!"
Post por Patrícia I.
Fotos: Patrícia I.
Serviço de utilidade pública:
Post por Patrícia I.
Fotos: Patrícia I.
Serviço de utilidade pública:
Picuí: Av. da Paz (antiga av. Dq. de Caxias), 1.140, Jaraguá - Maceió/ AL - tel. (82) 3223-8080
Wanchako: R. São Francisco de Assis, 93, Jatiúca - Maceió/ AL - tel. (82) 3377-6024
Akuaba: Rua Ferroviário Manoel Gonçalves Filho, 6, Mangabeiras - Maceió/ AL - tel. (82) 3325-6199
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