quarta-feira, 24 de julho de 2013

Bolos caseiros

Bolos caseiros é o novo cupcake, né? Tem tanta loja abrindo recentemente... e não me assusta – quem não prefere pagar R$ 10, R$ 15 num bolinho quentinho e pronto a fazer em casa e ter aquele montão de louça para lavar?!?! É tão gostoso ter um bolinho simples, de fubá ou milho, para tomar um chazinho em casa, ou para comer no café da manhã...

Já experimentei dois – o Tradicional Bolos Caseiros, que vende bolos simples a R$ 10 (sim, DEZ reais!), e o Casa de Bolos, um pouquinho mais caro (uns R$ 14~15).
Comparando, prefiro os bolos do Casa, porque achei o do Tradicional meio oleoso demais. Além disso, o Casa vende mini-bolos (R$ 9), cujo tamanho é perfeito para um casal sólo (o grande acaba ressecando e endurecendo, de tanto tempo que fica lá...). O contraponto, além do preço, é a variedade – não no cardápio, que acho que é igual, mas sempre que fui ao Tradicional, havia vários sabores disponíveis na hora.

Outro na mesma linha, mas que eu ainda não experimentei, é o Bolo à Toa. A Luciana disse que os bolos são bons, mas o atendimento carecia de um treinamento (mas isso faz meses, quem sabe melhorou, né...).

Voltarei? Sim, provavelmente ao Casa. Primeiro que prefiro os mini-tamanhos; segundo que há uma loja ao lado do meu açougue favorito.
Para ir: comprar e comer com chá.
Tipo: bolos simples.

Serviço de utilidade pública: mais fácil procurar no site, porque há muitos endereços.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Sanduíche de pernil do Estadão

Sexta passada, fomos ao Teatro Jaraguá ver a peça Em Nome do Jogo (super recomendo! Boa história e boas atuações). Na saída, descemos o estacionamento e chegamos, do outro lado da rua, ao Bar Estadão, um dos endereços mais tradicionais de São Paulo.
O garçom, ultra simpático, arranjou-nos um cantinho tranquilo para comer (em pé), pegou os pedidos e disse para nos servirmos das bebidas diretamente na geladeira. Pedimos, óbvio, o lanche de pernil (R$ 11 – tamanho: um pão francês MUITO bem recheado), um dos maiores crássicospaulistanos.

Eu já havia comido o lanche de pernil do Estadão há muito, muito tempo, quando saí de uma balada da SanFran nos longínquos tempos da faculdade (acho que nem estava na FEA nessa época, só estava acompanhando minha irmã, franciscana de carteirinha). Tinha lembranças superboas do lanche, mas o melhor tempero é a fome, né... e a gente sempre saía faminta das baladas... minha impressão não era exatamente confiável.
Mas agora pude comprovar: não era só a fome – o povo paulistano é gordinho mesmo e não elege seus clássicos a esmo! Da mesma forma que o pastel de bacalhau do Mercadão é bom de verdade, o lanche de pernil do Estadão não decepciona!!! O pernil é molhadinho, supergostoso e superbem temperado. Uma delícia!!

Voltarei: sim!! Lugar BBB (só não é bonito, é bem pé-sujão, na verdade... mas é bom e barato).
Para ir: a qualquer hora – o Estadão é 24h.
Tipo: sanduíche de pernil mais famoso de SP.

Foto: Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Vd. Nove de Julho, 193, Centro – tel. 3257-7121.

sábado, 20 de julho de 2013

Mais um de casamento

Ae noivinhas de plantão, segue indicação de buffet para seus casamentos – o Julio Perinetto fez toda a parte de catering do casamento do primo do HK, a que fui domingo passado, e mandou bem!
As entradinhas estavam divinas! Tinha um monte delas e TODAS gostosas – caldinho de abóbora, espetinho de camarão, moquequinha de frutos do mar com arroz com coco, barquinha de queijo com rúcula e presunto cru, canapé de chèvre, canapé de cogumelos, escondidinho, rabada com polenta (noivo chef é assim – ousa até no casamento! Amei!)... hmm... não devo ter lembrado nem da metade.
O buffet estava bom, na minha opinião (especialmente a salada de pupunha com atum, absurdamente boa), mas ouvi críticas em relação à carne... pô, mas é difícil realmente manter a carne no ponto num buffet (para não dizer impossível)... e o risotto e até a massa. É muito difícil servir comida perfeita para muitas pessoas...
At last, a mesa de sobremesas estava de morrer (infelizmente, depois de tudo isso acima, não consegui comer nem metade das coisas que pretendia) – o tiramisù de doce de leite (ao contrário do que se pensa) estava doce na medida certa e maravilhoso, assim como o sorvete de jabuticaba – PURA fruta... Ai, ai... se fosse agora... ;o)




Para finalizar, indico também o lugar – foi na LINDÍSSIMA Fazenda Vila Rica, em Itatiba, 1h30 de São Paulo. De babar.




Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Bendito Quindim

Minha irmã está fazendo regime agora e percebi uma coisa bem engraçada sobre ela: o que ela gosta é de comprar o quitute, come-lo era mera consequência da compra! Por isso, agora que ela está cortando calorias, ela me compra quitutes! Só esta semana, já ganhei 1 cupcake e 2 docinhos – e ela, perseverante que só, resistiu dar sequer uma mordidela neles.
Cada sacrifício que a gente faz pela família, não é... hahaha!

Enfin, os 2 docinhos, do Bendito Quindim, merecem ser mencionados aqui no blog. O quindim (comi o tradicional, porque tem de tudo-quanto-é-sabor) estava bem gostoso, mas ainda perde para outros quindins memoráveis que comi na vida (um deles é o quindim da Rua Caiowáa, 2.324, pertinho da estação Vila Madalena – não sei o nome da loja, mas tem um quindim de lamber os beiços), mas o brigadeiro de leite Ninho estava UMA DELÍCIA! Super molinho, doce na medida certa, aquele gostinho inconfundível de leite Ninho... hmmm!! Quero mais! ;o)


Não sei o preço das coisas porque não se pergunta preço de presente, mas minha irmã disse que é caro, especialmente considerando o tamanho (é realmente tamanho de docinho de festa).

Voltarei Irei? Quando estiver pela região, sem dúvida, mas acho que não iria até lá só para comer um docinho... normal, né?
Para ir: tomar um cafezinho e comer um docinho.
Tipo: quindins e brigadeiros dos mais diferentes sabores.

Foto: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: R. Demétrio Ribeiro, 605, Tatuapé – tel. 3805-8430 + Rua Gomes de Carvalho, 1165, Vila Olímpia – tel. 3258 5588

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Arais do Carlinhos

No banco, eu trabalhava com um menino que tinha ascendência armênia, o João. Você pode achar diferente, mas aposto que conhece bastantes armênios sem desconfiar. Todos cujos sobrenomes acabam com “-ian” são! Inclusive a Sarah Chofakian, a diva dos sapatos (os armênios estão para sapato assim como os coreanos estão para roupa).
O João compartilhava comigo o amor pela comida e sempre conversávamos bastante sobre as maravilhas da culinária armênia (e japonesa e italiana e brasileira e qualquer outra que aparecesse na nossa frente...). Infelizmente, eu só ficava imaginando e babando, porque são raríssimos os restaurantes especializados... e o único de que tenho notícia, o Carlinhos, é longe pra dedéu...
Bom, a boa notícia é que já rola ter um glimpse de comida armênia mais perto menos longe de casa – o Arais do Carlinhos abriu um segundo restaurante na Vila Olímpia (o primeiro fica no Bom Retiro)!

O Arais diferencia-se do Carlinhos porque serve basicamente arais e outras comidinhas leves e rápidas (wraps, sanduíches etc.) – é um armênio fast food (!). Entretanto, é só um “glimpse” porque, na realidade, arais não é um prato armênio... é uma invenção do Carlinhos (que era armênio)! Hahahaha! É um pão sírio recheado de carne moída, temperada à moda armênia. Leve, úmido, DELICIOSO!
Mas, no Arais, você também encontra algumas coisas tipicamente armênias, como o basturma (leia-se “bastermá”), uma carne curada e bastante temperada, coberta com condimentos, com destaque para a páprica. BEM bom.

Da última vez, pedimos o arais de carne com queijo (R$ 14,80) e o basturmalã (R$ 19,30). O basturmalã vem no prato – um pão sírio, basturma fritinho e 2 ovos fritos com gema mole em cima. Para fazer bastante lambança.


Conta ficou R$ 45,87, com 2 águas. Saladinha gostosa, bem temperada e fresca é cortesia.

Na primeira vez (quando fui ao endereço da Vila Olímpia), o dono (simpaticíssimo) empolgou-se tanto com a menina japonesa que queria experimentar basturma que resolveu fazer um wrap por conta da casa só com basturma e omeletinho. UMA DELÍCIA! Não está no cardápio, mas tenho certeza que fariam de novo sem hesitar!

fernandica é ir com várias pessoas e pedir vários arais/wraps diferentes para todo o mundo comer um pouco de tudo (eles já vem cortadinhos de forma a facilitar o compartilhamento).

E a cricrítica vai para o horário de funcionamento– especialmente a filial da Vila Olímpia, que fica no terraço de um prédio baixinho, ao ar livre, seria um lugar perfeito para happy hours regados a cervejinha... mas, fechando às 16h, fica meio difícil.

Para quem quiser se aprofundar na culinária e na cultura armênia, #ficaadica da UGAB, associação de descendentes e imigrantes que vende, dentre outras delícias, o manti, o fantástico capeletti armênio!

Voltarei? Sim! Adorei.
Para ir: e ficar com vontade de comer mais comidinhas armênias (de verdade).
Tipo: lanchinho/ almoço leve.

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Rua Correia de Melo, 103, Bom Retiro – tel. 4323-2290 + Avenida Dr. Cardoso de Melo, 1671 – Cobertura, Vila Olímpia – tel. 4328-4666

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Elaine Monteiro

Descobri o Elaine Monteiro completamente por acaso, quando estava procurando vestido de madrinha de casamento (alguém aí tem dica de loja com vestido BBB???). Parece uma casinha de boneca, de tão gracinha!
Na verdade, eles já trabalhavam com docinhos e cupcakes para festas e, agora, abriram o ateliê para pessoas partyless conhecerem o trabalho. Docinhos, bolos, cupcakes, pães de mel, alfajores... tudo bonitinho e bem feitinho. Para acompanhar, cafezinho Nespresso e atendente super simpática e prestativa.

Os preços são padrão – R$ 3 os docinhos, bombonzinhos. O mini-pão de mel, R$ 5.
Os doces são BEM doces, mas, como são pequenininhos, não enjoam.

Voltarei? Talvez, quando estiver na região depois do almoço ou no meio da tarde.
Para ir: e tomar um cafezinho acompanhado de docinho.
Tipo: café.

Serviço de utilidade pública: Al. Itu, 1.136, Jardim Paulista – tel. 3895-5873.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Amüse Food Store

Dica quente da Luciana e do Evandro: depois de encher a pança almoçar na Feirinha Gastronômica (que "tá" rendendo post que só!), aproveite para conhecer a Amüse Food Store, há 1 quadra da Feirinha.
É uma das lojas de comida mais legais que já vi ever. Nas prateleiras e nas geladeiras, comida pronta para gente rica chic que não quer tem tempo para cozinhar. Tem desde aperitivos e “acessórios” como vol-au-vent já pré-assados, sem recheio, e molhos para saladas e para massas, até a sobremesa (mousses de chocolate e de cupuaçu em saco de confeiteiro, já com bico, para você fazer uma graça na hora de servir), passando, obviamente, pelo prato principal (em saquinhos, embalados a vácuo – basta colocar em uma panela com água fervente por 10 minutos). Também vende vinho, porque a ideia é você sair da loja com todo um jantar (especialíssimo, diga-se de passagem) pronto!
As embalagens são todas LINDAS e bem pensadas. Tudo tem uma cara fantástica e deliciosa.

Levamos o cassoulet de frutos do mar para experimentar. Congelamos (ganha-se 3 meses de validade!) e descongelamos. Taí na panela:

Muito bom tempero, muito gostoso, frutos do mar cozidos no ponto correto... Super aprovado!

Claro que tudo tem seu preço... e os do Amüse não são baixos... hahaha! O cassoulet de frutos do mar, por exemplo, estava R$ 32 (porção individual grande) porque estava em promoção (vencia no dia seguinte)... normalmente, seria R$ 41 (se não me engano). Mas você não precisa comprar todo o jantar lá (e gastar mais do que gastaria num restaurante, tendo ainda que lavar a louça depois), só alguns itens (como um molho para o espaguete, ou a mousse de chocolate) já dão aquele toque especial, sem encarecer absurdamente.

Voltarei? Possível. O raviolini de brie (R$ 20) tinha uma cara boa, assim como os molhos prontos. O creme de cupuaçu é um charme, também, quando for levar a sobremesa para um jantar na casa de alguém.
Para ir: e levar para casa, ou comer lá mesmo (tem um espaço para serviço).
Tipo: lojinha gourmet de dar inveja nas estrangeiras!

Foto: Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Rua Girassol, 223, Vila Madalena - tel. 2548-6605

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Trivial Gastronomia

Conheci a Trivial Gastronomia pela Feirinha Gastronômica (ó o incentivo para pequenos restaurantes aí...!), entrei no site e na página do Facebook e descobri que eles servem almoços a preços superjustos, pertinho do trabalho (mesma rua do Mestiço). Claro que tinha que ir lá conferir.

De entradinha, tomamos uma sopinha de ervilha bem ralinha e gostosinha.
Depois, pedi a moqueca de pescada branca com farofa de banana e arroz integral, enquanto HK foi de berinjela a parmegiana (que estava mais para moussaká).
Moussaká
Qualquer baiano/ capixaba, ou baiano-capixaba, ficaria possesso ao ouvir chamarem aquele prato de moqueca, mas trata-se de licença poética – é uma pseudo-moqueca para dias úteis (quem trabalha depois de comer moqueca de verdade?!). Mesmo assim, estava bem gostosinha, com cara de comida feita em casa.

De sobremesa, por indicação do garçom, fui de pudim – ou melhor, uma generosa fatia de pudim sem furinhos e ultra cremoso! Recomendo!

O almoço executivo, com entrada, prato principal e sobremesa, fica R$ 25 (+ serviço), enquanto o prato do dia fica R$ 23. A água filtrada é cortesia!
Os pratos variam todos os dias (umas 3 opções) e há o P.F. (R$ 21), que vem com saladinha, arroz, feijão, farofa e uma escolha entre bife acebolado, frango assado, linguiça ou omelete.
Achei justíssimo, mas, como felicidade é relativa, acabei achando cara a porção de R$ 15 na Feirinha (já que um prato inteiro + entrada + sobremesa teria ficado somente R$ 10 a mais!).

Voltarei? Possivelmente. Comidinha bem feita, com cara de caseira, a preços justos.
Para ir: Com o pessoal do trabalho, quando estiver por perto (não vale se você tiver que pegar táxi e tudo mais). Só abre de segunda a sexta, na hora do almoço.
Tipo: Almocinho caseiro e caprichado na região da Paulista.

Foto: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Fernando de Albuquerque, 77, Consolação – tel. 3798-3002.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Peixe à Fiorentina

Um dos pratos favoritos do HK é o Peixe à Fiorentina da Cantina Liliana, lá de Santos. Ele come este prato desde pequeno e é sempre feliz. Porque é sempre feliz, nunca nem experimenta outras coisas do cardápio... para quê mexer em time que está ganhando, não é mesmo?
Faz um tempão que queria reproduzir o prato em casa, mas nunca tomei coragem – tem quase mais etapa do que panqueca! Mas, sabe-se lá por qual razão, simplesmente acordei inspirada outro sábado. 
Lá vai nossa longa jornada:

Creme de espinafre (usei a receita do Panelinha):
- 1 maço de espinafre ou 400g de espinafre congelado e picado;
- 2 colheres de sopa de farinha de trigo;
- 2 colheres de sopa de manteiga;
- 2 xícaras de chá de leite;
- sal, pimenta-do-reino e noz-moscada a gosto.

1. Se for usar o espinafre congelado, vá direto para o terceiro passo. Caso contrário, comece separando as folhas dos talos. Os talos não serão usados nesta receita. Coloque as folhas de molho por uns 10 minutos numa tigela. Em seguida, em vez de escorrer a água, retire as folhas e coloque num escorredor. As "sujeirinhas" ficam no fundo da tigela.
2. Há três maneiras de fazer o segundo passo, que é cortar as folhas de espinafre:
a) se for à mão, junte as folhas em pequenas porções, enrole como um charutinho e, com uma faca afiada, corte em tiras bem fininhas e, em seguida, pique as tirinhas;
b) a segunda maneira é usar um hand mixer quando o creme já estiver quase pronto, portanto, agora você não precisa fazer nada;
c) na terceira, o creme vai para o liquidificador.
(adivinha qual das 3 eu uso - a que dá menos trabalho e deixa menos louça para lavar - sim, acertou - a "b")
3. Leve uma panela média ao fogo baixo. Acrescente a manteiga e, quando derreter, junte a farinha de trigo e mexa com uma colher de pau por 2 minutos.
4. Retire a panela do fogo, acrescente o leite de uma só vez e mexa vigorosamente com um fouet (batedor de arame). Volte a panela ao fogo e continue mexendo por 10 minutos, até o molho engrossar.
5. Acrescente ao creme branco o espinafre reservado.
6. Tempere com uma boa pitada de sal, pimenta-do-reino e capriche na noz-moscada. Deixe cozinhar por 15 minutos, sem parar de mexer.
7. Para finalizar o creme, os tempos de cozimento dependem da sua escolha de espinafre:
a) se estiver usando o espinafre congelado, provavelmente já estará bom. Se preferir um creme mais encorpado, continue cozinhando por mais alguns minutos (não é o caso para esta receita... melhor ter um creme mais ralinho);
b) se o espinafre for fresco, e as folhas já estiverem picadas, continue cozinhando por mais 15 minutos, até que o creme tenha engrossado;
c) caso as folhas estejam inteiras, com o hand mixer, bata na própria panela, apenas para picar as folhas;
d) se for usar o liquidificador, bata rapidamente, apenas para triturar as folhas. Em seguida, volte o creme à panela e continue cozinhando os 15 minutos necessários para engrossar o creme.
8. Retire do fogo.

Purê de batata bem molinho:
- 3 batatas médias (não tenho nenhum tipo favorito);
- manteiga;
- leite;
- sal;
- queijo ralado.
Descasque as batatas e corte em pedaços do mesmo tamanho e leve para cozinhar no fogo com água e um pouco de sal. Quando ela estiver molinha, retire do fogo, passe num espremedor de batata e, se tiver paciência como o HK, uma segunda vez, numa peneira de aço inox (fica mais lisinho).
Numa panela (pode ser a mesma onde cozinhou as batatas - seja sustentável lavando menos louça!), derreta um pouco de manteiga (1 colher de sopa cheia), adicione as batatas espremidas e mexa um pouco. Depois, vá adicionando o leite aos poucos e misturando, adicionando o leite e misturando... até ficar na consistência que quiser. Para este prato, eu gosto de purê bem molinho. Quando estiver bom, tempere com sal/ queijo ralado.

Peixe empanado:
Esse é fácil – tempere os filés de peixe (usei filés de linguado congelados) com sal e pimenta-do-reino (ou lemon pepper, se tiver); passe os filés (a) em farinha de trigo, (b) em ovo batido com um pouco de água e (c) em farinha de rosca (compre na Liberdade aqueles mais crispy); frite em uma frigideira anti-aderente com um pouco de óleo até ficarem dourados.

Montagem:
- um pouquinho de creme de espinafre;
- peixes empanados;
- mais creme de espinafre;
- purê de bata somente rodeando a travessa;
- muito queijo ralado para gratinar.


Infelizmente, nosso forno não tem a função “gratinar”, o molho cobriu o purê e ficou uma coisa lindja-que-só...


Mas tudo que ficou feio (e gordo), ficou gostoso!!!!
Até minha sogra (que quase nunca aprova meus pratos! HAHAHA!) gostou! Só disse que podia estar menos salgado (lá em casa, a gente é acionista da Cisne...), e o creme de espinafre, mais ralo (concordo... fiquei tão preocupada em ficar ralo demais, que acabei engrossando além da conta).

Bom, quem quiser se aventurar...
Eu tô com preguiça só de lembrar. Vai demorar mais 1,5a de casada para me inspirar novamente.

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon.