quarta-feira, 24 de abril de 2013

Happy Lunch

Recentemente, fui almoçar em 2 lugares a que iria tipicamente para um happy hour - o Donostia e o Aconchego Carioca (aliás, eu fui, de fato, conforme este e este posts).

No primeiro, onde eles infelizmente não mantém a influência espanhola do cardápio noturno, o almoço tem menu executivo a preço fechado - entrada: 2 opções de pintxo ou salada; prato principal: 3 opções de carnes grelhadas (fui de mignon suíno) com 2 acompanhamentos à sua escolha (pedi uma saladinha generosa de alface e batatas rústicas, super gostosas, mas também recomendo o arroz com ervas, que estava delicioso); e sobremesa: fruta ou sorvete (industrializado) ou café Nespresso.
O atendimento é atencioso, como à noite; a comida é muito bem feita (exceto pela carne, que estava seca), o ambiente é super tranquilo e agradável, e o preço é bem decente - R$ 24,90 + serviço + bebidas.
A tristeza é pagar no cartão, porque não aceita Visa Vale... (hahaha)

O plano da casa (que começou a funcionar para almoço há pouco tempo) é criar um cardápio de almoço espanholish, bem mais em linha com a proposta inicial da casa, mantendo a ideia do preço fechado. Isso deve acontecer no segundo semestre.
Infelizmente, como era de se esperar, o preço deve aumentar um tanto... para a casa dos R$ 40.

(A fernandica é dispensar o café para toma-lo acompanhado de um Cupcake da Luana, há menos de 2 quadras de lá)

Serviço de utilidade pública: Rua Simão Álvares, 484, Pinheiros - tel. 3034-0996


Já o Aconchego Carioca, além de manter sintonia com seu cardápio noturno, bem brasileirinho, serve à la carte (mas tem que estar em grupo grande, porque a porção é generosona!!) + menu executivo.
O menu executivo vem com saladinha-inha fresquíssima, 2 opções de prato principal e fruta/ doce. Eu fui de carne seca com purê de abóbora - delicioso!!!!! O feijão (preto, como se come no Rio) vem numa marmitinha fofa de alumínio, assim como a farofa (gostosa, mas carregadíssima no sal). Superbom! Tudo por R$ 32,90 (com bebidas, serviço e café, fica por volta de R$ 45).
Falando em café, acho que é coado, porque é bem fraquinho, como o que a gente bebe de manhã, na casa dos pais. E vem com um mini-bolinho de fubá. Coisa mais retrô e fofa, impossível!

Gostei muito!

Aproveitando, já complemento meu primeiro post sobre o Aconchego - fui outra vez, com mais gente, e pude experimentar outras delícias, como o pastel de tapioca recheado de camarão e o bolinho de feijoada - que não é tão bom quanto o de virado à paulista. Continuo super-recomendando!

Serviço de utilidade pública: Al. Jau, 1.372, Jardins - tel. 3062-8262

terça-feira, 23 de abril de 2013

A Cigarra Tutoia

Como uma imagem pode traduzir mais que mil palavras...

!!!!!!
!!!!!!!!!
!!!!!!!!!!!

Cuma?
Assim ó:

Foto: Helio Kwon.
Vídeo: Foodwishes.

domingo, 21 de abril de 2013

Revisões da baguete

Depois de falar, outro dia, tão infladamente sobre a baguete do Bonheur de Pain, estou quase arrependida.
Não sei o que aconteceu, mas acho que meu post amaldiçoou o lugar.
Desde que escrevi, já voltei umas três vezes e o pão simplesmente não é mais a mesma coisa...
O cascão perdeu a crocância e está sempre com cara de amanhecido... E o miolo está cada vez menos buracoso e aerado...

Uma tristeza sem fim.

Só não estou completamente amargurada porque descobri outra baguete das boas - a do Le Pain Quotidien (por que não pensei nisso antes??!?).
Almocei lá outro dia, mas só neste último sábado fui tomar café da manhã. Comemos muito bons croissants e pain au chocolat, com mini-manteiga Président e geleia à volonté e levamos uma baguete para casa, exageradamente embalada (o que acabou sendo bom, ou comeríamos baguete toda babada by Theodoro).
Óbvio que não era uma Eric Kayser, mas... vamos tentar ver o copo meio cheio, né.

O problema do Le Pain é que não fica no caminho de casa... então, vou continuar torcendo vigorosamente para o Bonheur voltar a ser bom (e melhorar).

Ah, esqueci de falar outro dia - se estiver buscando, também, uma baguete boa, é importante que procure uma de fermentação natural (alguns lugares tem vários tipos de baguete, e a gente sempre fica naquela dúvida sobre qual pedir).

sábado, 20 de abril de 2013

Último post sobre Paris (finalmente!) - Dicas turísticas

Quem vai a Paris pela primeira vez, tem, sim, que fazer toda a maratona pelos pontos turísticos e principais museus. Tem muita coisa interessante para ver e recomendo, pelo menos, 4 dias inteiros (e você ainda terá que definir prioridades, porque provavelmente não terá tempo para ver tudo).

Para facilitar a organização, seguem os principais pontos de interesse, aglutinados por região:

A Basílica de Sacre Coeur fica meio afastada do resto dos pontos turísticos (mas merece um momento do seu dia, porque é bonita e porque oferece uma visão privilegiada da cidade), então, visite-a num dia em que também tiver outra coisa meio deslocada. Aproveite para ver a Place du Tertre, que fica atrás da Basílica e tem dezenas de artistas de rua (cuidado para não virar modelo vivo de algum).
Se tiver tempo, suba a escadaria da Basílica e veja a cidade inteirinha (mas só se não for claustrofóbico, porque a escada é super íngreme e estreita) e/ou passe na rue des Martyrs, há uns 5 minutinhos de caminhada rápida, para comer a "melhor alguma coisa" de Paris.

Nessa região, como em qualquer do mundo outra abarrotada de turistas, não fique com cara de turista bobo, fique de olho na sua mochila e nas suas coisas e não dê o pulso para os tiozinhos na frente da escadaria. Lá está cheio de trombadinhas e, de pulserinha, já nos basta a do Nosso Senhor do Bonfim!

Na região de Le Marais (cujas ruelas e lojinhas merecem uma tarde inteira de caminhada sem rumo específico), não deixe de visitar a lindíssima Place des Vosges e, se quiser, a Casa de Victor Hugo, que morou lá de verdade.

Indo no sentido do 12ème arrondisement (para os limites da cidade), você encontrará o lugar onde ficava a Bastilha (que não existe mais) e a Ópera da Bastilha, bastante moderna (para quem acha que só há casas de ópera modernas em Sidney). Lá pertinho, tem o Canal Saint-Martin, recomendado pelo Spotted by Locals para uma saída noturna.
Já no sentido do 1ème arrondisement (Centro), você primeiro vai encontrar o Hôtel de Ville, prefeitura de Paris, e, andando mais um pouco, o Centre Pompidou, um museu ULTRA legal de arte moderna. Ainda que não curta, só o prédio já vale muito uma visita.

Seguindo em frente, você chega à região de Châtelet, onde fica minha querida rue Montorgueil, e, ainda mais para frente, pela rue de Rivoli, ao Museu do Louvre, que dispensa qualquer apresentação...

Depois de passar horas e horas dentro do Louvre (se você for disso), atravesse o Arc de Triomphe du Carrousel e todo o enorme Jardin de Tuileries. Ao final dele (se ainda estiver com pique de museu), há o Musée de l'Orangerie, meu favorito em Paris - pequeno e coeso, praticamente todo voltado às ninfeias de Monet.
Seguindo adiante, atravesse a Place de la Concorde e imagine a dor de barriga que Maria Antonieta deve ter sentido quando, prestes a ser decapitada, viu aquela praça inteira lotada de gente sedenta por sangue (que o povo adora mesmo é sangue e paetê, né!).
Logo em frente, chega-se à Campos Elíseos Champs-Élysées - primeiro, a uma parte arborizada e menos comercial (à esquerda, veja o Petit e o Grand Palais, ambos criados para a Exposição Universal de 1900 - e torça para ter alguma mostra bacana na época da sua visita); segundo, a parte mais famosa (e cheia de gente), com suas lojas de marca e com a mais famosa filial da Ladurée.
Ao final, óbvio, a grande cereja do bolo - o Arco do Triunfo (gente! Vi agora no site que dá para alugar o Arco para um evento particular! Hahahaha!).
Vista do Arco do Triunfo
Agora (obviamente, em outro dia), voltando ao Hôtel de Ville, virando à esquerda, pela Pont d'Arcole, você vai chegar à Île-de-la-Cité, que, apesar de pequena, tem vários pontos turísticos, começando pelo seu mais famoso - a Catedral de Notre Dame, que completa 850 anos em 2013 e está cheia de eventos comemorativos.
Não sei se alguma coisa mudou (por causa da celebração), mas, em 2010, era possível subir as torres para ver os sinos e as famosas gárgulas de perto. O problema era a fila, de, no mínimo, 1h. Não acho que valeu a pena esperar, mas, pelo menos, tirei boas fotos:

Além da catedral, não perca a Sainte Chapelle (especialmente se for depois de 2014, quando a restauração de seus lindíssimos vitrais finalmente terá acabado!) e a Conciergerie, antiga prisão da época da Revolução Francesa, que "hospedou" prisioneiros célebres como Maria Antonieta, Lavoisier, Robespierre, dentre tantos, tantos, tantos outros (infelizmente, a visita guiada só é em francês, mas há paineis bastante explicativos até em português!).
Conciergerie
Atravessando o rio novamente, chega-se a Rive Gauche (a margem esquerda). Mais para esquerda é o 5ème arrondisement, a.k.a. Quartier Latin; mais para direita, o 6ème arrondisement, i.e. St. Germain-des-Près.
O Quartier Latin é o bairro universitário de Paris e, como todo bairro (cidade etc.) universitário, é supercheio de gente e de vida. Uma boa região para se ficar hospedado, aliás. Visite a Sorbonne (veja as dicas do Conexão Paris), o Pantheón, onde estão as criptas de Voltaire, Rousseau, Victor Hugo, Marie Curie, dentre outras mentes brilhantes...
Já St. Germain é o Itaim Bibi parisiense - lotado de gente e de carro, cheio de lojas de marca e de restaurantes.
Entre os dois bairros, há o Jardin du Luxembourg, um pequeno parque que abriga o palácio onde fica o Senado francês. O jardim é aberto para visitação e, em todas as vezes a que fui, sempre estava cheio de gente, tomando sol, batendo papo, comendo alguma coisinha antes de voltar às aulas...
Jardin num sábado de sol após um inverno gelado
Andando para a esquerda (talvez valha a pena pegar o RER...), às margens do rio Sena, você chega ao Musée D'Orsay, o museu do Impressionismo, cujo prédio, uma antiga estação de trem, vale a visita ainda que você não curta o movimento já tenha visto o acervo quando ele veio ao CCBB de SP (e RJ).
Logo mais, há o Musée de l'Armée (a.k.a Hôtel National des Invalides), que conta com objetos militares de tudo-quanto-é-guerra por que a França já passou... e a França é um país antigo, já passou por muita guerra, por guerra até demais...! Eu andava, andava e nada daquilo ter fim!! No fundão, fica a tumba onde, a princípio, estão os restos mortais de Napoleão Bonaparte (que morreu exilado). O tamanho faz jus ao ego do homem:

Sem dúvida, foi meu momento mais turista-trouxa em Paris.

(o Les Invalides fica na mesma altura dos Petit/ Grand Palais, separados pela Pont Alexandre III, a mais exuberante de Paris. É lindíssima - vale uma atravessada!)


Do ladinho do Musée de l'Armée, há o Musée Rodin, que, além de ser pequeno e coeso e valer a visita pelas belíssimas e inacreditáveis esculturas de Rodin, ainda tem um jardim agradabilíssimo no "quintal".

Uma estação RER para frente... ELA... só ela, que dispensa qualquer introdução:
Ai, ai...

Quando subimos, fomos de escada até o segundo andar, pegando, daí, o elevador até o topo. Só faça isso se não tiver medo de altura porque as escadas são vazadas e é facilmente perceptível quão alto você está subindo (são nada menos que SETECENTOS degraus...).
Rola comprar champagne lá em cima, mas vai na minha que não é romântico pedir alguém em casamento assim... no meio de taaaanta gente. Tira o escorpião do bolso e reserva uma mesa lá no Jules Verne (é Alain Ducasse!!!!) - isso, sim, vai causar A impressão!

Para outra visão panorâmica da cidade, também há o Tour Montparnasse, que não comento porque nunca fui.

N'outro dia, refeito de andar milhares de quilômetros (acho que é por isso que as parisienses são sempre tão magras...), você arremata os pontos turísticos principais de Paris com a região da Ópera Garnier (a Ópera de Paris), começando pela própria, bien sûr...
Depois, vá andando pela Boulevard Montmartre e pela Bvd. Haussmann, entrando na Printemps e na Galeries Lafayette e saindo boquiaberto, até chegar à Place de la Madeleine.

A Haussmann tem este nome em homenagem a Georges-Eugène Haussmann, o arquiteto contratado por Napoleão III, responsável em boa parte pela harmonia visual da cidade. Ele reformou várias vias, implantou dezenas de jardins, gastou bilhões de francos e teve que pedir demissão depois de ser amplamente criticado pelas suas extravagâncias (povinho sem ambição!! Hahahaha!).
Adoro essas histórias de pessoas a frente de seu tempo.

Para prestar suas homenagens a este homem (e a Jim Morrison, Oscar Wilde, Abelardo & Heloísa, dentre outros), vá ao Cemitério du Pere Lachaise (fica meio afastado).

Acho que estes são os pontos turísticos mais famosos de Paris (ufa...!).

Fora de Paris (afe!!), não tem como não visitar o Palácio de Versalhes (e isso vai te levar um dia inteiro, porque, além do palácio, ainda há os intermináááááveis jardins, o Grand Trianon e o Petit Trianon, um palacete feito especialmente para Maria Antonieta, onde ela vivia em suas próprias regras, sem as etiquetas severas da corte).


Versalhes deixa muito claro, até para quem não estudou muito História, porque a Revolução Francesa foi francesa. É realmente inconcebível um lugar tão absurdamente opulento no contexto do Século XVIII... Já ouvi que o único lugar comparável a Versalhes é Peterhof, há 30km de São Petersburgo... Humpf! Faz sentido, não?!

Outro bate-e-volta clássico de Paris é Giverny, para visitar a Casa de Monet, o jardim e a ponte japonesa...
Tristemente, a Casa só fica aberta de abril a outubro - e ambas as vezes a que fui a Paris foi em março!

Infos adicionais:

- Transporte:
1) para saber qual passe de metrô/trem é melhor para você, recomendo fortemente a leitura deste post. Eu sempre acabo comprando o carnet de 10 billets.
2) se você anda de bike em SP, vai achar baba andar de Vélib, as bikes públicas de lá. Os motoristas respeitam bastante os ciclistas e me senti super segura. Recomendo!
3) você também pode tentar alugar um carro público, o Autolib, mas não tenho infos adicionais... (só sei que só anda dentro de Paris e, por isso, nem procuramos saber melhor)

- Hospedagem:
1) Paris tem tanta estação de metrô que, ficando nos arrondisements de menor número (quanto maior o número, mais afastado do Centro), você provavelmente estará bem instalado. Da primeira vez que fui, fiquei super perto da Gare de l'Est (que é tido como um bairro bem ruinzinho) e mesmo assim não reclamei - era na frente do metrô e, em pouquíssimas estações, estava onde quisesse!
2) Dessa vez, fui mais espertinha e aluguei um apartamento no Airbnb, que é uma das melhores invenções turísticas da internet EVER!!! A experiência foi das melhores e recomendo muito, muito, muito!!!
Em relação a alugar um hotel vs. ficar num apartamento, posso dizer que (i) num apartamento, é como se você fosse um morador da cidade, (ii) é tão barato quanto um hotel de baixa categoria numa localização bem melhor, (iii) você tem a chance de cozinhar com ingredientes locais frescos (como frutos do mar), (iv) você pode pegar dicas do proprietário do apartamento, que é gente-como-a-gente, da cidade visitada!
E em relação ao airbnb.com vs. outros sites de aluguel, posso dizer que (i) você pode pagar com cartão de crédito e não precisa usar serviços de transferência como Western Union, (ii) o caução é um limite pré-aprovado no cartão de crédito que não é efetivamente debitado (somente é reservado), (iii) eles só repassam o dinheiro para o locador 24h depois do horário previsto para check-in (dessa forma, assegura-se que o apartamento realmente existe e está conforme divulgado), e (iv) é muito organizado e user-friendly.

- Sites:
1) Conexão Paris, para informações de Paris de todos, todos, todos os tipos;
2) David Lebovitz, para indicações de comidinhas e restaurantes;
3) Spotted by Locals, para indicações cool, off the beaten track;
4) Paris by Mouth, para mais indicações de comida!!!!

Se quiser alguma dica extra, beijo, me liga escreve aí um comentário!

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon, de 2010 e 2013 + Fondation Claude Monet.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Delicari

São Paulo tem umas coisas engraçadas mesmo... casas especializadas em cupcakes, em bolos caseiros, em cookies, em bem-casado, em pudim... agora, tem até lugar especializado em iogurte!
Fui conhecer o Delicari no sábado, depois de umas comprinhas no Empório São Paulo¹. É uma casa superbonitinha, no meio da Vila Nova Conceição, onde funciona a própria produção com uma lojinha fofa nos fundos.
São iogurtes “feitos com tempo”, sem corantes ou outras coisas artificiais – somente ingredientes naturais e blasterselecionados. O resultado são iogurtes com a consistência cremosa, parecida com a dos novos iogurtes gregos (tipo Nestlé, Vigor & so on), quase sem açúcar, para paladares delicados e suaves. Provamos o de baunilha (que vem com as bolinhas pretas de baunilha!) e de framboesa. Ambos, bem gostosos!

Os sorvetes também estão aprovados - bastante cremosos, com sabor igualmente delicado e suave. Provei o de figo e mel.

Os iogurtes tem 21 dias de validade, então, até rola fazer um estoquinho em casa. O preço varia entre R$ 3,75 e R$ 4. Considerando que o iogurte grego Vigor está R$ 1,99 no Pão de Açúcar e pesa 100g (os da Delicari vem em **lindos** potinhos de 170g), dá para encarar.
Os sorvetes custam por volta de R$ 6 (potinho de 170g). Preço prahalad decente, considerando que o potinho de 100g da Häagen Dazs custa R$ 7,69 no Pão de Açúcar.

Voltarei? Quando estiver pela região, provavelmente. Não mudou minha vida, mas é um produto de qualidade e o custo/benefício não está ruim.
Para ir: comprar e levar para casa.
Tipo: iogurtes e sorvetes naturais e bem mais suaves (sem açúcar) que os do supermercado.

Foto: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Lourenço de Almeida, 819, Vila Nova Conceição – tel. 3044-2624

¹Mudando completamente de assunto: Quando você vai ao supermercado, você confirma os preços que vão passando na registradora? Eu também não. Mas deveria! Em vários, vários, vários lugares já aconteceu de cobrarem um preço diferente do que está na etiqueta. Já me aconteceu na Onofre, numa padaria em Higienópolis... e a última vez foi este sábado, no Empório São Paulo. O valor normalmente não é muito discrepante (a diferença era de R$ 0,10 por sabonete na Onofre e, dessa vez, R$ 0,35 por caixinha de barra de cereais), mas é um absurdo pagarmos um valor maior do que o que nos foi ofertado. Na Onofre, ainda é fácil conferir porque os produtos são individualmente precificados, mas, nos supermercados, o preço fica na gôndola e pode passar em branco...
Não sei se fazem isso propositadamente, mas é curioso que nunca aconteceu de passarem um valor menor.
hashtagsemprealerta!!!!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Nossa pizza favorita, ultimamente


Apesar de continuar amando Bráz e Quintal do Bráz, nossa pizza favorita atualmente é a Burrata al Pesto, da Veridiana (R$ 64). É tomate bem maduro fresco, picadinho, coberto por molho pesto e burrata, um queijo de cabra molão, típico da região da Puglia. A pizza é super leve e fresca, quase uma bruschetta.
Não conseguimos pensar em outra ultimamente!


Voltarei? Sim, já voltei... outras 2x.
Para ir: meio arrumado, que o povo vai todo emperequetado lá!!
Tipo: pizza!

Foto: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública: Rua José Maria Lisboa, 493, Jardins – tel. 3559-9151 (+ o endereço original, em Higienópolis, que dizem que é lindo, mas não fica a walking-distance de casa...)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A jornada pela baguete perfeita

Há uns anos, fui a uma “peça-apresentação” do Olivier Anquier em que ele preparava uma receita enquanto conversava com a plateia e contava histórias da vida dele. Quando fomos, ele fez pão e contou da dificuldade em “acertar” a receita quando chegou ao Brasil. Quando agradava a si, desagradava os clientes; quando agradava os clientes, desaprovava a receita... Isso tudo porque brasileiro gosta de miolo mole e pouca crosta, completamente diferente do francês.

Não é à toa, então, que estamos encontrando uma dificuldade enorme para encontrar uma baguete decente em São Paulo. Já provei as do Pain de France, Quartier du Pain, 7 Molinos, Blés D’or, Le Vin, Douce France (que simplesmente não serve mais baguete)... e todas foram uma decepção. Não passam de um pão francês espichado. Qual é a graça disso???

Outro dia, entretanto, finalmente encontramos algo minimamente próximo a Eric Kayser – a recém aberta Bonheur de Pain, na Alameda Santos (caminho de casa! Uhuuuu!!), tem uma baguete de fermentação natural, crostuda e glutenuda como a vida uma boa baguete deve ser, la tourte.
O padeiro (francês, com sotaque fortíssimo) estava lá todas as vezes em que fomos. Solícito, conversou longamente sobre o treinamento dos funcionários, sobre como não se encontram bons pães em São Paulo, apesar da confeitaria estar muito bem representada, e sobre a dificuldade em fazer bons croissants sem manteiga de alta qualidade (que já era uma teoria minha). Também sugeriu o pão de grãos e o de campagne, que já atingiram um alto nível de qualidade, e avisou que o croissant ainda não está tão bom quanto deveria, mas que ainda chega lá.
O de grãos, já experimentamos e aprovamos!! Agora, aguardamos ansiosamente a melhora do croissant!!

A Bonheur é uma rede francesa, com 2 lojas em Paris, outras 4 espalhadas na França e uma loja, em breve, em Londres.

Voltarei? Sim!! Já estou voltando continuamente.
Para ir: e comprar pão! Tem algumas pouquíssimas mesas dentro e algumas mesinhas na calçada, dispostas de forma parisiense (com as cadeiras voltadas para a rua). Infelizmente, a rua não é muito agradável, porque a Santos é muito movimentada.
Tipo: padaria francesa.

Serviço de utilidade pública: Al. Santos, 551 – tel. 3251-5008

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ici Bistrô


Desde quando estava em Paris, estava com vontade de comer moules-frittes (mexilhões ao vapor, servidos com batata frita). A gente foi ao Léon de Bruxelles – uma rede belga especializada em mexilhões (sic!) e que, aos domingos, serve mexilhões à volonté por um preço fixo. Hashtagideiadegenio é tudo que posso escrever sobre isso. Infelizmente, apesar de fantástica, a ideia não é bem executada e saímos de lá super insatisfeitos e com saudades do Le Jazz (sempre ele).

De volta ao Brasil, como ainda não deu tempo de ir ao Le Jazz porque ainda não tive paciência de reservar (...), resolvemos ir ao Ici Bistrô, em Higienópolis (não sei como os cariocas preferem Moema, se Higienópolis, sim, com suas ruas arborizadas e seus prédios antigos e com personalidade, parece muito Ipanema).
Chegamos lá pelas 20h30 de uma sexta-feira e esperamos uma mesa por cerca de 30’, sentados no bar, bebericando um kir royal (R$ 22), e HK, um suco de laranja (R$ 8) (porque mais do que temer a lei, concordamos que as pessoas tem seus reflexos alterados, mesmo bebendo pouco). O restaurante é iluminado a meia-luz, é um meio formal e frequentado largamente por famílias discretas e pessoas mais idosas.
Já na mesa, pedimos os mexilhões (R$ 49) e steak tartare (R$ 51). Os mexilhões vem numa Staub linda e são feitos sem creme de leite e com bastante salsão (eu odeio, mas achei que não comprometeu o prato) (há também uma versão com curry). Acompanhando, fritas superfininhas e sequinhas, BEM gostosas. O steak estava mais suave do que estou acostumada a provar por aí, mas muito gostoso, acompanhado das mesmas fritas, que dão de 10 nas do Tartar & Co.

Feliz (porque são mais caras) ou infelizmente (porque não precisam de reserva antecipada), as moules do Ici Bistrô não bateram as do Le Jazz na minha lista de moules favoritas da vida...

O serviço foi ok, nada de mais (nem de menos)... mas gostei que eles serviram toalhinhas molhadas para limparmos as mãos depois de nos deliciarmos com as moules! Hahahaha!

A conta ficou R$ 147,51 para duas pessoas, sem couvert nem sobremesa. E eles cobram a jarrinha de água – da torneira. Acho uma mesquinharia sem tamanho.
O site tem cardápio com todos os preços, para ninguém cair de costas.

Voltarei? O restaurante é bom, e a comida, também, mas acho caro para o que é.
Para ir: Com saudades de Paris.
Tipo: Bistrô com comida tradicionalmente francesa.

Fotos (escuras): Helio Kwon

Serviço de utilidade pública:  Rua Pará, 36, Higienópolis – tel. 3259-6896/ 3257-4064.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Doces en Paris

Quando era pequenininha, eu tinha uma oftalmologista, a Dra. Márcia, de quem lembro-me muito pouco. Tenho vagas memórias da sua sala de espera (com brinquedos) e da secretária, que achava meio irritante. Não me recordo do seu rosto, mas tenho certeza que era chic e elegante.
Ela contava que não podia com açúcar... que tinha enxaquecas absurdas quando comia doce. Mas simplesmente não se continha quando ia a Paris. Em Paris, ela se entregava aos doces!!

- O sorvete da Maison Berthillon (não sei porque) é o mais famoso de Paris. É gostoso mesmo, mas nada "de outro mundo". A casquinha com 1 bola custa EUR 2,50.
29-31, rue saint Louis en l'ile. Aproveite para passear pela ilha, que é minúscula e charmosíssima.

- Eu prefiro bem mais o gelato do Grom (é, a rede italiana tem uma loja em St. Germain)!! Em Paris, o preço sobe para EUR 3,70 (casquinha com 2 sabores).
81, rue de Seine.

E uma curiosidade: "sabor do mês" fala-se "parfum du mois" - não é charmoso??

- Não é porque estamos em Paris que qualquer macarron é bom - comemos alguns que simplesmente não valiam as calorias e foram jogados fora quase inteiros.
Infelizmente, minhas dicas são mais do mesmo... Para sabores exóticos e cores absurdamente lindas, recomendo o Pierre Hermé (EUR 1,95 cada). Para os clássicos, o Ladurée (EUR 1,75 cada), que continua sendo meu favorito, apesar do atendimento meia-boca. Para recheios jelly (não cremosos), Gérard Mulot (que cobra por quilo - 5 macarrons ficaram EUR 7,33).

A fernandica é buscar outra Pierre Hermé que não a da rue Bonaparte, que está sempre cheíssima e, não raramente, com fila. Parece que é sopa de St. Eustache!

- Para doces com "d" maiúsculo, recomendo:
1) Jean-Paul Hévin - além dos bombons deliciosos (e caros...), tem uma ótima opção de presentinho - um tubo de chocolate para comer que nem leite condensado (i.e. acompanhando tudo-quanto-é-coisa)! Fantastique!
231, rue Saint-Honoré.

2) Pâtisserie des rêves - uma das lojas mais lindas que vi em toda a minha vida ainda serve doces muito bons em porções dantescas (um foi mais do que o suficiente para satisfazer nós dois).




Poxa, não me lembro do nome do doce, mas estava muito gostoso!
93, rue du Bac (há outros endereços, inclusive dentro do Publicis Drugstore).

3) Sébastien Gaudard - é só mais uma na fantástica rue des Martyrs, mas, como foram os únicos doces que provei nesta rua (e como estavam bons), não posso deixar de cita-la.
Comi o clássico Paris-brest, enquanto HK foi de bomba éclair de chocolate. Aquele gosto consistente de chocolate... Muito bom, sem ser doce demais!
22, rue des Martyrs.

4) Para finalizar, meu preferido dentre os preferidos - Angelina!!!! Simplesmente sensacional!!!!! Não bastasse seu chocolat chaud (conhecido como um dos melhores do mundo) e o clássico Mont Blanc (inventado lá), ainda tem um atendimento de fazer inveja a garçom paulistano (pasme!!!!)! A atendente da loja da rue Rivoli foi simplesmente a pessoa mais doce que encontramos em Paris.

Se você gostar de castanha portuguesa, recomendo que experimente o Mont Blanc (castanha portuguesa, chantilly e suspiro), mas, se aceitar uma sugestão, vá de Saori (um doce feito especialmente para os fãs japoneses da confeitaria) - massa de torta, chocolate branco, geleia de morango e um mousse levíssimo de não-lembro-o-que mais ácido.
Ai, ai... salivo!!!

Os doces custam EUR 6,70 cada um, e o copinho de 200ml de chocolat chaud (à emporter), EUR 4,90.

226, rue de Rivoli (há outros endereços, inclusive dentro das Galeries Lafayette, por um preço consideravelmente mais alto!).

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Gulalá

Dando uma pausa nos posts sobre Paris, você conhece o site Gulalá???
A Fabiana F. (que continua ausente do blog por tempo indeterminado) que me indicou e, apesar de ainda não ter testado a brincadeira, adorei a ideia!

Eles colocam um cardápio de pratos à disposição, você escolhe, compra créditos (1 crédito = R$ 59,90 para duas pessoas), eles fazem todo o mise en place (não na sua casa, mas cortam os ingredientes, fazem a higienização, colocam nas porções adequadas...), entregam na sua casa, você segue a receita (ilustrada e bem passo-a-passo) e come feliz!
Tudo que precisa ter em casa são os utensílios (eles sempre indicam o que você precisa para cada receita) e azeite, vinagre e sal (por favor, isso é o mínimo que se tem em casa!).

A cricrítica vai para o horário de entrega - eles entregam entre as 8h30 ~ 17h30, e você precisa estar em casa para receber (ingredientes frescos e refrigerados) - mas quem está em casa neste horário?????
Ok, nem me responda.