quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Instagram

Ah, pessoal, arranjei um instagram somente para o blog (assim, vocês não precisam mais ser importunados com fotos do meu cachorro no feed de vocês) - @autoindulgente - me procura, me procura!!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Miya

Traímos o Sanpo na sexta-feira (nosso destino quase toda sexta) para experimentar o lamén do Miya, que havíamos visto (e salivado) numa foto do @marcelokatsuki.
Badaladinho, chegamos umas 22h e esperamos uns bons 45’ para sentar. O arquiteto que pensou a casa não foi lá muito brilhante na área de espera – sugere-se que os clientes aguardem no bar, que fica num corredor entre a cozinha e o salão, exatamente onde os garçons passam com os pratos na bandeja, de um lado para o outro.
Enquanto esperávamos, tomando uma cerveja no bar, não-sei-o-que-rolou-só-sei-que o chef Flávio Miyamura (que já trabalhou no DOM e no Eñe) saiu da cozinha (de vidro) para dar um piti com a quem-acho-que-é gerente. Foi um piti relativamente longo e fiquei meio incomodada com a situação.

Sentamos e pedimos o lamén (R$ 37). Os outros pratos do cardápio me deixaram bastante tentada, também. Com exceção do lamén, os outros pratos tem, no máximo, um toque oriental. São mais culinária contemporânea. Bem interessante fusão de temperos e influências.

O lamén é bom – a carne de porco, cozida durante horas e braseada antes de servida, é a melhor dos laméns de São Paulo (dos que comi, pelo menos); o caldo é saboroso e levemente apimentado (leva misô), mas o noodle é industrializado – e isso faz uma diferença absurda... Gostei, mas o Aska continua sendo hors-concours.

De sobremesa, pedimos uma indicação ao garçon, que prontamente sugeriu o bolinho de chocolate. Este, na verdade, revelou-se um mero petit gateau (bem feito, mas ainda sem novidades...). O que salvou foi o sorvete – inacreditavelmente bom, com uma consistência divina de tão macia.

Eu felizmente fui inflexível no meu pedido – mousse brûlée de chá verde (o garçon fez uma cara de desdém, como se dissesse “ah, pobrezinha que não sabe pedir sobremesa”). MA-RA-VI-LHO-SO! Sabor bem suave, consistência da creme catalã do falecido Eñe (quase uma espuma), leve como poucas sobremesas! Adorei!

A conta, com uma tônica e uma Heineken, ficou em R$ 137 para o casal (mas o lamén é dos pratos mais baratos da casa).


Voltarei? Sim, para experimentar os outros pratos e comer mais sobremesas.
Tipo: contemporâneo com mix interessante de ingredientes.
Para ir: em pequenos grupos, de preferência com reserva.

Fotos: @fernanda.i e @heliokwon

Serviço de utilidade pública: Rua Fradique Coutinho, 47, Pinheiros – tel. 2359-8760

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Merecidamente

Estou tão orgulhosa!!! O Gabinae, restaurante dos tios do HK, foi tema do post de hoje do Luiz Américo Camargo!!!!
Parabéns Gabi, tia Sandra e tio Pedro!!
Tá vendo, queridos leitores, não é nepotismo! A comida é das boas mesmo!!!

(a família toda é boa no fogão - o Guaiaó continua sendo um dos melhores restaurantes de alta gastronomia a que fui na vida! Só não pude experimentar o Almoço ainda, infelizmente...)

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Aze Sushi

Na minha última semana na BS, fui almoçar com o pessoal do Jurídico no Kan (foi assim que conheci o restaurante!). O diretor tem o calórico hobby de cozinhar – fez curso de gastronomia (!) e montou uma cozinha dos sonhos dentro de casa – com direito a lava-louça que lava a louça em questão de 5 minutos! 
Curiosamente (porque ele não é oriental), ele adora comida japonesa (comida mesmo, não só sushi) e me deu várias dicas valiosíssimas – além do próprio Kan, foi ele quem me falou do Sanpo (que HK e eu já elegemos como nosso izakaya favorito) e do Aze Sushi.

O chef sushiman Edson Yamashita, do Aze, já trabalhou no Shin-Zushi e no Kan (o original, de Tóquio) e decidiu seguir por uma linha um pouco mais moderna que seus empregadores antecessores, mas seguindo a tradição no que diz respeito à técnica Edomae (que tem umas coisas curiosas, como cozinhar o arroz somente em água mineral, após sei-lá-quantas-horas de descanso...).
Infelizmente, ainda não fui para comer a degustação de sushis, mas já gostei do que provei:
- durante a semana, eles tem um menu executivo a preço bem razoável – você pode escolher um prato principal dentre algumas opções + 2 acompanhamentos + gohan + misoshiro por R$ 45 (aze I). Se quiser dois pratos principais (aze II), sai R$ 55 (se não me engano); e assim por diante. De acompanhamento, sempre peço o aguedashi dofu (que é dos bons) e o guioza (que não bate o do Aska, mas é bom também). De principal, já fui de butano kakuni (supergostoso) e de combinado de sushi (6 unidades, feitos perfeitamente, muito gostosos, mas sem muitas invencionices e ingredientes muito caros – não vá esperando comer polvo). O aze I é mais do que suficiente para uma pessoa com fome normal.
- o lamén (R$ 32) tem um caldo saboroso sem ser pesado, leva o ½ ovo cozido mais perfeito que vi nos últimos tempos (gema quase mole, completamente homogênea, clara perfeitamente cozida e macia) e umas fatias de porchetta supergostosa (podia estar braseada, como no Totto Ramen... ficaria ainda melhor).


E aí, Leo, qual é a próxima?!

Voltarei? Sim! O lamén é ótima alternativa ao Aska (que está sempre com uma fila absurda e ainda não trabalha mais domingo à noite...), os almoços executivos são uma pechincha perto dos outros japas rodízio-horror aqui na região, e ainda quero ir para me empanturrar de sushi.
Para ir: Com poucas pessoas – o lugar não é minúsculo como o Kan, mas só tem mesas pequenas...
Tipo: Japonês dos bons.

Fotos: @heliokwon

Serviço de utilidade pública: Rua Doutor Renato Paes de Barros, 769, Itaim Bibi – tel. 3168-3673

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

La Sabrosa

Fiquei instigada por uma foto do Instagram do @marcelokatsuki e fui atrás do La Sabrosa Taquería. É um lugar bem informal, para comer lanchinhos mexicanos de verdade (FORA TEX-MEX!!), em mesas comunitárias e descartáveis, em estilo fast food (pede no caixa e retira no balcão).
Comi o taco adobado, de porco, bem gostoso, e uma das tostadas (não era a de ceviche), que também estava deliciosa. Lembrou-me do Hecho en Mexico, que também tem um viés menos cheddar-meleca dos outros ditos mexicanos da cidade.



Os pontos negativos, na minha opinião, foram:
- valor: meus dois lanchinhos foram o suficiente para matar minha fome, mas definitivamente não contaria como um jantar. Eles + uma água de tamarindo = R$ 30,50. Pensando de forma absoluta, é barato, mas, relativamente, é mais caro que muito restaurante caro de São Paulo...!
- a não-praticidade de comer sem talheres: adoro a ideia de comer com as mãos (vide La Guapa), mas o negócio fica meio difícil quando o taco começa a se desfazer com o molho e o recheio começa a cair no pratinho e, quando você menos espera, está pegando os pedacinhos de carne com a mão e pondo na boca, que nem uma esfomeada... Um garfinho, só para ajudar nessas horas, ia ser super bem-vindo...

Já que falei dos pontos negativos, tenho que falar das coisas boas, também: Kudos para os atendentes, super simpáticos e prestativos e sempre a postos para tirar as dúvidas dos clientes!

Voltarei? Possivelmente.
Para ir: para um lanchinho.
Tipo: mexicano sem barbecue e cheddar.

Fotos: @fernanda.i

Serviço de utilidade pública: Rua Augusta, 1.474, Bela Vista – tel. 2924-6989

Saudades do Chipotle...

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Café Vélo Vert

Descobri meu novo lugar favorito para almoçar!! É o Café Vélo Vert – um bistrozinho pequeno e charmoso na Pais de Araújo, que vende quiches com salada e almoços detox (!).
O salão (que está mais para corredor) é calmo e decorado graciosamente, as atendentes são simpáticas e solícitas, a salada parece um bouquet de tão fresco e bonito, e a quiche é das boas – massa fininha, recheio na quantidade certa. Ainda por cima, o preço é decente (especialmente para o Itaim) – quiche vegetariana + salada custa R$ 24; quiche não-vegetariana + salada, R$ 22 (ou R$ 20?); e o almoço detox, R$ 28 (com entrada, principal, sobremesa e bebida).
A porta do banheiro tem papel de parede de bicicletas!

Detalhes delicados da decoração

Essa é de camarão, mas a de espinafre com queijo minas é mais gostosa
Fiquei tão empolgada que comprei quiche para viagem (ela vem congelada, então, vai descongelando até chegar em casa, não tem risco de estragar, é só comer no jantar!). A quiche individual (que é grande, tem 15cm de diâmetro) custou decentes R$ 12. Há vários outros tamanhos disponíveis, e eles também aceitam encomendas de doces (tortas doces, bolos etc.).

A grande tristeza é que não aceita Sodexho...

Voltarei? Sim, com certeza. Para quem quer sossego no almoço, não há pedida melhor.
Para ir: Para um almoço light ou para comprar e levar para casa.
Tipo: Leve.

Fotos: @fernanda.i

Serviço de utilidade pública: Rua Pais de Araújo, 121, Itaim Bibi – tel. 3805-7353