quarta-feira, 26 de junho de 2013

Feirinha Gastronômica

Pela primeira vez desde a sua criação, finalmente fui à Feirinha Gastronômica este domingo. Chegamos um pouco antes das 13h e, apesar de estar bem cheio, conseguimos entrar tranquilamente. Acho que o lugar é um estacionamento durante a semana, parece pequeno na frente mas é bem grande, na verdade (o terreno é fundo).

Comemos um montão de coisas! Hahahaha!
Costelinha de porco com canjiquinha da Trivial Gastronomia (R$ 15) - repetiria!
Nhoque recheado de funghi, de presunto cru e de queijo do Nhoqueria (R$ 15) - nada demais...
Polvo a la Rabiatta do Antonietta (R$ 18) - bem gostosos os queimadinhos da lula grelhada e o ardidinho da pimenta!
Camarão e lula Thai da Soul Kitchen Banqueteria (R$ 15) - um dos melhores do dia! Tempero ótimo e camarões no ponto correto!
Cucas da Doce, É Claro! (R$ 6) - faltou umidade...
Ainda comemos (mas não tiramos fotos) de:
- Brigadeiro de manga com manjericão, de avelã e de chocolate belga da Brigaderia Nacional (R$ 3) - ótimo mesmo! Super molenga e diferente (o de manga!);
- Escondidinho de costela do Amadeo (R$ 15) - estava bom e bem temperado, mas o purê estava com uma consistência estranha, meio grudenta demais;
- Bem-casado do Santo Bolo (R$ 3) - faltou casquinha, definitivamente...
- Dadinho de tapioca da The CookOut Chef (R$ 5) - bom toque da gorgonzola! Talvez até incorpore à minha receita!

Comparativamente a’O Mercado, a Feirinha é menos chic e famosa – tem menos chefs estrelados posando de gatinhos, as comidinhas são mais factíveis “de rua” (não dá para esperar que o nhoque de mandioquinha do Sal fosse vendido, de fato, na rua, né!) e as porções são maiores (eu exagerei dessa vez, porque estaria satisfeita com 1,5 porção). O superbom é que tem todo domingo (ao contrário dO Mercado, que tem de vez em nunca).
O importante é que os “curadores” mantenham a qualidade dos “expositores” para não tornar a qualidade do evento duvidosa.

A fernandica #1 é chegar relativamente cedo (começa às 12h), porque, quando fomos embora (perto das 15h), a fila para fora era bem grande. Eles controlam a entrada de pessoas, felizmente. A fernandica #2 é ir agora no inverno, porque acho que no verão, com aquela cobertura de fibra de vidro, vai ser dureza!

Aproveite o resto da tarde para passear na deliciosa Vila Madalena. Felizmente, várias lojas ficam abertas aos domingos.

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Rua Girassol, 309, Vila Madalena.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Oishiisá

Descobri o Oishiissá na coluna do Luiz Américo Camargo e fui com expectativas altas porque quase sempre concordo com as opiniões do Luiz Américo.

O nome vem da junção de oishii (gostoso, em japonês) e shissá (o leão símbolo da ilha de Okinawa, no Japão, de onde vieram os ascendentes dos donos do restaurante). O ambiente é simples, mas tem cara de restaurante (i.e. tem mais a cara do Rong He do que do Kidoairaku, onde a gente se sente quase visitando a casa de alguém); o atendimento é superfofo e atencioso, e o cardápio tem opções de comida-comida japonesa (i.e. teishokus,sobás, sem sushi nem sashimi). Aos sábados, comida típica de Okinawa (eles são famosos pelas carnes suínas e pelo tempero mais forte).
Chegamos às 12h45 e pegamos a última mesa disponível.
Pedimos sobá de lombo (R$ 21, sendo que a porção pequena – R$ 18 – é suficiente para as mulheres) e guioza. De entradinha, o mimigá (orelha de porco com missô – não faça essa cara feia, é uma delícia!) é cortesia. O sobá estava gostoso, o caldo era bem saboroso e o macarrão é feito lá mesmo, mas o lombo estava meio ressecado... O guioza, que só chegou no final, estava bom, mas é dispensável (os melhores guiozas que comi são os do Aska).
De sobremesa, a gelatina de café com sorvete de creme (R$ 7) vem ludicamente numa xícara de chá. Bonitinho e digestivo (eu não sou muito de café, então, não me acrescentou nada, mas meus pais gostaram bastante).
Conta ficou pouco mais de R$ 25 por pessoa. Justíssimo.

Voltarei? Acho que não. É meio longe e gosto mais dos laméns do Aska, mas acho que foi uma boa oportunidade para conhecer um pouco mais da cozinha okinawense/ okinawana.
Tipo: comida de Okinawa (somente aos sábados).
Para ir: com a família, mas não com muitas pessoas.

Fotos: Fernanda I. e Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Rua Bom Pastor, 2.302, Ipiranga - tel. 2129-6731

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Dicas de San Francisco

Brenda's French Soul Food é um lugar super bacana em San Francisco. É um restaurante com inspiração na comida de New Orleans, ou seja, rica, meio francesa, meio espanhola, meio native american, meio africana... O termo que eles utilizam é creole food.

Uma das coisas interessantes é o sistema de espera. Você chega, escreve o seu nome e quantidade de pessoas em um quadro negro e pronto. Hostess pra quê? (de qualquer forma, não usamos o sistema, porque não havia fila de espera quando chegamos, felizmente)

Beignets de chocolate
French Toast com maple syrup e frutas
Típico brunch americano (ovos, batatas e biscuit)
A comida é boa, o ambiente é agradável (não muito grande), o atendimento é bom e o preço sai uns 14-16 usd por pessoa (no brunch).

Serviço de utilidade pública: 652 Polk St, Eddy - tel.+1 (415) 345-8100

L'Ottavo Ristorante (não encontrei site, mas há os dados do restaurante, além de reviews, aqui) é um restaurante bem de bairro, tranquilinho, pequeno e de certa forma aconchegante. A decoração é meio esquisita e brega, há uma mesa de antipasto e o menu é típico de cantina italiana, sem grandes pretensões.
Ravioli de Lagosta
O prato acima custava em torno de 22 usd e estava super gostoso. Eu nunca tinha comido um ravióli de lagosta e gostei bastante.
Dica importante: nós chegamos pro jantar às 18h (sim, 18 horas! Horário de americano é fogo...) e às 18h30m já havia uma boa fila!

Serviço de utilidade pública:  692 Sutter St, Union Square - tel. +1 (415) 922-3944

Tartine Bakery é uma padaria com inspiração francesa e aqui você encontra os produtos básicos de uma boulangerie: croissants, brioches, baguetes, quiches e diversos pastries.
Resumidamente, padaria francesa e tamanhos americanos. Vá sem erro.
  


Serviço de utilidade pública: 600 Guerrero Street - tel. +1 (415) 487-2600/ 2605

Tenho outras dicas de restaurante aos quais não fui mas eu tenho certeza que são quentes. 
Por que eu tenho tanta certeza? É o seguinte: no final de semana da minha visita a San Francisco, estava ocorrendo uma corrida anual chamada Bay to Breakers. Essa corrida é uma espécie de carnaval fora de época e reúne milhares de pessoas na cidade (principalmente jovens). Os participantes da corrida vão com roupas normais, fantasiados ou ... ... ... pelados.
Bay to Breakers
Bay to Breakers
Bay to Breakers
Por causa dessa corrida, a cidade estava lotada, os hotéis estavam caríssimos e os restaurantes mais famosos com mínimo de 2 horas de espera!
Mas se você for em dias "normais", pode tentar aproveitar melhor as dicas:
- Mama's -  supostamente o melhor brunch na cidade.
- The House -  comida com um Q asiático. Reserve com antecedência.
- Tonny's Pizza - muito perto do Mama's.

As dicas gastronômicas são essas...
E eu termino o post com algumas fotos dessa cidade tão charmosa e interessante:
Crookedest St.
Golden Gate Bridge
Vá preparado(a) paras as ladeiras!
Arquitetura típica da cidade
Fotos: Helio Kwon e Google Images.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Mercado Junino

Até tenho minha opinião sobre o Movimento Passe Livre e as manifestações populares que estão tomando conta das ruas paulistanas (especialmente). Mas, sendo este blog sobre comida, tenho certeza de que não entrou aqui para saber minhas aspirações político-econômicas, certo? Por isso, vou te poupar.

Enjoy:

Domingo passado, fui a’O Mercado, que aconteceu no Modelódromo do Ibirapuera pela primeira vez.

Eventual organizador do evento que esteja lendo isto, meus PARABÉNS!! AMEI o lugar! Ficou espaçoso, organizado, arborizado, agradável... e, para melhorar, ainda é pertinho de casa! Por favor, mantenham o Mercado lá!!! ;o) E a ideia das pessoas vendendo fichinhas, andando por aí, facilitou bastante! Parabéns!
Também foi uma boa ideia incluir fornecedores de bebidas (drinks, cafés, cervejas gourmet) no evento!

Todos os chefs estavam lá (finalmente conheci a Joyce Galvão pessoalmente, depois de ter trocado tantos e-mails-encomenda com ela) e o clima generalizado era de piquenique familiar. Muitas crianças e bastante gente largada no chão. Uma delícia.

Dito isto, vamos ao que interessa à comida:

Comecei com o nhoque de mandioquinha com ragu de javali (R$ 15) do Henrique Fogaça/ Sal, que era o quitute mais esperado por mim (sou fã de carteirinha deste nhoque). Apesar do tamanho da porção (proporcional ao valor), não me decepcionei... estava fantástico! (Que vontade de voltar ao Sal).

Depois, dividi a pamonha com codeguin (R$ 10) do Jefferson Rueda/ Attimo. A pamonha estava boa (o de sempre), e o codeguin (um embutido, parecido com linguiça) devia estar, também... só não tenho certeza porque tinha tão pouco que poderia ser camarão que não teria feito muita diferença...

Para satisfazer a parte “salgada” do estômago, dividi a maniçoba da Vângela Velozo/ Embaixada Paraense com o HK. Maniçoba, ou “a feijoada paraense” é um prato feito com as folhas da mandioca moídas e cozidas por dias, acrescida de carne de porco e outras carnes. Supergostoso e ainda deve fazer bem para o intestino! Hahahaha!

Dei uma bicada no quadrado de costela da Daniela França Pinto/ Marcelino Pán y Vino (muito bom, adocicado... bom tamanho!), na espuma de feijão do Alex Sotero/ APC Brasil (bem espuma! Superdiferente e leve!) e no sanduba de linguiça de Bragança, queijo e creme de alho da Patrícia Polato/ Linguiçaria Real Bragança (um dos melhores do dia!!!).

Para (finalmente) finalizar, dividi um bolinho de banana com calda quente de doce de leite e cristais de sal (R$ 8) da Joyce Galvão/ All About Cakes. Essa menina tem mãos de fada, tudo que ela faz fica magnífico! Esse não era exceção!
Mal posso esperar o próximo!!

Fotos: Helio Kwon.

sábado, 15 de junho de 2013

La Sangucheria

Sábado passado, fomos ao La SangucheriaSanguche é um sanduba/ um lanche do povo dos Andes – não sei se peruano, chileno, colombiano... (a gente fala mal dos norte-americanos, mas não passa longe...)
O lugar é pequenininho e simplesão, bem despretensioso. Serviço super simpático e prestativo.

Para começar (pelo menos, era a ideia, porque os sanguches chegaram antes à mesa), dividimos 1 tamalito (R$ 6) para cada 2 pessoas. Os tamales são as pamonhas andinas (massa de milho assada, recheada e envolta em folhas – de milho??!? Não sei...) e parecem-se bastante com nosso cuscuz paulista. Recheado de frango, apimentadinho (dedo-de-moça) e  bem gostoso!!!

Depois, pedimos os sanguches – eu e minha irmã fomos de chicharrón buenazo (R$ 15), que, além do nome ótimo, tem ingredientes idem: pão tipo francês (mas redondo, como o Bossa Nova do Lanchonete da Cidade) recheado de costela de porco, cebola roxa (com temperinho de ceviche, superbom) e batata doce. Gostei muito, mas a carne estava meio seca... compensei mandando ver nos molhinhos da casa (não lembro do que era o que, mas o amarelinho mais claro foi meu preferido). A Carol e o HK pediram outros sabores, mas o meu estava com uma cara tão melhor que tenho certeza de que ganhei!! Hahahaha!

Para beber, experimentamos o chá gelado da casa (R$ 6, uma jarrinha) e a chicha morada (R$ 5). O chá é de erva cidreira e tem um toque de gengibre. Bem refrescante. E a chicha é superboa, com um pouquinho de canela. Gostei muito.
De sobremesa (R$ 4, todas), fui de churros com doce de leite, e minha irmã pegou o arroz doce com toque de laranja. Bons (ainda mais considerando o preço justo), mas nada que vá mudar a sua vida. Melhor comer um docinho em outro lugar. Ou salvar as calorias...

Continha ficou R$ 29,15 por pessoa. Bom.

Voltarei? Não sei. Perdizes, apesar de não ser longe, é um bairro a que vou bem pouco. Não me pergunte porque. Acho que vou tentar fazer em casa!!
Para ir: Com amigos. E é dog-friendly (tem mesinhas do lado de fora).
Tipo: lanchonete andina!

Fotos: Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Rua Tucuna, 689, Perdizes - tel. 3872-1625

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Ella.

Sexta passada, fui finalmente conhecer o Ella, que abriu em Pinheiros (adoro esse bairro), pertinho do sempre recomendável Nou. Chegamos às 20h e pegamos a antepenúltima mesa. Meia hora depois, já havia gente na espera, e quando saímos, umas 21h30, os grupos se amontoavam do lado de fora (nada muito desagradável – há banquinhos e você pode ir bebericando um vinho).

O Ella é pequenininho (contei 34 lugares), tem a decoração simples, o cardápio italiano, curto e simples, e a proposta honrosa de servir comida bem feita a preços decentes.

Pedi o Agnolotti Dal Plin (R$ 26 – sim, VINTE E SEIS reais) – uma espécie de ravióli, feito na casa, com a massa fininha, bem recheado e com um molho delicioso feito do próprio suco da carne. Estava muito bom mesmo. HK pediu a Costela com Purê de Batata Doce (R$ 36), que estava desmanchando, bem gostosa, apesar de faltar um tequinho de sal. Preferi o meu.


De sobremesa, pedimos o cannolo de pistache (R$ 14), que foi super bem falado, e o tiramisù (R$ 16), que vem lindo, montado num copo (daria para dividir, tranquilamente), bem gostoso! O cannolo não estava mal (casquinha bem crocante e fininha), mas acho que simplesmente não sou uma pessoa de cannoli...


Com 2 águas, a conta ficou R$ 110,00, que é um preço bem decente para duas pessoas. As massas custam entre R$ 24 e 35, e as carnes, entre R$ 36 e 40.

Minha única cricrítica vai para o serviço, que, apesar de bem intencionado, ainda está um pouco atrapalhado. São 4 garçons, um segurança-host e uma moça que eu acho que é a dona. Tudo isso para 34 lugares. Ainda assim, há momentos em que você precisa exercitar bem o braço para  ser atendido... Hmmm...
(aliás, isso é tema de outra conversa minha com HK – como os restaurantes de SP são grandes empregadores vs. os parisienses, não?! Na Crêperie des Canettes, por exemplo, era o dono e um fazedor de galette para servir os mais de 36 lugares! Claro – a “eficiência” tem um preço - aquele humor do cão e aquela atenção de Spoleto-by-Porta-dos-Fundos...)

Voltarei? Sim. O Ella cumpriu (muito bem) a sua proposta e recomendo fortemente para um jantar sem grandes pretensões (apenas a de comer bem sem ir à falência). Entretanto, deixaria a sobremesa para comer em outro lugar – ainda mais considerando que a Confeitaria Dama fica tão pertinho de lá...
Para ir: com família, com poucos amigos.
Tipo: italianinho.

Fotos: Helio Kwon

Serviço de utilidade pública: Rua Costa Carvalho, 138, Pinheiros - tel. 3034-1267

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Los Angeles: Restaurantes

Depois das dicas das comidinhas, agora é a vez das dicas de restaurantes em L.A.

Vamos começar pelo básicão: Cheesecake Factory.
Esse restaurante é o que eles chamam de family restaurant, estilo Outback e Applebee's. Ou seja, qual o conceito aqui? Comida justa a preços justos e ambiente (err) família.
O menu aqui é muito extenso (gigantesco) e tudo parece OK, a uns 20 usd o prato, no máximo. A porção é grande, dá até pra dividir se não estiver com tanta fome.
Eu fui de Miso Salmon, que é bem saboroso (até tentei reproduzir o prato para a Fernanda, quando cheguei em casa, com esta receita aqui. Ficou bem parecido com o original! Mas acabei não fazendo o molho branco).
Miso Salmon
De sobremesa, como não podia deixar de ser, eu fui de cheesecake.
São várias opções (acho que umas 15), mas eu fui no tradicional mesmo, com morangos.
Estava muito bom também.
Cheesecake tradicional com morangos
Resumidamente, o Cheesecake Factory é OK em todos os aspectos que pode se imaginar (qualidade, preço, atendimento, etc). Não tem muito erro aqui.

Serviço de utilidade pública: 189, the Grove Drive (dentro do shopping center The Grove, onde também fica o Sprinkles). São várias unidades na cidade e mais de 150 unidades na América do Norte.

O Rustic Canyon é um wine bar moderninho, ambiente bem agradável, público jovem e trendsetter.
O menu possui opções de pequenas porções para acompanhar uma boa taça de vinho e poucas opções de pratos de verdade.
A grande surpresa aqui é que eles servem um cheeseburger misterioso (18 usd) que não está no menu e dizem que é o melhor cheeseburger da cidade.
Não sinta vergonha, entre, sente, finja um pouco ao receber o cardápio e mande ver: "cheeseburger, please". 

Ótimo cheeseburger!
Esquema moderninho/wine bar
O cheeseburger é realmente muito bom (cebola caramelizada é o destaque) e a batata frita estava especial.

Serviço de utilidade pública: 1119 Wilshire Blvd, Santa Monica

A próxima dica é um restaurante de sushi, o Sugarfish.
Resumidamente, sushi bem feito a 30 usd (menu-degustação "Trust Me").
Acho que uma diferença interessante aqui é que o arroz é morno. Não sei se isso é tradicional ou não, mas dá um contraste legal com o peixe fresco/frio.

Trust Me
Sugarfish
Acho que uma boa descrição deste lugar foi o que a minha prima disse ao retrucar a crítica do meu tio, que não achou o sushi tão excepcional assim: "Ai pai, nada a ver!! Sugarfish é de longe o melhor affordable sushi de Los Angeles!".
É bem isso mesmo, você consegue comer sushis melhores na cidade, mas os preços serão exorbitantes.
Está com vontade de dar uma variada no esquema comida americana? Vá ao sugarfish, trust me!

Serviço de utilidade pública: 11640 W. San Vicente Blvd + Outras 7 unidades pela cidade

Por último, um restaurante bem "Beverly Hills": o Fig & Olive tem gente bonita, ambiente sofisticado, serviço de primeira e tudo isso a preços de (hmm...) São Paulo mesmo. Lá é muito parecido com o que você vai encontrar nos bons restaurantes do Jardins.

esqueci de tirar foto nesse dia (google images mesmo)
esqueci de tirar foto nesse dia (google images mesmo)
Fui almoçar com outra prima minha que mora em L.A. Na hora do almoço, há um menu executivo @ 38 usd com direito a entrada, prato principal e sobremesa (no meu caso, gazpacho, paella e um pudim de chocolate). Entretanto, espere deixar bem mais do que isso no jantar (há menu com preços no site).
Gostoso, bem feito, mas nada que vá mudar sua vida. Para quando você estiver com vontade de se arrumar e, quem sabe, encontrar um astro de cinema!?! 
Prepare o cartão de crédito e vá pra lá.

Serviço de utilidade pública: 8490 Melrose Place, West Hollywood

A última dica é o Chosun Galbee, um ótimo restaurante coreano em Korea Town.
Como eu disse no post anterior sobre L.A., a comunidade coreana lá é bem grande e são várias as opções para um bom "churrasquinho" coreano.

A pedida lá é a "seleção de carnes", um combinado de diversos tipos de carnes para assar na hora na mesa:  galbee (costela sem osso marinada), bulgogui (contra-filé marinado),  um prime steak (muita gordura entremeada) e losgui (outro tipo de contra-filé).
Acho que essa degustação custa uns 60 usd. Não é barato, mas dá facilmente pra 4 pessoas.
Como em todos os outros restaurantes coreanos do mundo, os acompanhamentos são "de graça" e à vontade, ou seja, são servidos junto com qualquer prato que você pedir.
Destaque para o mul-nengmyun (macarrão gelado) também. Muito bom e tradicional.
Seleção de carnes para churrasco na própria mesa

Macarrão gelado típico coreano
Ambiente sofisticado (nada parecido em São Paulo), serviço impecável (uns 03 garçons se revezam para atender a sua mesa e preparar a sua carne, não se preocupe com essas coisas mundanas!) e preços um pouco salgados.

Serviço de utilidade pública: 3330 W Olympic Blvd, Korea Town

Um último comentário: Quando se fala em preços de restaurantes nos Estados Unidos, acho importante lembrar que o imposto e a gorjeta (de 20%) não estão inclusos, o que pode acabar deixando a conta bem mais salgada (ou amarga) do que inicialmente previsto...

Fotos: Helio Kwon + Google Images.

terça-feira, 11 de junho de 2013

A Tal da Pizza

Na véspera de feriado de Corpus Christi, eu e o pessoal do trabalho fomos fazer um "happy hour" na "A Tal da Pizza".

A primeira impressão que você tem do lugar é "nossa! que chique/romântico"... a segunda é "hummm... a conta vai sair cara" (rs).


Foi um happy hour diferente (dado que só frequentamos o buteco "da esquina") , bem tranquilo e chic né, tinha até música de piano ao vivo (ao couvert artístico de R$8,00).

Experimentei 5 pizzas, isso porque apesar de ser super chique, come-se com as mãos (tem sempre alguém inventando/facilitando, né!?), então são fatias pequenas.

O carro chefe da casa é a pizza abaixo "AU CHAMPAGNE" - "trufas brancas, queijo mascarpone, sal marinho cristal, semente de papoula e azeite trufado" (copiei do cardápio, porque obviamente só lembraria do azeite trufado e da papoula) - muito boa, bem levinha, mas atenção ao precinho de R$120,00 (tem versão brotinho que é mais barata, mas não lembro quanto).


Depois vieram os sabores "A TAL DA PIZZA" (espécie de pizza napolitana), "PRINCESA ANNE" (muzarela, presunto e azeitona), e outras que não lembro o nome, mas uma era de abobrinha e outra de pignoli. Essas com preços em torno de R$87,00. 



Apesar do preço ser acima do normal, eu gostei muito da pizza, do ambiente e do atendimento.

Voltarei? Possivelmente, pra uma ocasião especial
Para ir: principalmente no modo romântico, super indico para impressionar no primeiro encontro
Tipo: pizza pra comer com as mãos


Serviço de utilidade pública: Rua Mário de Ferraz, 351 - Itaim Bibi - Tel. 3079-3599 (há outra unidade na Granja Viana)


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Essa é pra você, Gi!

Nossa, quantas vezes será que já falei de clam chowder aqui no blog??

Pronto – acabei de checar – só duas.

Nem foram tantas assim, considerando o quanto amo essa sopa – por mim, tomaria todos os dias (como, de fato, tomei, durante mais de 2 meses, quando “morei” no Maine), e o quanto sinto falta dela (não há clams no Brasil – acho que um parente seria a lambreta, que não tem em SP...).

HK voltou de viagem com uma encomenda minha na mala – 2 latas de clam em conserva de água e sal! Hahahaha! (será que eu poderia falar isso abertamente no blog? Ou será que ele, na verdade, infringiu alguma lei sanitária?!?!?! Ixi...)
Sexta passada, lá fui eu pra frente do fogão para tentar reproduzir:

Clam Chowder à Fernanda

(rende 2 porções)

- Em uma panela, refoguei 1 potinho de bacon em cubinhos da Sadia (a gente prefere Sadia à Perdigão, para bacon) até ficar bem torradinho/ crispy;
- retirei o bacon da panela e deixei a gordura;
- no óleo do bacon, refoguei ½ cebola cortada em cubos de 1 cm² (mais ou menos) + 2 talos de salsão cortados com espessura de 0,5cm aproximadamente;
- quando a cebola estava douradinha, acrescentei 3 dentes de alho bem picadinhos;
- antes do alho tostar, adicionei 2 batatas pequenas cortadas em cubinhos;
- temperei com um pouco de tomilho (meu novo ingrediente bota-em-tudo), orégano, noz moscada, pimenta-do-reino moída na hora;
- refoguei por cerca de 2 minutos antes de deglacear a panela com ½ xícara de  vinho branco seco;
- depois do álcool evaporar, acrescentei uns 600ml de água fervente e caldo de galinha concentrado (um novo, que o HK me trouxe de Los Angeles. Qualquer um serve, mas coloque a metade do que é sugerido para a quantidade de água que colocar);
- também acrescentei o líquido da latinha de clam (é “a água” do clam);
- diminuí o fogo, tampei a panela e deixei a batata cozinhar por uns... 30 minutos (???);
- quando a batata estava molinha, acertei o sal, adicionei os clams e uns... 100ml de creme de leite fresco.

Pronto!!!!


O cheiro estava MUITO, MUITO próximo do clam chowder que eu tomava no Birches Resort (e MUITO, MUITO bom!), e o gosto também estava ótimo (embora o Paul usasse clams “adultos” – não baby clams, como os que o HK me trouxe).
Numa próxima vez, amassarei algumas batatinhas, para dar uma textura um pouco diferente, mais cremosa à sopa... Mas só algumas.
E definitivamente tentarei fazer com vôngoles!!! A versão tupiniquim...

Foto: Helio Kwon.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Cidadã padrão, feliz no Wan Wan

Outro dia, estava assistindo à propaganda do Aécio (o nosso próximo presidente) e fiquei pensando como sou uma pessoa ordinária, no sentido que sigo a tendência de todas as outras pessoas de classe média. Conscientemente ou não. Quer dizer, não fui recentemente a Miami/ Orlando fazer compras, o que me deixa um pouco fora da curva, mas a maioria das minhas ações é parte de uma ação coletiva.
Desapontamentos à parte, agora atribuindo o particular ao todo, acho que a classe média está ficando meio enfadada com os preços exorbitantes dos restaurantes paulistanos. Não consigo mais engolir a ideia de pagar R$ 60 num prato medíocre. Não estou falando que todos os restaurantes que cobram esse preço não valem a pena/ são medíocres – o que estou falando é que, hoje em dia, não precisa ser bom para cobrar isso. Qualquer mané que põe mesa de madeira de demolição já está se sentindo no direito.

Por isso, esse blog anda meio às moscas (exceto pelas dicas esporádicas que HK anda postando aqui, da sua semaninha sabática por LA).

Bom, uma boa exceção é o restaurante Wan Wan, um chinês ULTRA-MEGA-BLASTER tradicional na Liberdade, sentido São Joaquim. Perto dele, o ChiFu parece ocidentalizado! Sabe aquela coisa do ChiFu pré-reforma das atendentes não entenderem nem quando você pede Coca Cola/ Coca/ Cokededo-indicador-apontando-para-a-latinha-na-geladeira?!?! Lá no Wan Wan, é assim.
Fui lá por indicação do blog Gorda Safada, porque eu sou completamente enlouquecida por dim sum. Eles ficam todos reunidos na última folha do cardápio, não lembro como eles chamam, mas está escrito alguma coisa tipo “Hora do Chá” (chineses sortudos, comem dim sum na hora do chá).
Pedimos 5 porçõezinhas – não lembro o nome de nenhum, exceto pelo shao mai. Mais do que o suficiente para 2 pessoas com apetite moderado (HK e eu, num almoço de dia inútil):




Olha... não vá ao Wan Wan pensando no Ping Pong... não tem comparação, infelizmente... O Wan Wan é bem, mas beeeeeeeeeem mais gorduroso e pesado (exceto pelo da primeira foto, que estava leve e muito saboroso). Em compensação, a conta também não tem comparação, felizmente! A conta inteira ficou R$ 34 (dim sum + 1 lata de Coca), que deve ser metade da conta para uma pessoa no Ping Pong. 

Outra dica infalível continua sendo o Aska, cujo lamen (o melhor de SP, na minha opinião) continua saindo R$ 14 (em dezembro de 2011, quando escrevi o respectivo post, era exatamente este o preço)! O triste é a fila descomunal, pior do que a do Bom Prato.

Fotos: Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Rua Galvão Bueno, 555, Liberdade – tel. 3208-7411 (mas eu me pergunto em quê língua você falará quando ligar).

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Los Angeles: Comidinhas

Quer fazer sucesso em Los Angeles? Precisa ser orgânico, vegan, vegetariano, ter smoothies, produtos frescos, frutas espremidas na hora, café torrado no local... enfim, vocês entenderam o meu ponto.

Em Santa Mônica, não deixe de tomar um café da manhã ou brunch no Urth Caffé, um desses lugares naturebas.

Breakfast Pizza
Belgian Waffles
Apesar do cardápio cheio de opções saudáveis, pedimos breakfast pizza (breakfast sandwich - ovos, queijo, bacon, sausage - em formato de pizza!) e belgian waffles com maple syrup. Uma delícia!
Eu não lembro quanto custava cada prato, mas não é um lugar tão barato. Deve sair uns 15-20 usd por pessoa um café da manhã ou brunch.

Serviço de utilidade pública:
2.327 Main Street, Santa Monica - Tel. +1 (310) 314-7040 (A unidade de Santa Monica é legal porque fica perto da praia) e mais 03 endereços:
- 8.565 Melrose Avenue, West Hollywood
- 267 S. Beverly Drive, (310) 205-9311, Beverly Hills
- 451 South Hewitt Street, Downtown

Engraçado que eu escrevi sobre vegetarianismo, orgânicos, comidas saudáveis, mas eu não fiz esse roteiro por LA... Minhas primas (a quem visitei nesta viagem) só me levaram a lugares bem gordinhos!

A próxima dica é o Sprinkles, uma casa de cupcakes diferentes e super gostosos.
Por que conhecer o Sprinkles? Em menos de um ano de existência, a Oprah comeu um sprinkles e imediatamente ligou para a loja e pediu mais de 300 cupcakes para toda a platéia do programa para a semana seguinte. Depois disso, o Sprinkles explodiu.

Sprinkles Cupcakes
Cada cupcake custa uns 4-5 usd, e os sabores são bem diferentes (margarita, por exemplo).

Serviço de utilidade pública: 189, the Grove Drive (dentro do shopping center The Grove, o shopping mais bacana da cidade - sua chance de encontrar celebs em LA).
A flagship store fica em Beverly Hills: 9635 South Santa Monica Boulevard.

A próxima dica "saudável" é o Chipotle Mexican Grill.
O Chipotle é uma rede de burritos e tacos fast-food. Sim, fast-food, mas o burrito é incrivelmente gostoso! É um fast-food de personalidade!
Cada burrito custa uns 9-10 usd.

Chipotle: Burritos
Serviço de utilidade pública: A rede tem mais de 1.400 unidades espalhando o bom burrito pelos Estados Unidos e outros países (tem em Londres, Paris...). Em algum momento, você vai trombar com algum Chipotle e esse será o seu dia de sorte. Aposte na mega-sena!!!

Vocês sabiam que existem mais de 350 mil coreanos na região de LA? É a maior comunidade coreana fora da Coréia (para terem ideia, há cerca de 50 mil no Brasil inteiro!).
Sendo assim, há diversas influências coreanas pela cidade, principalmente, na cena gastronômica. Uma dessas influências é o Kogi BBQ, um food truck que vende tacos de guacamole e bulgogui (churrasco coreano).
É eu sei, eu pensei a mesma coisa... mas ficou no pensamento, porque acabei não experimentando a iguaria...

Korean American Hot Dog
A próxima dica é o Seoul Sausage. Um lugar de hot dog super bacana e que vende um hot dog spicy pork delicioso. Esqueça todos os hot dogs que você comeu no Brasil. O Seoul Sausage é autêntico e diferente de tudo o que você já experimentou.
Cada hot dog custa uns 7 usd.

Salsicha com um toque coreano
Serviço de utilidade pública: 11.313 Mississippi Avenue.

Fotos: Helio Kwon.