sexta-feira, 29 de abril de 2011

Suri

Não, não é sobre a filha da Katie Holmes este post.
(Se bem que ela até merece um, de tão linda que é.)
É sobre a cevichería Suri, em Pinheiros.

O restaurante, pequenininho e moderninho, tem ares de barzinho e conta com uma considerável lista de drinks com sotaque mexicano. Experimentei um com cerveja, limão, sal e pimenta (!) que estava ótimo!
As variedades de ceviche te deixam bastante confuso sobre o que deveria pedir - tudo parece igual e diferente ao mesmo tempo. Para não errar, há sempre uma sugestão no quadro negro, acima do bar. Eu fui de playa blanca (vieiras, lula e peixe branco, com leite de coco e laranja), e o HK, de clasico mixto (peixe branco, camarão e lula com limão). Ambos estavam ótimos! Suculentos, as carnes firmes, os vegetais frescos e crocantes... muito gostoso!

Infelizmente, assim como no La Mar, eles são puristas e nem querem saber de pãozinho francês... uma pena porque, volto a dizer, ficaria uma delícia com o caldinho que resta! Hahahaha!

Os ceviches vêm em porção suficiente para uma pessoa (considerando que é difícil comer uma porção muito grande de algo tão ácido e que se é uma pessoa que come pouco), e custam cerca de R$ 30.
Sugiro que cada pessoa peça um, mas que todos comam um pouco de cada, para experimentar as sutilezas de cada tipo.
Uma curiosidade: uma professora de espanhol do Equador me contou certafeita que os ceviches à base de laranja são mais comuns na região serrana, enquanto os à base de limão são típicos do litoral.

Voltarei: quando não estiver com a gastrite atacada
Para ir: com poucas pessoas, quando quiser comer uma comida leve, sem grandes pretensões
Tipo: cevichería

Fotos: Fernanda I e Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: Rua Mateus Grou, 488, Pinheiros - tel. 3034-1763

terça-feira, 26 de abril de 2011

Carangueijo

Tenho trauma de caranguejo - quer dizer, de não-caranguejo: Toda vez que vou para Vila Velha visitar a Gi e comer bobó de camarão da tia Célia, tento comer caranguejo no Assis. Nunca consigo. Está sempre naquela época em que não se pode caçar caranguejo porque eles estão se reproduzindo ou desovando ou qualquer coisa do gênero... Engraçado é que este período dura exatamente os poucos dias em que fico em Vila Velha...
Hmmm...
Deve ser complô.

Eis que, agora, sei de um lugar aonde posso comer caranguejo em São Paulo!

(Bom, na verdade, está escrito no cardápio que é carangueIjo, mas a gente fica torcendo para ser a mesma coisa, né! Hehehe!)

O Jabuti é um dos poucos bares em São Paulo especializado em frutos do mar e oferece, além das patinhas de caranguejo à doré ou à vinagrete, vários outros quitutes pouco encontrados na capital paulista, como lula à doré, casquinha de siri, vinagrete de mariscos etc.

É perfeito para uma reuniãozinha com os amigos íntimos - o ambiente é SUPERsimples, botecaço mesmo; o atendimento também é informal, mas muito simpático, e servem cerveja de garrafa!

Duvido que seja a mesma coisa que o Assis, que serve o bicho inteiro, para você quebrá-lo com as suas próprias patinhas... mas já mata a vontade.

Voltarei: sim, adoro!!
Para ir: com amigos íntimos, num dia de temperatura agradável (não tem ar condicionado)
Tipo: botecão especializado em frutos do mar

Fotos: Fernanda I., com participação especial de Patrícia Iqueda.

Serviço de utilidade pública: Rua Conselheiro Rodrigues Alves, 1.315, Vila Mariana - tel. 5549-8304 (na frente do Instituto Biológico, na esquina com a Joaquim Távora)

sábado, 23 de abril de 2011

Últimas dicas de Buenos Aires

(cont.)
Segunda-feira, foi o dia das compritchas pela Santa Fe.
Minha mãe e minha tia se esbaldaram nas lojas de bolsas e botas, e eu me esbaldei nos livros do El Ateneo - comprei 3: El tiempo entre costuras, de María Dueñas, e Cien Años de Soledad e El Amor en los tiempos del Cólera, do Nobel Gabriel García Marquéz!
Depois, fui caminhar pela Recoleta, pela Av. Alvear, cerquita ao apartamento que alugamos na primeira vez em que estive na capital portenha, enquanto minhas companheiras foram concluir suas compras na c/ Florida.

O jantar, para fechar a viagem, foi especial: a parrilla do La Cabrera é uma das mais famosas da cidade - e não sem razão: é de comer de joelhos!!!
Pedimos uma carne para cada uma (ojo de bife de 200g para mim, meia porção de churrasquito para minha mãe e um bife de chorizo para minha tia). Chegaram na chapa, ao ponto (a minha podia ter vindo um pouco mais sanguinolenta, devo dizer), absurdamente macias e saborosas, seguidas de uma degustação de acompanhamentos - uma grande variedade de purês, conservas (de cebola, berinjela, abobrinha etc.), molhos, saladas... em pequeno potinhos, que você pode pedir na quantidade que quiser! Estava tudo muuuuito gostoso!
Com meia garrafa de tinto para mim, uma sobremesa dividida pelas 3 (morangos flambados com Cointreau e sorvete de creme) e pirulitos à vontade no final, a conta ficou em ARS 110 por pessoa... inacreditavelmente barato para quem está acostumado com os preços paulistanos.
ALTAMENTE recomendado!!
A fernandica fica por conta da reserva - obrigatória para este restaurante! Fomos no sábado de manhã e só conseguimos mesa para o jantar de segunda-feira!

Na terça-feira, nosso último dia, fizemos o tour guiado pelo Teatro Colón, a casa de ópera mais importante da América Latina, que estava em reforma desde sei-lá-quando.
Este é um passeio IMPERDÍVEL! O teatro é lindo, e a sua história, fantástica!
Acredita, por exemplo, que o teatro se estende por 3 andares subterrâneos até a avenida 9 de Julho?! São salas e salas de ensaio, de costura (todas as fantasias são feitas lá mesmo!) etc. Ou que havia uma seção especial no auditório para as viúvas, totalmente enjaulado, parecendo uma prisão?! (Em tempos remotos, o luto durava 2 anos e eram mal vistas as viúvas que se divertiam durante este período...) Adoro visitar casas de ópera nas viagens!!!
O tour dura 45 minutos, acontece em inglês e espanhol e custa ARS 60 (USD 15) para estrangeiros.

Saindo de lá, passamos no Café Tortoni, como reza a tradição e tiramos aquela foto básica com o Carlos Gardel.
Antes de irmos para o aeroporto, almoçamos rapidinho no T.G.I. Friday's de Puerto Madero. Y volvimos a la casa...

Alguns comentários:
- Nosso roteiro foi definido desta forma porque todas as 3 já conhecíamos Buenos Aires de outras visitas. Se for sua primeira vez e tiver menos de 3 dias, deixe as compras para uma próxima oportunidade e invista em passeios obrigatórios, como a visita à Bombonera, depois de passear pelo Caminito, além de passear mais tranquilamente pelo Centro.
- Não há mais necessidade de pagar a taxa de embarque no aeroporto de Ezeiza.
- O duty free de saída da Argentina é enoooooorme e cheio de coisas! Alguns artigos estão mais baratos que aqui. Aproveite, porque o duty free de chegada de Guarulhos anda cada vez mais pobre...
- O Estadão fez uma reportagem super-recentemente com várias dicas de restaurantes em Buenos Aires, por região da capital. Para quem ficar mais tempo, é uma boa pedida!

Fotos: Fernanda I. e Cristina Iqueda

Serviço de utilidade pública:
El Ateneo: Av. Santa Fe, 1860 - tel. +54 11 4813-6052 / 4811-6104
La Cabrera: Cabrera 5099, Palermo - tel. +54 11 4831-7002
Teatro Colón: Cerrito 628, Centro - tel. +54 11 4378-7100
Café Tortoni: Av. de Mayo 825, Centro - tel. +54 11 4342-4328

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Outras dicas de Buenos Aires

(cont)
No domingo, fomos à feirinha de San Telmo, que começa lá pela Plaza Dorrego. Este é o lugar para antiguidades e artesanato!
Minha fernandica é ir após o almoço - pela manhã, ainda há poucos artistas de rua fazendo suas apresentações e acabamos não vendo nenhum show de tango gratuito, infelizmente...

Comemos empanadas (assadas), compramos nossos tíquetes para o show de tango, reservamos nossa mesa para o jantar e seguimos para os outlets portenhos, para alegria de mis madrecita y tía!

Os outlets de Buenos Aires concentram-se basicamente no bairro de Villa Crespo, acima de Palermo. Para não errar, siga para o cruzamento da c/ Gurruchaga com a Aguirre. Há lojas da Lacoste, com camisas polo por USD 60, da Adidas, da Armani Xchange, da Caro Cuore, além de outras marcas não tão conhecidas pelos consumidores brasileños, mas bem consolidadas lá.
Os preços nem se comparam aos dos outlets norte-americanos, mas você consegue fechar alguns bons negócios, sim!

**Mais inteligentemente do que eu, você pode inverter as ordens dos passeios e salvar tempo e dinheiro do táxi assim:
- Sábado: feirinha de Palermo e outlets;
- Domingo: Recoleta, com direito a feirinha lá, também, seguindo para San Telmo depois do almoço.

Quando estiver cansada de gastar, ou cansada de ver os outros gastarem, passe na Malvon para tomar um café acompanhado de scones (exatamente como os londrinos!!), mas peça o creme e a geléia a parte, porque, curiosamente, os argentinos comem os scones puros (...).
Este café é supercharmoso, com seus vitrais no teto e uma área externa superagradável, e merece uma visita - ainda que seja só para usar o banheiro, já que as lojas se recusam a deixá-lo usar os seus... Voltamos correndo para o hotel, nos trocamos e fomos jantar no La Brigada (cujo website, curiosamente, não encontrei), aonde já tinha jantado na vez anterior, mas na filial da Recoleta (que fechou, aliás).
A carne continua de cortar con cuchara, de tão blanda! Dividimos um bife de chorizo e um lomo e, com salada e batatas fritas, pagamos ARS 97.
Saí de lá satisfeitíssima, mas acho que minha tia e minha mãe não gostaram muito do atendimento... lost in translation, I guess...

Mas nossa noite ainda não tinha acabado!! De lá, partimos para o La Ventana, para o melhor show de tango que já vi (os outros dois são o do Café Tortoni e o Señor Tango)! Os 4 casais de dançarinos dançavam inacreditavelmente bem, os músicos (um quinteto) eram ótimos, e até a parte folclórica, que normalmente acho um porre, estava muito legal! O "dançarino dos pampas" podia sair direto para o Cirque du Soleil! Hahahaha!

Táxi do restaurante para o tango: ARS 15
Show de tango sem jantar, mas com direito a uma taça de vinho: ARS 300 (cerca de USD 75)
Tirar uma foto com o Andrea Bocceli (sendo fã dele): NÃO TEM PREÇO!

SIM!!! Hahahahahaha! O Andrea Bocceli estava na platéia!!!! Hahahahaha! Muito legal! Minha tia, que até tem cd dele, tirou uma foto e voltou superfeliz para o hotel!

(fim do post 2)

Fotos: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública:
Malvon: Serrano 789, Villa Crespo - tel: +54 11 3971-2018
La Brigada: Estados Unidos 465, San Telmo - tel. +54 11 4361-5557
La Ventana: Balcarce 431, San Telmo - tel. +54 11 4334-1314

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Mais algumas fernandicas de Buenos Aires

Milha é tudo de bom, né? Com sorte e um tempinho off do trabalho, você já consegue dar uma viajadinha por aí.
Foi assim que consegui passar mais 3,5 dias em Buenos Aires no finalzinho de março, com minha mãe e minha tia. Eu fui descansar, renovar os ares do meu pulmão e comer (muito) bem. Minha mãe e minha tia foram com uma wishlist razoável e com a intenção de riscar cada um dos itens escritos nela! Pois bem - conseguimos satisfazer a todos os desejos: passeamos, comemos muito e bem e fizemos várias comprinhas!
Minhas dicas, dessa vez, vão pelo roteiro:

Chegamos na sexta-feira 25, à noite, e fomos nos instalar no hotel - Blue Tree Recoleta Ker. A localização é ótima (fica numa rua paralela à Sta Fe, entre o Centro e a Recoleta), os quartos e o café da manhã são padrão (essa é a facilidade de ficar numa cadeia grande de hotéis, né...) e o serviço é muito bom: os recepcionistas são muito simpáticos (Cecilia e... não sei o nome do outro moço) e te ajudam no que precisar. Recomendo.
Fomos, então, jantar em Puerto Madero, que tem uma infinidade de restaurantes de todos os tipos: lanchonetes, parrillas, massa etc. Além dos restaurantes, a região é superbonita... com um largo calçadão margeando o rio, uma ponte somente para pedestres (a linda Puente de la Mujer) e um navio-museu que fica todo iluminado durante a noite.
Seguindo minha sugestão, fomos ao La Parolaccia, comer pasta! Eu fui de espaguete negro com camarões e tomates frescos; minha mãe, de fetuccine alfredo, e minha tia, de corda de chitarra (um espaguete fininho) à putanesca, devidamente acompanhados de uma copa de malbec. Tudo ótimo, como sempre, a ARS 87* (incl. 10% de propina)!
*isso equivale a menos de R$ 40.
Para quem está a fim de uma carne, ouvi maravilhas sobre o Cabañas Las Lilas, mas, como não conheço, não posso falar nada.

Sábado, acordamos às 8h, tomamos café da manhã do hotel e fomos bater perna. A av. Santa Fe, para quem não sabe, tem muuuuuuitas lojas de roupas e acessórios, e é muito mais interessante que a mais famosa (e feia) Calle Florida. Fomos andando por ela (mais para a minha mãe e tia terem um gostinho) até a av. Puerreydón, de onde pegamos um táxi até a Plaza Serrano, centro da feirinha de Palermo. Procuramos meu vestido de noiva na Salsipuedes, e pelo meu convite de casamento na Papelera Palermo, sem sucesso em ambas... perambulamos por mais algumas lojinhas charmosérrimas do bairro, comemos empanadas (folhadas) e seguimos de táxi para o Jardín Japonés.
Volto a dizer que Palermo está para Buenos Aires assim como a Vila Madalena está para São Paulo - com a vantagem de ser plana!!
O Jardín Japonés estava com uma filinha para entrar e acabamos com preguiça de esperar... Fomos, então, andando pela Av. del Libertador até a Recoleta, aonde, lógico, visitamos o túmulo da Evita.
Voltamos ao hotel, nos enchemos de coragem e fomos à calle Florida, que fica aberta até altas horas - as lojas fecham somente lá pelas 20h (e as tiendas da Galerías Pacífico vão até umas 21h). Acabamos comendo na própria praça de alimentação, cansadas como estávamos...
(fim do post 1)

Foto: Fernanda I.

Serviço de utilidade pública:
La Parolaccia - A. M. de Justo 1890, Puerto Madero - tel. +54 11 4514-4996
Salsipuedes - Honduras 4814, Palermo - tel. +5411 4831-8467
Papelera Palermo - Honduras 4945, Palermo - tel. +54 11 4833-3081 (deve mudar/ já mudou de endereço, mas para um local próximo)

domingo, 17 de abril de 2011

Chiiiiiiii

Hoje em São Paulo está fazendo um dia lindo (céu limpo, sol e calor), tanto que me inspirou a voltar à ativa, mais uma vez, ao blog Autoindulgente (rs) - uma vez que são quase meio-dia e não faço questão transpirar loucamente a céu aberto na cidade.

Apesar da Fê ja ter escrito antes sobre o ChiFu, trago (finalmente) uma versão mais ilustrada com sugestões do que pedir para você que é marinheiro de primeira viagem ou para você que quer fugir do tradicional yakissoba-rolinho/risoto primavera.

Como sou uma frequentadora assídua do restaurante devido à minhas raízes chinesas, tenho uma coleção de fotos de alguns dos muitos pratos que são servidos lá.

Vamos ao que interessa...

Entradas

Entrada Combinado: esse prato geralmente está disponível quando você pediu antecipadamente ou se você está participando de um "banquete chinês", na foto, em sentido horário, começando pelo lombo vermelho (char siu), lula empanada, bucho de boi, orelha de porca fatiada e "macarrão" transparente temperado. Esse prato vêm em temperatura ambiente e frio.

Frango cozido: ele vem montado no formato do frango, é cozido em água temperada "al dente", não se assustem com a cabeça e/ou bumbum da ave, fazem parte da composição do prato, geralmente não são comidos (eu não como), ele é pedido como entrada e pode-se escolher a opção metade ou inteiro. Acompanha um molhinho de gengibre desfiado + sal + óleo cozido (que fica uma delícia acompanhado de arroz branco). Outras opções de entrada típica são o pato laqueado e o leitão "à pururuca".

Prato Principal

Camarão cozido ao vapor: de uns tempos para cá parei um pouco de comer camarão no ChiFu, por um motivo um tanto fútil: preguiça de descascá-lo e sujar as mãos, mas essa opção da foto é uma ótima pedida, porque eles vêm semi descascados e o sabor é ótimo!

Vieiras ao vapor: a maioria dos chineses ama frutos do mar, essa é uma opção para quem quer arriscar algo novo, são cozidas ao vapor e são acompanhadas de bifum (macarrão fininho de arroz).

Lombo agridoce: são pedaços de carne de porco à milanesa que depois vão ao wok juntamente com pimentões, cebola, abacaxi e molho agridoce.

Tofu com recheio de camarão: sou muito suspeita para falar desse prato, porque é um dos meus favoritos! Não é gorduroso, fácil de comer (só vem a carne do camarão), textura ótima, enfim, provem que vale a pena, só uma ressalva é que, às vezes, pode ser o último prato a chegar à mesa porque demora um pouco mais para ser feito.

Bucho de peixe com lula e pak choi (ou repolho chinês): eu confesso que depois que eu "descobri" que era bucho, fiquei com menos vontade de comer, mas não deixa de ser saboroso, o problema é que vem muito, então se você não for com umas 5 pessoas, no mínimo, ao ChiFu, sugiro que não peça.

Peixe ao shoyu cozido ao vapor: a opção que eu sempre escolho é a tilápia, por ter uma carne mais suculenta e menos espinhas, é ótimo acompanhado de arroz branco.

Acompanhamentos

Pasta de arroz com carne e broto de feijão: macarrão bem famoso ao sul da China que usa o arroz como base, é meio gorduroso esse prato, mas vale as calorias que tem e é uma opção para quem quer substituir o yakissoba.

Sobremesa

Leite frito: aposto que muitos não sabiam que o Chifu tinha uma opção de sobremesa, que não fosse a famosa melancia "grátis-final de refeição-convite para pedir as contas". Pois é, eis que surge essa opção de leite frito acompanhado de leite condensado, é um pouco difícil de descrever, mas lembra um pouco do moti japonês à milanesa.

Espero que eu tenha ajudado você a escolher o seu próximo prato no Chifu e/ou apresentado pelo menos um prato que você ainda não conhecia da culinária cantonesa.


Voltarei: sim
Para ir: em grupos grandes (5 ou mais), com fome e com paciência para o atendimento caso haja só ocidentais
Tipo:chinês, comida cantonesa, bo custo x benefício


Serviço de utilidade pública: Praça Carlos Gomes, 168 - Liberdade/Centro - São Paulo - SP

domingo, 3 de abril de 2011

My cup of tea

Uma expressão de que sempre gostei na língua inglesa é "it's not my cup of tea", usada quando a pessoa quer dizer que não é nenhuma grande fã/ especialista num assunto X.
Ela é tão tipicamente inglesa... imagino até duas senhoras vitorianas, tomando seu chá das 5, conversando sobre um assunto, quando uma delas aborda outro, e a primeira se recusa a seguir, falando "it's not my cup of tea", com aquele sotaque tão Charles Windsor...! Hahahaha!

Um bom lugar para você conversar sobre um assunto que seja seu "cup of tea" é, certamente, o Nice Cup, na Chácara Klabin.
O café fica numa rua supercalminha, num bairro supergostoso e central de São Paulo. Há mesinhas ao ar livre e sofazinhos confortáveis do lado de dentro. No cardápio, sugestões de refeições leves, cafés bem tirados e variedades, chás e infusões, além de guloseimas para acompanhá-los, como os lindos e altos bolos que ficam à vista no balcão, e o chapéu de napoleão - uma sobremesa com várias camadas de massa leve e fina intercaladas com creme de baunilha levinho, que só tinha provado antes na casa de uma amiga minha! Uma delícia!!

Voltarei: certamente, para um cafezinho pós-jantar quando ainda resta uma fofoquinha pendente
Para ir: com amigos ou em casal
Tipo: café

Serviço de utilidade pública: R. Pedro Nicole, 01, Chácara Klabin - tel. 5083-1012