terça-feira, 16 de março de 2010

Falando em vinhos...

Conversando com um casal amigo, "descobri" duas coisas formidáveis que gostaria de compartilhar com vocês:

A primeira é a Sociedade da Mesa, um clube de vinhos que seleciona mensalmente 4 a 6 rótulos e envia para a sua casa, com um informativo sobre os mesmos + especificações dos vinhos do mês seguinte. O legal é que i) como eles compram em grandes quantidades, cada garrafa dificilmente custa mais de R$ 35, e ii) você pode suspender a entrega do mês seguinte, caso esteja meio sem dinheiro ou... qualquer outra razão.

A segunda é uma idéia fabulosa de presente para os amantes de vinho em geral: o Kit Fuse Box, produzido pela vinícola Villaggio Bonucci, que vem com 6 garrafinhas de 375ml de diferentes varietais, 2 pipetas e o manual que te ensina a fazer o assemblage, ou seja, a combinação entre vinhos de diferentes tipos de uva. Assim, você pode criar seu próprio vinho!
Há mais informações aqui nesta reportagem do Estadão.
Adorei esta idéia. Mesmo não sendo uma grande amante de vinho!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sustância

Sábado passado, fomos comemorar 1 ano de casa nova comendo fora de casa, no Varanda Grill, conhecido por suas carnes bem feitas e votado "melhor carne de São Paulo" pela Vejinha Comer & Beber 2009/2010.
Se é a melhor, não sei, mas deve estar bem próximo disso - cúmulo da maciez, ponto suculento... meu coração de picanha estava de passar embaixo da mesa! Como diriam os argentinos, para cortar con cuchara!
Também pedimos o filé de tira (muito gostoso, mas não se compara ao coração de picanha) e o filé mignon, que vem acompanhado de um molho muito bom de alho - mesmo porque este corte não tem muito sabor por si só...
Para acompanhar, minha fernandica é dispensar a manjada batata souflé e ir direto no ÓTIMO arroz dos pampas, que mais parece um risoto muito bem feito!
Saiu caro - bem caro, eu diria: R$ 118/ pessoa, mas teria saído mais em conta não fossem as sobremesas (o cheesecake é realmente muito bom, mas, depois de tanta carne, aposte nas frutas flambadas) e os vinhos...

Os vinhos, aliás, são um capítulo a parte no Varanda: votado como "Melhor Carta de Vinhos do Brasil" pelo Guia Quatro Rodas 2010, a carta parece mais uma bíblia... enoooorme, cheia de rótulos e - o melhor para quem não é grande entendedor, como moi - uma seção só de varandicas!!
Intitulada "Oportunidades", esta seção lista vinhos que ou estão mais baratos no Varanda do que em importadoras; ou são ótimos vinhos por preços camaradas; ou são vinhos que não são mais importados... seja qual for, é uma boa razão para serem degustados lá.
Nós fomos de E. Guigal (R$ 68 a garrafa - preço mais que decente para um francês) e não nos arrependemos.

Voltarei: quando estiver com muita vontade de comer caaaaaaarrrrrne
Para ir: com grupos pequenos
Tipo: carne a la carte

Foto: Divulgação

quinta-feira, 11 de março de 2010

Kidoairaku

Nossa... faz tanto tempo que não posto nada no blog que achei melhor esperar e só postar quando realmente valesse a pena.

Sábado retrasado, incentivados por uma reportagem muito especial publicada no Estadão, HK e eu fomos a um restaurante que vale cada miligrama que pesa: o Kidoairaku (como todos os restaurantes tradicionais e quase caseiros da Liberdade, este também não tem site).

Para mim (sou descendente de japoneses), parecia que estava jantando na casa de algum parente tradicional - se tivesse algum (os meus de verdade parecem mais italianos): uma senhora assistindo TV fica sentada logo na entrada dando as boas vindas aos que chegam, uma menininha fofa japonesinha andando pra lá e pra cá, ajudando a mãe no balcão algumas vezes, ou o pai, na cozinha; a comida simples e caseira, com ingredientes do dia-a-dia... tudo simples, delicado e bem feito.
Aliás, se fosse eu que definisse o significado dos conceitos que surgem por aí, certamente chamaria de comfort food o que servem lá.

Com a ajuda do discreto garçom, pedimos a salada de cebola, o tofu coberto com carne moída refogada e a rabada feita em molho de missô (quer os nomes em japonês? querendo demais, né?!). Todos estavam feitos à perfeição!
A salada surpreendeu-me de tão boa! Crocante, nada ardida, com um molho fantástico de shoyu... muito boa - e não sou fã de cebola crua. O tofu, fritinho, estava IMPERDÍVEL, e a rabada estava derretendo... desgrudando do osso sem absolutamente nenhum esforço... MARAVILHOSA!

Foi um dos melhores jantares que já tivemos - e tudo isso por R$ 40/ pessoa (a verdade é que não precisávamos de três pratos e saímos de lá quase rolando São Joaquim abaixo; então, poderia ter saído mais barato).

Vale cada miligrama que pesa!

Para ir: num dia friozinho, com fome e aberto a novas experiências
Tipo: japonês bastante tradicional, sem nada daquelas frescuras de cream cheese
Voltarei: SEM SOMBRA DE DÚVIDA!

Fotos: Helio Kwon.

Serviço de utilidade pública: R. São Joaquim, 394, Liberdade - tel. 3207-8569
Post scriptum: Durante os almoços, o cardápio é diferente - não se servem os pratos "da parede", somente os do cardápio "de verdade". Os teishokus são supercompletos, deliciosos e muito bem servidos. O lamen também mostra que o Aska não é o único lugar da Liberdade com bom lamen, e o nabeyaki udon conseguiu satisfazer até minha mãe, que comia nabeyaki udon feito pelo pai!
22/06/2010 - Fernanda I.