Se você também comete seus exageros de vez em quando, mas não vê por que se flagelar por delitinhos de nada que não fizeram mal a ninguém, pratique, você também, a autoindulgência!
domingo, 29 de novembro de 2009
My first cupcakes
Só para não deixar novembro sem um post meu, vou compatilhar a experiência da minha primeira fornada dos meus bolinhos de copinho.
Tudo começou numa quinta-feira ensolarada, um calor de mais de 32 graus aqui em São Paulo. Estava eu em meu trabalho, atolada de tarefas, quando decidi finalmente (depois de meses) que, ao sair do trabalho naquele dia, iria à Barra Doce comprar as formas de cupcake e as forminhas de papel.
Quando ia deixar a loja, adivinha? Começou a cair aquele pé d'água típico dos verões (apesar de estarmos na primavera), tomei a maior chuva para chegar até o carro e as ruas de Moema estavam todas alagadas (medo!), bom, é o que dá por eu finalmente resolver fazer as diversas receitas que separei há tempos, né?
Foram preparadas 2 receitas:
- Laranja com gotinhas de chocolate, receita do Technicolor Kitchen
- Chocolate com cobertura de Nutella e granulado, receita adaptada da Claudia Cozinha Experimental (que era com cobertura de ganache de chocolate, mas não tive coragem de fazer), compilada abaixo:
Ingredientes:
-3/4 de xícara de cacau em pó
-3/4 de xícara de água quente
- 3 xícaras de farinha de trigo
- 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
- 1 colher (chá) de fermento em pó
- 1 colher (chá) de sal
- 300g de manteiga
- 2 1/4 xícaras de açúcar
- 4 ovos grandes, em temperatura ambiente
- 1 colher (sopa) essência de baunilha
- 1 xícara de iogurte natural
Preparo:
Em uma tigela, misture o cacau com a água quente até ficar homogêneo. Em outra tigela, misture a farinha com o bicarbonato, o fermento e o sal. Reserve. Em uma panela, derreta a manteiga com o açúcar sobre fogo baixo, mexendo sempre. Transfira para uma tigela e bata com a batedeira por cinco minutos ou até esfriar. Junte os ovos, um de cada vez, batendo sempre após cada adição. Adicione a baunilha, a mistura de cacau e bata até ficar homogêneo. Reduza a velocidade da batedeira e acrescente a mistura de farinha em 2x, alternando com o iogurte, batendo apenas para deixar a massa homogênea. Divida a massa entre as forminhas de papel, preenchendo até 3/4 da altura de cada forminha. Leve ao forno moderado (180 graus), pré aquecido) por 20 minutos, ou faça o teste do palito. Deixe esfriar sobre grade.
Gostei bastante do resultado do cupcake de chocolate, a massa fica super fofa e não fica doce, fiz meia receita e consegui 12 bolinhos.
Já o de laranja, não gostei tanto do resultado, depois de esfriar ele fica um pouco massudo, prefiro meu bolo de laranja.
Foto: Yummiest Photos
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Vira-vira
O ambiente é uma graça: todo rústico, com pedras e tijolo a vista, parecendo um castelinho feudal. O atendimento, atencioso, e a comida prometia: comida portuguesa... ai, que delícia! Bacalhau sempre foi uma das paixões da minha vida. Adorava, adoro, adorarei pro resto da vida!
Comemos o couvert (o de sempre: azeitonas, patê, manteiga...) sem grandes revelações e esperamos ansiosos a estrela da noite, em duas versões: à Brás e no forno (foto).
Não vou ser crica: estava gostoso... mas faltou um sotaque, aquela viradinha no bigode talvez... não sei, mas não deu liga. As postas do bacalhau no forno estavam fartas, mas o bacalhau à Brás estava beeeem seco. A sensação que tive (compartilhada pela mãe do HK) foi que o bacalhau tinha sido dessalgado demais.
Os pratos vêm em quantidade suficiente para três pessoas e custam, em média, R$ 80. A conta saiu bem próxima de R$ 50 por pessoa, com bebidas não alcóolicas e sobremesa (ah, ponto contra: não tinha pastel de Belém... mas eu me satisfiz com um pastel de Santa Clara!). Durante a semana, entretanto, sai bem em conta: os pratos de peixe, todos, saem por R$ 29, enquanto os demais saem por R$ 19 (em porções individuais).
O bacana é a trilha sonora: aos sábados, tem apresentação de fado, com uma cantora muito simpática que canta com sotaque, mas fala sem!
Voltarei: quando eu for trabalhar na Vila Olímpia, talvez vá durante a semana
Para ir: com grupos de amigos/ parentes
Tipo: comida portuguesa
Foto: divulgação
Serviço de Utilidade Pública: Rua Nova Cidade, 418 - Vila Olímpia - tel. 3845-8929
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Por que?? POR QUE?????
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Bistrot de verdade
Fui bem cedo porque minha amiga disse que o lugar LO-TA-VA. Não é bem assim: no inverno, realmente é aconselhável chegar antes das 20h30, mas, no verão... aquele calorzão lá fora, a galera não quer saber de vinho, quer saber de chopp, e você pode até enrolar um pouco mais em casa e aparecer só umas 21h00 lá no bistrô.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Desatualizado
Eu, o HK e o Evandro fomos assistir a um filme da Mostra Internacional de Cinema no domingo, dia 01/novembro. O filme, "Singularidades de uma Rapariga Loura", era para-lá-de-esquisito e não tenho muito o que comentar sobre ele... mas a Cinemateca é O próprio programa!
Perto do Parque Ibirapuera, onde antigamente funcionava um matadouro de bois (não se preocupe, não tem nenhum ar mórbido), o lugar é prato cheio para quem gosta daquele ar antigo do Centro Velho de São Paulo: galpões amplos, restaurados, onde ainda se vê, através de um piso de vidro, o trilho do trem que chegava com os boizinhos prestes a serem sacrificados.
A Cinemateca tem duas salinhas confortáveis e bem equipadas onde não há projeção do circuito comercial, somente programação própria e mostras especiais. Quando fui, além da Mostra Internacional, havia uma exposição do Ingmar Bergman; agora, você pode conferir o especial "O OUTRO LADO DO MURO: O CINEMA DA ALEMANHA ORIENTAL" ou o "CINEMA MARGINAL BRASILEIRO", com uma seleção de filmes que retratam os temas.
As sessões custam R$ 8 (inteira, mas aceita carteirinha de estudante para meia), ou têm entrada franca (caso da Programação de Curtas).
Fotos: Helio Kwon
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Hoje vai ser uma festa...
Infelizmente, ando super relapsa com o blog e muito mais com a cozinha e não me senti inspirada a botar a mão na massa às 21h00 da noite de ontem (quando chego da natação).
Ah, boa: minha desculpa é que ontem mudei de turma da natação (do iniciante para o condicionamento) e voltei MUERTA para casa, porque, ao contrário da minha outra professora, este novo não está para brincadeira e não quer saber do meu dia, da minha vida, das fofoquinhas... de nada...
Enfim, fato é que eu não fiz bolo nenhum e, para não pôr água abaixo todas as calorias que queimei na piscina ontem, ainda vou comemorar com um bolo não comestível.
Não comestível, mas ainda que fosse, não conseguiria comer, de tanta dó que sentiria... olha só que coisinha mais linda:
Bolinho lindo de feltro do blog Atelier Cherry, que tem outras mil coisinhas lindas - uma mais linda do que a outra. Vai lá, visita, baba (porque ela não vende) e depois me fala.
Foto: Atelier Cherry
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Mais uma do baú
Outro sábado, HK e eu fomos ao Kaskata's Lanches, no Ipiranga (também).
De sanduíches, os caras entendem: são TRINTA anos fazendo os mesmos x-búrgueres, com salada, bacon, ovo ou como você bem quiser. Para os que gostam de mais sustância, ainda há pratos, com fritas, farofa & cia, além de caldinhos. Resumindo: tem para todos os gostos e apetites!
Eu fui de cheeseburger-salada com ovo frito, e o HK, de cheeseburger-salada simples. Ambos vieram com molhinho de tomate, no mesmo esquema do do Seu Oswaldo, e estavam muito gostosos, embora faltasse sal...
O tamanho é razoável: o suficiente para me satisfazer sem me deixar empanturrada.
O ambiente é bastante informal, e o atendimento é muito cortês.
A continha, com um suco e um refri, saiu R$ 15,45 por pessoa.
Voltarei: o lugar é mais chatinho de chegar que o Hamburguer do Seu Oswaldo (para mim), então, provavelmente acabarei sempre voltando nesse último... Mas eu recomendo.
Para ir: com amigos, em grupos pequenos.
Tipo: lanchonete "old school".
Serviço de Utilidade Pública: R. Silva Bueno, 1.641 - Ipiranga - tel. 2272-0203
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Museo del Jamón
Minha primeira dica gastronômica mal é uma dica porque está espalhada por toda Madrid e você certamente toparia(á) com uma nas suas andanças - o Museo del Jamón é uma cadeia de restaurantes/ lanchonetes em que você pode provar a iguaria que dá nome à casa de tudo-quanto-é-jeito: sozinho, em sanduíches (ou melhor, bocadillos), levando para casa (eles vendem tanto a peça inteira quanto somente um pedaço)... e todos os tipos possíveis: o serrano (mais comum e mais barato), o ibérico (que até na Espanha é caro!), com 4 J's, com 5 J's... com quantos J's você quiser!
(não me pergunte o que significa esse negócio de J... ainda não consegui descobrir... mas posto aqui logo que eu souber!)
Mas você, renegado não-apreciador de jamón, também pode ser feliz no Museo del Jamón: há sanduíches com outros frios e pratos espanhóis, como a ensaladilla rusa (nada mais é que a nossa salada de maionese) e o pulpo a la gallega (polvo cozido no ponto perfeito, com páprica).
A Patynha, minha companheira nessa jornada espanhola, pediu um misto quente com ovo frito muito curioso: o pão de cima vem recortado com um buraquinho, encaixando perfeitamente a gema mole! Fica muito gracioso (além de ser bem prático na hora de comer)!
Outra coisa ótima na Espanha foi redescobrir que comer bem é um hábito sustentável! Os preços do Museo del Jamón são todos praticáveis e, em nenhuma das vezes que fomos (fomos duas), não extrapolamos o budget de EUR 15,00 por refeição (incl. bebidas alcóolicas, ou seja, sangria ou vinho).
Ai...
Saudades já!
Fotos: Fernanda I.